SUA NOITE É NOSSA! ( em revisão )

CAPÍTULO 14

LARISSA.

Eles me olharam e eu olhei para eles seria.

  —É uma história complicada pequena!— Lucca falou.

   —Eu não vou para lugar algum esse final de semana, eu sou toda ouvidos!—eu falei olhando seria para eles que sorriram.

  —Ok, pequena violeta nós contaremos a você! —Noah falou sorrindo.

  —Esse é nosso amigo Marcos ele é como outro irmão para nós e Marcos essa é a Larissa a aluna que te falamos outro dia!—Ravi falou.

  —Oi Larissa prazer em conhecer você! —Marcos falou e eu sorri.

   -—O prazer é meu!—falei simpática.

  —Eu preciso conversar com vocês!—ele falou aos meninos.

  —Ok, vamos no escritório, tudo bem ficar sozinha um pouco Lari?—Lucca perguntou.

  —Não, eu não me importo!—eu falei, ele sorriu ter a mente para mim.

  —Se precisar de algo nos chame, sabe onde é o escritório, pequena violeta!—eu acenti e eles foram para o escritório.

  Eu comi mais um pouco e comecei a arrumar tudo, eu não conseguia entender o porque deles não me tocarem se eles tocaram naquele homem, será que o problema era eu, será que eles tinham nojo de mim.

Queria tanto ser tocada por eles que chegava a me assustar com tal desejo e ver eles tão a vontade com o amigo dele, me fez crer que eu criei expectativas tolas na minha cabeça, eles só estavam sendo gentis comigo, não  significava que gostavam de mim da mesma forma que eu gostava deles.

  Me senti arrasada ao concluir que tudo que pensei, foi só de minha parte provavelmente eles sentiam apenas pena de mim e da minha situação.

Fiquei arrasada ao concluir isso, fui até a varanda e tinha um espaço enorme e bonito, sentei no banco rustico de madeira tratada que dava em frente ao amplo gramado, com um caminho de pedras rusticas que levava ao pequeno mais lindo jardim, cheio de flores lindas e coloridas. Era uma bela e reconfortante visão, fiquei ali por um tempo pensativa, resolvi fazer algo para o almoço, mesmo que se eles só a estivessem tratando assim por pena, ainda sim era a primeira vez que era tratada tão bem e era grata a eles por isso.

RAVI.

  —Voces são malucos, trouxeram uma menor para casa de vocês, três homens adultos e com o dobro da idade dela!—Marcos falou sério.

  —Ei não estamos fazendo nada com ela, nem podemos !—eu falei com certa angústia.

   —E acha que a polícia ou o conselho tutelar, vão ligar para isso?—Marcos falou.

  —Ela esta trancada fora de casa esse final de semana, queria que deixássemos nossa violeta na rua, jamais!—Noah falou.

  —A levasse para um abrigo! —ele falou exasperado.

  —Nunca, os abrigos para a idade dela em sua maioria é misto, alguém poderia machuca la!—Lucca falou —Ela esta bem aqui e vai continuar aqui!

  —Estão loucos mesmo!—Marcos falou.

  —Estamos mesmo, ela faz isso conosco! —eu falei sorrindo.

  —Nos chamou aqui para isso?—Noah falou cruzando os braços —Eu podia estar agora admirando aquela beleza toda dela e você nos interrompe para isso?

  —Não, eu trouxe informações dela!—ele falou colocando uma pasta na mesa.

  —O que é ?—Lucca falou ansioso.

  —Voces não vão gostar disso!—Marcos falou coçando a cabeça, um pouco nervoso.

  —Fala logo Marcos!—nós falamos juntos.

   —Ela ja passou pelo conselho tutelar no mínimo umas dez vezes quando criança. —ele falou.

  —Como assim, porque?—eu perguntei serio .

  ----Bom...os pais batiam muito nela,e ....—Marcos suspirou —O pai dela molestava ela!—Marcos falou finalmente, eu arregalei os olhos.

  Meu coração parou por um momento, o mundo parou por um momento para mim. Senti o ar ate faltar no meu peito de tanta raiva que senti. O ódio tomou conta do meu ser e a imagem desse homem maldito passou por minha mente sendo morto e torturado de várias maneiras todas lentas e bem dolorosas.

  Eu queria acreditar que ouvi errado, que não ouvi que minha violeta era abusada pelo próprio pai.

  —O que disse?—Noah perguntou num fio de voz e notei que seus pensamentos eram como os meus.

  —A primeira passagem dela foi com sete anos, ela apanhou tanto que a vizinha chamou a polícia e a encontraram desacordada e muito machucada, ela ficou por dois meses no abrigo, os pais dela foram para reabilitação e tiveram ela de volta—Marcos falou e nós ouvíamos com atenção —Depois ela voltou pelo mesmo motivo algumas vezes e sempre era devolvida aos pais, a última vez que foi para lá ela tinha doze anos e a vizinha denunciou o pai dela por molestar a menina, pediu a guarda dela e como nada foi provado ela voltou para eles e desde então não voltou mais para lá!

  Com o coração quase saltando fora do meu peito eu me levantei e chutei a cadeira para longe tomado por um ódio, incontrolável .

  —Eu vou matar esse pedófilo safado, maldito...—eu quase gritei de tanto ódio que eu sentia.

  —Eu digo que ele merece sim ser morto, leia e veja as fotos de como esses nojentos deixaram a menina!—Marcos falou apontando para a pasta na mesa.

Eu peguei e olhei, Larissa era linda desde criança e ver aquela menina toda machucada daquele jeito me fez quase surtar, joguei a pasta na mesa e virei de costas, não consegui conter as lágrimas ao ve la assim e ao imaginar o que ela passava naquela casa.

  —Ravi?—Marcos me chamou e eu não conseguia reagir ele devia estar chocado ao me ver assim eu nunca fui de demonstrar meus sentimentos, muito menos chorar por alguém e na frente dos outros, mas ver nossa violeta daquela forma mexeu muito comigo, me fez querer usar meu pior lado com aquele maldito

  —Ele vai ficar bem!—Noah falou pegando os papeis e logo colocou na mesa incapaz de olhar aquilo também

   -—Vamos mata lo, com certeza eu vou matar esse maldito!—Lucca falou ao olhar as fotos e fechar os olhos tentando controlar os sentimentos que deviam ser iguais aos meus.

   —Eu sinto muito, não queria dar esse tipo de notícias da garota de vocês mas é melhor que saibam logo e que livre essa garota desse safado!—Marcos falou.

  Eu me virei e olhei para o Marcos, o ódio tomava conta de mim de um jeito que a muito tempo não sentia, eu poderia matar esse homem agora mesmo, maldito encostar na própria filha, encostar na nossa violeta a criaturinha mais doce e linda do mundo.

   —Nós vamos com toda a certeza, ele nunca mais vai encostar na nossa violeta!

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Espero que estejam gostando da história!

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BOA LEITURA!!!