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˖࣪ ❛ TODO MUNDO SABE MENOS VOCÊ— 19 —

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˖࣪ ❛ TODO MUNDO SABE MENOS VOCÊ
— 19 —

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VIOLET LUTOU PARA CONTER UM GEMIDO. A garagem estava barulhenta, o som da chuva de verão batendo contra o telhado de metal e o rádio fixo tocando no escritório se misturando ao barulho. Seu pai estava parado na porta, mexendo em alguma coisa em sua caixa de ferramentas, que estava apoiada em seu estômago, e Celia estava sentada na parte de trás do jipe, com café quente entre as duas mãos. Tal mistura nunca foi uma boa notícia.

— Se você gosta dela, por que não diz alguma coisa? — seu pai perguntou, o tom sugerindo que era a solução mais óbvia. Mas Robbie Green certamente não entendia o problema de confessar seus sentimentos para Rosalie Hale.

— Se eu gosto dela, não há garantia de que ela também gostará de mim. — disse Violet, balançando a cabeça. — Eu não vou passar por esse constrangimento.

Celia se animou de seu lugar na caminhonete, olhos arregalados e travessos. Já Violet não gostou de onde a conversa estava indo. Como eles chegaram ao tópico de Rosalie, ela não sabia, mas Violet queria nada mais do que o interrogatório terminar.

— O que você diz, Sr. Green, devemos fazer uma aposta?

— 20 dólares dizem que ela sente o mesmo. — disse Robbie, falando diretamente com sua filha como se para provar um ponto.

Violet soltou um grande bufo. — Como ela pode sentir o mesmo quando você nem sabe como eu me sinto?

Seu pai se aproximou, seu rosto cheio de diversão quando ele se abaixou para dar um beijo em sua cabeça. — É bastante óbvio, Vi.

— Não estou apostando contra isso. Há noventa e nove por cento de chance de eu perder. — anunciou Celia, divertindo-se demais com o sofrimento de Violet.

Ela olhou levemente para sua amiga, cruzando os braços na frente do peito. O ato fez Celia rir, quase derramando o café no colo.

Violet finalmente soltou um gemido. — Vocês dois precisam ir embora. Vocês não estarão aqui quando ela vier. Não com essa atitude. — disse ela, começando a empurrar o pai para fora da oficina antes de se virar para Celia.

THE VIOLET HOUR, rosalie haleWhere stories live. Discover now