Prometida A Um Mafioso - Livr...

By LivAngel000

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Amelia Ballard está próxima do seu aniversário de vinte anos e foi prometida a um mafioso aos quatro anos. O... More

O Começo De Tudo
Na Noite
Ansiedade
É Minha Culpa?
A Pintura
Azul
Conhecer - Parte 1
Conhecer - Parte 2
Inesperado
Mudanças
A Hora
Hospital
Mensagem
Ela Foi Embora
Em Casa
Recuperação
Um Dia Bom
A Noite
Entrega - Parte 1
Entrega - Parte 2
Esperando
Rápido
Piscina
Surpresa
O Jantar - Parte 1
O Jantar - Parte 2
O Jantar - Parte 3
Tequila E Vodka
Banho
Chá
Gostinho de Vingança - Parte 1 (Miguel e Lori)
Gostinho de Vingança - Parte 2 (Miguel e Lori)
Gostinho De Vingança- Parte 3 (Miguel e Lori)
Jantar de Noivado - preparação
Só um dia normal
Surpresas
Acordar
Esperando
Dias?
Culpa
Depois....
Despertar
Ele Perdeu Ela
Voltando Aos Poucos
Boate
Comandos
Medo De Dormir
Oferta
Cova
Volante
Planos
Conversa
Sentimentos
A Volta
Manhã
Encontro
Explicação
Pesadelos
Tempo
Término
Pré-Noite-De-Jogos
Sentimentos
Xadrez
Uma Última Taça De Vinho
Dia Marcado
Conclusões
Casamento - Antes
Casamento - Plano Em Ação
Casamento - Ir
Esquecimento
Caminhos
Desistência
Tentativa de Fuga
Planos
Esperando
Fuga
Fuga - Parte 2
Passado e Presente
Ajuda
Encontro
Trabalho de Parto - Parte 1
Trabalho de Parto - Parte 2
Parto
Voltando
Finalmente em Casa
Conversa
O Que Aconteceu?
Hipoteticamente
Ação de Graças
Desentendimento
Carta
Desconfiança
De Volta Ao Comando
Demissão
O Pedido
Assunto Encerrado
Conversa com Lori
Aniversário
Novidades
Natal
Consulta
O Vestido
Família
Um Final Feliz - Agradecimentos
A Herdeira - Livro 2 IMPORTANTE

Jantar Simples

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By LivAngel000

**27° dia de acordo**

Amelia Ballard

Lincoln estava terminando minha maquiagem, eu estava parada para que ele pudesse terminar o delineado.

Ele tinha chegado em cima da minha briga com Aaron, não sei se dizia obrigada ou se beijava seu rosto.

Ele tinha me livrado de dar uma resposta que Aaron não gostaria, e eu sabia que ele iria querer conversar sobre isso depois.

-Tudo bem?- ele perguntou.

-Sim.- sorri me ajeitando quando ele terminou.

-Sobre o que estavam brigando?- libcono quis saber.

-Ele queria saber se eu queria ter filhos...- balancei a cabeça.- E eu ia dizer que não.

-Não quer filhos agora ou nunca?- ele perguntou balançando o pincel.

-Não sei, agora eu não me vejo com filhos, entende?- franzi as sobrancelhas esperando que sim.

-O corpo é seu, querida, você decide.- ele falou totalmente calmo.

-O problema é o acordo, tenho certeza que há pelo menos uma linha para esse gênero.- balancei as mãos.- Algo nesse maldito acordo.- pensei comigo mesma.

-Ah, isso.- ele ajeitou meus cabelos.

-Por favor, não fale para ninguém.- o olhei pelo espelho.

-Dessa boca não sai nada.- ele passou um pincel de maquiagem pelos lábios e eu sorri.- Está pronta.

-Obrigada.- sorri me levantando.

Lincoln tinha escolhido um vestido leve que mostrava que não era tão formal mas que também não era tão simples.

Era um vestido de cor rosa puxada mais para o vermelho claro, o tecido era áspero e tinha uma sensação leve na minha pele.

A maquiagem era simples e ao mesmo tempo ousada, meus cabelos estavam soltos e lisos presos para trás.

Escolhi os brincos de argola e meus saltos não eram tão altos quanto os do jantar na noite passada no jantar.

Comecei a descer as escadas, na minha cabeça estávamos atrasados para o jantar e eu não queria ser o motivo disso.

Mas percebi que sentados no sofá estavam Aaron, Hunt, Miguel e Willie. Todos eles assistindo um jogo de basquete e tomando cervejas.

-Que bom, vamos todos assistir basquete?- falei me aproximando.

-Ah, você está pronta.- Aaron levantou.

-Está linda.- Hunt falou mais para irritar Aaron, mesmo assim sorri.

-Obrigada.- o observei.

Nunca tinha parado para observar ele, Hunt era bonito, seus cabelos eram cortados e arrumados, seus olhos eram azuis claros e seu porte era igual ao de Aaron, sentado no sofá não dava para ver.

-Está pronta?- Aaron perguntou.

-Sim.- assenti vendo Aaron se aproximar.- Já vamos?

-Sim.- ele assentiu.- Se eu voltar e encontrar vocês...estão mortos.- Aaron parecia sério.

A mão dele repousava delicadamente na minha lombar enquanto entravamos no elevador para finalmente ir até esse jantar.

Enquanto esperávamos dentro do elevador Aaron estava fazendo silêncio, logo eu estava incomodada por tanto silêncio.

Ao mesmo tempo eu não sabia o que falar para ele, não sabia se continuávamos a conversa de antes ou se mudava o assunto.

Mordi o lábio e então fiz algo que era arriscado de se fazer, mexi minha mão até a dele e entrelacei nossos dedos o trazendo para perto.

Ele franziu as sobrancelhas enquanto me aproximava e beijava de leve seus lábios, Aaron segurou meu queixo e beijou delicadamente, um selinho.

-Não precisamos falar de isso agora.- ele balançou a cabeça.

-Vamos apenas passar por esse jantar, ok?- tentei sorrir.

-Você está linda.- ele sussurrou e eu sorri sentindo os lábios dele pelo meu pescoço.

-Lincoln demorou para ajeitar meu cabelo então se controle.- me afastei e ele sorriu.

-Eu deveria saber que faria isso.- ele colocou as mãos nos bolsos.- Depois do jantar vou poder me descontrolar?

-Humm...não sei.- balancei os ombros me aproximando da porta.- Depende de como for o jantar.

-Bem, vai sair de lá noiva...- e najqeke momento eu olhei para ele.

-Achei que você estava apenas brincando antes.- tentei sorrir.- Não achei que iria mesmo propôr...

-Amelia, se eu não fizer isso...se eu não deixar claro que vamos nos casar...- ele balançou a cabeça.- Não vai ser só sua vida em risco.

-Eu sou apenas um escudo então?- balancei os ombros.- Eles dizem: "ah, case com essa garota e ficará seguro." E então você casa?

-Quando meu pai morreu deixou tudo para mim e eu não soube como lidar com isso.- balançou a cabeça.- Então eu dividi a chefia, tenho um porcento a mais que todos, porém eles ainda tem poder.

O elevador então abriu, eu comecei a ir para o carro com pisadas fortes, não esperava que ele dissesse isso.

Esperava que ele tentasse me convencer de que não queria apenas casar comigo por causa de um acordo ou dos sócios mafiosos.

Entramos no carro e o motorista deu a partida, ajeitei minhas pernas cruzadas e olhei para a já ela sentindo a respiração pesada dele.

-Se eu pudesse sair dessa vida...eu não queria ser um mafioso, Amelia.- vi ele balançar a cabeça pelo reflexo da já ela.- Eu não queria ser nada disso, apenas ter uma vida normal.

-Acha que é só você que deseja isso?- levantei as sobrancelhas olha do para ele.- Eu não quero me casar apenas por que um acordo me manda casar.

-Acho melhor pararmos de conversa sobre isso.- ele comprimiu os lábios.- Apenas até o final do jantar.

-Se quiser assim.- em arrumei no assento.

Estava ciente de que iria ser pedida em casamento naquele jantar, estava ciente se que ele estava me pedindo em casamento, agora, apenas por causa do acordo.

Não sabia o que pensar, mas isso me fazia me sentir muito...não acho que haja uma palavra para isso, não consigo pensar.

Mas pensar que Aaron quer casar comigo apenas para cumprir o dever e o acordo e ao menos... forçado.

Eu deveria ter adivinhado que essa seria a única forma que alguém iria querer ficar comigo, era assim que ele me fazia sentir, que só havia alguém comigo por que eu estava em um acordo.

Abaixei o olhar para minhas mãos, tudo que eu podia pensar era em por que no começo de tudo meu pai aceitou o acordo do maldito Ray...

✴️

Aaron Woodward

Amelia estava quieta. Sabia que isso era por causa da conversa, quase amigável, que tivemos no carro.

E aí parar na frente da porta da casa de Tyler eu percebi que há ia algo, alguma coisa errada, por que ela estava prestes a chorar.

Virei para pedir que o carro voltasse, mas a porta abriu e Mia apareceu com uma taça de vinho na mão esquerda.

-Ah, vocês chegaram.- ela sorriu abrindo espaço. Era estranho.- Papai está esperando para servirem o jantar.

Eu assenti e deixei Amelia ir primeiro, percebi que ela logo estava com os olhos enrrugados e com um sorriso no rosto.

Haviam seis sócios incluindo eu, e na mesa haviam esses sócios com as esposas, menos Tyler, mais Mia e Amelia. Ao todo doze pessoas.

Respirei fundo puxando a cadeira para ela sentar, assim que ajeitei sua cadeira logo sentei na ao lado dela.

-Estava me perguntando quando iriam chegar.- Tyler sorriu enquanto a filha sentava ao seu lado.- Trânsito?

-Em noites de terça o tráfego fica intenso.- Amelia falou solta.

-Também percebi isso.- uma das mulheres de um dos sócios falou.- Sempre na terça.

-Como está Amelia? Faz pouco tempo que foi baleada, não?- Tyler pergunta.

-Sim, mas a recuperação foi boa.- ela sorriu graciosa.- Os pontos abriram nos primeiros dias...- ela olhou para Mia.- Mas depois tudo ficou certo.

-E como está sua mãe? Deve estar sendo difícil para Laura.- Mia perguntou e Amelia piscou.

-Ela está bem, na verdade vou visitá-la amanhã.- a comida começou a ser servida.

-Já se acostumou com a nova vida?- um dos sócios pergunta e a única coisa que penso é um interrogatório.

-Sim, meus horários são mais apertados que antes.- ela sorriu e algumas delas riram.- Mas Aaron é bem liberal com tudo.- ela me olhou e percebi que estava sendo sarcástica, apenas para mim.

-São um casal jovem...mas tenho que perguntar.- um deles se preparou e eu sabia o que era.- E os filhos?

-Por que o interesse?- Amelia franziu as sobrancelhas.

-Na máfia, pessoas são mortas todos os dias, se Aaron morrer precisamos ter alguém para tomar o cargo dele.- outro explicou.- Todos nós temos alguém para quem passar, menos Aaron.

-Dei o nome de Hunt.

Era simples, Miguel não queria o cargo, mas Hunt percebi que era perfeito para isso, até mais que eu, sempre soube disso, era por isso que tinha em minha roda de amigos.

-Eu sei, mas é bom quando é alguém com seu sobrenome.- ele explicou.

-Bem, eu ainda estou fazendo a universidade e o principal de todos...sou nova.- ela sorriu e Mia me observou.- Pelo menos agora não pretendo ter filhos.

-Já pensou em furar a camisinha, Aaron?- um deles brincou e eu tentei sorrir olhando para Amelia.

Esse jantar iria ser um desastre, e tinha certeza de que quando voltássemos para casa eu não veria Amelia por algumas semanas.

Mas até agora ela estava se dando bem com eles e isso já era um bom começo, se gostassem dela havia menos chances de a matarem.

Começamos a comer e algumas conversas aleatórias vinham, alguém perguntava sobre os negócios, ou os filhos e netos...até que...

-Amelia, por que eu e você não marcamos algo?- Mia perguntou.

-Seria...- Amelia engoliu em seco.- Seria ótimo.

-Bom, vou passar duas semanas em Paris.- ela explicou.- Mas podemos nos encontrar depois.

-Claro.- Amelia assentiu e foi isso.

Não sabia o que Mia queria com Amelia, mas sabia de uma coisa...não era coisa boa.

Quando apertei o joelho de Amelia pro baixo da mesa percebi que ela não respondia por que já tinha decidido o que faria.

De alguma forma eu sabia que ela iria aceitar sair com Mia, eu só não sabia como iria fazer para deixar as duas longe uma da outra para que não matrassem uma a outra.

Quando olhei Amelia soube que não havia firma de entrar nisso por que ela já tinha tudo organizado na mente dela e sabia que ela sairia com Mia quer eu quisesse ou não.

✴️

Amelia Ballard

Não conseguiria descrever o pedido nem que eu quisesse, não queria acreditar que havia um anel que valia milhões na minha mão.

Ela parecia pesada, cada diamante daqueles me fazia sentir que minha mãe estava afundando e afundando.

Ele tinha me pedido durante a sobremesa, se ajoelhou ao lado da cadeira e pediu, tentei sorrir da melhor forma, por que naquele canto eu estava apenas afundando.

Eles faziam piadas machistas e ofensivas, perguntavam muito sobre filhos e sobre como eu pararia de estudar para criar crianças.

Estava no carro, voltando para casa, e ainda não era capaz de entender o que tinha sido aquela noite, para mim foram muitas ofensas juntas.

E o piro naquilo...Aaron nenhuma vez os interrompeu para dizer Amelia não precisa parar de estudar, ela irá ter filhos quando quer.

Não preciso de alguém que me explique, mas queria que ele me defendesse, queria que ele mostrasse que se interessava.

Mas ele apenas ficou ali, sorrindo e tentando amenizar da pior forma possível, todos tinham seus erros, é claro, mas não queria ser tratada como uma esposa dos anos oitenta.

A subida do elevador foi rápida, não consegui pensar muito por que não sabia o que pensar, ao mesmo tempo que não pensava em nada, pensava em tudo.

Olhei para a sala e estava silenciosa, mas no sofá vi que Hunt estava dormindo no sofá, olhei para Aaron e ele apenas passou direto.

Subi as escadas atrás dele em silêncio, não queria acordar ninguém, segui no corredor e entrei em meu quarto sem mais explicações.

Tirei toda aquela roupa e lavei meu rosto o máximo que consegui, apenas para vestir um moletom enorme e um short que ele chegava a cobrir também.

Suspirei percebendo que teria que ir até a cozinha para pegar água, voltei a descer as escadas e fui até a cozinha.

O chão estava gelado, meus pés estavam descalços e só sentia o gelado do chão enquanto pegava um pouco de água.

Olhei para trás e Hunt estava levantando, franzi as sobrancelhas enquanto ele vinha até mim, estava bêbado?

Lembro de ter deixado ele e os outros apenas com algumas cervejas, mas não sabia como tinha passado o resto da noite.

Ele parou na minha frente e então subiu a mão até tirar uma mecha do meu cabelo da frente do rosto, engoli em seco achando estranho.

-Hunt?- perguntei.

-Não conte a Aaron.- ele murmurou e beijou minha testa.- Você estava muito bonita essa noite.

Eu engoli em seco e ele foi até o hall de entrada, pegou seu casaco e suas coisas e então entrou no elevador.

Comprimi os lábios enquanto segurava aquele copo cheio de água, não sabia o que pensar do que tinha acabado de acontecer.

Bebi até a metade do copo e então me virei para a pia, estava me sentindo mal, não mal em sentimentos mas em mal estar mesmo.

Balancei a cabeça bebendo mais um pouco de água, devia ser apenas imaginação minha ele ter feito aquilo, não teria feito aquilo, não?

Sentia a minha testa queimar, nunca estive com ninguém além de Aaron, não sabia o que era ter o toque de outro em meu corpo, e apenas aquele beijo...

Subi as escadas em pulos e logo entrei no meu quarto, ainda estava cedo então enviei uma mensagem no grupo das meninas.

Queria saber se mais a tarde elas podiam vir até aqui, depois de eu visitar minha mãe e ver como ela estava, só precisava conversar com ela.

Minha mãe sempre teve respostas, para qualquer dúvida que eu tivesse ela tinha sempre uma resposta para tudo.

Deitei na cama me enfiando de baixo daqueles lençóis e então respirei fundo, estava na hora de dormir.

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