proposta inesperada

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ESSA FIC VEIO DE UMA RECOMENDAÇÃO DE UM DE VOCÊS QUE PEDIRAM PARA EU FAZER ADP... TA AI, BEIJO, ME FALEM OQ ESTÃO ACHANDO LA NO FINAL💖 QUALQUER ERRO ME AVISEM PRA ARRUMAR.


Pov Maraisa

- Está liberada senhorita Pereira!- José diz com seu tom carregar de mal humor, mas a dias isso não me abalava mais, eu necessitava do emprego, por quê em casa as coisas estavam apertadas demais para meu pai continuar sozinho no sustento.

Para ser sincera meu pai estava devendo até para sua chefe uma tal de Marília Mendonça. Ele nunca me disse qual o valor, mas temia que em algum momento a mulher voltasse de viajem e resolvesse cobrar.

- Obrigada senhor José.- pego o dinheiro que recebia da diária da lojinha, não era muita coisa, mas talvez hoje ajudasse a pagar a luz que estava prestes a ser cortada. Mesmo não sendo correspondida lhe desejo uma boa noite.

Saio da lojinha sentindo o vento gelado do inverno bater em mim e me encolho caminhando de volta para casa.

Foi uma longa caminhada e quando eu entro noto que estava tudo um completo silêncio, por alguns segundos cheguei a suspeitar que não havia ninguém em casa, mas após deixar o casaco pendurado e entrar de vez na sala de estar minha teoria foi contrariada.

Meus pais se encontravam sentados encarando o vazio na sala, suas expressões me assombrava um pouco, algo de errado havia acontecido, mas o que?Será que o aluguel também estava atrasado também e o dono da casa resolveu cobrar a casa? Para onde iriamos?

Não tínhamos parentes aqui e os amigos de meu pai com certeza se negariam a ajudar, pois os de melhores condições o meu pai já devia muita coisa, e os que sobrava não tinham condições de nos dar apoio.

- Boa noite mamãe... Papai!- digo olhando para eles com uma expressão interrogativa. - Aconteceu alguma coisa?- sento ao lado de minha mãe pegando suas mãos e só então ela desvia olhar de um ponto fixo para me olhar.

- Está... Claro que está filha...- com toda certeza eu não estava convencida, principalmente ao ver seu sorriso triste ao finalizar a frase.- Como foi o trabalho hoje?- ela tenta desviar o foco de sobre si fazendo a pergunta de todos os dias.

- Ah foi como sempre mãe, eu cheguei atrasada, o senhor José ficou irritado e me fez ouvi um sermão de duas horas e só parou quando apareceu um cliente, e na hora que terminei meu turno ele quase me expulsou da loja.- rio me lembrando da expressão de mal humor da lojinha de antiguidades, era um bom homem, só não sabia demonstrar esse lado para ninguém.

- Como sempre mesmo, nunca vi o senhor José feliz em toda minha vida, então dúvido que você veja.- ela tenta fazer uma gracinha, mas só dou um risinho para não a deixar mal.

- Irá chover canivete quando isso acontecer!- complemento com um sorriso debochado e então olho séria arrumando minha postura.- Mas agora é sua vez dona Almira, me explique o que está acontecendo, vocês não parecem nada bem... Alguém fez algo? - meu lado protetor falou mais alto e eu volto a tagarelar enchendo de perguntas.

- Não houve nada demais querida.- ela solta minha mãos e se coloca de pé.- Eu acho melhor você tomar um banho, eu já vou servir o jantar!- ela me dá as costas e vai caminhando em direção a cozinha, e só então vi meu pai esboçar uma reação.

- Se apresse Maraisa, teremos visita no jantar!- ele foi tão frio em suas palavras que quase não pude reconhecer o meu pai ali, ele se levanta e segue como minha mãe em direção a cozinha.

Fico alguns segundos ali encarando a porta completamente atônita sem entender o que estava acontecendo, mas quando olho o relógio de parede me assusto, deveria me aprontar rápidamente caso eu quisesse estar junto aos meus pai na hora de receber a tal visita.

CASAMENTO ARRANJADOWhere stories live. Discover now