Hidden Games (Fernanda Bande...

Bởi bandnity

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S/n e Fernanda Bande eram inimigas declaradas no jogo, alimentando uma rivalidade que incendiava cada interaç... Xem Thêm

Patricinha mimada
O início do fogo cruzado
Castigo do monstro
A revelação do paredão
Fazendo meu filme
Jogada de sobrevivência
Conversas à beira do abismo
Moulin Rouge
Entre lençóis
Confinadas
A um passo da insanidade
Dispensando verdades
O retorno
Surpresas de jogo
Labirintos em falso
Entre sombras e luz
Redenção?
Confissões
Tempo de tempestade
Olhares e batidas
Sessão cinema
Ascensão
Cúmplices
Tocando as estrelas
Melodia distinta
Linhas de batalha
Relação intacta
Al(i)ados
Confronto de paz
A última resistência
Não é capítulo, só umas questões mesmo

Complexidades

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Bởi bandnity

Naquela noite, o clima na casa estava usualmente tranquilo. Laços se fortaleciam, e as estratégias de jogo pareciam temporariamente esquecidas, substituídas por conversas leves e risadas. Foi então que o inesperado aconteceu, quebrando a calmaria da noite com a súbita aparição de Tadeu na tela da sala. Ninguém esperava ver o apresentador fora do cronograma habitual. O anúncio inesperado fez todos correrem para a sala, curiosos e ansiosos pelo que estava por vir.

Tadeu, com seu carisma típico, disse que a "semana turbo" tinha começado, adicionando uma camada extra de tensão e excitação ao jogo. E para chacoalhar ainda mais as estruturas, revelou que naquela noite haveria a formação de um paredão surpresa. Os participantes mal tinham tempo para processar a informação quando s/n foi posta no centro das atenções, sendo a primeira a ter que fazer uma indicação direta ao paredão.

Sem muita hesitação, e ainda sob o peso da decisão, s/n escolheu Yasmin. A loira, visivelmente chateada mas compreensiva, aceitou a indicação. Apesar do momento de conexão que compartilharam mais cedo, Yasmin sabia que no jogo, às vezes, decisões difíceis precisavam ser feitas.

Com Pitel segura pela imunidade do anjo, a dinâmica do jogo tomou um rumo ainda mais intrigante com a votação aberta. A sala, preenchida com uma tensão quase palpável, ouviu enquanto Yasmin, Pitel e Fernanda depositavam seus votos em Beatriz. Por outro lado, Alane, Davi e Beatriz escolheram Fernanda, empatando a votação e deixando a decisão final nas mãos da líder.

s/n sentiu o peso do mundo em seus ombros. Escolher quem acompanharia Yasmin no paredão não era apenas uma questão de estratégia, mas também de relações pessoais. Era suas amigas contra a mulher que ela mais amava. Cada olhar em sua direção carregava uma mistura de apelo e desafio. Respirando fundo, s/n sabia que qualquer escolha que fizesse ali poderia alterar drasticamente o curso do jogo para ela.

s/n encarou Fernanda e Beatriz, sentindo o peso de uma escolha impossível. De um lado, Fernanda, a mulher com quem compartilhava algo mais profundo, uma conexão que ia além do jogo; do outro, Beatriz, uma amiga leal, cuja amizade tinha sido um porto seguro desde o início desta jornada.

Respirando fundo, s/n falou, a voz embargada pela emoção. "Isso vai além do jogo para mim. Escolher entre a pessoa que eu... que eu tenho um sentimento especial e uma amiga que esteve ao meu lado... é desumano."

Beatriz olhou para s/n, os olhos cheios de uma compreensão dolorida. "Eu sei que isso é difícil pra você, mas lembre-se, s/n, isso aqui é um jogo. E a gente tá aqui pra jogar, não é? Não deixe isso te destruir por dentro."

Fernanda, silenciosa até então, finalmente falou, segurando a mão de s/n. "Seja lá o que você decidir, s/n, eu vou entender. Isso é um teste para nós, não só aqui, mas para o que somos lá fora também." Com o coração pesado, s/n fez sua escolha, decidindo enviar Beatriz para o paredão.

"Beatriz, me perdoa. Eu realmente espero que você possa me entender um dia."

A decisão estava tomada, mas o peso dela se alojou no coração de s/n, um lembrete constante das complexidades humanas que o jogo desenterrava.

Beatriz assentiu, um misto de tristeza e aceitação em seu olhar. "Eu entendo, s/n, e não te culpo. Só espero que você saiba das consequências das suas ações."

A conversa terminou com um clima tenso, uma promessa silenciosa de que, a relação entre s/n e Beatriz havia sido alterada. Fernanda apertou a mão de s/n em um gesto de apoio e solidariedade. Juntas, elas enfrentariam as consequências dessa escolha, sabendo que cada decisão no jogo trazia uma nova camada de desafios para seus relacionamentos.

O silêncio que se seguiu foi carregado de emoções conflitantes. Beatriz, surpresa e claramente desapontada, tentou manter a compostura, enquanto Yasmin, já resignada com sua indicação, apenas assentiu, seu rosto era como uma máscara de calma aceitação. Elas não tinham escolha, a solução era fazer o melhor discurso de permanência e torcer para o cenário guiado pelo Brasil.

Os olhares se voltaram para s/n, cuja expressão refletia a tormenta interna provocada por sua escolha. A decisão não foi fácil, pautada em estratégia, mas também em sentimentos profundos e complexos. Era a dinâmica do jogo, sim, mas naquele momento, parecia algo muito mais pessoal.

Após o ao vivo, ainda atormentada pelas consequências de sua decisão, s/n encontrou-se frente a frente com Beatriz, que estava visivelmente abalada e precisava de respostas. A tensão entre elas era palpável, um silêncio carregado de emoção e expectativa preenchia o espaço. Beatriz, com uma expressão de quem já havia ensaiado esse confronto em sua mente inúmeras vezes, quebrou o silêncio.

"Eu só quero entender, s/n. Por que você fez isso? Foi realmente só pelo jogo?" Beatriz indagou, buscando nos olhos de s/n uma verdade que pudesse fazer sentido.

s/n respirou fundo, sabendo que qualquer resposta que desse carregava o peso de suas escolhas. "Não foi só pelo jogo, Beatriz. Foi pela Fernanda," s/n admitiu, as palavras saindo com uma mistura de alívio e tristeza. "Ela significa muito para mim aqui dentro, e naquele momento, eu senti que era a decisão que eu precisava tomar para proteger o que temos."

A sinceridade na voz de s/n não deixou espaço para dúvidas sobre seus sentimentos, mas isso pouco fez para aliviar a dor de Beatriz. "Então, nossa amizade... isso tudo não significou nada na hora de escolher?" Beatriz perguntou, uma pontada de desilusão marcando suas palavras.

"Ela significou, Beatriz, significou e significa muito," s/n respondeu, a complexidade de suas emoções transparecendo em cada palavra. "Mas naquele momento, eu estava tomada pelo medo de perder a Fernanda. Não foi fácil, e eu sei que pode não fazer sentido para você, mas eu tinha que fazer uma escolha."

A conversa se desenrolou em um diálogo tenso, onde cada palavra carregava o peso das decisões tomadas no calor do momento. Beatriz, lutando para compreender a lógica por trás da escolha de s/n, acabou por reconhecer a sinceridade e a dor em suas palavras.

"Eu talvez nunca entenda completamente, s/n. Mas eu vejo a sinceridade em seus olhos," Beatriz disse, resignada. "Só espero que você esteja certa sobre o que está fazendo e que, no fim, não se arrependa de ter colocado um relacionamento acima de uma amizade." E a mulher se afastou.

O choro de s/n não era apenas pela perda de uma amizade, mas também pela dor da ruptura irreparável entre ela e Beatriz. Cada lágrima representava não apenas a tristeza de ver uma conexão tão profunda se desintegrar diante de seus olhos, mas também o peso do arrependimento por suas escolhas no jogo.

Enquanto as lágrimas continuavam a escorrer, s/n sentia como se estivesse lamentando não apenas pela amizade perdida, mas também pela confiança quebrada, pelos laços desfeitos e pelas palavras não ditas. Ela se perguntava se haveria alguma maneira de consertar o que estava quebrado, se seria possível reconstruir o que havia sido perdido.

No entanto, mesmo enquanto mergulhava na profundidade de sua tristeza, s/n sabia que algumas feridas não podiam ser curadas com simples palavras ou gestos. A dor da perda era real, tangível, uma cicatriz que ela carregaria consigo pelo resto de sua jornada no jogo e além.

Fernanda observou s/n chorando, seu coração se apertando ao ver a mulher que amava tão vulnerável e angustiada. Sem hesitar, ela se aproximou suavemente, envolvendo s/n em um abraço reconfortante. Seus braços eram um refúgio seguro, oferecendo calor e consolo em meio à tempestade de emoções que assolava s/n.

"Estou aqui, meu amor", sussurrou Fernanda, sua voz suave e reconfortante. "Você não está sozinha. Eu estou aqui para você, sempre estarei."

S/n se agarrou a Fernanda, buscando conforto em seus braços amorosos. As palavras de Fernanda eram como um bálsamo para sua alma ferida, acalmando suas aflições e trazendo um senso de paz em meio ao caos emocional.

"Eu sinto tanto, Nanda", murmurou s/n entre soluços. "Eu não queria que as coisas acontecessem assim. Eu queria ter te escolhido, era o lógico, mas eu não suportaria a dor de te perder"

Fernanda acariciou gentilmente os cabelos de s/n, transmitindo amor e compreensão. "Eu sei, meu amor", respondeu ela, sua voz embargada pela emoção. "Eu sei que você fez o que achou melhor no momento. Eu estou aqui para você, não importa o que aconteça. Nós vamos superar isso juntas."

Em meio ao abraço reconfortante de Fernanda, s/n sentiu-se envolvida por uma sensação de segurança e amor incondicional. Apesar das adversidades que enfrentavam, ela sabia que tinha sorte de ter alguém como Fernanda ao seu lado, alguém que a apoiaria incondicionalmente, mesmo nos momentos mais difíceis. Juntas, elas enfrentariam os desafios que estavam por vir, fortalecidas pelo vínculo profundo e verdadeiro que compartilhavam.

Eai gente? Bia ou Yasmin?

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