A caixinha de música

Bởi Mabl818

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Em algum lugar escondido em meio a muito pó, David encontra um objeto que no começo ele não percebe o que é... Xem Thêm

Capítulo 1: o Terreno vizinho
Capítulo 2: Caixinha de música
Capítulo 3: A lanchonete
Capítulo 5: Suco de morango
Capítulo 6: Velhos amigos
Capítulo 7: Raios e Tempestades
Capítulo 8: Reunião

Capítulo 4: Nova casa

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Bởi Mabl818

Eu estava andando pela rua com Spike após ter trabalhado mais um dia, cada vez eu ficava mais preocupado com como voltaria para casa. De repente avistei a caixinha de músicas! Sim, a mesma que tinha me trazido aqui! Corri até ela, e conforme eu ia correndo a cidade ia ficando para trás, tudo ia sumindo e no lugar daquilo apareceram alguns relógios, sem parar de correr continuei indo na direção da caixinha, parei ao me dar conta que Spike não corria mais ao meu lado e havia ficado para trás, latindo, tentei voltar, mas uma espécie de esteira fazia com que eu continuasse indo em direção à caixinha de músicas, que estava crescendo, ficando cada vez mais alta, percebendo que não teria como voltar parei de andar e me movimento somente pela esteira. O casal que estava dançando dentro da caixinha de música se soltou e foi saindo da caixinha com o impacto deles pulando no chão eu cai, eles foram se aproximando de mim, que fui me esquivando para trás, tentando fugir e do nada surgiu a Vera atrás deles:
-David! -Ela falou.
-Vera! Cuidado! Eles vão pegar você! Sai daí! -Gritei, o casal gigante estava prestes a me bater ou sei lá e a Vera chegou antes deles, aproximou o rosto de mim e disse:
-David, acorda!! -Eu abri meus olhos de vagar e ela estava sentada ao meu lado balançando meu ombro com Spike em seu colo.
-O que ? -Falei assustado e confuso
-O Marcos me mandou aqui, ele disse que você precisa ir trabalhar. E a propósito, quem ia me pegar? -Ela falou rindo.
-Ah... Bem você me salvou -Falei e ela continuou rindo. 
-Acho melhor você ir, antes que o Marcos venha aqui te buscar.
-Sim, vou lá. Obrigado! -Falei me levantando, Spike e ela se levantaram também e foram atrás de mim. -Bom dia! -Falei para o Marcus.
-Bom dia, está atrasado, come e vem me ajudar. Obrigado Vera, vai querer alguma coisa? -Ele falou.
-Não obrigada, comi antes de sair de casa. Tenho que ir! - Falou se virando, mas nisso Spike estava atrás dela, que acabou caiu no chão tentando desviar dele, e este ficou todo preocupado com o que tinha "feito" a ela. Ajudei-a a se levantar por um momento notei que ela usava um colar, que deve ter saído para fora da blusa no momento da queda, na ponta havia um pingente com algo parecido com uma nota musical, não sei ao certo, foi muito rápido e não deu para ver direito. Spike ficou pulando em cima dela, que aceitou aquilo com um pedido de desculpas, logo se despediu e foi embora. Eu continuei trabalhando, servindo os clientes e limpando as mesas. No final do dia Marcos quis falar comigo:
-Ei rapaz, você é de onde? -Perguntou
-Ah, eu sou de uma cidade próxima daqui. -Menti
-E o que faz aqui?
-Estou visitando a minha avó, vim passar algum tempo com ela.
-Sua avó? E aonde ela mora?
-Na rua aqui de trás, por que?
-Sei, por que você estava na praça dormindo quando eu cheguei?
-Eu acabei chegando antes de abrir e resolvi... -Fui interrompido
-Para com isso, você está precisando de um lugar para ficar? -Ele perguntou -Se precisar eu posso te arranhar. Vou descontando aos poucos do seu salário até você se ajeitar, o que acha?
-Ah...
-Não vou aceitar um não como resposta! Se não aceitar, estará demitido -Falou brincando.
-Está bem, muito obrigado!!
-Por nada, vem vou te mostrar. É aqui na lanchonete mesmo, quase ninguém sabe que aqui tem uma casa em cima, é pequena, mas é boa. Meu pai que comprou aqui, e quando viemos não tínhamos condições de comprar uma lanchonete e uma casa, então aproveitamos o segundo andar e adaptamos para uma casinha. -Ele falava enquanto subíamos as escadas -Moramos aqui por um bom tempo, depois ele comprou uma casa a alguns quarteirões daqui e fomos morar lá. Aqui está, sinta-se a vontade! -Falou abrindo a porta, eu entrei. Era uma casa pequena de fato, mas muito bem cuidada e decorada. Logo em direção a porta de entrada havia um sofá encostado a baixo de uma janela, uma pequena (bem pequena mesmo) televisão em cima de um móvel que a deixava em uma altura boa, do lado esquerdo da sala havia uma porta, que deveria ser o banheiro, ao lado direito, um pouco mais afastado, para onde eu fui andando, uma mesa de jantar próxima a pia da cozinha, dos armários e do fogão e virando a direita novamente tinha o quarto, na verdade era uma cama e um guarda-roupas, haviam alguns quadros de pintura bonitos em uma parede que estava vazia. A casa era bem legal. Marcos vinha me seguindo e falou:
-Quando nos mudamos para a outra casa eu vendi uma das camas e algumas outras quinquilharias, para sobrar mais espaço. Deixo esse lugar aqui para alguma emergência, afinal nunca se sabe né?
-Muito obrigado Marcos! De verdade!
-Que isso, pelo menos assim você não tem desculpa para chegar atrasado no trabalho hein! -Falou dando risada. Depois de me mostrar como funcionavam algumas coisas na casa ele foi embora, Spike estava lá embaixo na lanchonete ainda, então fui buscá-lo. Ele estava olhando o movimento da rua pelo vidro da lanchonete, quando Marcos foi embora eu fechei tudo, apaguei as luzes e peguei Spike para subirmos. Chegando no andar de cima o soltei, que já foi cheirando tudo. Marcos deixou uma toalha e um pijama em cima da cama, então eu tomei um banho, vesti a roupa e deitei-me , acompanhado por Spike. 

-Nossa nova casa Spike, temporariamente - Falei olhando para o teto, mas se não fosse temporário? Agora eu viveria aqui? Nos anos 60?" pensei, eu ainda não estava achando lógica de como voltar para o meu tempo... Eu precisava da caixinha de músicas, de fato, porém aonde estaria ela? Talvez ainda nem tivesse sido inventada, é talvez eu tenha que esperar ela ser inventada... mas eu encontrei ela na obra ao lado da minha casa, será que ela não está exatamente lá? Bom, estando ou não estando não custa dar uma olhada por lá. Então seria isso o que eu faria! Acordaria mais cedo, pois não teria como acha-la agora no escuro da noite. Perdido em meus pensamentos adormeci. 

TOC TOC TOC TOC 

Acordei assustado com um barulho de alguém batendo na porta. Me levantei meio zonzo e abri.

-Você ainda está dormindo?? -Falou o Marcos indignado.

-Ahm? Mas ainda é cedo! -Falei procurando por um relógio.

-Não, nove horas, está na hora de abrirmos! Ficou biruta? 

-Nove horas?? - Eu tinha perdido minha oportunidade de ir procurar a maquina do tempo -Desculpe, acabei dormindo demais.

-Tudo bem, se arruma, vou abrir e fazer o seu café da manhã, você come rapidinho e começa a trabalhar ok? -Ele falou.

-Ok, já vou descer. -Falei fechando a porta e correndo para me trocar. Coloquei o uniforme e desci rápido. -Pronto! -Falei ofegante.

-Supimpa! Come lá rapidinho e vem. -Ele mandou, e foi o que eu fiz. Logo já estava atendendo algumas mesas, limpando outras, passando pano aonde derrubaram um suco e tudo mais. Na hora do almoço subi para ver como Spike estava, já que estávamos naquela casa, e era rapidinho para eu ir vê-lo sempre que achasse necessário, achei melhor deixá-lo lá. Quando cheguei me deparei com a maior bagunça! Havia uma almofada, ou o que sobrou dela, no chão com todo o forro para fora, tinha forro de almofada por tudo quanto era lugar da casa! Fechei a porta e fui entrando e andando lentamente desviando dos vestígios de almofada. Quando olhei para o cantinho da parede, lá estava Spike, com a parte da frente inclinada e me olhando com um pouco de receio:

-E então? Vai me contar o que a almofada te fez?? -Falei bravo, mas ainda sim, em um tom de brincadeira, ele ainda ficou me olhando por mais um tempo, olhou em volta, foi perto da almofada destruída e largou o pedaço de forro que havia em sua boca. -Bem, vou ter que limpar isso depois... -Coloquei comida para ele, e deixando toda aquela bagunça daquele jeito mesmo desci para almoçar. No final da tarde o Marcos falou:

-David, vou ter que sair. Me ajuda a fechar? 

-Claro! -Falei e já fui limpando as coisas e assim que o ultimo cliente saiu, Marcos foi junto. Peguei Spike e aproveitei que ainda estava claro para ir até o local onde eu achei a caixinha de músicas no futuro. Saímos da lanchonete e fomos andando, logo cheguei próximo a minha casa. Andamos praticamente a mesma quantidade que fizemos naquele dia até a obra, porém, obviamente, ali não havia uma obra, e sim, uma casinha recém pintada, na frente tinha um portão branco que ficava na altura da minha cintura, ele envolvia grama e algumas flores, no centro um caminho levava até a casa, que por sua vez, era bem grande, com duas pequenas varandas no andar superior. Fiquei observando a casa... talvez a caixinha pertença a dona da casa. "Eu preciso saber quem mora aí" pensei e tomei coragem para tocar a campainha. Abri o pequeno portão e andei até a porta da casa. DIM DOM, após alguns minutos uma moça, aparentemente de uns trinta e poucos anos, tinha o cabelo chanel com as pontas enroladas e usava um vestido azul com bolinhas brancas:

-Olá! O que deseja?

-Olá, boa tarde... bem eu... -Eu não tinha pensado no que falar, e agora? Poderia dizer que estava fazendo uma pesquisa sobre... bem, sobre o que eu poderia perguntar? 

-Você...? -Falou rindo simpaticamente.

-Bem, eu tenho que fazer uma pesquisa para a escola, eu moro aqui perto e precisava perguntar isso para algum vizinho. A pesquisa é sobre... TELEVISÃO! É rapidinho.

-Claro, quer entrar?

-Ahm, não sei, ele pode entrar? -Falei me referindo a Spike. 

-Claro que pode! 

-Obrigado -Falei, ela abriu caminho e nós entramos. Sentamos no sofá, Spike sentou-se no chão ao meu lado. A sala era bem organizada, havia dois sofás, umas prateleiras com livros e outras com alguns enfeites. 

-Pode perguntar! -Falou sorrindo.

-Está bem... você possuí mais de uma televisão?

-Não, para que eu ia precisar de duas televisões?

-Concordo, mas tem gente que gosta de deixar uma em cada cômodo... Quantas pessoas dividem a tevê? 

-Só eu, se bem que minha irmã passa mais tempo aqui do que na casa dos nossos pais, então nós duas... -Ela continuou falando e eu tentei ver se via algo parecido com a caixinha por ali, mas não avistei nada, ela parou de falar e ficou me olhando, então eu falei:

-Entendi... bem... a -Foi interrompido.

-Você não deveria estar anotando essas coisas?

-Ah, é que eu esqueci o papel, mas tudo bem, eu consigo lembrar! Quando eu chegar em casa já anoto. Já tem, ou tem interesse em ter uma tevê colorida?

-Televisão colorida? Mas de onde você tirou isso? Que absurdo! Só existem televisões com imagem incolores. Ficou Biruta? -Ela falou intrigada, então eu me lembrei que a televisão só foi chegar no Brasil por volta dos anos setenta... 

-Ah não, foi só para saber o que você acharia se existissem televisões coloridas, mas não existem... 

-Eu acharia bem legal, ver tudo como eu vejo no dia a dia, com cores deve ser mais alegre.

-Concordo, bem é isso. Muito obrigado! -Falei me levantando.

-Imagina, não foi nada! -Falou se levantando também e indo em direção à porta. -Até mais -Falou em quanto eu saia.

-Até, obrigado de novo. -Falei  e fui embora um tento quanto decepcionado, mas essa caixinha tem que estar por aqui! Eu vou achá-la! Farei uma lista das pessoas que podem estar com a caixinha! Continuei andando em direção a lanchonete e fui observando as pessoas, Spike veio caminhando junto a mim. Uma senhora caminhava na minha direção, "poderia ser ela... como será que ela chama... aonde será que ela mora?" pensei, é isso pode ser mais complicado do que parece. Observei mais algumas pessoas, porém não tinha como eu saber qual delas era a dona da caixinha. Poderia ser qualquer uma... Voltei a lanchonete, entrei e subi com Spike para o apartamento. Amanhã eu continuarei a minha busca pela caixinha de músicas. 

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