Vidas Feridas (Repostando)

Bởi reidasnarrativas

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Sacrifícios fazem parte de quem nós somos, uma jovem garota pôde ver o seu mundo com outros olhos. Conflitos... Xem Thêm

Dedicatórias + Avisos
Elenco + Personagens
Epígrafe
Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Quartoze
Capítulo Quinze

Capítulo Treze

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Bởi reidasnarrativas

- Tia Lúcia, o que houve?

O garoto avistava o corpo da mãe de Lucas sobre o chão.

Gemidos de dor. Estava sentindo uma dor em seu peito e estendia a sua mão, na esperança de ser levantada por qualquer pessoa com vida na terra que fosse.

- Kleber, me ajuda por favor.

- O que a senhora está sentindo?

Levantou a ex sogra da sua irmã, a colocou em uma superfície macia e plana: o sofá. Acariciou os seus cabelos e tentava lhe acalmar, estava extremamente nervosa e parecia ter o seu coração saindo de sua boca.

- A senhora aceita um copo d'água?

- Sim, meu filho. Por favor, obrigado.

Suspirava sem cessar, os suspiros tomavam conta do local.

Kleber possuia a mãe do seu maior rival em suas mãos, poderia fazer o que bem entender com ela e sabia que o seu ponto fraco seria a sua própria mãe.

Mas, ele não era covarde e estava determinado a resolver os atritos somente com Lucas. E além do mais, ainda havia bondade em seu coração... Nem que fosse pouco.

Reflexões profundas enquanto abria a geladeira na cozinha, e enchia um copo de vidro transparente.

- Aqui está, senhorita Lúcia.

- Muito obrigado, querido. - disse se tremendo e aos prantos.

A sensação de aperto em seu coração estava lhe consumindo pouco a pouco, segundo a segundo.

Agia de forma astuta e olhava para a mãe de Lucas de forma prepotente, possuia vontades de se livrar daquela inútil mulher mas não queria prejudicar inocentes, mas isso não significa que ele não iria atingir.. Nem sempre querer, é poder.

- Vem aqui dona Lúcia, vai ficar tudo bem. - Kleber a abraçou, entrelaçou os seus dedos aos dela.

Um beijo em sua bochecha, totalmente falso e um plano de vingança em mente.

- Agora me diz, por que a dona está assim?

- O Lucas está sumido faz horas. Já liguei para todos os contatos existentes na face da terra e todos me dizem a mesma coisa! Eu não posso perder um dos meus filhos.

Entrou em prantos, e se apoiou no colo de Kleber.

- Um dos seus filhos? - tal declaração despertou em Kleber uma imensa curiosidade.

Afastou a senhora, e olhou em seus olhos que estavam cheios de lágrimas centralizando os seus olhares imperceptíveis somente em seus olhos que brilhavam por vingança. Vingança por algo que a maioria das pessoas não possuiam participação.

Mas, Kleber não pensava assim.

Era um ótimo garoto, mas estava cego.. Cego pela corrupção da sociedade, talvez obtivesse os seus motivos e tentaria de todo modo colocar o que estava planejando dia após dia, transformando as rotinas dos seus inimigos um completo inferno.

- O quê? Esquece!

- Pode confiar em mim, dona.

- Não é nada, estou delirando.

Mais um mistério a ser revelado e descoberto, daria trabalho mas a declaração que acabara de surgir causou uma interrogação imensa em seu cérebro.

Tudo completamente esquematizado, e absolutamente montado em sua cabeça.. Tudo teria que dar certo, TUDO estava andando nos trilhos planejados. Qualquer deslize, causaria fracasso total.

- Eu preciso ir dona, me promete que você vai ficar bem. Qualquer coisa te peço que me ligue. Aqui está o meu número de telefone. - Anotou em um papel distinto que havia sobre uma mesa o seu número de telefone e direcionou o tal papel em direção a senhora.

- Obrigada, querido. Eu ficarei bem, continuarei em busca do meu filho.. Ele tem que estar vivo!

Deu uma risada e suas bochechas coraram.

Kleber retribuiu a sua risada, abriu a porta e passou pela mesma fechando a porta com indecisão sobre qual passo realmente seguir agora, talvez agora agiria por impulso e não com total racionalismo.

Montou em sua moto, e se dirigiu para o local onde estava "guardando" o seu fiel amigo, Lucas. Passando por rodovias, becos e avenidas avistou a sua irmã.. Larissa olhou assustada e lembrara do dia em que se trombrou com ele e Lucas. Kleber estava feliz em ver a sua querida irmãzinha novamente, finalmente colocaria as mãos na principal protagonista da sua vingança.

Uma memória estranha e imagens completamente desconhecidas se passava naquele instante na cabeça de Larissa.

Em tal lembrança se via bebê e juntamente a um garoto colados em um berço. Choravam e pediam por atenção de seus pais, paralisou no meio da avenida e se sentiu zonza e caindo no chão. Foi levantada pela população que se situavam na calçada em um ritmo acelerado de passagens.

- Você está bem?

- Estou bem sim - a visão conturbada e embaçada.

Não conseguia entender o por quê de tal lembrança assim, completamente do nada e em um momento nada favorável.

- Cuidado com a rua!

- André, meu amor! É você? O que faz aqui? Como veio parar aqui? Você me seguiu?

- Shhh... - colocou o dedo em seus lábios. - Isso não importa agora. - a beijou, selou os seus lábios e entrelaçou os seus dedos. - Para onde você vai?

Larissa e André de mãos dadas pela avenida caminharam em destino ao local almejado.

Kleber acabara de chegar em um ritmo completamente acelerado em seu destino, entrou de modo que ninguém o visse na casa considerada sinistra por todos os vizinhos da região.

Restrinchos e barulhos no interior da porta.

Lucas sem forças e com a cabeça baixa.. Levantou a sua cabeça rapidamente, e foi lhe proporcionado momentos de tonturas. Estava sem comer há horas mas sabia que poderia aguentar.

- Quem está ai?! - não conseguia embarcar a visão em tudo que estava ao seu redor.

- Sou eu, bobão.

Tapas leves no rosto de Lucas, queria que o mesmo acordasse do transe em que se encontrava.

- Acorda, imbecil!

- Kleber. - disse revirando os olhos.

- Seguinte. Quer me escutar ou não?

- Houve falhas nos planos maléficos do dono da maldade, senhor?

Mesmo com fome e desproveniente de suas forças, Lucas nunca deixaria de ser icônico e irônico em nenhum momento sequer.

- Pelo visto você está muito bem aqui. - Disse, e estava prestes a sair dali quando se sente agarrado pelos braços de Lucas.

- Não, não vá embora. Por favor.

- Eu sabia que um dia você estaria assim, de joelhos e implorando para se dar bem quando a situação estivesse em meu total controle.

Lucas já estava se humilhando demais, mas temia que inocentes pagassem por algo sem total vinculo com suas trajetórias.

- Por favor..

- Certo, você irá sair. Mas fique esperto, se abrir a sua maldita boca eu não medirei consequências.

- Eu realmente não te entendo mais. - arregalhou os seus olhos.

Lucas não entendia os planos de um vilão, mal sabia que tudo já estava planejado e arquitetado passo a passo, ação por ação e evitando totais e possíveis reações.

- Sai da minha frente, seu imbecil!

Saiu correndo as pressas, a verdade é que ele estava sendo um frouxo e não tinha coragem o suficiente para encarar Kleber cara a cara, se ao menos as pessoas que ele amasse estivessem longe do alcance do seu rival.. Já teria se corrompido com o mal do seu rival.

- Merda, merda! Eu preciso pensar no que fazer. - bufava de um modo irritante e preocupado. - Lucas provavelmente tem um irmão, e isso acabaria com todos os meus planos. E merda! O que eu acabei de fazer?

Saiu correndo na esperança de ainda encontrar Lucas, mas o mesmo já havia evaporado, a sua cabeça quente e as idéias aflorando a flor da pele fizeram com que ele tomasse a primeira decisão que passasse pela sua cabeça.

- Merda! Droga! - colocou a mão em sua testa, quase em contato com o seu cabelo.

Isabelle, coitada.. Estava se iludindo com Kleber, mal sabia o que lhe esperava e como se livraria de tal situação. Estava completamente apaixonada e cega, não largava o seu celular na esperança de receber a mensagem do amor de sua vida.. Que azar.

- Oi Isabelle, como você está?

Seu coração disparou, escreveu e apagou, escreveu e apagou. O nervosismo tomou a sua cabeça e somente enviou uma mensagem.

- Estou bem!

De forma fria, queria se fazer de difícil. Ele seria o seu primeiro relacionamento. Que diabos, já estava pensando em tal coisa! Adicionando algo onde parecia ser sem futuro.

A vontade dela era escrever o que sentia por Kleber, mas se conteve e mandou uma mensagem para o número de Larissa que acabara de conseguir com uma antiga amiga das duas.

Enviou uma mensagem, ignorada totalmente. Enviou novamente, visualizada e... Bloqueada. Não pôde entender o que estava acontecendo naquele dia.

Larissa bloqueou o celular e lá estava sobre o vaso sanitário, vomitando e produzindo um conteúdo que não era recomendável para pessoa alguma.

Retirava o seu rosto do vaso, mas novamente o colocava lá e estava em um ritmo insuportável.

Ótimo, tonturas. Sua visão turva e inconsciência a dominou.

- Meu amor, o que está havendo?

Sem respostas, tentou ajuda-lá mas como poderia? Larissa já não aguentava mais o que estava passando, há mais de 30 minutos naquela posição e a beira do vaso sanitário.

André estava preocupado, estava realmente se apaixonando pouco a pouco por aquela mulher.. Um simples plano de vingança o envolvendo causou nele um sentimento de amor por ela. Já se passava hipóteses pela sua cabeça de desistir de tudo já planejado e pedi-lá em casamento, para viverem juntos e sem segredos. Mas, ele sabia da verdade. Sabia que ela estava mais próxima da verdade do que tudo, e esperava Kleber tomar alguma decisão.

Saiu para aderir antibióticos e preocupado permaneceu em ligação com Larissa, que colocava os bofes pela boca com impulsão extrema e absurda.

Desligou a chamada, silêncio na residência.

- Eu não posso estar grávida..

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