[4913 palavras] • 29/12/2021
-•-•-•-•-•-
NA MADRUGADA
Acordei com a boca cheia d'água e querendo comer doce, não um doce qualquer como bala, pirulito, jujuba, brigadeiro, beijinho ou sorvete, eu quero um doce liquido, natural e gostoso. Quero mel. Nem lembro quando foi a última vez que comi mel ou quando vi uma garrafa cheia, só sei que quero comer agora
Suki estava no lado dele da cama, de barriga para baixo e ocupando todo o espaço dele, relaxado e roncando baixo, dá até pena de acordar ele
"É um mal necessário" - Pensei balançando ele
Eu: Suki - Chamei, a resposta foi um bufo - Suki acorda - Balancei um pouco mais forte - Princesa
Os olhos dele "tremeram" e ele virou de costas para mim, ainda dormindo
"Sono pesado do caralho" - Pensei e sentei
Eu: Princesa - Chamei mais alto e balancei ele de novo - Acorda, é sério - Ele resmungou - Acorda
Chamei, chamei e chamei, deve ter levado uns dez minutos para ele acordar, reclamando e xingando que foi acordado a essa hora
Katsuki: Que foi??? - Me olhou, com a cara amarrada e o humor não era dos melhores
Eu: Desejo
Katsuki: Em plenas duas da manhã?!?!
Eu: Não controlo o horário, sua filha quer mel
Katsuki: Onde caralhos eu vou achar mel a essa hora?!?! Não dá para esperar até de manhã???
Eu: Não - Cruzei os braços - E se vira, você sempre diz que é para te chamar se precisar de alguma coisa, eu chamei, agora é sua vez de fazer sua parte - Ele respirou fundo e passou a mão no rosto
Ele se esticou até o criado mudo e pegou o telefone, fuçou alguma coisa e botou o telefone na orelha
Katsuki: Mãe, aquela garrafa de mel que tinha aí no armário da cozinha, na segunda porta da direita para a esquerda existe ainda???..... Não interessa, existe ou não???..... Sua nora quer mel, acabou de pedir..... Tem problema não..... Tá bom, me espera no portão..... Tchau - Desligou, se esticou e levantou
"Mãe?!?! ELE DISSE MÃE?!?!" - Pensei surpresa enquanto ele vestia um casaco e pegava a chave do carro
Katsuki: O que eu não faço por vocês eim - Bateu na minha testa e saiu do quarto
Fiquei sentada ali esperando ele voltar e Cronos subiu na cama, deitou do meu lado e enrolou o rabo no meu braço
DEZ MINUTOS DEPOIS
Ouvi o portão da garagem abrir, fechar e depois a porta da casa fez o mesmo. Saí correndo do quarto e desci para a cozinha, vi a garrafa de mel pela metade na mão dele. Minha boca encheu d'água de novo
Abracei ele, forte e por longos segundos
Eu: Obrigada Princesa, de verdade, e me perdoa por ter te acordado a essa hora e te tirado da cama
Katsuki: Não precisa me agradecer, fiz minha obrigação como marido e pai - Deixou a garrafa na mesa - Mas você vai comer essa merda toda, eu saí na friagem para pegar essa bendita garrafa, então trate de comer até não aguentar mais
Eu: Tá bom tá bom, ranzinza - Soltei ele - Vai dormir, não vou te chamar mais, boa madrugada
Katsuki: Então tá, boa madrugada - Beijou meu cabelo e saiu da cozinha
YOU ARE READING
O filho da vizinha - Katsuki Bakugou 4/4
Random{+18} Depois de todas as desgraças, recuperações, superações e alegrias, S/n e Katsuki finalmentes se casaram e vão ser felizes até onde conseguirem, já que novos problemas vão bater na porta...