SECRETS Vol.02 (SĂ©rie: Grecos)

By Sicilu

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Dark Romance. 🔞 (SÉRIE GRECOS) ❀ Vol.02 SECRETS Heitor Greco cumpre sem a menor dificuldade o propĂłsito par... More

Nota da Autora
Introdução
Personagens
PrĂłlogo
CapĂ­tulo 01
CapĂ­tulo 02
CapĂ­tulo 03
CapĂ­tulo 04
CapĂ­tulo 05
CapĂ­tulo 06
CapĂ­tulo 07
CapĂ­tulo 08
CapĂ­tulo 09
CapĂ­tulo 10
CapĂ­tulo 11
CapĂ­tulo 12
CapĂ­tulo 13
CapĂ­tulo 14
CapĂ­tulo 16
CapĂ­tulo 17
CapĂ­tulo 18
CapĂ­tulo 19
CapĂ­tulo 20
CapĂ­tulo 21
CapĂ­tulo 22
CapĂ­tulo 23
CapĂ­tulo 24
CapĂ­tulo 25
CapĂ­tulo 26
CapĂ­tulo 27
CapĂ­tulo 28
CapĂ­tulo 29
CapĂ­tulo 30
CapĂ­tulo 31
CapĂ­tulo 32
CapĂ­tulo 33
CapĂ­tulo 34
CapĂ­tulo 35
CapĂ­tulo 36
CapĂ­tulo 37
CapĂ­tulo 38
CapĂ­tulo 39

CapĂ­tulo 15

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By Sicilu


Heitor Greco

Um desejo de proporções inimagináveis, me rasga de dentro pra fora, me consome. Tira de mim a consciência para qualquer outra coisa, que não seja ela.  Apenas ela nos meus braços.

O seu gosto é doce e virginal, o seu corpo macio entre os meus braços e pressionado entre as minhas garras é como um sonho, o mais delicioso e excitante.

Sinto-me verdadeiramente vivo, faminto, pois cada toque, cada chupada e passada de língua em seus doces lábios inexperientes, a absorção do seu sabor, me levam a um pico de luxúria, de um desejo primitivo que eu jamais havia alcançado.

Sou eu que domino tudo, devoro-a...

Tomo tudo o que eu consigo dela nesse instante, porque não sei quando terei mais.

Puxo o seu corpo delgado de textura macia, quente e cheio de vida. Os seios, duas esferas perfeitas apertadas contra o meu peito, a bunda voluptuosa, uma delícia de se apertar, tão perfeita quanto todo o resto. Me aposso dela o máximo que dá nesse instante.

Minha! Toda minha! Dane-se o mundo.

O beijo me marca como ferro em brasa, despertando emoções e desejos profundos demais, que estão acabando comigo ao tentar ignorar. O tesão percorre o meu corpo em agonia, incendiado tudo.

__ Hum...hum... __ Ela geme de forma dolorosa entre os meus lábios. Seus dedos apertam a minha pele, seus braços frágeis lutam inutilmente para me afastar.

__ Deliciosa. __ Dou a ela a chance de respirar, interrompendo por um instante o beijo.

Seus lábios estão lindamente vermelhos, inchados, e seu corpo trêmulo. Os lindos olhos parecem ainda mais pálidos que de costume, perdidos. Seguro firme o seu corpo, ela não parece capaz de se equilibrar por conta própria.

Lágrimas? Por que porra ela está prestes  a chorar? ”

Ela puxa o ar com força, certo desespero e atordoamento como quem estava prestes a se afogar e tem finalmente a chance de respirar.

__ Pare! Me solte! __ Sua voz é estridente, exaltada quando finalmente sai.

Levo minha mão a boca dela rapidamente, pressionando os seus lábios, silenciando-a. Há um senso de perigo pairando no ar, e eu sei o quanto de cautela é necessário nesse momento em que eu fui impetuoso. Imprudente além da conta eu diria.

__ Você enlouqueceu? __ Repreendo-a. __ Quer que ouçam você e nos peguem nessa situação? __ Tento controlar a minha voz, me recompor do desejo desenfreado que me consome, me desestabiliza.

Eu quero mais, muito mais.

Eu reconheço que a beijei com uma intensidade que ultrapassou os limites do que deveria ter sido. A expressão dela é de choque, a vulnerabilidade em seu rosto é nítida. Me questiono momentaneamente sobre as consequências disso, desse desejo que eu sinto, e que não é simples. Caralho, não é. As complexidades e desafios que eu ainda preciso entender.

Ela é obviamente inexperiente, essa é uma confirmação clara, o que a torna ainda mais desejável pra mim. Isso me faz sorrir, amplamente satisfeito e dolorosamente excitado, como jamais estive.

Maldito seja eu, se permitir que outro além de mim toque nessa preciosidade, prove do seu gosto, eu mato qualquer um que ousar tentar.

Ela se debate inutilmente entre os meus braços.

__ O que caralho pensa que está fazendo? Não seja idiota.

Há evidente mágoa em seu olhar.

__ Ouça... __ Já me perdi na conta mental que eu estava fazendo, para calcular o tempo com ela, e não provocar desconfiança nos demais devido a alguma demora dela, ou minha. __ Eu queria esse beijo, e você também queria pequena, não há nada que venha a dizer que me convença do contrário, então nada de escândalos, pois a prejudicada seria você, estamos estendidos?


Aurora Serrano

O medo me deixa em estado de choque, e fito seus olhos oceânicos, agora repletos de uma intensidade ameaçadora e que me deixa ainda mais em pânico.

Meus lábios ardem, ele foi extremamente violento. A mão dele ainda está firme contra os meus lábios. Ele é um homem ruim, sim é sim.

As lágrimas escapam sem controle. Eu nunca me senti assim, dominada. Eu lamento profundamente ter sentido qualquer encantamento por ele. A intensidade e a agressividade do beijo me deixam com um gosto amargo de desilusão. A vulnerabilidade que experimento agora me faz questionar minhas atitudes.

Eu não devia se quer ter olhado para ele.

__ Você queria esse beijo. Não tente negar, Aurora. Você me provocou. __ Fala em um tom de malícia sussurrante que me faz encolher ainda mais.

As palavras dele me cortam profundamente, e sinto um nó na garganta ainda mais insistente. Sinto vergonha, uma vergonha insuportável. Não era o que eu queria, o conflito em meu coração torna-se quase insuportável.

Ele tira a mão dos meus lábios, o olhar focado em mim, seu corpo imenso e excitado pressionando o meu, que está preso pela base de mármore fria nas minhas costas. Sinto sua ereção o que torna tudo ainda mais pavoroso.

__ Heitor, por favor, me solte. __ Balbucio. A sensação de vulnerabilidade é esmagadora, e a realidade da minha situação no momento é um fardo que não consigo mais suportar.

__ Eu vou soltar você, mas não terminamos aqui, não estamos nem perto disso, entendeu? __ Seu tom é autoritário e me apavora.

__ Eu não quero nada com você. Nada! __ As palavras saem sufocadas, com dificuldade, mas falo. As lágrimas minam sem controle.

Sinto medo.

__ Aurora querida, tudo bem? __ A voz da Helena surge.

Eu me sinto ainda mais apavorada, ao ponto de sentir todos os meus membros tremerem, como se eu tivesse feito algo de errado, e prestes a ser descoberta.

Mas eu não fiz nada, eu só queria usar o banheiro, eu não provoquei isso. Eu não o provoquei como ele alega.

__ Responda, diga que está tudo bem. Que logo vai sair. __ Ele sussurra contra o meu ouvido de forma calculista, sem esboçar qualquer temor, por menor que seja. O ar quente do seu hálito com um toque de vinho aquecendo a minha pele...

Um ímpeto de desobedecer, de gritar para que ela entre e me ajude.

__ Aurora? __ O tom de voz dela agora, denota preocupação.

__ Está tudo bem, Helena. Logo... Logo vou sair. __ Minha voz sai aos tropeços.

__ Tudo bem querida, caso precise de algo, basta dizer.

__ Não, não preciso. Está tudo bem. __ Minto, sob o olhar ameaçador dele.

__ Ok então.

Minha mente, parece prestes a explodir, um turbilhão de pensamentos e sensações terríveis me desorientando.

__ Não seja tão bobinha, não precisa me olhar assim agora, pois não foi assim que me olhou antes, então pare! __ Ele seca algumas lágrimas que ainda insistem em escorrer dos meus olhos. Os dedos firmes acariciando a minha pele lentamente.

__ Por favor, me solte...

__ Diga o meu nome. Você o disse ainda apouco, diga novamente. __ Agora ele desenha os meus lábios com a ponta do seu dedo.

O que? Eu não compreendo.

__ Heitor... Por favor... __ Digo a droga do nome dele, desejando desesperadamente que ele me solte.

__ Eu não devia ter sido rude. Sinto muito por tê-la assustado. __ Seu olhar torna-se terno, pesaroso. Algo nele muda rápido demais.

Ela olha profundamente nos meus olhos, como se buscasse alguma resposta. Seus olhos glaciais agora exibem um lampejo de vulnerabilidade, o que enganosamente o faz parecer sincero.

Uma mentira! Ele é dissimulado, sínico.

__ Peço desculpas por minha rudeza. Eu não devia ter agido com tanta truculência. __ Seu tom de voz aveludada, é suave.

As palavras dele quase me confundem, mas não, eu quero apenas me ver livre do seu toque.

Antes que eu possa responder qualquer coisa, ele me beija. Dessa vez, não com a intensidade dolorosa do beijo anterior, mas com doçura. Seus lábios quentes tocam os meus com suavidade, como se ele quisesse apagar as palavras ásperas com gestos de ternura tardia. Ele chupa o meu lábio superior e depois o inferior, com traquilidade. Sinto seu gosto, levemente misturado ao sabor do vinho que ele bebeu. A língua macia mergulhando entre os meus lábios.

O momento é carregado de complexidade, e tudo o que eu sinto, é a continuidade do medo, o nervosismo que percorre a minha corrente sanguínea me impedindo de sentir qualquer outra coisa.

O beijo dura o suficiente pra me fazer implorar mentalmente pelo seu fim.

__ Não deu certo. __ Ele lamenta __ É uma pena, porque eu realmente lamento, e queria fazê-la se sentir melhor.  __ Ele se afasta, finalmente me libertando.

Ambos olhamos nos olhos um do outro, eu me movo lentamente e receosa, quero apenas, mais que tudo sair, me afastar dele para o mais distante possível.

__ Não! __ Paraliso onde estou, eu não sei o que ele quer. O que mais ele pode querer? __ Precisa lavar o seu rosto, você está vermelha, e no momento em que retornar aquela sala com esse semblante de quem foi deflorada, os meus irmãos, o meu pai e também o seu, saberão, que assim como um mais um são dois, você foi beijada... E por mim. Quer que eles pensem isso? __ Seu olhar é debochado, e eu não sei o que pode ser mais humilhante em tudo isso.

Capítulo concluído ✅

Beijos e até o próximo ❤️

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