Um dia Sarah abriu os olhos e nada mais viu que fizesse o menor sentido. O mundo deixou de ter uma cor definida, algo perto de um cinza que não era cinza. E sobre esse todo, esse mar cinza, nada além de cinzas. O mais estranho era o som, que se resumia a um forte zumbido, daqueles que parecem estar dentro da nossa cabeça, aquele zumbido final e contínuo de quando o mais possante motor inesperadamente para, mas o zumbido não parece querer parar. Sarah se agarrou ao zumbido, pois com exceção dele servindo de trilha sonora para este mundo cinza a sua frente, nada mais via, nada mais ouvia... Era como se estivesse cara a cara com o seu pior pesadelo, aquele que todos temem quando se depararam com um cenário que indica claramente que nada mais pode ser feito, afinal, o que vem depois do fim?