Dama Da Máfia - 2° Livro De H...

Por stehcampos

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Giovanni voltou disposto a recuperar o amor de Caterinna, e tentar ser um bom pai, mas para isso teria que ab... Mais

capítulo 2
capítulo 3
Capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capitulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
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capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
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capítulo 95
capítulo 96
Aviso

capítulo 1

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Por stehcampos

Caterinna

—Eu não entendo Mia, meses se passaram e nem sinal do Giovanni.

—Eu já te disse Cate, você imaginou ele lá, mas ele não esteve de verdade.

—Eu não imaginei Mia, ele esteve lá, eu ainda não estou louca, né meu amor, o papai esteve lá, ainda pegou você no colo, ele ficou tão emocionado com seu nascimento, segurou você primeiro que eu!

Don da aquele sorriso doce, que me fazia derreter por ele.

—Não faz sentido Cate, se ele tivesse mesmo lá, ele já teria vindo procurar vocês.

—Pois é, talvez tenha sido melhor assim, você ouviu o que minha mãe disse, que a polícia invadiu a casa dele?

—Eu ouvi, foi uma denúncia anônima de que ele teria drogas, escondido lá, quem você acha que pode ter sido, será que foi o hacker, que mandou aqueles caras, para a prisão?

—Oh lerda, eu era a hacker, que mandou aqueles caras para a prisão!

—Ah é mesmo, sua mãe é uma criminosa da internet, viu Don!

—Sou uma justiceira da internet, agora a mamãe vai dar a papinha, Mia, já é quase 09:00!

—Eu sou a chefe esqueceu, posso chegar a hora que quiser.

—Você não tem uma reunião 09:30 hoje?

—Ah merda, é mesmo, ainda bem que me lembrou.

—Sua dinda, anda com a cabeça nas nuvens filho, deve ser o efeito, pós Giuseppe.

—Oh seu efeito, pós Giovanni aí!

Fala ela apontando para Don que ri.

—Você ri né seu safado, feição do seu pai, olha eu acho uma tremenda de um injustiça, você carregar a cria nove meses, e ele nascer a cara do pai, parece um castigo, você tenta esquecer o dito cujo, mais aí olha para o filho, e vê o clone dele.

—Também acho uma injustiça isso, mas fazer o que né, meu amor, mas tomara que puxe só a cara do pai, não dou conta de dois Giovanni's, na minha vida.

—Vai ser igual a dinda, inteligente, engraçado, doido.

—Esquecido, oh a chave do carro, vai dirigir como?

Ela pega a chave, e a bolsa.

—Eu não estava esquecendo.

—Não, era eu.

—Tchau meu amor, a dinda volta logo para irmos caminhar no central park.

Ele ri.

Adorava passear que só vendo, e adorava a dinda louca dele.

Ela dá um beijo na testa dele e se vai.

—Não esquece minha encomenda, o entregador vem hoje.

—Não vou esquecer.

Ela saí, vou trancar a porta, Don já abre a boca chorar.

—Ei, mamãe está aqui, pronto meu amor, vamos terminar de comer.

Termino de dar a papinha para ele, depois tiro a mesa do café, e vou para a sala, coloco Don no chão, aproveito que ele estava quietinho, entretido com o brinquedo e trabalho um pouco pelo computador, quando a campainha toca.

Era o entregador.

—Não saí daí viu mocinho, mamãe já volta.

Deixo ele no tapete, mas sempre ficava de olho, ele já estava engatinhando, e agora com quase sete meses, já estava com mais firmeza, adorava engatinhar pela casa toda.

Corro até a porta, era o tempo de eu pegar a encomenda assinar e voltar, antes dele pensar em sair de lá.

Abro a porta e olho para o tapete, Don me olha e sorri, quando me viro para a porta novamente, meu coração quase para de bater.

—Gi...Giovanni?

—Oi Cate!

—O que vo...você está fazendo aqui?

—Eu vim ver meu filho!

—Você acha que é assim, some do nada, e aparece quando quer?

—Cate, eu só...

Ele para de falar e olha para o chão, sigo seu olhar, Don estava ali, perto das minhas pernas.

—Oh, minha nossa, você está enorme!

Giovanni se abaixa e pega ele no colo, Don sorri e olha Giovanni com adoração, como se ele fosse um ser angelical.

—Meu Deus, como você cresceu, meu amor, e está incrivelmente parecido com o papai.

Don da a risada mais gostosa do mundo.

—Entra!

Ele entra e fecho a porta.

—Você está tão lindo, parece que foi ontem que eu te peguei no colo, logo que nasceu, era tão pequenininho.

Ele se senta no sofá com Don, que não cansava de admirá-lo, claro que ele sabia que aquele era o pai dele, eu mostrava fotos do Giovanni e dizia que ele era seu pai.

—É até engraçado a forma como você age, como se não tivesse acontecido nada.

—Cate, deixa eu aproveitar esse momento, por favor!

—Você sabia que eu estava grávida, desde quando sabia?

—Desde quando você, descobriu.

Fala ele sem tirar os olhos do Don.

—E como soube?

—Eu pedi para Gianni, subornar uma enfermeira do hospital que esteve, para saber o que você tinha.

—E nem pensou em me contar?

—Eu queria que você me contasse, e sabia que não estava preparada naquele momento.

Fala ele me olhando por um momento, e depois voltando a brincar com Don.

—Eu iria te contar, até você ferrar com tudo, e dizer que é chefe da máfia.

—Eu precisava que soubesse.

—Todo esse tempo, era mesmo você, que vivia me vigiando de longe, você esteve lá, no dia que eu dei a luz ao Don, eu não estava delirando!

—Não você não estava delirando, eu estava lá com você, sempre estive por perto, desde que veio para Nova York, e não poderia perder o nascimento do meu filho.

—Por que Giovanni, você me acusou de coisas absurdas, sem nem ao menos saber a veracidade dos fatos, você sabia que eu odiava Francis com todas as minhas forças e acreditou mesmo, que eu fosse capaz de me deitar com ele, depois de tudo o que ele me fez, eu estive ao seu lado, salvei a sua vida, e o que eu ganhei, desconfiança, e um pé na bunda no momento, que eu mais precisava de você, você nem me deu a chance de explicar, aquelas fotos, me pediu para eu sumir da sua vida, aí me segue, e ainda aparece no nascimento do meu filho, como se nada tivesse acontecido, eu tinha certeza que você pensaria que o Francis era o pai dele.

—Eu admito, no começo eu pensei mesmo, mas depois, vi que era loucura aquilo, e que eu estava preso no passado, imaginando tudo acontecendo de novo, e do mesmo jeito, mas aí eu percebi, que você seria incapaz de me trair, ainda mais com o Francis.

—E porque fez todo aquele showzinho, se sabia que eu seria incapaz, de te trair?

—Eu precisava fazer aquilo, para afastar você de vez, eu precisava proteger você e o bebê, nada do que eu disse foi verdade, meu amor, eu disse tudo aquilo, da boca para fora.

Diz ele olhando no fundo dos meus olhos.

—Eu já estava disposta a ir embora.

—Eu sei, mas eu queria destruir qualquer laço, que havia entre nós, os homens da 'Ndrangheta, estavam seguindo você por toda a parte, vigiando seu prédio, se algo acontecesse a você, ou ao bebê, eu jamais me perdoaria.

—Um pouco antes de eu vir embora, eles pararam de me seguir.

—É, eu usei aquelas fotos, para fazer eles acreditarem, que você estava com Francis, e então eles se afastaram.

—É, você usou a carta do Francis, basicamente, contra ele mesmo.

—Pois é, e funcionou!

—Mas por que você sumiu, depois do nascimento do Don?

—Ainda não era seguro, eu me aproximar de vocês, e aconteceu outras coisas, mas o importante, é que eu consegui estar presente, no nascimento dele, né filho, meu garotão, tão lindo quanto o pai.

Don ri, rio também.

—Eu fiquei com medo da sua reação, por isso hesitei tanto em te contar.

—É compreensível, eu te disse que jamais iria querer ter filhos, porque não seria um bom pai, ainda mais pela vida que eu levo, bom, ainda compartilho do mesmo pensamento, sei que não sou o melhor exemplo de pai, mas eu quero tentar, quando eu o peguei pela primeira vez, lá no hospital, eu senti algo que nunca senti antes, é tão inexplicável, esse sentimento, saber que esse serzinho é parte sua, é a coisa mais incrível do mundo, a única coisa que eu te peço, é que, não me prive desses momentos, quero muito fazer parte da vida do nosso filho, desfrutar de cada momento, ver ele dar os primeiros passos, falar as primeiras palavras, quero estar presente em tudo.

—Eu sei que suas intenções são boas, e que está no seu direito, não vou te privar de nada, mas eu só quero deixar claro que, se quiser fazer parte da vida do seu filho, terá que ser sob minhas condições, primeiro eu não vou voltar para a Itália, segundo em hipótese alguma, quero que saibam que nós temos um filho, a não ser sua família, que com certeza você já deve ter contado, terceiro, se colocar a vida dele em risco, eu te mato, é isso, essas são as condições!

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