Capítulo 2 - A surpresa

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Ah! Um café, consultou o relógio e viu que não daria tempo, nem para um rápido café. O transito muito carregado fez com que demorasse na estrada mais tempo que o planejado. Seguia rapidamente em direção ao prédio do cliente quando o salto ficou preso em um dos inúmeros buracos da calçada. Sem tempo para refletir se viu no chão, assim como a maleta do note, sua bolsa quase na rua e o pior, sua pasta com toda a documentação do contrato, que era com zíper estava aberta, no chão, Deus sabe como, com todos os papeis espalhados na chuva. Nem deu tempo de chorar e o celular tocou. Tudo aconteceu mais rápido ainda - de repente um belo par de sapatos masculinos, pretos, de cromo alemão (ah de sapatos ela entedia bem!) estava ao lado dela, a mão enorme e rápida recolhia as folhas do contrato, já encharcadas e a maleta com o note, a pasta aberta do contrato, a bolsa. Só viu a outra mão sendo oferecida em gesto de ajuda para que ela levantasse. E o celular não parava. Ela nem olhou para o dono das mãos rápidas e gentis – atendeu o celular. Era a secretária do cliente, pediu desculpas e informou que por causa da chuva, ele estava retido no aeroporto do Rio de Janeiro – marcou nova data de reunião. Ela nem acreditou, olhou finalmente para seu salvador e disse que sim, que poderia sem nenhum problema marcar a reunião para outro dia. Desligou o celular abaixou os olhos para as mãos do anjo salvador e viu bolsa, maleta, papeis devidamente organizados e molhados nas mãos de um homem... lindo! - Desculpe, ouvi sua conversa e entendi que sua reunião será adiada?! E deu uma sonora risada! Que sorte a sua!!Agora, após passar por minutos ou segundos, ela ainda nem tinha se dado conta, de tanto estresse, ela também riu ... Nem me fale, por alguns minutos achei que ia perder meu emprego, foi o que veio à mente! Muito obrigada por me ajudar, eu nem sabia o que pegar primeiro, o contrato, o note, minha bolsa. Muito obrigada! - Aceita tomar um café? Perguntou o "anjo". Prontamente ela aceitou. Sentaram em um café próximo, e ela contou do tombo, da chuva, da importância da reunião, falou sobre o projeto, da vontade de tomar um café, do transito, do horário que havia saído de casa e ele pacientemente ouvindo com atenção. Quando ela pediu que ele falasse um pouco, descobriu que era viúvo, sem filhos, que trabalhava muito, que era empresário, que gostava de esportes radicais, que tinha gostado dela assim que a viu sair do carro, que viu o tombo e aí que viu uma oportunidade de se aproximar e ajudar. E continuaram a conversar...- Mãe, este café vai demorar? E Erika voltou dos devaneios e respondeu: - Estou levando! Na mesa da sala, o "anjo" - de quinze anos atrás, agora seu adorado marido, com a filha de oito anos. Agora ela é vice-presidente da empresa. Após a chuva, o café, a longa conversa ela e Eric, nunca mais se afastaram. A reunião aconteceu na semana seguinte, o projeto foi aceito e a empresa se reergueu, ela casou...lá fora chovia torrencialmente! Vamos tomar um café?

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⏰ Letzte Aktualisierung: Jan 24, 2016 ⏰

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Um dia de chuva em São PauloWo Geschichten leben. Entdecke jetzt