Capítulo 5: Apenas uma noite - parte 5/final

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Aplaudimos a história e foi a vez de Bob, ele contou sobre sua última namorada.

-Ela era uma ótima garota. A conheci num rally de moto. Eu estava na estrada, perto de virar numa curva, quando um cara me fechou. Eu fiquei com vontade de esbravejar muito com aquele cara, graças a ele, terminei em quinto. Fui tirar satisfações com ele. Quando me aproximo e chamo sua atenção, ele tira o capacete, revelando que não era ele e sim, ela. Uma linda garota ruiva de olhos verdes. Foi amor quase a primeira vista. Elogiei as habilidades automobilísticas dela, ela riu. Conversamos e a chamei pra sair. Na primeira noite, percebemos a química que tínhamos, ela me falou que procurava um tipo de cara em específico e eu falei que podia ser esse tipo que ela procurava. Ela riu, eu ri e nos beijamos. Decidimos depois namorar e nove meses depois, terminamos.

-Você tentou a sorte com ela, mas é como diz aquela música: "Depois de nove meses, você tem o resultado". - Disse Gil.

-Credo, Gil! - Hellen exclamou.

Gil falou em seguida:

-Bom, acho que é minha vez. Uma vez saí com uma garota...

-Ih, vai começar! - Hellen falou com uma expressão de decepção e cansaço.

-Deixem eu falar, é minha história. Uma vez, eu saí com uma garota chamada Pepper. Estávamos numa festa da tequila, num bar de mexicanos. Os mexicanos a chamavam de "Peppita" e esse apelido pegou depois. Eu saí sem esperar muita coisa, pra mim era só mais uma garota. Mas o problema é que eu estava andando próximo demais ao abismo, para ver que estava bem na beirada. Eu me apaixonei gente, me apaixonei e ela quebrou meu coração. Ela me troco por um piloto de fórmula um.

-Ei, isso é de um filme. - Disse Noah.

Gil respondeu:

-Você me pegou. É tirei de um filme. Mas que culpa eu tenho? Vocês estão aí contando histórinhas de amorzinho e namoradas e eu não tenho nenhuma.

-Impressão minha ou Gil está invejado? - Noah perguntou.

-Quer saber? O amor é para idiotas. Estou muito bem, obrigado! - Disse Gil.

-Agora é a vez de vocês, pombinhos. - Hellen.

-Bom, nos conhecemos no trabalho quando ela veio pegar uns livros. - Eu disse.

Michelly então falou:

-Nos conhecemos por causa dos livros, mas já conhecia você antes de ir pegar pegá-los. Minha tia falava muito em você e fiquei curiosa para conhecer o tão famigerado Andrew Gabriél. Um dia vim buscá-la na saída do trabalho e vi você saindo. Me escondi e fiquei te observando até que passasse e depois perguntei a Oldris se você era o Andrew. Ela respondeu que sim. Dias depois, aproveitei que precisava dos livros e usei como desculpa pra falar com você...

-Ah é? Já estava me observando todo esse tempo?

-Digamos que sim. E nosso primeiro encontro mesmo, eu diria que foi no jogo dos Lakers.

-Nosso primeiro encontro, nosso primeiro jogo, nossa primeira aposta... foi uma noite de primeiras coisas. - Eu disse.

-Aun, que fofo! - disseram os outros.

E aplaudiram nossa história.

Continuamos conversando, fomos até as duas da manhã, entre conversas e risadas. Era tarde e já estávamos cansados, em algum momento, não nos aguentamos e todos nós deitamos no chão da sala, e acabamos dormindo. Mas um pouco antes de pegar no sono, Michelly disse:

-Daqui a duas semanas, preciso ir a São Francisco ver minha mãe. Vou passar um tempo lá com ela, mais ou menos um mês. Sei que pode parecer um pouco cedo pra isso, mas queria que você fosse comigo.

-Sim, claro. Séria ótimo passar algum tempo com você e sua mãe. - Eu disse.

-Seria como um mês de férias. Um mês só nosso.

-Sim, seria incrível. Mas e Oldris? - Perguntei.

-Eu conversei com ela, sobre... falei que se precisasse sair por um mês e levar você emprestado, o que ela acharia. Ela perguntou a onde eu iria e porquê precisaria de você, eu expliquei tudo direitinho e ela respondeu que sendo assim, estava tudo bem. Podia ir tranquila e levá-lo. Ela tomaria muito bem conta de tudo por um mês.

-Nossa, você me negociam tão fácil assim? Achei que teria um pouco mas de resistência. Mas é ótimo, iremos. Agora dorme bem tá.

-Você é um achado fácil de fazer negócios. Dorme bem você também, gatinho.

E dormimos no chão, agarradinhos, junto aos outros. O dia seguinte não demorou a nascer. Todos acordaram doloridos de terem dormido e reclamam do chão duro, mas eu não tinha culpa. Nada podia fazer. Levantamos, fomos para a cozinha limpar a bagunça da noite anterior e fazer o café da manhã.
Eu, Michelly e Hellen, ficamos responsáveis pelo café da manhã. Agora podíamos nos considerar com sorte, pois tínhamos uma Chefe de cozinha ajudando a preparar nosso café. Foi algo simples que fizemos, tomamos café da manhã juntos e nos dividimos dali. Cada um foi para o seu lado. Hellen e Noah, foram para casa trocar de roupa e se preparar para irem para o trabalho. Gil também foi para casa. Dobramos eu, Michelly e Bob. Eu tomei um banho, vesti um roupa limpa e fui com Michelly até em casa, para que ela pudesse se arrumar e fossemos para o trabalho. Bob ficou em casa tomando conta de tudo até eu chegar. O dia no trabalho foi tranquilo e os dias que se seguiram também.

O Sol na minha janela Where stories live. Discover now