O caçador

De NMCMsama

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Especial de Halloween Leony é um jovem que busca por sua força! Não deseja ser sempre protegido por seus fami... Mai multe

História Interativa
Para ser um caçador...Precisas de um parceiro!
O bruxo
O vampiro
O lobisomen
Resultados parciais!
O parceiro - demônio
Epilogo -Primeira parte (demônio)
Epilogo - Segunda Parte (demônio)
O parceiro - Vampiro (Part 1)
O parceiro - Vampiro (part 2)
O Parceiro - O vampiro (Parte 3)
O parceiro - Vampiro (Epilogo)

O demônio

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De NMCMsama

–Agora, definitivamente, será o fim! –Rosnou Leorion enquanto jogava com força o pano que estava usando para limpar os ferimentos na costa de Leony –Já chega desta loucura!

–Eu estou...

–Não Leony , você não está bem! Você torceu o seu pulso! Quase fraturou uma costela! Isso não é a definição de "estar bem"!

Loeny mordeu o lábio inferior, estavam em uma taberna próxima das montanhas prateada. Por sorte havia poucos viajantes com destino a aquelas terras inóspitas, por isso o local estava praticamente vazio. O ruivinho estava sentado sobre uma das mesas, despido da cintura para cima sendo examinado por seu irmão mais velho. Silvinna observava tudo ansiosa, era evidente que estava triste com o resultado da última aventura, sem falar que Leorion não dirigiu nenhuma palavra a bruxa desde que voltaram das montanhas.

–Irmão...Eu sinto muito...

–Não...Isso é minha culpa! Eu não devia ter concordado com essa loucura! Eu irei te levar para casa...

–Não! Leorion! Escute! –O ruivinho tocou a mão do irmão e a apertou –Eu ainda não desisti!

–AH? Como assim ainda não desistiu?! Não consegues ver as condições que estás agora?

–Um caçador se fere diversas vezes durante o seu dia-dia de trabalho, não é? –Sorriu o mais novo subindo seus dedos pelo o braço do irmão, ao longo do trajeto tinha passado por diversas cicatrizes, pequenas mais bastante evidentes.

–Eu fui imprudente... Não conheci meus limites e quase me destruí no processo. Não quero que o mesmo ocorra com você, Leony... Você pode escolher um caminho mais seguro e sem dor.

–Mas também existe alegria em ser um caçador! Eu sei disso...Afinal se fosse algo tão ruim você teria desistido e retornado ao nosso lar! Você ama o que faz...Tem orgulho disso! E eu também tenho orgulho de você, meu irmão... –Retirou a mão da pele de Leorion –Por favor, você disse que eu tinha opção de escolha...Então me deixe escolher! Eu prometi a você que serias o primeiro a saber quando eu desistiria desta jornada...E o momento não é agora!

O caçador soltou um longo suspiro. Leony esperou, apreensivo, pela a decisão final do seu irmão mais velho.

–Por que você é tão teimoso? -Resmungou o ruivo mais velho.

Leony não pode conter que uma risada escapasse de seus lábios.

–Nossos pais disseram que compartilhamos a mesma teimosia...

–Isso é verdade...-Sorriu.

–Eu peço perdão... Isso tudo é culpa minha...-Sussurrou Salvinna.

–Não! Você não poderia saber o que iria acontecer...Além do mais, um aspirante a caçador tem que enfrentar essa jornada sozinho, não é? Vocês já estão me ajudando tanto...

–Sim...Mas...-A bruxa ainda parecia indecisa quanto aquilo.

–Leony está certo...-Interveio Loerion – Você não é culpada...Coisas assim acontecem, na verdade... Os supostos parceiros que escolheu para o meu irmão não eram de todo ruim...Eles são fortes e o protegeram do perigo... Mesmo que depois assediaram sexualmente o meu maninho...-Rosnou fechando os punhos –Mas... Eles não foram as causas principais de seus machucados...

–Leoleo...-Choramingou a mulher –Você não está bravo comigo?

–Tsc...Como eu pudesse ficar bravo com você por muito tempo...

–AH! Leoleo! –A bruxa se lançou sobre o caçador o fazendo cair. Leony riu com aquela demonstração de afeto e companheirismo... Eles realmente era amigos e...Espera...

–AH!? Por que vocês estão se beijando?! –Perguntou surpreso ao ver que de fato as estavam em meio a troca de bem profunda de beijos, de modo que o ruivinho colocou a mão no rosto envergonhado pela a "batalha de línguas" que teve o vislumbre de observar.

–Tsc... Leony? Sério? Você não percebeu que éramos mais do que simples parceiros? –Perguntou incrédulo o caçador –Na viagem, quando dormíamos nas estalagens ou pousadas ao longo do caminho, eu e Silvinna ficávamos em um quarto e você em outro... Eu pensei que estava bastante obvio a nossa relação!

–C-como eu iria saber?! Eu pensei que vocês ficavam juntos assim por serem parceiros... –Se defendeu o menor ainda com o rosto coberto com as mãos.

–Você realmente é lento para notar essas coisas...

–E também pensei que Silvinna ficava ao seu lado para cuidar dos seus ferimentos...

–Bem...-Leorion respondeu meio confuso –Sim...Ela me ajuda...Mas...

–Tipo a noite, quando dormimos nestes locais, eu sempre ouvia vocês dois gemerem...Eu pensei que estavam tratando dos seus ferimentos... Mesmo que eu não me lembrava de vocês terem se feridos antes...

–Pelos deuses! –Agora era a vez de Leorion corar, seu irmão era inocente demais.

–Owt... –Silvinna não conseguiu se conter mais e "atacou" o ruivinho, o abraçando fortemente –Você é muito fofinho! Espero que não sejas contra o meu romance com o seu irmão... Eu realmente gostaria de fazer parte da família...

–E-eu...Não vejo...Ah...-Tentava dizer falar em meio as grandes "almofadas" da bruxa, era meio difícil afinal nem respirar conseguia fazer direito – N-nada ...De errado nisso... Vocês parecem...F-felizes juntos... E e-eu já acho que fa-fazes parte da família...

–OWT! –O abraço ficou mais forte.

–Er...Querida, deixe o meu irmão respirar!

–Ops.. –Riu Silvanna libertando o ofegante ruivinho de seu avantajado busto.

–Maninho... Eu...Bem...Eu agradeço muito por aceitar nossa relação...Eu confesso que esse era mais um dos meus temores, primeiro com relação de eu ter uma parceira que é um ser sobrenatural...E depois o fato de eu ter me apaixonada por ela e sermos agora um casal...- O caçador massageava o pescoço, era um tique nervoso que tinha desenvolvido ao longo dos anos e que lhe era bastante característico. Leony sorriu, estava feliz por seu irmão ter encontrado alguém, seus pais sempre reclamavam que Leorion tinha que encontrar um amor em sua vida, e agora ele o tinha encontrado de um modo bastante imprevisível.

–Depois que tudo isso terminar voltamos para casa e você pode apresenta-la para os nossos pais! –Disse animado o mais novo.

–AH! Eu vou adorar! –Falou Silvanna em igual animação –Vou conhecer o papi e momi! Será uma honra!

–Ei...Ei...Vamos com calma, ok? –Leorion já massageava novamente o pescoço, agora com mais força –Uma coisa de cada vez...

A bruxa fez biquinho.

–Você está com vergonha de mim?

–Não, Silv...Não é isso...

–Então é o que? –Cruzou os braços, os peitos saltavam ainda mais, pois os braços estavam cruzados abaixo deles.

–Bem...-Leorion olhou suplicante para o irmão que sorriu.

–Primeiro devemos saber qual será o meu novo candidato a parceiro e depois que tudo isso terminar poderemos planejar a viagem de volta...Eu acho que é isso que o meu irmão está querendo explicar.

–Para o bem do seu irmão...Espero que seja isso mesmo, senão, espero que o Leozinho não se importe de ter um irmão mais velho transformado em sapo!–Resmungou a mulher arrancando risos baixos do ruivinho –Pois bem... O seu próximo candidato...-Estalou os dedos e o pergaminho foi conjurado –Oh...

–O que foi? –Perguntou receoso o caçador, um pouco feliz por terem finalmente mudado de assunto.

–O próximo candidato é... Asmeram!

–Hum...Não parece ser algo tão ruim... Pelo menos pelo o nome...

–Ele é um demônio...

Loeny observou as veias pulsarem na têmpora do seu irmão mais velho. Esperava uma explosão, mas essa não veio...O caçador estava se controlado, apesar de ter os punhos fechados tão fortemente que a pele já estava ficando esbranquiçada devido a pressão.

–Depois deste não haverá mais nenhum outro...Não é? –Inquiriu, voz falhando devido a raiva.

–Não...Esse é o último da lista..

–Ótimo... Bom...

–Então, vamos para o "Portal para o inferno"?

Leorion deu um soco em uma mesa e essa se partiu no meio... Tinha direcionado suas frustações para o pobre objeto inanimado. Leony engoliu em seco, sabia que isso significava que o próximo parceiro deveria ser mais perigoso e difícil.

–Vamos...-Rangeu os dentes o ruivo.

~~**~~**~~

Aquele deveria ser eleito o local mais macabro até agora visitado... Grandes pedras de formato arredondado dispostos em um semicírculo que se estendia por quilômetros. No centro se erguia uma espécie de montanha, cujas extremidades eram pontiagudas... Quase parecidas como lâminas. Pelo menos desta vez não havia floresta, somente uma grande deserto. Não se ouviam nada... Animais, ventos... Nada...Aquilo era muito estranho.

–Bem vindos ao Portal do inferno! –Disse Silvanna com entusiasmo, até pareciam que eles estavam fazendo uma viagem de férias, ou algo do tipo –Uma zona proibida para humanos e outros seres mágicos!

–Isso não parece ser um local muito legal para ficar... –Falou Loeny, afinal se era um local proibido por que estariam ali!

–Bem, esse lugar tem flutuações de energia o que o torna bastante instável...Afeta as criaturas paranormais de forma em geral, tal como nós bruxas, por exemplo, não conseguimos ter eficiência em fazer feitiços nessa área...Lobisomens não se transformam ou vampiros não podem usar suas habilidades... No caso dos humanos, bem isso estaria relacionado com o perigo que essa área representa.

–Perigo? De que tipo?

–Invocações... –Completou Leorion –Esse local é o mais próximo que se tem do mundo dos demônios...Como algumas pessoas chamam de "inferno". Esse é o lugar ideal para se invocar demônios...

–Oh... –Leony concordou, mas ainda não entedia por que ali era perigoso. O caçador rolou os olhos, era obvio que o seu irmãozinho não entendia como a situação era crítica.

–Leozinho...Para se invocar qualquer criatura demoníaca tem que se utilizar de objetos mágicos, rituais complexos...-Explicou a bruxa fazendo diversos gestos com as mãos como se pudesse demonstrar isso através de suas ações – Enfim, isso torna muito difícil para uma pessoa normal fazer...Mas aqui, você pode invocar facilmente! Nem precisa ser um expert no assunto.

–Oh...Entendi agora! –O ruivinho sorriu, realmente contente por ter entendido –Então...Eu vou invocar um demônio? É isso?

–Essa é opção melhor do que ao mundo deles...-Resmungou Leorion –Mas não quer dizer que é a mais segura...Invocação é uma faca de dois gumes, as vezes não poderemos ter certeza do que está sendo invocado! Precisa ser feito com precisão... Em outro local, que não fosse aqui... Se invocasse algo errado, nada aconteceria, talvez somente uma pequena explosão de enxofre. Contudo, aqui, pode resultar na manifestação de aula coisa perigosa!

–Por isso, vou ensinar muito bem ao Leozinho como invocar Asmeram! –Nisso ela levanta o polegar, mostrando o seu grande otimismo, Leony, por outro lado estava ficando extremamente receoso com tudo aquilo...

–Maninho... Melhor prestar atenção no que a Silv irá te explicar, para o seu próprio bem... Existem diferentes classes de demônios, alguns inofensivos, mas a maioria não pensaria duas vezes antes de atacar... Principalmente se aproveitando que você não tem o conhecimento para aprisioná-los.

Leony assentiu com a cabeça, iria aprender a forma correta... Não iria falhar, afinal se o fizesse não teria a garantia que seria salvo.

**~~**~~**~~

–Vai dar tudo certo...Vai dar tudo certo... –O aspirante a caçador estava repetindo o mesmo mantra enquanto caminhava pelo deserto cercado pelas estranhas rochas, estava se dirigindo a montanha pontiaguda, segundo Silvanna tal montanha servia como uma espécie de captador de energia, sendo a provável causa das flutuações ditas pela a bruxa momentos atrás. Quanto mais perto chegasse da montanha, maiores seriam as chances da invocação dar certo...Pelo menos assim esperava.

–Está tudo bem... Eu vou acertar...Invoco Asmeram, converso com ele e depois veremos se ele será meu parceiro ou não. De acordo com a Silvanna ele é bastante receptivo... –Mas Leony não confiava muito nas discrições da bruxa com relação aos seus amigos, afinal já tinha encontrado outros três e esses não tinham lhe dado uma boa impressão de caráter...

–Todos eles são pervertidos...-Concluiu em voz alta corando um pouco –Espero que esse demônio seja mais centrado sobre a parceria...

Finalmente alcançara a base da montanha. Retirou a bolsa pesada que carregava nas costas, nela estava o material necessário para a fazer o ritual. Abriu a bolsa, retirou cinco velas vermelhas que deveriam ser colocadas na ponta do pentagrama, este seria feito com cinzas. O processo seria bastante simples, fazer uma estrela no chão e colocar velas em cima... Depois deveria pronunciar umas palavras em língua estranha e furar o dedo, molhando as cinzas com o seu sangue. Não era algo tão complicado assim, não tinha como ele errar!

–Certo! Vamos começar! –Pegou o pote onde estava as cinzas e começou a desenhar o pentagrama, pelo menos a ausência de vento era uma vantagem pois impedia que o pó se dispensasse. Depois do desenho feito, as velas vermelhas foram acendidas e postas nos devidos lugares. Leony retirou uma adaga da mochila e a lâmina fincou o seu dedo, gotas de sangue escorreram do ferimento e caíram sobre as cinzas, agora era o momento...

Profundum tenebrarum, quaeso te, Venite ad me, tenebris creatura. Et ego respondebo tibi nomen me a facie tua! –Disse solene o ruivinho, suas mãos tremiam, tinha decorado aquelas palavras sem ao menos saber seus significados. O pentagrama começou a brilhar, era o indicio que pelo menos até ali, tudo estava dando certo.

"Agora só tenho repetir o nome do demônio três vezes e ele será invocado!" Pensou, sentindo um certo alivio, já estava acabando.

– Asmeram... Asmeram...As... Atchim! –Espirrou, ainda estava meio gripado devido a aventura anterior – Asmeram! –Rapidamente corrigiu.

O pentagrama se apagou. Leony mordeu o lábio inferior preocupado, será que tinha feito alguma besteira? O seu espirro poderia ter afetado a invocação? Silvanna foi extremamente enfática que deveria dizer o nome do demônio que se deveria invocar três vezes, sem interrupções...

–Droga...E agora? Devo fazer tudo de novo? –Antes que pudesse fazer algo o pentagrama voltou a brilhar novamente. Leony sorriu, talvez tenha dado certo afinal!

Um ponto de luz surgiu em meio ao pentagrama depois se alastrou por todo desenho. Vento começou a surgir do interior do desenho, Leony notou que não mais existia a estrela ali, e sim uma espécie de portal na forma do seu pentagrama antes desenhado...E algo estava tentando sair dele. Uma pata gigantesca negra surgiu... Aquilo era quase desproporcional, ver um monstro surgindo do portal que na verdade era um desenho relativamente pequeno... Mas as leis da física não se aplicavam a magia...

–Maldito seja aquele que me invocou...-Rosnou o ser, Loeny caiu para trás e se afastou do pentagrama, mas antes pegou a mochila, ainda havia velas e cinzas em seu interior... O que deveria fazer? Outro pentagrama? Não sabia ao certo... Mas uma coisa era certeza: aquilo que estava surgindo não deveria ser Asmeram.

"Eu não vou ficar aqui para ver o que irá surgir..." Pensou enquanto corria, sobre a base da montanha tinha várias pequenas grutas, o ruivinho não pensou duas vezes antes de se enfiar em uma delas.

–O que devo fazer? O que devo fazer? –Sussurrou batendo com os punhos da cabeça. Por que tinha que ter espirrado justamente naquele momento? Agora tinha um demônio libertado...E ele era o culpado. Um urro foi ouvido que fez até a montanha tremer. Leony se esgueirou para a entrada da gruta com a intenção de espiar o monstro que tinha invocado...

–Onde você está?! –Urrou a fera, na verdade tratava-se de um cachorro gigante de três cabeças, pelagem negra, patas enormes e com garras, o suficiente para eliminar alguém com apenas um golpe –Covarde... Fugiu quando eu queria te agradecer? –Riu, era estranho ver um cachorro rir que nem um humano –Fazia séculos desde a última vez que fui invocado... Pena que naquela época, comi o meu invocador! –Gargalhou e Loeny engoliu em seco – Mas eu não irei cometer esse erro novamente... Afinal quero aproveitar essa oportunidade única... Destruir um novo mundo!

"Ah...Sim...Silvanna tinha me explicado que uma forma de acabar com invocação seria com a morte daquele que foi invocador, pois o sangue usado no ritual perderia a sua força vital..." Analisou "Mas havia outras formas de desfazer o que foi invocado... Destruindo o pentagrama seria uma delas..." Nisso espiou novamente para fora, o cachorro estava rodeando o pentagrama e...Farejava...Isso não era bom! Se um cachorro com apenas uma cabeça era capaz de seguir a trilha de sua pressa imagine um com três cabeças?! " Eu não vou conseguir chegar perto do pentagrama para destruí-lo! Aposto que ele também irá protege-lo... O que devo fazer? Não tenho muito tempo... Tenho que pensar rápido!" Pensou isso enquanto retornava para a segurança no interior da gruta, quase tropeçando na mochila.

–É isso...Vou invocar o Asmeram...Ele é um demônio forte, pelo menos é o que Silvanna disse, ele poderá lutar contra esse cachorrão e manda-lo de volta para o inferno! –Disse rapidamente, pegou as cinzas e as velas, ainda bem que seu irmão tinha pensando em trazer suprimentos extras... Refez o pentagrama, posicionou as velas, mordeu o polegar já que tinha deixado a adaga do lado de fora.

–Onde você está humano?! Eu sinto o seu cheiro! Irei te dar uma chance de sair da onde estiveres escondido... Sou um bom demônio! Só irei te machucar um pouquinho, mas não o suficiente para te matar! Te garanto! – Falou isso e gargalhou novamente.

"Concentração..." Não podia se distrair, não podia errar, era essa a sua única chance.

Recitou o ritual... Agora tinha que repetir o nome três vezes.

–Asmeram... Asmeram... Asmeram!

O pentagrama brilhou novamente. Mas diferente da outra vez, a luz não foi tão forte, o portal se abriu, contudo Leony não observou nada saindo dele...Será que tinha errado novamente? Engatinhou para mais perto... Onde estava o demônio? Não tinha errado!

Um uivo foi ouvido o que fez as paredes da gruta ressoarem. Leony fechou os olhos e tapou os ouvidos.

"Droga! E agora?".

–Parece que fui invocado em meio a uma festa?! Que conveniente!

Leony se virou rapidamente e se surpreendeu ao ver um jovem de cabelos curtos castanhos, tinha orelhas afiladas tal como um elfo...Mas logo se descartaria essa possibilidade quando se nota um rabo com a ponta em formato triangular. Seus olhos eram semelhantes a um felino, íris amarelada parecia brilhar na escuridão da gruta. O demônio sorriu, mostrando os caninos.

–Asmeram? –Perguntou meio incerto, afinal tinha se enganado anteriormente. Leony tentou não deter seu olhar na roupa mínima que o outro usava... Era como uma tanga, que só cobria as suas partes intimas e ...Só!

–Humm? –O demônio parecia ter notado somente agora o mais novo – E você seria?

–L-Leony...

–Você me invocou?

–Er..Sim...

Asmeram sorriu, andou, com seus pés descalços, para perto do ruivinho.

–Você não parece o tipo de pessoa que me invocaria...-Farejou o ar –Oh! Você ainda é virgem!

–AH?! –Leony corou –C-como v-você...

–Sou um incubus...

–Oh...-O ruivinho não sabia o que responder aquilo.

–Esse é o tipo de demônio que sou...Você não sabia disso? Me invocou sem saber? –Asmeram soltou uma risada.

Loeny sentiu suas bochechas corarem, fez biquinho.

–Não foi a minha culpa! Silvanna não me explicou o que você era e...

–Silv? A bruxa? Você é amigo dela? –Perguntou animado o demônio, rabo balançava para os lados.

–S-sou.

–Que interessante... Eu não sabia que ela tinha muitos amigos humanos, ainda mais fofos como você...-Sorriu galante. Leony enrubesceu ainda mais e o que era pior sentiu seu corpo ficar quente subitamente.

–Er...Bem...Digo... Eu tenho um motivo para ter te invocado...

–Sério? Será que está relacionado...- O Incubus se abaixou ao mesmo nível de Leony que ainda estava sentado no chão da gruta –Ao fato que ainda és virgem? –Tocou o queixo do menor o levantando para que assim pudesse observar melhor o rosto do humano.

–O que...AH...-Gemeu, de alguma forma o toque do outro estava resultado em estranhas reações. Seu coração batia rápido, estava começando a ficar ofegante –Isso...N-não é importante! –Resmungou afastando a mão de Asmeram, em um movimento brusco.

–Ora como não? Me diga... Você é virgem por que não teve muitas oportunidades ou simplesmente não tens apetite sexual?

Leony encarou o demônio tal como ele tivesse crescido uma segunda cabeça, tamanho era a sua surpresa e embaraço devido aquela pergunta.

–E-eu... –Como poderia responder aquelas perguntas?!

–Jovens humanos normalmente pensam mais com a cabeça de baixo do que a de cima...Me surpreende que alguém de 18 anos ainda seja virgem.

–C-como você...

–Mas não tem problema...-Sorriu novamente e lambeu seus lábios rosadas lentamente –Eu irei resolver isso, com muito prazer...

–E-e-espera! Temos algo mais importante para discutir! –Disse Leony se arrastando para trás vendo que o demônio engatinhava em sua direção.

O demônio suspirou e fez biquinho, o que realmente estranho devido à sua altura e aparência adulta.

–O que seria mais importante do que isso?

Um urro foi ouvido novamente, solo tremeu.

–Talvez isso...-Apontou Leony para fora da gruta.

–Hum...Sabe, humano...Eu não gosto muito de dividir. Não estou nada feliz de você ter invocado outro demônio antes de mim. Eu tenho total certeza que posso te dar prazer, não necessitamos de um treesome!

–AH?! NÃO FOI POR CAUSA DISSO QUE EU O INVOQUEI! –Bradou o menor, bochechas avermelhadas de vergonha e raiva. Aquele demônio era pior do que os outros três parceiros, pelo menos em relação a "perversão".

–Te encontrei! –Rosnou o outro demônio do lado de fora da gruta, suas grandes garras começaram a tentar cavar, tentando ampliar o buraco. Tudo começou a tremer, pedras se soltavam do teto.

–Esse cachorro estragou o clima... –Suspirou Asmeram –Por que você invocou ele? Não me diga que gostas de zoofilia?

–Zoo...O que? –Tentou perguntar o menor, mas era difícil de se concentrar naquela conversa maluca enquanto um demônio-canino tentava captura-lo –Eu o invoquei por engando!

–Oh...Entendi! –A cauda do demônio novamente balançou para os lados, alegre –Então ele só está segurando vela!

–AH? Segurando o que? –Leony já estava totalmente confuso, pedras caiam em sua volta, tentava proteger a sua cabeça, será que Asmeram não conseguia ver o quão critica estava aquela situação?!

–Não se preocupe...Eu vou elimina-lo, mas isso tem um preço!

O ruivinho não gostou nada daquilo. Asmeram pegou uma das mãos de Leony e o puxou, o demônio se levantou e o humano colidiu de encontro ao seu peitoral nu e musculoso.

– Depois eu discuto o pagamento com você...- Sussurrou no ouvido do ruivinho –Mas garanto que ambos sairemos ganhando...- Nisso lambeu ao lóbulo da orelha do garoto, fazendo com esse sentisse calafrios, infelizmente não de medo.

"Eu não acredito que estou ficando excitado em uma situação como essa...Esses parceiros sugeridos por Silvanna estão me deixando estranho!" Pensou envergonhado com suas reações.

–Fofo... Que bom que eu te deixo excitado, mas não gostaria que mencionasse outros parceiros antes de mim! Isso realmente quebra o clima! –Fez biquinho o incubus.

–V-você lê meus pensamentos?!

–Obvio! –Sorriu, mas antes que Loeny pudesse perguntar mais o demônio o abraçou, no mesmo momento chamas foram lançadas na gruta, todavia elas não conseguiram atingi-los, um campo de força invisível parecia envolve-los.

–Isso realmente é muito inconveniente... Tem pessoas que simplesmente não conseguem ver que são chatas e estão sobrando. –Reclamou Asmeram balançando a cabeça de forma reprovadora –Não se preocupe, cuidarem do vira-lata! –Piscou, se aproximando do rosto do humano e lhe roubando um beijo de leve em seus lábios.

Leony emitiu um gritinho de surpresa e cobriu a sua boca com as mãos, o que fez o outro rir alto.

–Fofo...-Disse o demônio o saltando e voltando a sua atenção para a entrada da gruta, sua expressão ficou subitamente séria –Fique aqui...

Asmeram se encaminhou lentamente para a saída, Leony o observou apreensivo.

~~**~~**~~**~~

– Saia humano...Sei que ainda estas vivo! Eu não tenho tanta paciência assim! –Rosnou o cachorro.

–Acho que devemos come-lo! –Falou uma de suas cabeças –Faz muuuuito tempo desde da última vez que sentimos carne humana!

–Eu não gosto muito... Os ossos deles sempre ficam presos nos meus dentes! Eu prefiro comer outros animais, lógico que antes eles devem ser tratados, refogados, assados... Se possível, com vinho. –Falou a terceira cabeça o que gerou um rolar de olhos das outras duas cabeças restantes.

–Nós não vamos comê-lo! –Rosnou a cabeça líder –Precisamos dele vivo para que a invocação não se desfaça, esqueceram?

–Você parece ter esquecido, já que expeliu fogo na gruta...-Disse a terceira cabeça –Bruto...

–Eu sou o líder! Não me questione!

–Que eu saiba, todos nós temos papeis importantes nesse corpo!

–Pessoal, não acho que essa hora é ideal para brigarmos...-Resmungou a segunda cabeça.

–Não! Ele tem que entender a minha autoridade!

–Quero ver como poderá me fazer entender isso, afinal você não pode me morder! Sempre usando a violência para conseguir o que quer...

Uma risada interrompeu a briga entre as cabeças que voltaram a sua atenção para a gruta.

–Oh! Perdão, continuem! Não liguem para mim! Está muito divertido! –Disse o demônio que flutuava no ar com as pernas cruzadas.

–AH? Outro demônio?! –Rosnou a cabeça "líder" –Esse humano está causando mais problemas do que imaginei...

–Quando pegarmos devemos castiga-lo...Tipo, você poderia deixar eu comer as pernas! –Disse a segunda cabeça com a língua de fora e babando.

–Oh...Não...Vocês não vão fazer nada em relação ao meu pequeno virgem! – O demônio balançou o dedo indicador para os lados – Na verdade, acho que já está na hora de vocês retornarem ao inferno... Aposto que terão uma ração bem gostosa e um ossinho delicioso esperando por vocês!

–Ora, que afronta! Ele está nos comparando a cachorros comuns!? –Reclamou a terceira cabeça, enquanto as outras duas rosnavam.

–Pelo menos...Vocês fedem como um! –Sorriu o outro demônio.

–Você irá pagar... –A primeira cabeça lançou um jato de fogo de sua boca. O outro demônio desviou rapidamente, desparecendo.

–Aonde ele foi? –A segunda cabeça olhava para os lados.

–Aqui...-Sorriu o demônio pousando sobre o grande focinho da terceira cabeça – Eu vou pedir com educação... Por favor, retornem ao portal e poderão retornar para o seu mundo sem sofrerem danos.

–Quem é você para nós dar ordens?! Nós somos o grande Asmacthim! Somos filhos de Cerberus!

–Então o seu pai irá me agradecer por ensinar bons modos ao seu filhote... –Nisso o demônio novamente desapareceu e reapareceu a frente das cabeças, flutuando acima delas, em suas mãos agora surgiu uma esfera de energia negra. O ar do local parecia estar sendo sugado por aquela esfera. Nuvens negras começaram a se formar no céu...Relâmpagos e trovões. A escuridão se formava. Asmacthim não mais apresentavam a postura arrogante, rabo entre as pernas encaravam o outro demônio, temorosos.

–Q-quem...

–Sou Asmeram... Rei dos incubus e succubus, lembrem de dizer isso ao pai de vocês quando o encontrar! –Sorriu –Tchauzinho! –Acenou com a sua outra mão livre. A bola de energia foi lançada.

~~**~~**~~**~~

O chão tremeu, um flash de luz se fez. Depois uma onda de impacto... Leony estava tentando respirar em meio aos escombros e nuvens de fumaça. Relutante saiu da gruta, para sua surpresa o cenário desértico tinha mudado...Agora existia uma grande cratera, fumaça ainda saia do centro...Não tinha nenhum vestígio do que seria um cachorro gigante em nenhuma parte do cenário apocalítico.

–E-ele morreu? –Gaguejou, temoroso, não desejava que o outro demônio tivesse morrido...Mesmo que esse estava tentando mata-lo, não era correto...Foi o seu erro tê-lo invocado erradamente.

–Oh! Não! Não! –Sorriu Asmeram pousando ao lado do ruivinho, fazendo que esse se sobressaltasse –Só o machuquei um pouco, na verdade eu só quis eliminar o seu pentagrama... –Riu divertido –Talvez eu tenha exagerado um pouco com os efeitos especiais, não achas?

–Er...-Novamente Leony não sabia o que responder a ele, aquele demônio parecia ter um efeito de o deixar sem palavras.

–Agora minha recompensa! –Disse animado pegando o menor no colo.

–Eu não combinei nada disso! Você não me deixou nem discutir o assunto!

–Shh! Não reclames! Sei que irás gostar!

–Não! Me solte!

–É assim que me agradeces por tê-lo salvado? –Fez drama, Leony mordeu o lábio inferior se sentindo culpado.

–Desculpe...-Disse baixinho, Asmeram parecia surpreso com a resposta e depois sorriu.

–Você realmente não sabe o que é um incubus, não é mesmo?

Leony negou com a cabeça.

–Somos demônios que precisamos nós alimentar de sentimentos humanos, de preferência sentimentos carnais...

–Carnais?

–Sexuais! –Piscou.

–Oh...OH! –Agora sim Leony tinha entendido, seu rosto assumiu um tom quase que incandescente de vermelho.

–Eu usei parte da minha energia mandando o cachorrinho para o lugar dele... Agora preciso me alimentar, será que poderás me ajudar nisso, Leony?

–AH?! C-como sabes...Meu nome?

–Incubus tem a capacidade de ler as mentes de suas presas...-Sorriu novamente, expondo os caninos.

–Sou sua presa? –Sussurrou a pergunta.

Asmeram não respondeu, colocou o menor sobre o chão da gruta.

–Você me deixa com muita fome... Sabia? –Rosnou o demônio o que fez o ruivinho tremer de medo... Ele iria comê-lo?

–Não se preocupe, pequeno virgem... –Asmeram desceu suas mãos por sobre o corpo do humano indo até a aba de suas calças –Só será um lanchinho.

–E-eu não sou comida! –Tentou se defender, esperneio e tentava afastar as mãos do outro de si. Asmeram estalou os dedos, subitamente os punhos de Leony foram presos por um poder invisível, sendo postas para o lado. A mesma coisa ocorreu com as pernas, essas além de presas foram afastadas de modo que agora Asmeram se colocou entre elas.

–Fome... –Resmungou, nunca tinha sentido tanta fome assim, rapidamente desfez os botões de calça e a puxou para baixo.

–Não!Não! –Choramingou Leony, tentava se libertar inutilmente.

–Shh...Isso não vai doer nada...- O demônio passou os dedos por sobre cueca do ruivinho, no local aonde estaria o seu sexo. Rapidamente teve uma resposta...

–AHH! –Gemeu o menor, seu corpo correspondia aos toques de Asmeram, estava excitado novamente, não conseguia evitar...Deveria ser o poder do demônio. Seu corpo ansiava por mais...

–Lindo...-Sussurrou Asmeram agora massageando a ereção, ainda coberta pelo o tecido, do humano –Tão delicado e...- Afastou as mãos ganhando um resmungo do menor, já que seu corpo ansiava por mais toques.

"Ele tinha parado? Será que terminou?" Pensou, devia se sentir aliviado, mas também havia um certo sentimento de decepção.

–Fofo...-Riu o demônio, Leony se surpreendeu ao sentir o respirar do outro por sobre a sua virilha, olhou para baixo e engoliu em seco com a visão. Asmeram mordeu a aba da cueca e a puxava para baixo lentamente, seus olhos amarelados agora encaravam os castanhos claros do ruivinho.

–N-não... –Arfou o pedido de suplica.

Asmeram o ignorou e continuou com sua ação, libertando a ereção de sua prisão.

–Você cheira tão bem...- Falou o demônio –Um aroma tão adocicado...Nunca tinha sentindo algo assim antes...- Lambeu o membro, começando de sua base até a cabeça. Leony emitiu um gemido agudo de prazer –Quero provar...Tenho que saber o seu gosto... –Nisso Asmeram abocanhou a ereção.

–AHHHH! P-pelos deuses...- Leony fechou os olhos, aquilo era indescritível, era uma sensação totalmente nova e ao mesmo tempo estonteante.

O demônio começou a chupa-lo com certa voracidade. As vezes mordendo. Segurava o quadril do humano, impedindo que esse se movesse. Leony não sabia mais o que pensar...Sua mente tinha se derretido, palavras não mais saiam de sua boca, somente gemidos.

–Oh...Não! Asme...-Disse ofegante –P-pare...E-eu...Acho...-Sentia uma pressão sem seu baixo ventre, estava chegando ao seu limite...Agora sabia que estava próximo de chegar ao seu ápice. Aquilo parecia estimular o demônio o fazendo sugar com mais força o membro.

–Não! Asmeram! Não....AHHHH! –Gritou Leony enquanto gozara, ejaculando na boca do demônio que bebia o liquido, tal como estivesse morrendo de sede.

O corpo do ruivinho tremia, se sentia fraco e ao mesmo tempo satisfeito. Abriu os olhos, relutante, e olhou para baixo. Engoliu em seco ao ver Asmeram ainda lambendo o seu membro, limpando-o.

–Isso...Foi delicioso! –Falou o demônio –Foi a melhor coisa que já comi!

Leony corou, "aquilo" não deveria ser comparado a comida! O ruivinho sentiu que a força invisível que o segurava finalmente tinha se findado, isso parecia ter acordado uma parte de sua mente... Rapidamente chutou o rosto do demônio o afastando de sim.

–Pequeno virgem?! Por que fez isso?! –Asmeram tocou a face chutada fazendo biquinho.

–S-seu g-grande idiota! –Falou o menor levantando sua cueca e calças –Primeiro, não sou "pequeno virgem"! Segundo, eu não concordei com nada disso! Eu não te invoquei para isso...

–Então foi pelo o que?

–Foi para... –Leony se calou e virou o rosto para lado –Nada...

–Ah? –Asmeram tombou a cabeça, confuso.

–Esquece! Volte ao seu mundo! Eu não quero mais te ver e nem discutir sobre isso com você! Eu não te quero como parceiro!

–Espere... Pequeno virgem...Você me invocou por que me queria como parceiro?

–Não! Digo...Sim... Você falou bem, queria! –Nisso se levantou, suas pernas ainda estava fracas, mas consegui andar até a sua mochila que estava perto do pentagrama.

–Você deseja ser um caçador? –Leony podia ver a surpresa na voz do demônio.

–Isso não é da sua conta! –Respondeu bruto, não sabia o porquê estava tão irritado... Na verdade, sabia muito bem... Aquele era o seu último parceiro e também última oportunidade e como as outras, tinha resultado em desastre... Era o fim, não poderia ser um caçador...Era um inútil! Não conseguira nem fazer tarefas simples...Sempre se metia em alguma confusão...Sempre era assediado... Não conseguia se defender... Como poderia desejar em ser um caçador?! Fora um tolo em acreditar que poderia realmente ambicionar tal coisa... Era um fraco e seria para sempre um fraco...

–Leony...- Asmeram se levantou e foi em sua direção–Eu ...

–Não! Eu não quero ouvir nada de você... Eu já cansei... Acho que é o momento de desistir...

–Não! Espera!

Antes que pudesse falar mais, Leony chutou uma das velas do pentagrama, desfazendo a invocação. Asmeram sumiu tal como uma nuvem de fumaça...

Leony sentiu lágrimas rolarem em seu rosto... Seus joelhos cederam o fazendo cair no chão. Chorou...

Não havia mais nada a ser feito...

Aquele realmente era o fim...

Nunca seria um caçador...


~~Notas da autora~~

Opa! Terminado!

Agora a votação! Escolham o seu candidato! E veremos quem irá ganhar!

Ajudem a divulgar com seus amigos para que assim tenhamos uma boa votação! (e uma boa batalha!)

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