A Nonsense Christmas

imaantihero által

1.5K 130 30

Você sabe o que dizem sobre passar o natal sozinha? Algo sobre ser uma fracassada solitária, uma vez perdedor... Több

Prólogo
Capítulo 1
capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11: epílogo

Capítulo 2

138 10 1
imaantihero által

"Estou interpretando tudo o que vejo como um sinal e eu sei que é loucura, mas e se estiver certo? Estou aqui novamente, me convencendo a sair da minha própria felicidade, vou inventar até desistir. Eu me pergunto se deveríamos apenas ficar aqui em silêncio, porque ooh-ooh, ooh-ooh eu acho que eu falo demais, ooh-ooh, ooh-ooh, eu acho que eu falo demais" - Renné Rapp, Talk Too Much.

*

- Você é maluco! - eu o acuso no momento em que as portas do elevador se fecham e minha mãe se vai.

Milo me olha como se nenhuma palavra que eu falasse fizesse sentido, ele alisa a gravata que não tinha nenhuma fissura ou o mais simples amassado.

- Perdão, o que você disse?

- Disse que você é maluco, como concordou com a minha mãe para um jantar hoje às 19:00 horas? Sabe há quanto tempo eu fujo de jantares e almoços com ela?

- Há uns dois anos? Quando desistiu de encontrar namorados de verdade? - ele me pergunta imitando a minha posição: de braços cruzados me olhando nos olhos.

Eu forço uma risada, me afasto dele e jogo meus cabelos para trás.

- Isso não é engraçado e você não me conhece.

- Certamente que não. - ele riu, ele teve a coragem de estender a mão para mim -, Milo, prazer.

Eu acabei rindo sem jeito, é estranho e fofo e confuso e eu não sei mais o que é real ou não. Muito possivelmente estou em coma induzido pelo álcool e meu subconsciente me entregou um gostoso pra me distrair e minha mãe para me manter alerta.

- Prazer... - e então minha ficha caiu olhando para ele, uma coisa era fazer algo para tirar minha mãe do meu pé, outra coisa era colocar um estranho no meio disso. Onde eu estava com a cabeça? - Aí meu deus eu fiz uma merda tão grande!

- Sim, você fez. Mas estamos atrasados uns trinta minutos para a reunião, conversamos sobre isso  e o seu iminente arrependimento durante o almoço.

- Almoço?

- Sim, vamos almoçar juntos -, ele diz simples, com toda a certeza do mundo.

- Eu tenho um compromisso...

- Sim, comigo. Você me deve isso -, ele me olha profundamente nos olhos e a culpa no meu estômago me atinge.

E ele não me deixou contemplar minhas opções ou a minha culpa, ele apenas foi em direção a sala de reunião e me deixou sozinha olhando para suas costas largas e bonita, era uma bela bunda naquela calça, para dizer a verdade.

Eu o segui alguns minutos depois, recebi olhares feios dos meus colegas, mas me sentei tentando prestar atenção, anotei o que era possível. Essa mudança de diretor de uma hora pra outra faltando tão pouco para o começo de um ano novo significa que alguém cometeu um puta erro para ser substituído assim. Consegui escutar que Milo tinha 28 anos e estava sendo promovido devido ao seu bom e exemplar trabalho na filial da empresa em Londres. Ele era muito novo para esse trabalho, se ele conseguiu o  emprego, ele deveria ser bom, mas se ele era tão bom quanto prometia ser seria divertido descobrir, ele tinha jeito de quem sabe o que faz, mas isso não quer dizer nada quando se fala de homem, eles são campeões em serem arrogantes mesmo quando são péssimos. Também descobri que ele é de Los Angeles, mas se mudou para Londres com a mãe e estudou e trabalhou lá até agora.

Aposto que ele é filho de pais separados, não que seja da minha conta, mas a maneira que ele falou deixou claro que "eu me mudei com a minha mãe para Londres aos 16 anos", deixa algumas lacunas abertas. São os pequenos detalhes.

Eu reparei que há uma elegância e educação em seu jeito de falar, mas ele não tem sotaque britânico, o que é uma pena, porque há poucas coisas mais sexy do que o sotaque britânico. Talvez, os italianos. Todos eles. Fazendo qualquer coisa.

Após sua breve apresentação, Milo imediatamente começou a trabalhar, isso me fez odiar ele. Ele não enrolou, foi direto ao trabalho e cada um voltou a seus afazeres e eu fiquei lá balançando minhas pernas, até Kevin chegar até mim.

- S,enhorita Carpenter.

- Sim, senhor - eu sorri me colocando de pé.

- Posso saber porque você chegou 30 minutos atrasada hoje? - Kevin era um homem de 35 anos, ele era alto, tinha olhos claros e um corpo mais ou menos em forma. Em geral, ele era fácil de lidar, você só precisava se fazer de burra e relevar seu temperamento infantil. E eu em geral, me fazia de louca para me manter sã da cabeça.

- Desculpe senhor, eu me atrasei para pegar o metrô, não vai mais acontecer.

- Sabrina - ele usou aquele tom de voz condescendente que meu pai usa quando não quer me dar bronca, mas está decepcionado demais para deixar isso para lá -, você é uma excelente funcionária, acho que uma das melhores secretárias que eu já tive. Nesse ano que você está trabalhando aqui, você foi além de útil, você é capaz de fazer o trabalho de três pessoas!

Inclusive o seu trabalho!

- Seu único problema é essa sua falta de atenção e esses atrasos... Eles não acontecem com frequência, mas quando acontecem isso afeta meu trabalho.

É porque você não faz o seu trabalho direito.

- Você tem que pensar no coletivo, nessa empresa não somos apenas funcionários, somos uma família, se um de nós tem problemas então todos nós temos um problema.

Senhor, me mate agora! É por isso que eu tenho problemas de concentração, como eu posso me concentrar nessa besteira? É quase uma piada! Kevin falou por mais alguns minutos e eu acenei, concordei e sorri quando achei necessário, sem prestar atenção real em sua bronca barra conselho.

- Entendeu?

- Sim, senhor. Entendi - eu sorri novamente, minhas bochechas doendo pelo esforço, mas eu tinha uma coisa a dizer: - quando vou ganhar meu aumento?

Kevin me olhou como se tivesse nascido uma segunda cabeça em mim, mantive meu sorriso. Eu odiava o papel de loira burra, mas às vezes eu precisava dele. Kevin saiu resmungando sobre como mulheres são incapazes de pensar consciente e em como eu devo ser retardada ou algo do tipo. Eu ri dessa vez de verdade e fui para minha sala.

Às horas até o almoço passaram voando, entre e-mails respondidos, ligações atendidas, gritos e fofocas. Quando finalmente respirei já eram 13:30, eu me estico na minha cadeira e ouço alguém bater na porta, após o comando para entrar, Milo apareceu ele estava tão bem que parecia que ele teve menos estresse do que eu em cinco horas.

- Oi - eu digo quase querendo me fazer de desentendida, mas me lembrei do jantar que ele marcou com a minha mãe.

- Vamos? - ele perguntou educadamente.

Me levantei, peguei meu celular, meu cartão e meu casaco, arrumei o cachecol no meu pescoço sentindo o olhar dele em mim, ele era... Observador.

Era inquietante.

Nisso poderíamos combinar, eu era observadora também, não de maneira clínica como ele, mas eu prestava mais atenção do que as pessoas percebiam. Mais do que eu gosto. Pensei em enrolar mais um pouco para ver a reação dele a minha demora, mas meu estômago estava me matando, eu precisava comer e ele não parecia afetado pela minha demora de qualquer maneira.

- Tem um restaurante a uns dois quarteirões daqui - eu disse a ele quando entramos no elevador em silêncio -, é bom.

- Você gosta? - ele perguntou despreocupado apertando o botão do nosso andar.

- É bom -, eu repito.

- Não foi isso que eu perguntei.

- Você é bem objetivo. Pode ser chato se você não balancear com bom humor.

- Estou com fome, esse é o melhor do meu humor que você terá.

Eu dei uma risada alta, ele poderia ser engraçado se quisesse.

- Poderia ser pior. E sobre o restaurante, sim, eu gosto.

- Ótimo. Então vamos nele.

-Poderiamos ir andando?

Milo concordou com a cabeça -, Sim, sem problema.

Milo não disse mais nada depois disso, eu o observei descaradamente, eu precisava, ele com certeza era maluco e eu precisava saber se ele era tipo maluco beleza tipo eu ou maluco tipo Jeffrey Dahmer. Ele segurou a porta de saída para mim, e ajeitou o casaco em seu corpo quando a brisa gelada do fim de novembro bateu sobre nós, ele caminhou ao meu lado respeitando o meu tempo, mesmo sabendo que com sua altura ele estava quase se arrastando para me acompanhar, e eu ri baixinho imaginando esse homem de 1,90 de altura mais ou menos, se arrastando ao meu lado só para estar caminhando na minha rapidez. É engraçado.

Quando ele me notou sorrindo, me olhou, mas não disse nada, deve estar pensando se eu sou louca. Ao chegar ao restaurante, Milo abriu a porta pra mim, depois me perguntou se eu preferia sentar nos fundos ou perto das janelas (perto das janelas, gosto de olhar para rua e ver o movimento). Fizemos nossos pedidos e eu prestei atenção em seu filé de peixe com arroz branco e água mineral sem gás gelada  (prático). Eu pedi uma salada ceaser e um suco de laranja, eu vi ele fingindo que não estava prestando atenção. Era um jogo divertido.

Quando o garçom saiu com nossos pedidos eu coloquei meus braços sobre a mesa e segui seu exemplo: fui objetivamente direto ao assunto.

- Por que você aceitou jantar com a minha mãe?

- Sou seu namorado, é o que namorados fazem -, ele brincou com um enorme sorriso no rosto, acho que ele pode ser bipolar ou ter um transtorno de humor.

Eu revirei os olhos.

- Você não é meu namorado. O que você quer?

- Achei a sua ideia estapafúrdia no momento em que a ouvi.

- Mas você continuou...

- Continuei.

- Você sentiu pena de mim.

- Sim e não. Achei que sua mãe foi insensível com você. E pensei que poderia ajudar antes que você começasse a chorar.

- Você percebeu.

- Me admira que sua mãe não tenha percebido - Milo suspirou fundo, seu olhar não deixando o meu, mesmo eu desejando que deixasse, não podia não olhar de volta, deus era embaraçoso.

- Ela estava se gabando de que minha irmã vai se casar -, eu reviro os olhos e procuro por algo para me distrair.

- Você realmente não tem ninguém?

- Tipo um namorado? - ele concorda com a cabeça e bebe um gole de água, eu balanço a cabeça negando -, não. Solteira e sozinha. E você? Devo me preocupar com uma mulher me perseguindo... Ou homem?

- Não. Solteiro e sozinho. Por que a curiosidade?

- Você foi muito prático em fingir seu meu namorado -, prático demais, para o meu situação como essa.

- Segui seu jogo, não foi muito difícil.

- Exato, eu agi sem pensar.

- Não me diga, eu jamais poderia ter percebido.

- Engraçadinho -pior que ele era engraçadinho mesmo, isso era um problema. - De qualquer forma, por que fez isso?

- Sua ideia estapafúrdia pode ser útil pra mim, então pensei: eu te ajudo, você me ajuda.

- Certo... Como?

- Eu não quero passar o natal com a minha mãe esse ano, se eu apenas disser que não quero e não dar um motivo ela vai colocar em um inferno de culpa, se eu tiver uma desculpa perfeitamente aceitável ela me deixará em paz.

- Por que não quer ficar com sua mãe nesse natal? - eu pergunto surpresa e hipócrita, eu também não queria estar perto da minha família esse ano.

- Minha mãe tem um novo namorado e não quero participar desse teatrinho de amor, não esse ano.

- Não esse ano... - eu repito sua última frase lentamente -, qual o motivo para não esse ano?

- Cansaço, já vi esse filme antes.

- Então... O que você quer exatamente? Um lugar para passar o natal?

Ele riu e tirou os óculos, seus olhos eram de um castanho claro, parecendo quase uma das folhas de salgueiro no outono, um marrom amarelado vivo. É lindo!

- Algo assim -, ele me responde não desviando seus olhos do meu escrutínio.

- Algo assim -, o que ele pensa quando olha nos meus olhos tão azuis e tão comuns? -, não acha que estamos indo ao extremo apenas por um feriado com a família?

- É a maldita época do ano, eu acho - Milo me responde e dá de ombros.

- É, eu concordo. Mas então, como vamos ajudar um ao outro?

- Eu finjo ser seu namorado e vou no casamento da sua irmã e no Natal, serei perfeitamente educado e tudo o que você precisar e você finge ser minha namorada, simples.

- Isso é loucura! Você quer que eu finja ser sua namorada porque sua mãe tem um namorado novo?

- Você mentiu para sua mãe dizendo que um estranho, - um estranho -, era seu namorado porque sua está se casando, acho que você não está na posição de me julgar.

Deixei minha cabeça cair nas minhas mãos, nós dois, eu e esse completo estranho, bonito e colega de trabalho, somos dois malucos com problemas em dizer não.

- Eu não estava julgando -, eu murmurei entre meus cabelos.

Não é nada demais, podemos manter simples, só precisamos fingir que estamos em um relacionamento e apaixonados, para nossas famílias. Não é grande coisa. Não precisa ser grande coisa. Eu sei muito bem fingir para minha família, não seria a primeira vez, mas fingir um namoro? E como eu fingiria para a família dele? Eu estou pensando demais. Não precisamos transformar isso em mais do que realmente é, podemos nos acalmar e seguir nossas vidas e sermos amigos no final dessa loucura, é só eu manter a calma e o profissionalismo, se eu tratar isso como um negócio qualquer, uma transação vai ser fácil. Só que louco, muito louco. 

- Não é nada grave, não vamos matar ninguém. É algo para nos trazer paz de espírito. - Milo me diz, como se estivesse lendo minha mente.

- Eu sei - eu murmuro entre meus cabelos.

- É natal, Jesus aprovaria nossa tentativa de paz -, ele fez uma piadinha e eu ri.

- Não tenho certeza se Jesus apoiaria uma mentira, mas okay -, eu respondo em algum lugar no meio dos meus cabelos.

- Você tem um cabelo lindo, de verdade -, Milo diz e eu ergo minha cabeça um pouco e tiro meus cabelos do meu rosto para olhar para ele, nenhum homem jamais elogiou meu cabelo e de repente tudo faz sentido -, mas eu preferia falar com o seu rosto, se não for um incômodo.

- Você é gay! Por isso você precisa que eu finja, você não quer que sua mãe descubra. Cara, estamos em 2023 não tem nada de errado em ser quem você é. Se sua mãe não te aceitar foda-se ela, você não pode viver assim!

Milo arregala os olhos depois da um sorrisinho de lado, a ponta do dedo passando por seu lábio, eu acho que ele está tentando disfarçar, mas por que? Ele está feliz que eu descobri que ele é gay sem ele precisar me contar abertamente?

- Belo discurso - Milo me responde passando a ponta da língua pelo lábio inferior e meu deus, ele é tão gostoso com essa vibe de nerd e tudo, é a minha cara, é claro que eu tinha que me sentir atraída por homem gay, deus por que eu sou assim?

- É sério mesmo. Eu te acho lindo, na real quando eu derrubei café em você pensei que tinha arruinado qualquer chance de conseguir um encontro com você.

Eu rio sozinha e ele se inclina na mesa me olhando, seus olhos castanhos eram tão lindos, era uma pena que eu não tivesse chance nenhuma com ele.

- Você queria um encontro comigo?

- Eu só te achei tão lindo quando te vi no elevador, você ainda é lindo claro, você ser gay não muda sua beleza.

- Obrigado -, ele diz e abaixa a cabeça rindo baixo, meu desespero deveria ser algo muito engraçado para ele.

- Sua mãe deveria ser a primeira a aceitar e amar você como você é, sinto muito que você precise fingir. Ninguém deveria passar por isso.

- Sabrina, é muito doce o jeito que você fala sobre isso, mas eu acho que temos que esclarecer isso antes que você fale mais alguma coisa.

- O que?

- Eu não sou gay.

- Não é? - com ambas as palmas das minhas mãos na mesa eu repito - Você não é gay?

- Não.

- Nem mesmo bi?

- Nem mesmo bi...

- Mas você elogiou o meu cabelo!

- Porque é bonito, e estava cobrindo o seu rosto igualmente bonito -, ele mantém aquele olhar em mim e eu me sinto presa entre a vontade de me esconder de baixo da mesa e me sentar no colo dele.

- Ah...

- Sinto que deveria me desculpar com você, eu preciso?

- Não, claro que não, mas você me faria a gentileza de esquecer que eu disse para você que te acho lindo e que eu meio que pensei em tentar ter um encontro com você?

- Não, eu achei isso muito interessante e fez maravilhas pro meu ego.

- Ha ha, idiota!

- Aquilo que você disse sobre as mães amarem e aceitarem seus filhos como são, sem força-los a fingirem serem algo além do que são, é um bom conselho a se seguir.

Eu rio sem graça, eu disse a ele que achava que ele era gay, depois disse que acho ele lindo e que um dos primeiros pensamentos coerentes da minha cabeça hoje foi que eu tinha arruinado a chance de ter um encontro com ele e Milo disse que meu cabelo e rosto são bonitos e ainda teve a chance de usar minhas palavras contra mim... Esse homem seria minha morte.

Quando eu ia perguntar algo a ele, nossa comida chegou, eu esperei até que Milo fosse servido para começar a comer, mas optei por beber um gole do meu suco de laranja por que eu sentia minha boca seca.

- Você acha que podemos ter um acordo?

Eu respiro fundo.

- Acho que precisamos de um período de teste -, eu digo mesmo sabendo que já aceitei o acordo, apenas porque preciso de algum tipo de controle.

- Teste?

- Sim. Preciso ver como você vai se sair com a minha mãe hoje a noite.

- Acho que posso me sair bem -, ele disse convencido, especialmente se a maneira que minha mãe agiu ao redor dele hoje de manhã for um indicativo de como ele pode lidar com a situação.

- Também acho, honestamente, mas quero ver.

- Okay. Alguma coisa que eu precise saber sobre você antes de hoje?

Eu ri e cobri meu rosto com as minhas mãos.

- Você é bom para caralho -, ele começou a comer e apenas deu de ombros para meu leve surto. Ele sabia que eu tinha aceitado antes de eu dizer as palavras.

Era surpreendente como ele não dava a mínima para os meus surtos, eu podia fazer isso na frente dele que ele não parecia bravo ou en ergonhado. Olhei ao redor no restaurante, era horário de almoço, o lugar estava cheio e Milo não se importava se eu estava rindo alto e fazendo uma mini cena com meu cabelo.

- Vou te mandar um e-mail com as coisas principais, mas eu tenho uma pergunta muito importante.

- Faça.

- Você tem alergia a gatos?

*

Informação: Milo Manheim na vida real tem 22 aninhos de idade, eu precisei envelhecer ele para se encaixar um pouco mais na história. Diretores em grandes empresas estão longe de estarem na casa dos vinte anos, mas isso é uma fanfic de natal, vamos apenas deixar a magia acontecer.

Com carinho, a autora louca que vos escreve 💜

Olvasás folytatása

You'll Also Like

112K 6K 57
• Onde Luíza Wiser acaba se envolvendo com os jogadores do seu time do coração. • Onde Richard Ríos se apaixona pela menina que acabou esbarrando e...
1M 57.3K 73
Grego é dono do morro do Vidigal que vê sua vida mudar quando conhece Manuela. Uma única noite faz tudo mudar. ⚠️Todos os créditos pela capa são da t...
1.3M 78.9K 78
De um lado temos Gabriella, filha do renomado técnico do São Paulo, Dorival Júnior. A especialidade da garota com toda certeza é chamar atenção por o...
626K 24.5K 40
When Ph.D. candidate Scarlett is forced to play loving wife to her mentor's playboy son, the last thing she expects is to fall for the fantasy hersel...