A lady indomável

Contrato

Anne bateu os pés irritada e com suas ideias que a cercavam e não lhe deixam ter um mísero sossego.

Pela primeira vez ela não queria ter tantos pensamentos e ideias. Um pouco de paz seria excelente.

Lady Anne se pegou punindo a si mesmo, pois se orgulhava de suas ideias e pensamentos fora do comum. Isso era o que lhe tornava forte e determinada.

Srta. Phoenix começou a travar uma batalha mental entre procurar paz ou fazer o que desejava. Isso não incluía se casar e ter uma vida rotineira com um marido de título que lhe carregava como um troféu.

Ela tinha ciência do seu valor e não deixaria que os caprichos da sua mãe por título lhe tirasse a tal liberdade.

Nem mesmo a sociedade, costumes e tradições podiam tirar a sua liberdade de ser quem era. Por mais duro e ridícula fosse sua fama, sabia muito bem que realizou o maior feito que uma mulher podia ter, ser ela mesmo e atender os seus desejos por mais inadequado fossem.

-Chega!-Rosnou balançando a cabeça para afastar mais ideias.

Se colocou em pé, passou as mãos pelo vestido e marchou.

Não podia esperar por fadas mágicas para atender os seus desejos então resolveria a situação sozinha e sem cerimônia.

As nuvens já estavam se aglomerando, se não fosse uma mulher tão prática jurava que estava juntando bem em cima da sua cabeça. Rosnou e seguiu em frente quando outra gota de chuva atingiu o seu rosto, outra caiu em seu ombro e outra e mais outra

-alguém lá em cima está irritado comigo!

A chuva desabou sobre ela. Em segundos estava completamente encharcada.

-Lembre-me de nunca mais questionar os seus propósitos-soou de longe uma jovem temente a Deus.

Um relâmpago cruzou o céu seguidos pelos estrondos de trovões. Anne de um pulo assustada. Ela saiu em disparada.

Obrigado, senhor!

Quando seus pulmões ameaçaram explodir, ela diminuiu o ritmo. Depois de um ou dois minutos enquanto passou a caminhar rápido outro trovão soou no céu fazendo Anne pular aterrissando em uma poça de lama.

- maldição- berrou

Aquela era a primeira vez que uma palavra desse tipo saia da sua boca. Por mais audaciosa que poderia ser, Anne não tinha um linguajar tão impróprio.

Anne levantou-se cambaleando e olhou para cima, a chuva desabafa sobre seu rosto. o chapéu caiu sobre seus olhos bloqueando a sua visão. O arrancou e olhou para o céu.

-vossa graça está colaborando para meu dia se tornar esplêndido!

Estava começando a se sentir irracional. Mais trovões, a jovem trincou os dentes e seguiu adiante.

Finalmente uma antiga e belíssima construção de pedras surgiu no horizonte. Anne nunca conheceu de perto, mas vira um desenho a venda em um poste da cidade.

Anne se Dirigiu em direção à porta. O alívio se instalou dentro dela. bateu na porta. Um criado veio atender e a fritou de uma forma bem severa.

O mordomo a olhou dos pés a cabeça pelo menos três vezes.

-Eu estou aqui para ver o Duque- disse Anne trincando os dentes.

- a entrevista para criados são conduzidos pelas governanta- replicou O Mordomo- use a entrada dos fundos.

Ele começou a fechar a porta, mas Anne conseguiu enfiar o pé na abertura

- não!- gritou.

Anne enfiou o cotovelo e o ombro para dentro da casa.