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                      Merida Martir                                 ≛

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Merida Martir

— Você precisa parar.— ela disse me olhando com ternura e eu a encarei confusa

— Parar com o que?— perguntei

— Parar de se autossabotar.— ela falou tocando minha mão.— Você tem tanta chance de ganhar, já tem a admiração do meu filho, a minha, a de Helena que vale mil, até Marco gosta de você. Só você precisa confiar em si mesma.

— Mas tem tantas outras meninas mais merecedoras.— suspirei e ela grunhiu, me deixando chocada

— Por Deus Merida, você é a menina que mais merece. A menina que mais nos agradou de cara. A que meu filho já se apaixonou!— ela falou e eu arregalei os olhos

— Rainha.— abaixei minha cabeça, nervosa em falar isso.

— Me chame de Amber.— ela falou sorrindo e eu sorri fraco

— Amber, ontem a noite eu fui me encontrar com Matheo e... não foi como esperava. Ele.— suspirei.— Ele pretende ter relações sexuais com todas as meninas, até encontrar uma que seja "compatível" com ele.— falei e ela arregalou os olhos

Ela baixou a cabeça e suspirou, percebi que derrubou algumas lágrimas. Me senti culpada por te-lá feito chorar.

— Desculpe. Não queria faze-lá chorar.
— falei e ela sorriu, secando o rosto

— Está tudo bem.— ela respondeu.
— Matheo... não cresceu muito bem. Me envergonho disso, mas eu não o criei, estava ocupada demais ocupando meu posto como rainha. Matheo foi criado pelas babás, até os 10 anos, que foi quando ele começou a focar em ser rei e aos 17, saia com todas as mulheres que lhe apareciam pra tentar chamar nossa atenção pra ele. — ela falou envergonhada.
— Ele nunca viveu um amor, não um verdadeiro pelo menos, mas precisa viver. Por isso a seleção. Eu o amo, quero que ele passe pelo que eu passei. Pelo que o pai dele passou.

— Mas... tecnicamente, nós não estamos nem perto de ser como a senhora e nem ele como o rei.— falei, tentando não parecer grossa e ela riu

— Realmemte não. Mas em você... eu vejo muito de mim.— ela falou e tocou meu rosto

Escutamos um barulho na porta e então Matheo entrou, com uma bandeja na mão.

Sorri com a cena e sua mãe fez o mesmo, logo se levantando da cadeira.

— Cuida dele pra mim. Por favor. Se achar mesmo que não é capaz de ser rainha e de estar ao seu lado, eu entendo. Mas pelo menos, permita a ele que sinta na pele como é amar.— ela sussurou e em seguida beijou minha bochecha.— Melhoras docinho.— ela piscou pra mim e sorriu saindo de lá

— Parece que ela gosta bastante de você.
— ele falou pondo a bandeja no armário ao lado da cama

— É. Não sei porque, mas sim. E ela é incrível.— falei sorrindo

— Trouxe a janta pra você. Já que não comeu o dia todo, nem ontem... trouxe bastante coisa. Só saio daqui depois que você comer tudo.— ele falou e eu ri fraco

— Tudo bem, Alteza.— peguei a bandeja e comecei a comer

O frango estava uma delicia, o quiabo melhor ainda. Eu amo as comidas do Palácio.

— Eu sinto muito... por ter sido grosso. Eu só...— ele suspirou.— Fiquei nervoso com a sua reação, ninguém nunca tinha me rejeitado antes.— ele falou e eu dei de ombros

— Lógico você é o futuro rei, ninguém ousaria te desobedecer.— falei e sorri pra ele

Ele sorriu de volta e passou a mão pelo cabelo escuro.

— Eu achei que com tantas meninas, eu só conseguiria me apaixonar transando com elas.— ele foi sincero.— Mas com você... eu nem tinha chegado perto disso e já estava encantado. Agora então...— ele sorriu, mas sua expressão estava um misto de confusão e felicidade

— Você... está apaixonado? Por mim?
— perguntei quase sem ar

— Acho que sim.— ele falou meio confuso.
— Não sei... é tudo tão confuso! Nunca me apaixonei antes então não tenho como saber. Mas também, não posso parar a seleção agora.— ele suspirou frustrado

— Eu entendo. Você não tem certeza ainda, não pode parar só porque acha.
— falei com a boca cheia e ele me repreendeu.— desculpe.

Ele suspirou e passou a mão pelo cabelo novamente, uma mania, em seguida levantando da cadeira.

— Eu preciso resolver umas coisas e em seguida, vou me encontrar com Eddelyn.— ele falou e eu sorri

— Que ótimo! Ela é uma menina incrível!
— falei e ele sorriu

— Pelo pouco que já conversamos eu percebi isso. — ele falou e suspirou.— Bom, se precisar de algo, peça pra me chamarem.

— Não quero incomoda-lo! Se precisar de algo eu chamo James.— falei e ele fechou a cara

— Eu me importo com você merida, quero acompanhar tudo de perto. Então por favor, se precisar de algo, me chame.— ele falou e eu suspirei

— Tudo bem.— falei por fim

Ele se aproximou e sentou ao meu lado na cama e então tocou meu rosto.

— Não quero ser grosso, nem força-la a nada, mas você poderia, pelo menos tentar, gostar de mim e me ver como eu te vejo? Sei que não gosta da pessoa que sou... mas se passarmos um tempo juntos, talvez...— ele falou nervoso e eu toquei sua mão que estava em meu rosto

— Eu já não te vejo como te via antes. Agora sei o quão amoroso e cuidadoso você pode ser. Você se preocupa, apesar de as vezes fingir que não. Eu já te admiro Matt, e acho que o resto do tempo que eu passar aqui... só vou te admirar mais.... e confesso que isso me assusta.— falei e ele sorriu

Mattheo aproximou seu rosto lentamente do meu e então nossos lábios se encostaram, ele pediu passagem para língua e eu cedi.

Nos separamos pela falta de ar e ele juntou nossas testas.

— Fique bem. Preciso de você bem para estar ao meu lado.— ele sussurrou e eu sorri

— Prometo ficar.

Ele me deu um último selinho e então saiu da ala hospitalar, não sem antes olhar uma última vez pra trás.

Ele me deu um último selinho e então saiu da ala hospitalar, não sem antes olhar uma última vez pra trás

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A chance to love - Timothee ChalametWhere stories live. Discover now