[FINALIZADA]
Em seu décimo primeiro aniversário, Jennie Kim recebeu uma carta de uma escola que ela nunca havia ouvido falar sobre: Hogwarts. Jennie era uma bruxa de pais trouxas - como eram chamados os não-bruxos- e começaria o seu ano letivo no d...
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Lisa ouvia as vozes dos comensais, estavam animados, pareciam felizes do pânico que causaram no evento de quadribol, isso só a fazia sentir mais raiva. Ela adentra a casa, percebendo que as vozes vinham da sala de estar e a porta estava fechada.
- Bombarda. - Lisa pronuncia o encanto, apontando a varinha para a porta, que é destruída, e ela entra na sala com a varinha em punhos, um dos comensais aponta sua varinha para a ruiva, que rapidamente vira na direção dele. - Estupefaça.
O encantamento de Lisa estava ficando mais potente a cada dia, tanto que, antes apenas arremessava a pessoa para longe, hoje ela deixou o capanga de Joffrey totalmente inconsciente.
- Pai, o que foi aquele ataque? - Lisa pergunta, trincando a mandíbula. - Um dos seus quase matou uma Kim, uma sangue-puro... se a ideia é deixar apenas as família bruxas, sinto em informar, mas já são poucas... se continuarem atacando, não vai restar ninguém. Além de que tinham trouxas passando naquele momento, tem noção do trabalho que o Ministério teve para apagar a memória deles?
- Já estávamos cansados de esperar, Lalisa. - Joffrey diz. - Não temos a vida toda.
- Querem saber de uma coisa? Também estou cansada de vocês na minha casa. - A mais nova responde, cerrando os punhos. - Não faço parte desse grupo de vocês, não vou ter minha imagem com fracassados como vocês, então tratem de ir embora.
- Como ousa? - O comensal que matara Chitthip diz. - Avada...
- Impedimenta. - Lisa pronuncia antes. - Petrificus Totalus. - Ela vira a varinha na direção dos demais comensais. - Alguém mais?
Os homens de capa preta ficam em silêncio, olhando para o seu rei.
- Ora, ora, o filhote está começando a mostrar as presas. - O Manoban mais velho diz, sorrindo cinicamente. - Vamos logo, Lalisa Manoban, mostre do que é realmente capaz. - Ele diz, largando sua varinha na mesa e abrindo os braços. - Você nos chama de fracassados, mas e você? Prove que não é, e mate o seu pai, na frente de todos, completamente desarmado, como a maldade do sangue que corre em suas veias.
Lisa sente sua respiração falhar e aperta mais a varinha em sua mão.
- Não está falando sério, se for para ser, duele comigo.
- Achei que eu havia te ensinado que os Manoban não blefam, minha filha. Vamos lá, se tiver coragem para me matar, os comensais passam a obedecer a você, e então você pode se livrar de cada um. - O mais velho continua a dizer, com o sorriso cínico que não saía de seu rosto. - Não tem coragem, não é? Você é tão fraca, Lalisa... eu vejo a dor em seu olhar por cogitar ter que matar seu pai que tanto te ama... mas ainda está aí, com a varinha apontada para mim, mas não é como se eu não soubesse que cão que ladra, não morde. Sem contar que esses feitiços fracos... o que poderia causar em mim?
