Histórias de Ana

Esportes não são para (todas as) crianças

Obviamente Ana foi para a escola

Os garotos a deixaram e sua sala, já que ela era um ano mais nova do que o casal, e seguiram para sua própria sala, no próximo andar.

Ana sentou em sua cadeira, pegou seu caderno de desenhos e começou a rabiscar ignorando tudo a seu redor, a professora da primeira aula entrou na sala, e o começo de um conjunto de aulas sem propósito começou. Entra professor, saí professor, toca sinal, conversas paralelas, e então, hora do Intervalo.

Hoje começa o interclasse de handebol, onde toda a escola competia entre si para ver qual sala era a melhor no handebol e por Mike ser o capitão do time sua sala sempre vencia, todos os anos, e até onde sabemos esse ano não será diferente.

Eles se encontram no patio da escola para conversar e tomar seus lanches, antes de sair de casa Julie preparou um lanchinho para si e para os outros, enquanto Mike ajudava Ana a se arrumara para a escola. Não era nada elaborado, apenas um lanche natural, suco de garrafinha e uma fruta, o suficiente para mantê-los satisfeitos até o fim do dia.

- E como a minha garotinha está? - Julie pergunta, assim que vê a mais nova se aproximando para encontra-los sentados perto de uma arvore na sombra.

- Cansada - Responde sem animo algum, deitando no colo de Jul 

- É entendo - ela ri - o bom é que agora você pode descançar, né? - a garota em seu colo resmunga em resposta - então vamos feche os olhinhos que quando for hora de ir para quadra eu te chamo.

São com essas palavras que a pequena adormece, viajando para o reino encantado dos sonhos, onde todas as suas perguntas tem respostas e ela consegue finalmente, não só respondê-las, como viver sem pensar em apenas viver. Porém para ainfelicidade da pobre garotinha dorminhoca, seu fantasco sono acaba tão rapido quanto começou, ela acorda com o sinal tocando e todos indo em direção a quadra.

- Vamos? - Mike pergunta estebdebdo sua mão para ajuda-la a levantar 

E juntos eles chegam na quadra onde Mike, o capitão do time de handball da escola se posiciona junto com o resto do time no centro da quadra para dar umas palavras antes de começar o interclasse. Obviamente Ana nem presta atenção, enquanto Julie presnta atenção em cada palavra.

Depois uma eternidade o jogo começa, mas nada de interessante o suficiente acontece que faça com que Ana se animasse para assistir, nada contra o esporte ou a quem pratica nem nada, mas handball é tão, mas tão chato que ela deixaria que seu corpo fosse atrolado, por diversão.

E por causa disso ela nem conseguiu se defender quando de repente uma bola acerte em cheio sua cabeça dando tempo que ela apenas gritasse interrompendo qualquerjogada que pudesse estar por vindo.