Adorável Prisioneira (Fanfic...

Maria_Ritahls

115K 7.4K 1.9K

"Uma grande paixão pode nascer de uma singela amizade ou do mais avassalador ódio, mas um amor verdadeiro só... Еще

Em Little Winghing
O beijo roubado
O assassinato de Gina Weasley
Legitimência ?
O julgamento de Hermione
Adorável Prisioneira
Em busca da verdade
A armadilha
Ligações intensas
Laços...
Vivas !
A revelação da profecia
As primeiras trombetas
Sob a luz do luar
Os segredos de Rony
O ataque dos dementadores
O adeus de Malfoy
A destruiçao do Ministerio
O retorno de Malfoy
A tragica Revelaçao
A última batalha
Ausência
[...]
Always- Alan Rickman ❤
quanto tempooooo!
Livro Novo

Alvo Facil

14.3K 561 185
Maria_Ritahls

Nota: A história de 'Adorável Prisioneira' acontece no 6º ano de Hogwarts (6º livro). No último ano, Harry havia perdido seu padrinho Sirius e havia descoberto o poder de Legitimência (a habilidade de invadir mentes) e a Oclumência (habilidade para bloquear o poder da Legitimência).

Capítulo 1: Alvo Fácil

Hermione despediu-se de sua amiga Ginger e rumou para sua casa, a última da rua. Ela morava num bairro antigo de Hove, cidade vizinha de Londres, onde a maioria das casas eram confortáveis mansões provincianas. Olhando para o céu, ela previu uma grande chuva: havia muitas nuvens cinzentas e uma brisa levantava um mormaço estranho do chão. Ao divisar o carro de seus pais na entrada da casa Hermione sorriu. Eles eram o tipo de casal que vivia para o trabalho, ambos trabalhavam juntos num grande consultório odontológico no centro de Londres.

Ela correu para alcançar a porta de entrada, batendo-a atrás de si:

- Mãe, Pai? - chamou, mas não obteve respostas.

Hermione passou do hall de entrada para a sala de estar, e da sala de estar para a cozinha. A casa parecia inabitada.

- Manhê? - chamou mais uma vez.

Resolveu subir as escadas, passou pelo quarto dos pais... nada. Então, um pouco cansada, resolveu recolher-se ao seu quarto.

Hermione era filha única, por isto, seu quarto era decorado com todas as coisas que uma garota normal de dezesseis anos poderia desejar: uma televisão, um celular, um aparelho de som, diversos cd's de bandas conhecidas no mundo trouxa, fotos, bonecas e outras coisas espalhadas pelo aposento.

No entanto, havia um cantinho, o lugar preferido de Hermione, onde ela guardava coisas escuras, cobertas de pó e coisas estranhas como pele de araramboia e outros componentes de poções, um caldeirão e muitos, muitos livros de magia.

Desde que recebera a carta de Hogwarts, Hermione contou com o apoio dos pais trouxas, mesmo sabendo que eles sonhavam em ter sua filha formada como uma dentista. Ela agradecia por seus pais e se entristecia em pensar que Harry Potter, seu melhor amigo, não tinha o incentivo de pais como os dela, que mesmo trouxas, compreendiam sua vocação.

Hermione escolheu entre sua coleção um livro sobre "Runas Antigas" e debruçou-se sobre a cama acolchoada para ler. Concentrava-se em sua leitura para terminar uma composição sobre a "Iluminação de Odin" quando escutou um barulho no andar de baixo.

- Mãe? - chamou, sem obter novamente uma resposta. Preocupada, Hermione levantou-se num pulo e aproximou-se da porta, abrindo-a devagar para que não causasse nenhum som. Andou vagarosamente até a o corrimão da escada e espiou: lá embaixo um homem, de aparência bárbara e nórdica, examinava o lugar. O coração de Hermione de um pulo. Já estava quase descendo as escadas quando viu uma outra pessoa, uma mulher que ela conhecera há dois anos atrás na copa de quadribol: Narcisa Malfoy. "O que Narcisa Malfoy estava fazendo em sua casa?", Hermione pensou consigo mesma. E quanto pisou um pé a frente para descer as escadas, foi puxada bruscamente para trás e caiu sobre quem a puxara. Hermione tentou se levantar, ela estava prestes a gritar, quando uma mão forte tapou sua boca.

- Draco, algum sinal da nojentinha? - Hermione escutou Narcisa gritando lá de baixo. O pavor começando a assomar sua mente. O que estava acontecendo, onde estariam seus pais?.

- Não, Mãe, nada! A Granger teve ter saído. - Hermione escutou a voz da pessoa que a mantinha prisioneira. Uma voz gélida que Hermione bem conhecia: Draco Malfoy.

- Mmmfffoy! - Ela tentou dizer, mas como seus lábios estavam firmemente presos na mão de Draco, conseguiu apenas balbuciar.

- Impossível! - gritou a mãe de Draco - Eu acabei de escutar a voz daquela "sangue-ruim". Procure novamente, ela deve estar escondida.


Draco levantou-se com esforço e arrastando Hermione de volta para o quarto, libertou-a soltando-a sobre a cama.


- Fique quieta, Granger! Minha mãe não será tão gentil quanto eu.


- O que vocês querem? Onde estão meus pais? - perguntou Hermione assustada, tomando cuidado para falar baixo. Preferia mesmo a companhia de Malfoy à sua mãe e ao homem nórdico.


Draco foi até a porta espiar o corredor. Hermione começou a pensar num plano, talvez conseguisse fugir pela janela.


- Granger - Draco disse, dirigindo-se a garota novamente - Minha mãe está a mando de VOCÊ-SABE-QUEM. Ele quer matar a todos que tenham contato com Potter. Minha mãe iria atrás dos Weasley, mas dizem que Molly Weasley é muito boa com feitiços de defesa. Tanto que deveria ser uma auror se não tivesse se casado com o fracassado do Weasley, e como você é apenas uma bruxa adolescente, é um alvo muito mais fácil.


- Oh, meu Deus. E Harry? Ele está bem? - Hermione perguntou a beira do desespero.


- Está, sim, infelizmente. Ninguém pode tocar nele enquanto esta na casa dos tios trouxas.


- E onde estão meus pais. Eles deviam estar aqui. Vocês não vão machucar meus pais, vão?


Draco abaixou os olhos.


- Eu não tinha como impedir. Alias foi uma sorte você ter subido logo ou mamãe teria pegado você. Nós estávamos no quintal, quando escutamos a porta bater.


- O que fizeram com meus pais? - Hermione perguntou... sentindo as lágrimas rolarem pelo rosto - O-que-fizeram-com-meus-pais? - perguntou ela, sentindo seus dentes rangerem de raiva e desespero.


- Minha mãe os matou com a maldição "Avada-Quedavra".


Por um momento Hermione escutou a voz de Draco como se ele estive muito longe dela, de repente a imagem do garoto loiro a sua frente foi se escurecendo. A última coisa que viu antes de desmaiar, foi os braços de Malfoy, aparando-a segundos antes de desabar no chão.

Hermione sentiu uma das faces formigar, alguém estava lhe dando palmadinhas.








- Granger! Acorde! - Malfoy voltou a lhe dar tapinhas e pequenas sacudidelas.



- Não... não pode ser! - Hermione balbuciou tentando recuperar a consciência. Seus pais estavam mortos e Narcisa Malfoy queria assassiná-la.
Draco ajudou a se levantar. Ela não conseguia conter as lágrimas, parecia que seu mundo havia desabado.



- Vamos, Granger, recomponha-se. Você precisa fugir, minha mãe vai subir daqui a pouco e não vai pensar duas vezes.


- Não... - Hermione agarrou com força as vestes de bruxo de Malfoy. - Diga para mim que é mentira... diga que meus pais estão vivos.
Hermione imaginou que por um instante, Draco fizera uma careta de tristeza, mas depois encarnou um ceticismo gélido.


- Sim, Granger, estão mortos. E você também vai estar se não fugir daqui. Vem eu te ajudo a descer pela janela.


Hermione não conseguia se mover, mas Draco a puxou pela mão. Ele abriu a janela e olhou para baixo.


- Certo! Tem uma trepadeira, vai ser fácil. Agora, presta atenção. É melhor ir para onde o Potter está, eles estão pensando em atacar os Weasleys, ok. Você está me escutando, Granger.


Ela estava embora não quisesse estar.


Draco ajudou Hermione a passar pela janela. Hermione desceu com cuidado e em silêncio. Draco ouviu passos no corredor, sabia que sua mãe estava bem perto.


- Vai, agora, corre! - ele sussurrou.


Hermione se virou e correu, alcançando logo a rua. Ela não parou de correr por muito tempo. A chuva desabou sobre sua cabeça, logo, seu vestido, branco e mimoso, estava completamente encharcado e sujo. Ela tirou a varinha de um dos bolsos e ergueu-a. Não teve que ficar assim muito tempo. Logo um ônibus púrpura, aparecendo do nada, estacionou ao seu lado. Ela entrou, pagou ao cobrador e sentou-se completamente arrasada sobre uma cama.


- E aí, para onde vai? - perguntou-lhe o cobrador.


Hermione pensou por uns segundos. Ela queria muito ir para a Toca, mas sabia que precisava ir para onde Harry estava e tentar avisar aos Weasleys. Por um momento pensou em ir ao Largo Grimmauld, mas poderia ser arriscado. Assim, sem outras opções, respondeu:


- Casa dos Durleys, Little Whinging, rua dos alfeneiros numero 4.

Autor(a) Real: angelblack

Продолжить чтение

Вам также понравится

48K 1.9K 10
Hevelyn e uma menina diferente e quando digo diferente é muito diferente. Hevelyn passou a infância na S.H.I.E.L.D tentando controlar os poderes e qu...
643 58 8
A vida de uma menina que sempre quis ter uma familia, um marido/mulher. Mas esse sonho foi apagado quando sua irmã Katherine Pierce a transformou em...
1.2M 63.7K 153
Nós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante lo...
206K 8.6K 200
⚠ Mandem suas confissões na DM ⚠ Bem-vindo ao mundo das confissões, onde corações corajosos compartilham suas histórias mais íntimas. Neste livro, ca...