Minha Peste.

נכתב על ידי Joyciane15

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Eu odeio aquela peste. עוד

Capítulo 1 - O demônio na floresta.
Capítulo 2 - Quase morri.
Capítulo 3 - Piedade.
Capítulo 4 - Levaram ela.
Capítulo 5 - Após a ida dela.
Capítulo 6 - Voltando pra casa.
Capítulo 7 - Estranho.
Capítulo 8 - Suspeitas.
Capítulo 9 - Eu a vi de novo.
Capítulo 10 - A visita do demônio.
Capítulo 11 - Confusão.
Capítulo 12 - Medo.
Capítulo 13 - A prova.
Capítulo 14 - Criei confusão.
Capítulo 15 - O que ela quer?
Capítulo 16 - Quem ela pensa que é?
Capítulo 17 - Ainda descobrindo.
Capítulo 18 - Menina estranha.
Capítulo 19 - Talvez um dia normal.
Capítulo 20 - Amiguinha da escola.
Capítulo 21 - Nossa plantação.
Capítulo 22 - Um lugar.
Capítulo 23 - Alguém que nos observava.
Capítulo 24 - Um pouco de felicidade.
Capítulo 25 - Acidente/O segredo de Evelyn.
Capítulo 26 - Perigo se aproximando. {Ney}
Capítulo 27 - Garantindo sua segurança. {Ney}
Capítulo 28 - Tenho que protegê-lo. {Ney}
Capítulo 29 - Por que ela fez isso?
Capítulo 30 - Vamos à floresta.
Capítulo 31 - Susto.
Capítulo 32 - Ela é só minha amiga.
Capítulo 34 - Não sei o que faço.
Capítulo 35 - Gosto dela/Ele veio me visitar.
Capítulo 36 - Odeio gostar dela.
Capítulo 37 - O que eu sou?
Capítulo 38 - Ainda não acabamos.
Capítulo 39 - Minha vida só piora.
Capítulo 40 - Nova vizinha.
Capítulo 41- Planejando uma viagem.
Capítulo 42 - Na praia.
Capítulo 43 - Tentando te proteger.
Capítulo 44 - Cada vez mais sério.
Capítulo 45 - Armadilha.
Capítulo 46 - É o nosso fim?
Capítulo 47 - Somos as presas.

Capítulo 33 - É perigoso ficar com você.

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נכתב על ידי Joyciane15

Mais um dia de aula insuportável de artes. Matéria inútil e sem graça. Quase todos os alunos estavam dormindo na sala.

João estava com um caderno na frente do rosto cochilando na cadeira. E Lyn estava cerrando as unhas para não acabar dormindo também. E eu lutava com meus pensamentos na cadeira quase caindo dela, minha cabeça não parava. Todos os meus pensamentos iam em um rumo aleatório e terminavam em Ney.

ー Cara, vamos, o sinal tocou... Não ouviu?

João me cutuca no ombro e eu finjo que estava bem e me levanto meio tonto da cadeira andando na direção da porta.

Fomos na direção da cantina sozinhos, Lyn tinha ido falar com sua amiga do segundo ano. E acabamos encontrando Lina, ela estava mais sorridente e alegre esses últimos dias, até pintou as pontas do cabelo de vermelho e claro que João teve que dizer que ela "tinha ficado mais bonita ainda".

Os dois ficaram conversando atrás de mim na fila para comprar o lanche. Parecia que João não conseguia entender que Lina não queria nada com ele, dava pra perceber na voz dela e os poucos comentários que ela fazia sobre tudo que ele falava.

Não percebi que estava pensando em Ney de novo, era tão normal pra mim como respirar levar meus pensamentos à ela assim do nada. Mesmo assim eu lutava e tentava evitar.

{...}

Na hora da saída meus dois melhores amigos me deixaram sozinho. Lyn tinha saído com sua amiga e disse pra mim que iria pra casa dela, João conseguiu convidar Lina pra ir com ele na sorveteria e eu até fiquei impressionado.

Mesmo feliz por isso, eu me senti sozinho andando de volta pra minha casa chutando predinhas na calçada.

Mas meu momento de tranquilidade e solidão acabou assim que alguém me empurrou com força por trás me fazendo cair no chão.

ー E aí, idiota, sentiu minha falta?

Lucas...

Reviro os olhos buscando paciência me levantando do chão com muita calma.

Eu nem percebi que ele não tinha mais aparecido na escola depois da confusão da festa.

ー Oi, Lucas ー cumprimento ele sério com toda normalidade do mundo limpando minha calça.

ー Sabia que, por sua culpa, agora eu estudo em uma espécie de escola pra delinquentes?

ー Legal.

Me viro e continuo andando ignorando-o. Mas ele se põem na minha frente me obrigando a parar.

ー Onde pensa que vai?

ー Pra minha casa.

ー Não vai até eu terminar o que a gente começou naquela sala.

ー Eu até tinha me esquecido disso. E tem muita gente na rua, não quero que a polícia chegue e me prenda por matar idiota em local público.

Ficamos em silêncio e dois segundos depois ele veio pra cima de mim com a intenção de me dar um soco. Mas eu desviei e corri pela calçada rindo alto mas ao mesmo tempo com medo dele me pegar.

Muitas pessoas acharam que estávamos só brincando porque eu não parava de rir. Mas elas ignoraram.

Eu conseguir ir mais rápido deixando ele atrás, atravessei a rua e quase fui atropelado. Mas valeu a pena porque cheguei em casa e ele não estava mais correndo atrás de mim.


Mas sabe onde eu moro...


{...}



A tarde, como sempre, ficava sozinho no quarto ou na sala fazendo nada fuçando meu celular. Ninguém me mandava mensagem além de Lyn, Lina e João.
Pensando nele agora, eu acho que ainda estava com Lina. Ele teria me contado tudo se já estivesse voltado.

Fico encarando a televisão até começar a sentir falta de Ney de repente. Parecia que isso já estava me consumindo e eu estava pensando em pedir ajuda da minha mãe.

Eu queria falar sobre isso com ela... Mas estava com vergonha.

Só que eu tinha que vencer isso se quisesse entender mais ou menos isto que estou sentindo.

...

Que saco...
Aonde ela deve estar nesse momento? O que deve está pensando?

Claro que não em você, idiota.

É eu sei...

Vou até a cozinha fazer algo para comer, considerei agora algo normal de se fazer beber o sangue das carnes congeladas que minha mãe deixava em cima da pia para o jantar mais tarde.

Parece tão estranho pra mim ter aceitado isso numa boa como aceitei. Eu ainda pareço normal... Já fazia coisas estranhas antes, isso só é algo novo e meio assustador pra mim mesmo.

Se é que é verdade tudo aquilo que Ney diz...

Volto pra sala e vejo que a Tv tinha saído do ar.
Parecia ter sido uma queda de sinal, ou a antena de trás tinha saído de novo.

Vou ajeitar deixando o suquinho de caixinha em cima do raque. Ponho a antena no lugar e aperto pra não sair mais.
Pego meu suquinho de volta e quando me viro pro sofá, ela estava lá sentada com o controle na mão como se já estivesse lá faz tempo.

Faço ela rir de novo com mais um dos meus sustos, deixo um pouco de suco sair pelo meu nariz e limpo com minha mão olhando pra ela fingindo estar irritado.

Que bom que você apareceu...

ー Oi, medroso, vim te visitar.

ー Eu sei...

Digo sem jeito me sentando na poltrona do meu pai ainda passando a mão no nariz sentindo ele arder por dentro.
Isso é horrível.

ー Tava vendo o quê? Filme de sacanagem? O volume tá tão baixinho.

Fico corado olhando pro chão enquanto ela passa os canais distraída.

ー Tava vendo desenho ー explico calmo ainda um pouco corado.

ー Os desenhos de antigamente eram muito mais interessantes. E hoje são mais assustadores do que filme de terror, as crianças ficariam traumatizadas.

Eu queria que ela não usasse esses shorts quando vem me visitar.

ー Sua vida é chata asim mesmo?

ー Ficou um pouco melhor... ー falo sem querer parando na hora que iria dizer algo que me envergonharia.
Tomo mais um pouco do suco apertando uma almofada no peito nervoso.

ー Posso ver seus filmes?

Balanço a cabeça e ela veio mexer na minha gaveta de filmes de terror.

Por que ela ficou tão fofa ali sentada no chão concentrada vendo meus filmes?

ー Estão bagunçados porque eu não tive tempo de arrumar.

Falo largando minha almofada e deslizando pela poltrona até parar sentado do lado dela disfarçadamente. Fico parado como uma pedra olhando as mãos dela rápidas e ligeiras passando pelos meus filmes.

ー São antigos... ー diz entortando a boca.

ー Tenho algo melhor, mas está na minha casa.

Ficamos em silêncio e eu estava começando a ficar muito tenso.

ー Você pode sair de casa? ー ela usa um tipo de sorriso malicioso que me deixou vermelho e sem ter o que responder rápido sem parecer estranho.

ー P-posso... Mas minha mãe chega às seis ou sete.

ー Não vamos demorar... Vem logo.

Ela pega minha mão e eu esqueço do perigo que tinha chegar tarde em casa. Se eu não voltar a tempo iria usar a desculpa de que estava com ela pra minha mãe... E no meio da discussão eu iria enfiar aquele assunto que queria falar com ela.

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