Entre Bruxos e Vampiros

Av LucreciaSalvatore

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Ao ápice dos seus 18 anos, Lucy descobrirá uma vida totalmente diferente do que ela jamais imaginou. Descobri... Mer

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Caros leitores!!!

Capítulo 2

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Av LucreciaSalvatore


   Acordei com o despertador do meu celular, peguei e desliguei o despertador. Fiquei alguns minutos olhando para o teto até que aluns minutos depois criei coragem e enfim me levantei Peguei minha toalha de banho e fui pro banheiro, tomei banho de água quente, preferi não molhar meu cabelo parecia estar frio lá fora, demorei um pouco no banho deixei que água me relaxasse.

   Sai do banho e fui me arrumar, deixei o cabelo solto coloquei uma blusa fina e um moletom e outro moletom por cima,uma calça, tênis e arrumei minha bolsa. Peguei minha mochila e desci, fui para a cozinha procurar algo para comer e achei cereal, não tinha leite então comi puro mesmo, 7:00 horas em ponto ouço alguém bater na porta, pressentia que seria Caroline, com a mochila no ombro fui até a porta e abri e era ela mesmo, sorridente:

—Bom dia!

—Bom dia. 

  Sai e fechei a porta e fomos caminhando e ao passar na frente da casa vizinha senti um estranho calafrio.

—Ta ansiosa?

—Com o que?

—Com o seu primeiro dia de aula.

—Ah, estou um pouco.

—Você vai gostar , é uma escola legal.

—Você sabe quem mora na casa vizinha a minha?

—Não mora ninguém ali já faz alguns meses.

—Ah sim.

—Seu cabelo é lindo.

—Obrigada.

—Então... só mora você e sua mãe?

—Sim.

Caroline parece ser o tipo de garota muito tagarela e por mais que eu não quisesse falar muito não queria ser grosseira então ouvia com atenção e respondia o necessário.

—Quando eu pegar meu carro não vamos mais para a escola de apé.

—Você tem carro?

—Sim, ganhei ano passado da minha mãe, está no conserto.

—O que houve com ele?

—Foi um pequeno acidente. -ela pareceu um pouco constrangida

Eu ri.

Ficamos alguns minutos em silêncio até que senti algumas gostas frias e leves na minha mão.

—Sério? Vai chover logo agora? Merda de cidade.

—Você não gosta da chuva?

—Eu fiz chapinha. -disse ela apontando para o cabelo

—Sabe é muito difícil você conseguir sair bonita de casa, nós temos muitos dias de pura chuva não tem maquiagem que não derreta.

—É uma garoa apenas, não vai estragar nada.

—Vamos apressar os passos ta bem?

Começamos a andar mais rápido, depois de mais alguns minutos:

—Enfim, chegamos.

 Não era longe ficava no nosso bairro.

 A escola era maior do que eu pensava superou todas minhas expectativas. Entramos e Caroline foi me mostrando a escola e me apresentando a algumas pessoas, ela foi comigo na direção ver em que sala eu iria estudar, infelizmente não cai na mesma sala que ela.

—Que pena que não vamos estudar juntas.

—Pois é.

—Vem vou te levar a sua sala.

  Segui Caroline pelos corredores minha sala ficava no 2° andar da escola e a dela no 1° andar

—Pronto.

—Obrigada.  

—Boa aula.

—Igualmente. 

  Entrei na sala e a aula não havia começado, na sala havia algumas pessoas, grupinhos conversando entrei de cabeça baixa e sem olhar para ninguém sentei no fundo da sala e fiquei ali esperando que ninguém notasse a minha presença.

—Todos nos seus lugares e bom dia. -disse um professor entrando na sala logo após o sinal tocar.

Todos se sentaram em seus lugares.

—Fiquei sabendo que temos uma aluna nova, onde está?

Eu não queria ser notada, era vergonhoso ser aluna nova, então não me manifestei e fiquei em silêncio achando que Professor não iria notar.

—Olha ela ali, eu reconheço uma cara nova.

Todos se viraram para me olhar e eu puder sentir minhas bochechas queimarem de vergonha.

—Como se chama?

—Lucy.

—Seja bem vinda.

Apenas assenti com a cabeça.

—Muito bem, meu nome é Peter  e eu sou o professor de biologia. Entregaram os seus livros?

—Não senhor.

—Ok, alguém pode sentar com a senhorita ali opara que ela também possa acompanhar a nossa aula no livro.

—Eu posso.

Me virei para o lado para ver se quem era a voz e era um rapaz lindo com uma voz mais linda ainda.

—Ok Francis junte sua mesa com a dela.

Ele veio para perto de mim arrastando sua mesma

—Olá, prazer Francis.

—Lucy.

—Primeiro dia?

—Sim.

—Ta gostando da cidade?

—Estou, gosto de chuva e frio mas vou sentir falta do sol.

—Aqui tem dias de sol, mas não como onde você morava.

—E por acaso você sabe onde eu morava?

—O jeito que você falou achei que... desculpa, não queria ser intrometido.

"Eu sou uma idiota" -pensei.

—Me desculpa, eu não queria ser grosseira, me desculpa mesmo.

—Sem problemas.

Comecei a prestar atenção na aula pra não ter que passar nenhum constrangimento novamente.

—Agora, vocês vão voltar na página anterior e responde oralmente a questão acima.

Fui virar a pagina e minha mão encostou na de Francis, foi quando algo de estranho aconteceu, não sei ao certo mas eu juro que vi algo e isso me arrepiou.

—Ta tudo bem?

Voltei ao meu normal e afastando um pouco dele.

—Estou bem, eu apenas estava pensando.

Quando a aula acabou Francis saiu da sala e não retornou.

  O resto das aulas passaram rápido e logo era intervalo, desci para ver se encontrava Caroline e não a vi, fui para o refeitório e lá estava ela sentada em uma mesa com algumas pessoas, ela me viu e fez um sinal com a mão me chamando e eu fui.

—Senta aí, gente essa é a Lucy nova aqui e minha nova vizinha.

—Olá.-sorri simpaticamente.

—Oi.-Todos me responderam de volta.

—Esse é Jimmy meu namorado, essa é a Lisa e esse é o Dylan.

—E você namora Lucy?

Eu preferi não responder essa pergunta

—Para de ser safado Dylan.

—O que há de errado nisso? -disse ele rindo.

—Não liga ta Lucy.

—Tudo bem.

  Conversamos um poucos, Dylan me fazia muitas perguntas do porque eu vim morar para cá, porque eu não namoro etc. Lisa parecia não gostar, ela ficava quieta mas observava tudo. Conversamos mais um pouco e logo o sinal bateu e cada um pra sua sala.

   Enquanto nas outras aulas Francis também não apareceu, depois de eu ter sido rude e ainda por cima ser uma completa estranha mas isso seria motivo o suficiente pra cabular aula?


    As horas passaram rápido e já era hora da saída, enquanto o pessoal sai da sala eu esperava que eu pudesse sair sem ninguém me empurrando ou me apertando. Quando a sala quase ficou vazia me retirei indo para a coordenação com os papeis de livros que aos professores me deram para pegar. Cheguei na coordenação entreguei os papeis e pegueis os livros, a diretora também me deu um numero e senha de uma armário novo e então e fui guarda-los no meu armário, o corredor estava quase vazio e sai em procura do número do armário e o achei, abri e coloquei osa livros lá dentro, fechei e fui andando pelo corredor em direção a saída quando vi um vulto passar no corretor ao lado, mas não dei muita bola. Quando sai fora da escola não encontrei Caroline, lentamente comecei a andar indo embora até que eu ouvi passos atrás de mim.

—Eu estava te procurando.

—E eu há você.

—Desculpe, eu estava dando uns beijos.

Eu ri.

  Caroline só me conhecia a 2 dias e tinha muito assunto, fomos embora o caminho todo com ela tagarelando. No máximo demoramos 6 minutos para chegar em casa.

—Espero que tenha gostado da escola.

—Eu gostei.

—Tchau Lucy.

—Tchau.

   Fui embora para minha casa e logo que cheguei abrindo a porta podia sentir um cheiro maravilhoso vindo da cozinha, minha mãe voltou a cozinha.

Fui até lá

—O que está preparando aí?

—Um almoço maravilhoso.

—Pelo cheiro, creio que sim. 

—Vamos almoçar juntas, na mesa.

Eu entendi o que ela quis dizer, vamos voltar a tocar nossa vida.

—Eu vou trocar de roupa.

Subi para o meu quarto e estava frio por conta da janela aberta, deixei a mochila no chão e fui fechar a janela, coloquei uma roupa conformável e amarrei o cabelo, verifiquei meu celular e não tinha nenhuma mensagem.

Desci de volta para a cozinha e esperando o almoço ficar pronto.

—Como foi a aula?

—Normal.

—Conheceu novas pessoas? Novos amigos?

—Sim, amigos da Caroline.

—Aproveita, é seu último ano.

—Eu não vejo a hora de acabar.

—Você vai sentir saudades depois.

—Não tenho tanta certeza disso. -ri

—Está pronto, pode se servir. 

 Fui até o fogão me servindo de cada coisa que ela fez, nos sentamos a mesa pela primeira vez depois da tragédia e almoçamos normalmente.

—Arrumei um emprego.

—Mais já?

—Ainda bem você quis dizer, eu preciso voltar a trabalhar.

Eu queria poder ajudar ela.

—Hoje é meu último dia em casa e não cansada, o que quer fazer?

Pensei em inúmeras coisas que queria fazer, mas falei o que dava naquela momento.

—Ficar o dia todo sentada no sofá assistindo filme comendo sorvete e chocolate.

Ela sorriu.

—Tudo bem então.

Terminamos de almoçar e fomos para sala fazer o que tínhamos combinado, pegamos cobertas, almofadas, escolhemos um filme, sorvete, chocolate tudo o que eu tenho direito pra me dar belas espinhas mas naquele momento eu não queria me preocupar com nada. E foi assim, até a hora que aguentamos ficar sentadas.

Era bom ficar assim é como se o mundo lá fora não existisse, não tem explicação a calmaria maior do que estar dentro da sua casa.

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