ɢʀᴀçᴀs ᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ [ᴅᴏ ʜᴀ-ɴᴀ]

Door SollarStar

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ᴀ ᴜᴍ séᴄᴜʟᴏ ᴀᴛʀás...ǫᴜᴀɴᴅᴏ ɴᴇᴍ ᴀᴏ ᴍᴇɴᴏs ᴀ ɢʀᴀɴᴅᴇ ᴄɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴇ sᴇᴜʟ ᴇxɪsᴛɪᴀ, ᴜᴍᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ ᴀɴᴛɪɢᴀ ғᴏɪ ᴇɴᴠɪᴀᴅᴀ ᴀᴏ ᴀ... Meer

•𝙩𝙝𝙚 𝙪𝙣𝙘𝙖𝙣𝙣𝙮 𝙘𝙤𝙪𝙣𝙩𝙚𝙧•
ᴏɴᴇ
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— Eu acho que não vou correr por uma semana... — Falo ofegante sentada na cadekra do restaurante enquanto Sr Cho servia ovos frios para gente comer, escolha de Ha-na. Mas por que eu tô reclamando? Me fizeram vir o caminho inteiro correndo já que eu sou a "Super velocidade em pessoa"... que judiação...

— Para de ser fresca — Meu irmão reclama do meu lado enquanto eu me servia com comida. Paro de segurar o garfo encarando mortalmente ele lentamente

— Parar de ser o que!? — Levanto um sobrancelha apontando o Hashi pro rosto do menino que se cala voltando a comer — Hm... — Suspiro voltando a comer  também

— Err... bom apetite não é... — Mo-tak fala após ver nós dois brigando e começando a comer também. Ha-na estava ao meu lado quando eu a olho vejo seu rosto distante e os olhos lacrimejando ao olhar para os ovos

Suspiro pesado enquanto como e vejo a mesma levantar de repente indo para o lado de fora do restaurante. Sr Cho se levanta preocupada na hora, e então eu faço um sinal de "pare" com a mão

— Deixa que eu vou... — comento baixo levantando e deixando o hashi na mesa, assim que eu saio do banco meu irmão me olha

— Você nunca sai sem terminar de comer... — Ele olha pra mim em choque porém eu só caminho até a porta de saída. Meu irmão estava certo... sou uma pessoa difícil de largar comida no prato ainda mais quando é tão gostosa, quanto a comida da Sr Cho...

Mas sabe quando tem alguém próximo a você sofrendo... eu não sei explicar mas quando eu vejo a Ha-na assim me dói... não só com ela como com Mun ou vovó e vovó. Parece que  quanto mais triste eles ficam, maior é a dor sabe... é complicado de explicar... até por que não conheço Do Ha-na a tanto tempo assim, mas toda essa conexão estranha fez a gente se aproximar... e ela passou por tanta coisa... que me faz querer estar perto e ajudar

Assim que saio do restaurante, olho em volta vendo ela distante. Abaixada no chão de costas pro muro... suas mãos cobriam o rosto, tentando tirá-la de lá. Caminho respirando fundo, quanto mais próxima eu ficava mais eu ouvia ela sussurrando

— Desculpa.. por estar viva e você não... — Ela sussurrou enquanto eu me agachava na sua frente. Seu rosto assustado se vira pra mim quando sento do lado dela olhando pra frente

— Lembra que me disse que era uma péssima irmã? Quando eu tava mal com o Mun ter fugido... — Suspiro olhando pro céu, estava estrelado como um sonho vivo — Acontece que nós duas estávamos erradas... não é culpa nossa que as coisas fujam do nosso controle, e nosso irmãos entendem isso... não é sempre que vamos estar lá pra ser a salvação... — Olho pra mesma, limpando suas lágrimas com minha mão — Não cobro você falar nada sobre seu passado, você sabe... eu só quero dizer que independente do acontecido... você não tem culpa e sua família está feliz por ver você aqui, agora... — Tiro minha mão do rosto dela e a mesma da uma risada nasal olhando pro chão — O que foi? Falei algo errado??

— Não... só acho incrível que sempre está aqui me ajudando... ja é segunda vez... — dou um pequeno sorriso pensando bem nas situações

— É... o que eu posso fazer... nossos caminhos são interligados... — Comento pegando a menina de surpresa que me olha curiosa

— Descobriu alguma coisa nova??

— Além de eu ser um escudo humano? Não... mas aparentemente eu me curo e consigo proteger pessoas específicas... até agora só descobri você e o Mun... — Suspiro pensando — Não acha estranho? A gente ter visões do nada? Disse que também teve... como são?

— Bom.. não são muito objetivas. Geralmente são sempre charadas... como se fosse um
jogo...  mas em certos momentos eu vejo cenas como se fossem... — Ela em olha suspirando

— Reais... — Comento vendo a menina confirmar — A gente vai descobrir o que é tudo isso — sorrio determinada me levantando e estendendo a mão — Juntas! — Ha-na ri segurando minha mão pra levantar, e eu levanto uma sobrancelha — Tô amolecendo nossa querida Do Ha-na???

— você quer ganhar um soco ou prefere permanecer intacta? — Seu olhar sério pra mim foi quase em instantâneo... Aish menina pra mudar de humor rápido. Ela passa por mim indo em direção ao restaurante — Obrigada Yeoun... de verdade — É a última coisa que ela diz antes de entrar suspirando pesado

Eu sabia que a mesma não estaria 100% bem... mas de fato a conversa parecia aliviar Ha-na. Minha cabeça vai é virar uma loucura desse jeito:

• É visão

• É meu passado

• É espírito que tá com meus pais

• É eu sentindo as dores da Ha-na

• É meu irmão quase morrendo

Tem tanto É nessa história... e os desfechos?? Aonde eles estão em vida?? Me conta!!!


A placa na porta do restaurante marcava oficialmente que o local está fechado. Então estava na hora da reunião diária de hoje, aliás o tio de Ha-na foi preso passou no noticiário hoje de manhã. O que com certeza animou todos aqui do trabalho, me deu até um prazer em trabalhar. Nos reunimos na mesa central para discutir nosso caso principal, o espírito que tá com as almas dos nossos pais e do antigo caçador... o de nível 3... Sr Jang colocou várias fotos na mesa

— Não é o reservatório de Baekwon. Como podem ver, é cercado de canaviais — Ele explica pra gente e eu franzo a testa

— O que isso tem haver  — Fico sem entender olhando pra ele

— Acontece.... — Ele abre o telefone que forma quase um tablet, passando o vídeo que achando no diário do papai — Que não tem nenhuma estrada pavimentada. Entenderam? — O velho de terno diz se referindo ao vídeo

— Então, é um outro reservatório? — Sr Cho suspira indignada

— Hmm digamos o seguinte.. aqui tem registros do Song Man-ho usando a verba de suborno deles — O mesmo mostra um cartão de memória — Podemos usar para derrubar esses babacas do Cho Tae-sin. Da pra acabar desse jeito.

— Se a prova veio de meios ilegais, não adianta nada — Mo-tak comenta e eu concordo com a cabeça

— Não, não vamos levar pra polícia. Mas pro serviço nacional de impostos. Ele não vai poder revidar.

— Apropriação indébita e suborno são bons motivos — Ha-na comenta — Mas isso também não o crime de terem assassinado os pais do Mun e da Yeoun...

— Você tem provas? De que eles... contrataram alguém pra matar os pais deles? Como provar? — Jang pergunta pra gente, já que não acreditariam nos nossos poderes

— Eu vou achar. — Mun comenta atraindo minha atenção, assim percebo ele me olhando e eu concordo com a cabeça

— Vamos conseguir achar! — Afirmo olhando pro Jang assim como meu irmão

— Chegou... — Tak comenta olhando pra porta, é quando todos nós olhamos o nosso novo carro lá fora. Então todos nós caminhamos surpresos até lá

Sr Cho abre a porta indo da frente ficando em choque, assim todo o resto. O carro estava mais para um monstro, ele era preto e gigante

— Meu Deus... — Ela analisa a frente do carro enquanto eu só fico parada em frente  a porta em choque. Ouço Jang-Mul passar rindo por mim

— Olhem só pra isso! — Ele ri alto se divertindo com nossa surpresa — Bom só não é aprova de balas! — Mo-tak caminha até o outro lado vendo o carro enquanto colocava a jaqueta

— A gente nem tinha feito 3 anos com o outro carro! Que desperdício — Sr Cho comenta e eu olho incrédula

— Que isso! Carro novo sempre é bom! E ele tem muito dinheiro — Dou uma risada sem graça e ela me dá um tapa — Aí!

— Se não tivessem destruído, dava pra ter concertado!! — Sr Cho comenta

— Aqueles idiotas colocaram um rastreador no carro de vocês...

— O que!? — Olho em choque pro senhor  Jang

— Não acredito que fizeram isso! — Mo-tak olha incrédulo assim com eu

— Pois é. Com certeza estavam determinados a matar... — Jang comenta e de repetente o nosso querido debochado Tak entra no carro começando a dar partida nele — Aonde você vai?? — O senhor bate no capô do carro que antes estava apoiando seu braço

— Mo-Tak?? — Sr Cho tenta chamar o mesmo mas ele simplesmente escolhe não responder vendo o Sr Jang tentar chamar também

— Ei! Mo-Tak! Ei! Aonde você vai? — O homem então começa a dirigir saindo do local e indo pra longe. Deixando todos nós ali parados igual bananeiras — Mas o que...?

— Esses adultos de hoje... tão cada vez mais impossíveis viu... — Comento e sinto Ha-na bater de leve na minha cabeça — Aí! Mais um!?

Mun e eu passamos a noite aqui no restaurante e nesse momento estamos nós dois e o mo-tak analisando as coisas que descobrirmos do nosso caso. Vou até meu irmão que estava sentado pós treino aqui na academia do porão, as luzes estavam desligadas provavelmente a galera iria pra cama já já

— Tá vendo de novo o vídeo? — pergunto me aproximando por trás,  na mão dele tinha seu celular  rodando o vídeo que achamos. Imagens de uma rua desconhecida a noite passando vários carros pretos  

— Ainda isso? — Tak aparece atrás de mim me dando um leve susto

— Eu queria saber que caminhão é esse que tá seguindo eles... por que não tinha no vídeo que o mo-tak tem... — Mun comenta e nós dois ficamos atrás dele curiosos analisando o vídeo.

— Então quer dizer que o nosso pai mandou um vídeo cortado só com o carro preto pra ele? — Franzo a testa me referindo ao homem conosco

— Na verdade... Ele tava de tocaia... estacionou e continuou filmando o mesmo local... — Nos observamos o video enquanto Tak só falava — Vocês acham que ele estava de tocaia, esperando esse carro preto ou o caminhão que veio atrás? — Meu irmão arregala os olhos olhando pro mais velho

— Pera aí! Ele não ia ficar de tocaia esperando desovarem um corpo ali... — Comenta e eu começo a ligar os pontos. Mun levanta da cadeira aos pontos enquanto olhávamos pra ele

— Então.. nosso pai acabou vendo o carro preto enquanto esperava o caminhão que veio atrás... — Comento e vejo o antigo detetive do meu lado concordar

— Por isso compartilhou as informações da Kim Yeong-nim comigo. E começamos a investigar juntos...

— Por isso as duas investigações juntaram... — Meu irmão comenta e se vira pra gente — Pera aí! Mas então... o que esse caminhão tava levando pro reservatório??? — Franzo a testa tentando pensar e suspiro pesado

— O que será que o papai tava esperando ein... — Suspiro


— Um reservatório?? Não é aquele lugar que parece uma piscina gigante? — Bit-na pergunta confusa e eu dou uma risada nasal

Acontece Mun e eu decidimos contar que estamos tentando descobrir o assassino dos nossos pais. Não contamos que somos caçadores nem da do tipo, por mais que os amigos do Mun ache quem ele tem super poderes... falando nisso estamos no quarto do meu irmão todos reunidos conversando sobre o reservatório

— É Bit-na... quase isso viu — comento tentando não rir já que a situação era levemente séria

— A palavra reservatório tava escrita no caderno do nosso pai, junto com alguns números — Mun comenta e os amigos dele começam a procurar no notebook

— Hmm mas por que? — O melhor amigo de mim pergunta sem entender — Será que ele estava investigando algo relacionado com reservatório??

— Acho que sim... — Comento

— Então vamos procurar — A amiga do Mun diz afastando o outro ao lado dela — Vai pra lá vai!! Mais! Isso bem longe!

Todos nós caminhamos até lá ficando literalmente cinco pessoas para olhar um notebook. Enquanto a de óculos abria o mapa global dando zoom para achar aonde tinha um reservatório.

— Nada não é? — Meu irmão comenta do meu lado sem esperança mas a amiga dele logo nega

— Se tava no caderno do pai de vocês, alguma coisa tem! Vamo ver de novo — Começamos a olhar com mais atenção, porém logo ouvimos uma batida na mesinha do computador. Assustando todos nós principalmente Bit-na que me coloca na frente dela o que me faz virar incrédula vendo a mesma dar de ombros. — E SE... Tivesse um reservatório há sete  anos e não tem mais agora?

— Mas como?? — O amigo de Mun comenta do meu lado e eu começo a entender

— reservatórios podem secar numa seca ou ficarem cheios. Pesquisa a sete anos! — Comento vendo a mesma pesquisar, assim que olhamos percebemos uma grande diferença.

No mapa atual a região procurada estava com pontos verdes representando a grama ou árvores, porém já no mapa de sete anos atrás aquela área não existia. Era apenas possível ver um grande terreno amarelo como fosse areia


Acabou de ser anunciado no jornal que estão perseguindo o hospedeiro do espírito maligno que mataram nossos pais. Graças ao assassinato que ele cometeu no ferro velho virou alvo da polícia também, e estamos no carro indo a caminho de uma localização nova.

Meu irmão descobriu que  número anotado no diário do nosso pai, era o código de energia localizado num poste próximo ao reservatório que tanto procurávamos. Então com ajuda da detetive Kim estamos no carro a caminho do local

— O próximo — Meu irmão disse olhando o poste pela janela. Assim que chegamos no próximo poste o carro para fazendo todos nós descermos dele — Ah... foi aqui — Dizia olhando um poste em sua frente

Começo a olhar em volta vendo exatamente o cenário da gravação que a gente tinha, meu supiro inevitável é ouvido por todos

— Foi aqui... aqui que nosso pai ficou.. — Comento vendo meu irmão concordar comigo se aproximando para ficar ao meu lado

— O "reservatório" não era bem um reservatório — Ha-na fala olhando o local, tinha apenas uma área fechada com uma placa escrita (propriedade privada)

nós 5 se aproximamos parando na pequena grade, nossa atenção se focou num drone que sobrevoava o local

— O que é isso? — Sr Cho comenta olhando o aparelho

— Câmera de segurança... — Mo-tak respondeu antes de usar nosso aparelho para neutralizar a câmera. Ele abaixa olhando o chão vendo marcas de pneu — os caminhões ainda passam por aqui, exatamente como a sete anos — Nossos ouvidos são assustados com Ha-na simplesmente abrindo o portão de grade que tinha na nossa frente

— Vamos! — Ha-na fala se virando e saindo andando na frente, logo eu vou atrás e a galera me acompanha tão surpresa quanto eu

— Caramba... essa garota... — Sr Cho comentava perplexa enquanto andava tara de mim. Me apresso um pouco para andar ao lado da ha-na que se abaixou olhando um monte de lixo. Ela tira um plástico do caminho e logo embaixo dele era possível ver um corvo morto

— Aii! - Do-na faz uma cara de nojo balançando a mão de leve e eu franzo a testa virando o rosto pro lado. Ficando atrás da morena, eu podia ver qualquer corpo humano ensanguentado menos bichinhos mortos...

— Ah malditos! Eles jogam o lixo deles aqui! — Sr cho reclama olhando o animal irritada

— O corpo da Kim Yeong-nim deve estar por aqui em algum lugar! — Meu irmão comenta e logo começamos a andar novamente procurando

— Como a gente vai achar nesse lugar! Isso aqui deve ser maior que a Disney! — reclamo olhando em volta — Tirando que foi enterrado a sete anos atrás, não já entrou em decomposição ou algo do tipo?

— vocês... tão sentindo um cheiro esquisito em algum lugar? — A menina na frente pergunta olhando em volta e eu concordo com a cabeça

— Eu tô faz um tempinho — Comento sem entender

— Também senti, achei que fosse por conta do lixo — Mun diz achando estranho a atmosfera do local

— Sei lá. Acho que tô com sinusite... — A mais velha comenta atrás de mim e logo colocamos a mão no nariz quando chegamos numa poça borbulhando. Ela tinha um cheiro horrível — Esquece meu Deus que fedor!

— Acho que nem a sinusite te impede de sentir isso — Comendo quase vomitando com o cheiro ruim

— Eles tinham que jogar todo esse lixo em cima do lençol freático mas não jogaram, contaminaram a água — Olho de cima a baixo pro mo-tak enquanto ele falava — E a água tá sendo despejada em algum lugar

— Deu pra ser professor de geografia agora? — Comento vendo o mais velho assumir a liderança saindo na frente, fazendo com que todos nós o acompanhe. Dando de cara com um rio aonde a água contaminada estava sendo despejada, tinha vários corpos de animais lá. Sinto meu olho lacrimejar mais logo vejo um vulto na minha frente..

— Não olha tá bom? — Mun comenta de costas pra mim segurando minha mão. Enquanto eu apenas respirava fundo

— Meu Deus... esses caras são maus... — Sr Cho comenta e mo-tak observava o local

— Por ali, deve estar a represa de Jungjin

— Represa de Jungjin? Então a água tá indo pro abastecimento de água da cidade — Sr Cho comenta em choque e eu coloco a mão na boca dando uns passos pra trás desnorteada, acabo me desequilibrando e caindo no chão atraindo a atenção de todos

— Yeoun? — Sr Cho me olha preocupada mas eu não respondo

Vejo Ha-na se aproximar e erguer a mão para me levantar, aceito a ajuda enquanto ela me guiava para sair dali

— Vamos sair daqui... — A morena comenta — Uma câmera na estrada é o suficiente no momento...


Era de noite quando pegamos a estrada de volta, meu irmão e Ha-na dormiram dos lados e eu estava no centro deles acordada em quanto bebia água e pensava em tudo. Sr Cho também estava cochilando no banco da frente

— Yeoun? — Mo-tak me chamou olhando pelo retrovisor do carro, fazendo com que eu faça o mesmo para encara-lo — Você também precisa dormir

— Não, ta tudo bem... — Comento para despreocupa-ló

— Acho que você e seu irmão pensam de mais — Suspiro pesado enquanto o mesmo falava



— Estamos indo pra casa!  — Comento segurando no braço do meu irmão enquanto íamos em direção a porta do restaurante

— Crianças! — Sr Cho vem até a gente com uma sacola na mão — Aqui! Levem com você!

— O que é isso?? — Pergunto pegando a sacola e olhando o que tem dentro

— É carne, o memorial dos pais de vocês é amanhã... queria fazer, mas o dia passou rápido. Sabem fazer sopa?

— pode ter certeza que o Mun faz uma das melhores sopas de carne que você já viu! — Comento orgulhosa e vejo meu irmão sorrir

— tá bem!

— Obrigada! — Nos dois agradecemos juntos e a senhora estende a mão

— São 500 wons! — Ela sorri brincando e começando a procurar no bolso dinheiro

— Acho que esqueci minha carteira — Comento debochando e ela abraça a gente rindo

— Voltem com cuidado! — Ela ri pra gente nos levando a até a porta


Meu irmão estava preparando a sopa eu estava com Bit-na na sala, junto a vovó e os amigos do Mun arrumando a mesa. Lembra que disse que eles ajudaram muito a gente? Então os três sempre veem aqui para o memorial dos nosso pais... sou grata pela ajuda todo os anos

— Olha só isso olha! — Minha vó sai toda feliz indo até o Mun. É meu avô se senta com a gente

— Aqui! Abre a boca Bit-na — Meu avô dá um pedaço de fruta na boca da minha amiga me fazendo olhar incrédula

— Vovô! Por que eu não ganhei primeiro!? — Comento em choque fazendo drama e vejo Bit-na agradecer ao meu avô e depois ri de mim

— Ah minha querida! Você já comeu a manhã inteira! — Vejo o mais velho servir os amigos de Mun do outro lado e então reviro os olhos

— Ciumentaaa — Bit-na me cutuca e eu bufo olhando pra ela

— Aish! Me deixa! — Cruzo os braços e vejo vovô se aproximar olhando minha amiga

— Sabe Bit-na! Mesmo que a Yeoun arrume uma namorada, tem que ser a melhorar amiga dela! — Vejo Bit-na colocar a mão na testa como um soldado

— Entendido senhor! — A menina ri com meu avô e logo olhamos ele sair. Olho pro memórial suspirando pesado e sinto a mesma abraçar meu ombro fazendo minha cabeça se apoiar em seu ombro

Logo que a sopa ficou pronta eu e meu irmão nos curvamos em frente ao memorial como todos os anos. Levanto caminhando até a varanda sentindo algumas lágrimas caírem no meu rosto, não demora muito pra mim sentir um abração atrás de mim. Era Mun e bit-na sorrio abraçando os dois enquanto limpava as lágrimas, logo os dois estudantes que restaram dentro de casa saiem em dando um abraço também

— Eu vou ver a mamãe e o papai... você quer ir hoje comigo? — Meu irmão me pergunta assim que todos nós saímos do abraço

— Não, tá tudo bem pode ir... eu fui hoje de manhã lá — Comento sorrindo e vejo ele deixar um beijo na minha testa descendo as escadinhas. Bit-na senta do meu lado segurando minha mão e vejo meu irmão tentar arrancar um ramo de flores do quintal

— Aí caramba! A vó odeia que arranque essas flores! — Repreendo ele com a voz ainda meio rouca

— Fala baixo!!  Vou levar comigo!

— Como se eu pudesse gritar! — Reclamo e logo a porta do meu lado é aberta pelo vovô fazendo todos nós ficamos imóveis olhando pra ele com sorriso

— Oi vovô! Onde o senhor vai? — Meu irmão fala simpático enquanto nosso avô passava por mim

— A vó de vocês quer comer um Bao bun — Ele fala prestes a sair

— Vovô pode deixar que eu vou la comprar! Entra tá frio! — Mun comenta sorrindo e meu avô caminha pra entrar em casa

— Mesmo?? Tudo bem então! Tomem cuidado tá? — Ele faz um breve referência entrando em casa.

Vou até o portão vendo meu irmão prestes a sair com os amigos dele, bit-na estava logo atrás de mim

— Toma cuidado e não volta tarde! Cuidem dele e qualquer coisa me liga! — Falo preocupada apontando para o mais novo

— Ai tá bom! Já entendi! — Mun dá as costas pra mim saindo enquanto eu olho incrédula. Levanto o pulso ameaçando bater nele, por mais que mesmo não visse — Aish! Garoto mal criado!  — Ouço bit-na rir ao meu lado — Você se orienta também ein! — Reclamo e ela levanta as mãos

— Ta tarde neh?? Acho que vou pra casa!!  — Ela ri falsamente dando uma desculpa esfarrapada enquanto abria o portão saindo

— Falsa! — Grito por que a menina em um piscar de olhos já estava andando pra longe

— Sei que você me amaaaa! — Ela grita atravessando a rua, eu sabia que não ia demorar muito por que ela morava uma rua na frente da minha. Então fiquei tranquila ao vê-la ir... suspiro pesado fechando a porta.

Estava pronta pra passar mais uma noite tranquila, mas talvez não seria uma noite tão tranquila assim...

Continua...



Perdão pelo sumiço gente 😭😭😭 juro que vou voltar a postar!! que agora meu computador sem internet então até arrumar eu não consigo escrever pq eu uso ele pra fazer isso!! Mas estou arrumando a medida do possível

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