Cap 55

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[1867 palavras] • 08/10/23

Mil perdões pela demora, a criatividade foi com Deus kkkkk

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  Quando abri o olhos de novo, vi um teto branco acima de mim, com uma lâmpada quadrada embutida nele. Estava escuro, a fraca iluminação vinha da janelinha que tinha na porta do quarto. Um acesso estava no meu braço, preso em uma bolsa de soro pendurada no alto, e estou vestido com a maldita camisola de hospital
  Sentei na maca desconfortável e olhei em volta com mais atenção, sentindo uma leve pressão em volta dá cabeça, descobrir que eram ataduras quando passei a mão, devo ter machucado a cabeça quando bati no prédio antes de ficar inconsciente.

  Vi um botão em um tipo de controle pequeno na maca, provavelmente para chamar algum enfermeiro ou médico, não apertei, até porque pode ser outra coisa e não isso.
  Sentei, e o breve movimento fez minha cabeça girar, girar e girar, meu estômago embrulhou e minha vista embaçou, senti o corpo balançar também, sem equilíbrio. Quando minha visão ficou firme de novo, procurei alguma coisa que me dissesse que horas são ou que dia é hoje, e vi um relógio com o números luminosos mostrando 04:38 da manhã

"Que bela hora decidi ouvir o velho" - Pensei, imóvel para a cabeça não girar de novo

  Ouvi passos no corredor, vindo para o quarto e, sutilmente virei a cabeça, tão devagar que nem parecia que estava me mexendo, e quando estava totalmente virado para a porta, uma enfermeira entrou. Quando me viu sentado, olhando para a porta e imóvel como uma assombração, ela colocou a mão no peito e respirou fundo, murmurando um "Que susto" e acendeu a luz do quarto

Enfermeira: Finalmente acordou, achamos que iria ficar em coma por mais uma semana - Veio até a maca e apertou o botão, que descobri ser vermelho - Você levou uma pancada feia na cabeça, tivemos que drenar a hemorragia interna que você teve - Apontou para as ataduras na minha cabeça - Com um total de seis pontos

  Tentei falar, mas a garganta parecia estar colada com super cola, e tão seca que não consigo nem engolir a saliva

Enfermeira: Agora deite, ainda não pode levantar até o médico fazer mais exames em você - Disse me empurrando para deitar de novo

  Obriguei minha boca a se mexer, e a voz a sair

Eu: Não quero deitar, quero sair daqui - Minha voz saiu estranha e horrível

Enfermeira: Você não pode fazer movimentos bruscos, e no seu caso um simples movimento como levantar o braço já é um movimento brusco, se quer realmente sair daqui tem que ficar quieto e esperar o médico dizer que pode sair daqui - Disse checando o soro pendurado no suporte do lado da maca

  Um homem entrou na sala com o jaleco aberto mostrando a barriga saliente e a blusa com os últimos botões abertos. O cabelo bagunçado e a barba por fazer fazem ele parecer um louco recém saído do hospício, as mãos trêmulas e os olhos claros grandes e redondos também chamavam atenção

Médico: Olha só quem decidiu acordar, como se sente???

Eu: Bem, dolorido, mas bem

Médico: Isso é bom, e na cabeça??? Sente alguma coisa???

Eu: Tontura

Médico: Como está a vista???

Eu: Meio embaçada

Médico: Hm... - Pegou um palito azul escuro do bolso - Olhe pro palito e acompanhe os movimentos que eu fizer sem mexer a cabeça, apenas os olhos

  Foquei os olhos no palito e ele começou a mexer de um lado para outro, devagar, depois para cima e para baixo, e em seguida uniu os dois, mais rápido, e fiquei tonto dessa vez

O filho da vizinha - Katsuki Bakugou 4/4Where stories live. Discover now