Inefável

De malulysyk

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Blair Finnegan, caloura em Yale. Ela foi criada para continuar com o legado da família, com seu destino traça... Mais

Avisos
Dedicatória
Capítulo um - Um desconhecido
Capítulo dois - Fora da temporada
Capítulo três - Situação embaraçosa
Capítulo quatro - uma decisão
Capítulo cinco - Amigos?
Capítulo seis - Flertes sem segundas intenções
Capítulo sete - Sorria mais
Capítulo oito - Noite de karaokê
Capítulo nove - Primeiro abraço
Capítulo dez - Confusão de sentimentos
Capítulo onze - Estarei com você
Capítulo doze - Sei o que é amor
Capítulo treze - Todos temos cicatrizes
Capítulo quatorze - De qualquer jeito havia vencido
Capítulo dezesseis - Uma distração
Capítulo dezessete - seus sentimentos importam
Capítulo dezoito - uma mentira?
Capítulo dezenove - Uma surpresa
Capítulo vinte - nosso aniversário
Capítulo vinte e um - primeiro encontro
Capítulo vinte e dois - fim de um laço
Capítulo vinte e três - você é forte
Capítulo vinte e quatro - a verdade
Capítulo vinte e cinco - desencontros
Capítulo vinte e seis - alguns amores não foram feitos para terem final feliz
Capítulo vinte e sete - adeus?
Capítulo vinte e oito - inefável
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo quinze - Decepção

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De malulysyk


Blair Finnegan

Eles ganharam.

Mas pareciam ter perdido, pela cara de velório dos jogadores. Eles venceram por poucos pontos de diferença no placar. Matt errou um arremesso, a bola foi muito fraca e o time adversário acabou marcando mais um ponto. Conseguia ver a decepção insculpida em sua expressão, ele quase jogou a luva longe, mas sabia que precisava manter a cabeça no lugar, pois nesse jogo ele era o líder e tinha que dar o exemplo.

Matthew e os outros jogadores buscavam o tempo todo o olhar de Hunter, alguns pareciam pedir opiniões apenas em trejeitos e olhares. Ele não estava jogando, mas não ficou parado nem por um segundo, levantava do banco e gritava alguma estratégia para quem precisasse, mesmo não sendo mais o capitão, ele se portava como um, em dois momentos ele parou bem na beirada da listra branca do campo e fez movimentos com as mãos, como se dissesse: lembra do que a gente treinou.

Hunter Brooks era um verdadeiro líder. As pessoas tinham razão, ele realmente era o rei do beisebol. A camiseta que mandei fazer era uma forma de apoiá-lo, sabia como estava sendo difícil para ele não estar em campo, e grande parcela de culpa era minha.

As coisas que ele havia me contado sobre seu passado me fez perceber que ele era tão solitário quanto eu, sua história partiu meu coração em tantos pedaços que ainda estava tentando catá-los.

Ele não contou muito sobre seu avô, mas parecia que os dois tiveram uma boa relação pela ternura com qual falava dele, e por como zelava pela camionete que recebeu de presente, ele não disse o que aconteceu, mas pelo semblante triste poderia imaginar.

Hunter tinha tendência a perder muita coisa. A vida parecia tirar muito mais dele, do que agradá-lo com presentes.

E no dia em que me conheceu, eu tirei mais uma coisa da qual ele amava, se ele estava nessa situação era por minha causa. Mas se houvesse uma maneira de mudar o jeito de como as coisas aconteceram, eu mudaria. O beisebol era tudo para ele, e eu arruinei suas chances.

— Hunter nem disse nada sobre sua camiseta, que idiota! — Maeve reclamou dando um gole em uma bebida típica de festas de fraternidade, não sabia exatamente o que preenchia o copo vermelho de plástico que Maeve acabava de virar na boca, poderia ser tequila, cerveja ou vodka, ou poderia ser qualquer outra coisa.

Não tinha idade para beber, aparentemente sou velha o suficiente para dirigir um carro a partir dos dezesseis anos, mas com dezoito sou nova demais para bebidas alcoólicas, Maeve já tinha vinte e dois, então estava isenta para beber o que bem entendesse. Ela até me ofereceu um gole, festas de fraternidades não tem um limite e nem idade adequada para encher a cara.

Recusei, porque não estava afim de ficar com dor de cabeça no outro dia. Amanhã era sábado e meu pai ficou de fazer uma visita, e ele já não parecia tão satisfeito de eu estar dividindo apartamento com dois garotos e se me encontrar de ressaca ele era capaz de me mandar arrumar as malas e fazer eu me mudar para sua casa onde poderia ficar de olho em mim.

Meu pai não era autoritário, sempre respeitou minhas escolhas e me apoiou em cada um dos meus passos, mas ainda era meu pai, e pais mesmo sem querer acabam querendo proteger seus filhos, mesmo que tivessem que passar por cima das suas escolhas. Sabia que meu pai não se encaixava nesse tipo, mas preferia manter sua confiança em mim.

— Pois é. — respondi um pouco sem jeito. — Ele deve estar com a cabeça cheia.

Hunter realmente não havia feito nenhum comentário sobre minha camiseta. Ao sair do jogo, Jake nos liberou do turno no bar para podermos comemorar a vitória do time, Hunter não apareceu para nos encontrar, então mandei uma mensagem avisando sobre não precisarmos ir para o trabalho.

Maeve sugeriu a festa, e Matthew parecia animado com a ideia, mas eu só pensava em Hunter e em sua resposta seca a minha mensagem.

Nem foi uma resposta, ele mandou um positivo, todo mundo sabe que esse tipo de emoji não quer dizer coisa boa.

Quer dizer: Tá bom, me deixa em paz.

Teria sido melhor se ele tivesse escrito isso, do que enviado um positivo.

Matthew o avisou sobre a festa e que nós já estávamos a caminho, e ele respondeu que passaria em casa antes e chegaria mais tarde. Ele escreveu palavras para o Matt e eu ganhei um positivo.

Um positivo, uma mãozinha azul com o polegar levantado.

Estava mais zangada com a mensagem do que com a falta de atenção à minha camiseta personalizada. Ele sorriu quando viu no primeiro momento, antes do jogo começar. E logo depois eu recebi só um positivo idiota.

Agora Maeve estava comendo um salgadinho de uma vasilha, sentada sobre o balcão da cozinha. Todos os cômodos estavam cheios de gente, a área externa bombando com o som alto de um DJ e o pessoal pulando na piscina. As grandes portas de vidro da cozinha nos davam uma visão privilegiada do lado de fora.

— Ele foi bem babaca para dizer a verdade — Maeve põe um punhado de doritos na boca e ofereceu a vasilha para que eu pegasse alguns. Peguei um pouco, não estava com fome, mas não queria ser uma estraga prazer. Não tinha muitos amigos no ensino médio, exatamente por esse motivo, nunca fui considerada divertida ou ousada. Scotty era o popular, sempre rodeado de amigos, e adorava festas, eu o acompanhava em algumas, mas sempre voltava para casa cedo, confiava tanto nele na época que nem me importava em deixá-lo sozinho para se divertir.

Olhando para trás, talvez tenha sido melhor assim, não éramos compatíveis, não tínhamos nada em comum, ele não entendia minhas dores e eu não entendia as dele.

Diferente de Hunter, com ele eu não fingia ser uma pessoa que eu não era, ontem a noite foi a primeira vez que falei em voz alta sobre a culpa que sentia. Não fazia com que desaparecesse, mas diminuía gradativamente o peso no meu coração.

"Não importa o que você pense, a culpa não foi sua."

Lembrando do que ele falou ontem, minha raiva da mensagem evaporou.

Mastiguei o salgadinho, limpando minha mão na calça.

— Ele quase nunca é babaca, então vou dar um desconto.

Minha resposta foi sincera. Hunter sempre foi uma das pessoas mais gentis que já conheci, havia algum motivo plausível para estar agindo assim.

Maeve concordou.

— Por que Jake não veio? — perguntei porque Eve foi a última a se despedir dele no estacionamento.

Ela tossiu quase se engasgando com o que tinha na boca.

— Ele disse que não tem mais idade para festas universitárias.

A voz dela sempre mudava quando falava sobre ele. Estava tão escancarado, Jake sentou ao lado dela na arquibancada, ele sabia o sabor preferido da pipoca e de como ela gostava do refrigerante com gelo e limão. No intervalo ele saiu para buscar o lanche e quando voltou trouxe tudo certinho mesmo sem ela mencionar, o jeito que ela olhou para ele foi como ver uma pessoa sair de uma caverna e ver o sol pela primeira vez em um bom tempo, se ela não era apaixonada por ele, eu tinha acabado de presenciar ela se apaixonando.

— Como sabia que eu gostava de pipoca doce e refrigerante com gelo e limão? — ele deu um meio sorriso, um pouco envergonhado por ela ter notado que ele havia acertado sem mesmo perguntar.

— Porque eu presto atenção quando você fala sobre as coisas que ama.

Foi a vez dela ficar com vergonha. O sorriso dela era tão grande que me perguntei se ele não havia percebido a frase estampada em sua reação: Jake, case comigo!

Sorri lembrando desse momento entre eles. As pessoas costumavam não prestar atenção no amor alheio, mas como escritora e leitora voraz de romance, para mim era mágico ver as coisas que leio acontecendo na vida real, bem diante dos meus olhos.

Uma parte de mim não acreditava mais em amor romântico na vida real, mas hoje olhando para o Jake e Maeve, notei que há exceções. Nem todo amor estava destinado ao fracasso.

Estava bem na segurança do meu amor por personagens fictícios, mas queria que Maeve encontrasse um amor tão lindo quanto os dos livros.

— Perguntei porque ele acabou de chegar. — indiquei a direção da porta.

Jake acabava de cruzar em meu campo de visão, parecendo perdido, ou provavelmente tentando encontrar alguém. Maeve.

Ela largou a vasilha pela metade, descendo do balcão em um pulo, limpando a mão na blusa e ajeitando o cabelo.

— Alguém parece ansiosa...

Ela engoliu a seco meu comentário. Balançando desesperadamente a cabeça.

— Não é nada disso. É porque ele é nosso chefe, e eu não estou nada apresentável.

— Aham. Vou fingir que acredito.

Maeve estava prestes a contestar, quando Jake finalmente nos encontrou.

— Achei vocês. — ele falou usando o plural, mas olhava apenas para Eve. E ela para ele. O silêncio prevaleceu por alguns instantes, mas os olhares deles diziam muito mais do que palavras são capazes de dizer.

Provavelmente nenhum dos dois faria nada a respeito dessa química. Pessoas apaixonadas eram as últimas a notar que estavam apaixonadas. Quando acontecia, eles negavam até o fim.

— Vou ver onde Matt está, já volto — avisei dando um toque no ombro de Maeve. Ela segurou meu braço, balançando a cabeça levemente para que eu não a deixasse sozinha com Jake.

Esbocei um sorriso travesso, sussurrando para que só alcançasse os ouvidos dela.

— Aproveita. Ele veio até aqui por você, Eve.

Tirei sua mão do meu braço que estava gelada de nervosismo.

Ele veio por ela, mesmo não gostando tanto de festas cheias de universitários com hormônios à flor da pele. Esse era o jeito dele dizer que se importava.

Antes de sair dei uma batidinha no ombro de Jake.

— Cuide dela.

Não esperei uma resposta, porque mesmo com a pouca luz conseguia ver seus olhos acinzentados arregalados como se eu tivesse descoberto um segredo muito bem guardado, quando na verdade estava estampado na cara dos dois.

Saindo da cozinha, vou na direção da sala, onde tinha visto Matthew pela última vez. Ele ficou comemorando com os companheiros de time, disse que precisava motivá-los, mesmo ganhando por pouco, ainda assim tinham vencido.

Matt nunca demonstrava sua chateação, ele tentava ser forte o tempo inteiro, mas sabia que estava frustrado.

Passei meus olhos pela multidão da sala, fiquei em um lugar onde teria uma visão melhor. Meus olhos pararam quando encontrei uma silhueta conhecida.

Não encontrei Matt.

Não. Não.

Encontrei Hunter.

Ele estava em um canto da sala, com sua jaqueta jeans de costume, mesmo de costas sabia que era ele. A forma que ele penteava o cabelo, curto nas laterais, mais comprido na parte de cima, a postura imponente e inconfundível, era difícil não notar sua presença mesmo em um amontoado de pessoas.

Fiquei parada pensando se deveria falar com ele. Não sabia se era uma boa ideia já que ele não se deu ao trabalho de me procurar.

Ajeitei a postura. Precisava botar as coisas em pratos limpos, queria saber o motivo para ser ignorada a noite inteira.

Precisei empurrar algumas pessoas para poder chegar mais perto dele, mas meus pés travam quando sou pega de surpresa ao perceber que ele não estava sozinho, a pessoa a sua frente era conhecida, Ashley. A garota linda e sorridente que ele beijou na última festa, a mesma que apareceu no nosso apartamento na semana passada.

Senti alguma coisa quebrando.

Não estava com raiva por ele estar conversando com ela. Raiva não era a palavra certa. A palavra certa era decepção.

Eu estava decepcionada. Provavelmente ele passou a festa inteira com ela, e eu ignorada.

Já deveria estar acostumada, as pessoas sempre recebiam o melhor de mim e eu sempre recebia migalhas, por que seria diferente com ele?

Queria mesmo que tivesse sido diferente com ele.

Queria tanto... tanto.

Minha presença não foi notada por nenhum dos dois, estava distante o suficiente para sair sem ser vista, mas quando virei para sair trombei com um abajur, não tinha noção do motivo de ter um abajur de quase um metro no meio da sala, toda a casa estava um caos, algum otário deveria ter achado uma grande ideia deixá-lo ali, apenas para outra otária chocar-se nele.

O estrondo que o objeto fez ao cair no chão foi alto o suficiente para todo mundo parar o que estava fazendo para olhar para mim e para o abajur estilhaçado no chão de madeira. Por um segundo queria ser aquele objeto inanimado para passar despercebida pela multidão, porque poucos notaram o abajur, a maioria olhava para mim.

Não virei para trás, se eu olhasse, ele provavelmente estaria olhando na mesma direção que todo o resto.

Tentei catar o resto da minha dignidade, erguendo a cabeça, caminhando para os fundos da casa.

Jake e Maeve estavam conversando no mesmo lugar no qual os deixei na cozinha, queria ir para casa, mas não vou atrapalhar o momento dos dois, vim de carona com Matt, mas não o encontrei em lugar algum do primeiro andar, deveria estar se pegando com alguém no andar de cima.

Precisava de ar. Ar fresco.

Cruzei pela área da piscina, esbarrando em algumas pessoas para poder passar, atravessei o quintal a caminho do portão na lateral da fraternidade.

Meu coração estava apertado, nem percebi as lágrimas até senti-las pelo meu rosto. Não fazia ideia do porque estava chorando.

Quando me dei conta estava andando pela calçada sem saber para onde ir, ou para quem ligar.

Estou sozinha e perdida. Acho que sempre estive.

Ouvi uma buzina, tinha caminhado meio quarteirão. Meu coração se perdeu nos batimentos, segurei mais forte meu celular na mão direita, pronta para sair correndo. Foi muita burrice andar sozinha às duas da manhã em uma rua tão calma.

No que eu estava pensando?

Mas a voz que gritou meu nome era conhecida.

Agora sentia ainda mais vontade de sair correndo para o mais longe possível daquele idiota.

— Entra na camionete, Blair.

A voz dele soou autoritária. Ele nunca falou daquele jeito comigo, parecendo zangado.

Ele me ignorou toda a noite e se achava no direito de estar zangado?

Acelerei meus passos, não dando ouvidos para seu pedido, ou ordem, seja lá o que ele quis transmitir com aquele tom.

— Blair, entra logo.

Fingi não escutar novamente. Ele estava acompanhando meu andar, a camionete devagar quase em cima do meio-fio para que eu entrasse de uma vez.

— Blair, estou pedindo para entrar.

Mas não parecia um pedido, ainda soava como uma ordem.

— Por que você não volta para a Ashley? — finalmente respondi, sem olhar para ele, ainda caminhando pela calçada.

Ele soltou um suspiro, entendendo exatamente o que eu havia insinuado.

— Por que você não entra logo na camionete?

Continuei andando. Preferia andar todo o caminho até em casa do que compartilhar o mesmo ambiente que ele no momento.

Ele parou a camionete, vi o reflexo dos faróis estacionados, escutei a porta se abrindo e o estrondo que fez ao fechar.

Estava quase correndo, mas Hunter me alcançou, ele virou meu corpo, abaixando-se e agarrando minhas coxas por trás me colocando sobre seu ombro. Tentei segurar meu boné com as iniciais de Matt, mas caiu no chão no momento em que Hunter me levantou.

— Me solta agora seu desgraçado idiota.

Agora era ele quem fingia não escutar. Antes a palavra certa não era raiva, mas no momento ela se encaixava perfeitamente no que estava sentindo por ele.

— Meu boné caiu, me larga.

Comecei a me debater em seu ombro, mas ele me segurava com tanta firmeza que parecia nem sentir minhas pernas batendo contra seu peito.

Raiva. Estava tão furiosa.

Continuei tentando me soltar, mas nenhum músculo dele cedeu.

— Dá para você parar de se mexer, Blair.

Ele resmungou, mas eu continuava dando soquinhos leves contra suas costas. Não queria machucá-lo, só queria que ele me largasse.

— Me solta Hunter, seu outro ombro ainda não está recuperado. E eu preciso pegar meu boné.

Senti que suas mãos me agarraram com mais afinco.

— Pensei que não se preocupasse com meu bem-estar, já que me fez carregá-la.

Minha raiva se tornou mais latente em meu peito.

— Por que você não vai para o inferno?

Ele pareceu achar graça, senti aquele sorrisinho debochado, e queria arrancá-lo dele com um soco.

Mentira. Eu amava aquele maldito sorriso torto.

Finalmente chegamos até a camionete, ele abriu a porta, mas não me soltou no chão, ele me fez cair direto dentro do veículo.

Ele fechou a porta em uma batida forte. Detestava admitir isso, mas Hunter estava tão lindo quanto no dia em que o conheci.

Sentei direito no banco, pronta para gritar com ele quando entrasse na camionete, mas ele não entrou imediatamente, voltou alguns passos para recuperar meu boné perdido na calçada.

E os gritos que preparei para ele sumiram.

Ele hesitou ao abrir a porta, mas foi por uma partícula de segundo. Ao entrar colocou o cinto, deixando o boné entre nós.

— Só me deixa te levar para casa, depois você não precisa nem olhar para mim, se é isso que quer.

— Pensei que era isso o que você queria, já que me ignorou a noite inteira.

Ele suspirou sem responder, finalmente dando a partida.


* Nota da autora: O que acharam desse capítulo? Espero que tenham gostado! 

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