Capítulo 1 - O contrato

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    A cidade começa cedo a se agitar. Barulho decarro, moto, ônibus, num vai e vem incessante. O dia seria para variar,corrido. Uma reunião muito importante em São Paulo para apresentação do projetomais importante para a vida da empresa onde Erika era diretora. Se o clientenão gostasse do projeto a tendência da empresa seria cortar pessoas e isto nãoera o que ela gostaria. Havia muitos pais e mães que sustentavam suas famíliasnaquela empresa. Ela iria fazer a melhor apresentação possível para que o clienteassinasse o projeto. Tudo isto ela pensava enquanto estava se preparando para areunião. Banho, escova, roupas impecáveis, televisão ligada no jornal para vero transito em São Paulo. Lógico, o transito já péssimo de São Paulo a compeliaa sair mais cedo, bem mais cedo...e o café? Não daria tempo. O carro já estavadevidamente conferido no dia anterior, óleo, água, combustível, pneuscalibrados, ela ainda tinha que pensar em tudo. Estrada cheia às cinco horas damanhã. Ela olhava aquele monte de carros e pensava quanta gente no mundo!Preciso que uma única pessoa em todo o mundo – o cliente goste do projeto eassine o contrato. Enfim São Paulo, centenas de pessoas, de carros na AvenidaPaulista, local da reunião mais importante da vida profissional de Erika. Enquanto procurava um estacionamento perto doprédio da empresa do cliente começou a chover torrencialmente. Preciso de umestacionamento mais perto do prédio, pensou Erika. Estacionamento localizado,entrou, parou o carro, calçou o sapato de salto e começou a pegar os outros itens:bolsa, maleta com notebook, pasta com toda a documentação, sombrinha, casaco...mulheres precisam de tantas coisas! Vestiu o casaco, pegou bolsa, maleta, pastae olhou para a Avenida Paulista - a chuva caia torrencialmente. Encarou a chuvae a calçada da avenida não facilitava sua vida. O salto muito fino entrava nospequenos buracos da calçada. (continua)








Um dia de chuva em São PauloWhere stories live. Discover now