O Experimento do Deus

By ThaiDragomir

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Um experimento levou o senhor das moscas a conhecer a verdadeira essência de um ser, seria esse o fim de sua... More

Capítulo 2 - Melancolia do deus
Capítulo 3- Conflito de decisões
Capítulo 4 - A Verdade
Capítulo 5 - O nascer de um sentimento
Capítulo 6 - Você é perfeito
Capítulo 7 - A dança
Capítulo 8 - A dor da rejeição
Capítulo 9 - Cidade do Pecado
Capítulo 10- Ciúmes
Capítulo 11- Sintonia
Capítulo 12 - Lembranças que mais doem
Capítulo 13 - Descobrindo o amor
Capítulo 14- Neblina
Capítulo 15 - A decisão
Capítulo 16 - Quebrando barreiras
Capítulo 17 - Entrega Sublime
Capítulo 18 - Ritual Humano
Capítulo 19 - Desejo intenso
Capítulo 20 - A caminhada
Capítulo 21- Cidade dos anjos
Capítulo 22- História dos Anjos
Capítulo 23 - Passado Sombrio
Capítulo 24- Amor é a cura
Capítulo 25- Enfrentando seus demônios
Capítulo 26 - Coração puro
Capítulo 27- Coração cheio de amor
Capítulo 28- Encontro com Satã
Capítulo 29- Poder total
Capítulo 30- Fogo eterno
Capítulo 31- Cuidando de você
Capítulo 32- Amando-a como se deve
Capítulo 33- Casa comigo?
Capítulo 34- Meu amor por você
Capítulo 35- Vou lutar por você
Capítulo 36- Eternidade ao seu lado

Capítulo 1 - A Veela

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By ThaiDragomir

Os deuses que aparecem são do anime Shuumatsu no Valkyrie, em questão do Belzebub ele não é um demônio nessa história como no cristianismo, não estou seguindo nada que não seja o anime ou mangá.

Como sabem os personagens não me pertencem, apenas a principal e alguns ao longo da história que são frutos da minha imaginação.

Veela são mulheres extremamente belas e são uma espécie de fadas que se originou a partir de espíritos de mulheres, apenas as mulheres podem ser veelas, apesar dos descendentes masculinos possuírem alguns dos poderes delas, eles são chamados de mestiços no entanto.

Essa é uma história 18+ então leia por sua conta em risco!

Ela contem insinuações e cenas de sexo, além de violência e cenas de luta.

Os poderes das veelas eu tirei de um site em especifico ➜ https://superpoderes.fandom.com/wiki/Fisiologia_de_Veela

Sobre a aparência dela eu não gosto de frisar a cor de pele e etc... pois gosto de deixar a cargo da imaginação, nessa história em especifico as únicas características frisadas são as cores de seus olhos e cabelos, mas sintam-se a vontade para imaginar de outra forma se quiser!


Esse capítulo tem 3k de palavras.

Boa Leitura❤

A noite do solstício de verão estava cada vez mais próxima, deixando as fadas do local mais animadas, a rainha costumava sair com sua comitiva em viagens nessas noites, o que ocasionava em eventuais viagens ao mundo humano, a alegria percorria seu ser, sempre sonhara em participar, mas nunca fora escolhida, saber que fora escalada pela primeira vez fora a maior alegria da sua vida.

O mundo das fadas era invisível aos humanos, no entanto, ele podia-se tornar acessível pelos portais mágicos, os anéis de fada, como eram chamados, nada mais que círculos em gramas que eram indicados pela própria rainha, durante aquela noite em especial que ocorria a comitiva, era quando os portais poderiam ser ultrapassados, sua alegria era tamanha que mal podia se conter, sonhara desde criança em visitar o mundo humano, infelizmente nunca pode sair da terra das fadas pela proteção, a rainha tinha medo que ela fosse ferida ou caçada.

— Deve estar feliz Aine, por finalmente fazer parte da comitiva — Carlin falou sorrindo para a veela de cabelos rosas que se encontrava feliz ao saber do resultado.

— A tempos esperava por esse voto de confiança, ainda mais esse ano que será apresentada a filha da rainha — Aine respondeu animada olhando para fada que continha um olhar alegre em sua direção.

A rainha escolhia a dedo as fadas que fariam parte da sua comitiva, eram raras as novatas, já que ela sempre mantinha o mesmo círculo.

— Sim, chegou a hora de Grian ser apresentada ao mundo das fadas — Carlin fala fazendo-a sorrir, sua alegria era tanta que seus olhos rosados como topázios imperiais brilhavam para a fada.

Diferia das outras fadas, tudo que se sabia era seu nome e sua raça. Aine era uma veela, uma espécie de ninfa que era temida por seus poderes, por serem extremamente belas todos fugiam, pois, nunca sabiam se estavam sendo manipulados ou se o que sentiam era genuíno, seus poderes eram imensos até mesmo entre as veelas, apesar de ser mestiça, nominava-se assim pelo fato de seu pai ser um mestiço, homens não possuíam os poderes das veelas, apenas a sua beleza extraordinária, nunca entendera direito sobre, afinal era a única que conhecia de sua espécie.

O pouco que sabia de sua espécie era a origem do termo veela, as mulheres que em sua vida eram frívolas, tornavam-se veelas, pois elas, nada mais são que o espírito dessas mulheres. Não concordava muito com esse termo, isso apenas aumentava o preconceito que sua espécie sofria, pensava ser por isso que a rainha evitara deixá-la sair do mundo das fadas.

— Sua mãe deve estar feliz — Carlin falou alegre fazendo o sorriso no rosto de Aine morrer, sua mãe fazia tanta falta para si.

— Desculpe Aine — Carlin fala rapidamente ao dar-se conta do que falara.

— Tudo bem Carlin, está certa... onde ela estiver... está feliz — Aine fala sorrindo tristemente para a amiga.

Não possuía lembranças de sua família ou dos outros iguais a si, mas pelo que a própria rainha contara, sua mãe era amiga íntima dela, a floresta que as veelas viviam foi devastada, seus pais morreram para salvá-la quando era apenas um bebê, a rainha por se apiedar e pelo laço de amizade a levou para o mundo das fadas. Esse fato que a levou ser aceita entre as fadas, afinal as veelas não eram vistas com bons olhos ali, demorara anos para conquistar seu lugar, nunca teve nada de mão beijada, sempre lutou para conseguir alcançar seus objetivos, conquistara seu lugar entre as fadas com muito esforço e se orgulhava muito isso.

Sabia que onde quer que seus pais estivessem, estavam muito felizes por ela, por sua trajetória, isso a deixava de ser maneira menos melancólica.

— Preciso ir, até mais! — Aine fala de repente ao notar estar anoitecendo, prometera ficar de guarda.

❈✡

As guardas eram formadas no entorno da vila em que as fadas viviam, naquele dia ficaria de guarda na fronteira norte com a floresta escura, era a primeira vez que iria para aquela área, era normal apenas as fadas mais experientes em combate irem para lá. Ficara feliz em passar nos testes de luta, provara ser tão boa quanto qualquer uma ali, isso lhe concedeu o privilégio de proteger aquela área.

A floresta escura era um pouco assustadora, principalmente naquele horário, tinha esse nome devido as imensas árvores cercando o local dando um charme sombrio, apesar disso era barulhenta devido aos animais que saiam para caçar durante aquele horário, mas estava incrivelmente silenciosa naquela noite, como se os animais noturnos estivessem com medo de sair de suas tocas, o que era estranho já que normalmente a vida morava naquele lugar, decidirá manter-se em guarda alta, pois seu coração estava apertado e estava com um sentimento ruim.

— Aaaaaaaah — um grito alto foi ouvido vindo do lado norte da floresta, pegando firme em seu arco e flecha a veela seguiu até onde vinha o barulho.

Ao chegar no local reparou em um homem alto com cabelos desgrenhados, ele estava de costas para si, mas podia ver que vestia uma camisa preta com uma faixa em cada lado do seu ombro até as suas coxas, ambos amarrados a uma corda preta em sua cintura, nunca o vira antes em sua vida. Mirou a flecha para o homem que desviou sem dificuldades olhando para si com profundos olhos negros.

— Solte-a! — fala friamente ao homem que a olha com atenção, ele mantinha a mão sobre o braço da pequena Grian, a princesa das fadas e filha de sua soberana.

— Uma veela? — ele perguntou olhando-a curiosamente.

— Mandei solta-la! — fala novamente cerrando os olhos para ele que sorri astuto soltando a pequena que correu para perto da veela.

Um alívio percorreu seu corpo ao perceber que apesar de estar visivelmente com medo, a pequena não estava machucada, mas era intrigante o que ela estaria fazendo aqui?

E como ele conseguira pegá-la se que ninguém os vissem?

— O que quer aqui? — pergunta olhando-o com desconfiança.

— Nada, estou apenas passando — ele respondeu numa voz rouca fazendo-a olhar cada vez mais desconfiada para si.

Não acreditava em nenhuma palavra dita por ele, não era burra, percebera logo de quem se tratava.

— Sei que é um deus por sua aura, nada aqui é de seu interesse! — rosna para o deus que sorri astuto.

O olhar em sua direção gelou a sua espinha, jamais sentira aquilo antes, ele não seria fácil de se livrar, não conhecia os deuses, mas podia sentir a sua aura e era igual ao que Carlin falara uma vez, no entanto, ele parecia ter algo a mais, pois seu poder era tão intenso sem ele ter feito nenhum movimento em sua direção.

— Na verdade, acabei de encontrar algo que é do meu interesse, algo melhor que uma simples fada — ele responde fazendo-a franzir as sobrancelhas.

— Se não sair por bem... eu irei expulsa-lo! Grian saia agora! — a veela fala seriamente fazendo a pequena ficar estática.

Teria que luta contra ele, não poderia fazer isso com Grian ali, olhou em sua direção num recado claro para que fugisse, não teria tempo para acalmá-la, a pequena olhara assustada antes de sair correndo, ao ver que ela já estava longe o suficiente, assumiu uma postura de batalha, pressentia que não teria chances contra ele, mas seria o suficiente até chegar ajuda, olhou friamente para o deus que mantinha um sorriso cheio de malícia em sua direção, parecia estar atento até a mínima respiração que dava, aquilo ocasionou uma onda de adrenalina em seu corpo, jamais lutará contra alguém que era visivelmente mais forte que ela.

Criação de tornados — a voz da veela sai melodiosa gerando tornados ao seu redor.

O deus assumiu um olhar mais interessado ao ver os poderes da veela, tinha os poderes sobre as tempestades, seu temperamento era como de um tempestuoso vendaval, controlava com perfeição os ventos, a sua volta, eles estavam devastando a floresta ao seu redor, mas não os soltava, mantinham-nos perto como uma bomba prestes a explodir, quanto mais os segurava, mais forte ficavam, quando viu estarem com a potência total, soltou em direção do deus, surpreendentemente ele não fizera nada para se defender dos ventos que foram em alta velocidade em sua direção sendo atingido em cheio, a força do impacto o enviou para vários metros a frente.

— Tsc... pensei que seu poder seria mais forte — ele fala com a voz tediosa deitado na grama onde caíra.

Não esperava o matar tão fácil, mas fora irritante ver que não fizera nenhum arranhão, revirou os olhos ao ver que ele não era um deus qualquer, os seus poderes não eram páreos para ele, não os de combate ao menos, um sorriso malicioso cruzou a sua face, se fosse fácil, não teria graça.

— Oh? Você acha mesmo? — a voz angelical chamou atenção do deus que sentou-se olhando com atenção para veela que o olhava mais serena.

Quase rira ao ver a sua face encantada, não importava a raça, os homens eram surpreendentemente iguais!

— Qual seu nome? — perguntou com a voz baixa sentindo o deus olhar atraído para si.

— Belzebub — ele respondeu simplesmente estranhando seu comportamento com a veela.

— Sou Aine, Senhor Belzebub — a voz melódica dela o fez ficar momentaneamente fora de órbita, o deus correu o olhar pelo corpo da veela olhando-a com extrema atenção.

Observava com total atenção, os olhos dele estavam vidrados em sua direção, o instigava a continuar a olhar, não pensara que seria tão fácil capturar a atenção do deus assim, aproveitando a distração, convocou raios e relâmpagos para que caíssem sobre ele, no entanto, ele os parou sem tirar os olhos dos dela, o movimento a fez bufar brava.

— Estava usando o controle das emoções para me manipular... isso foi interessante... — ele fala olhando-a como se ela fosse um brinquedo novo.

Não conseguia pensar em um poder que o fizesse perder, mesmo estando sob seu controle ele fora capaz de parar o ataque nem ao menos piscar!

Ao olhar para ele, percebeu que ele estava gostando de vê-la sem saída, aquilo a irritou em demasiado, não queria que ele vencesse, era seu dever proteger aquela área, não poderia falhar.

— Desista, não vai conseguir lutar contra mim, no entanto, estou curioso é uma mestiça certo? — Belzebub pergunta com interesse evidente na voz, aquilo a irritou mais.

— Minha mãe era uma veela pura e meu pai um mestiço, então sim, eu sou mestiça, porém mais forte que as existentes — respondeu correndo os olhos pelo local em busca de algo que pudesse ser usado contra o deus, estava furiosa consigo, nunca perdera uma batalha antes e nada do que pensava podia usar contra ele.

— Tenho uma proposta para você — ele fala atraindo seu olhar.

— A quero como meu experimento — a fala dele a fez explodir em risadas, mas ao vê-lo olhá-la com seriedade parou engolindo a seco.

— E você acredita que eu vou aceitar ir com você? — ela pergunta irônica ao deus que abre um sorriso maroto para a veela.

— As fadas estão chegando e sei que está sentindo isso ou do contrário tentaria usar seus outros poderes contra mim, eu não quis lutar contra você, se não quiser um massacre aqui, venha comigo — a fala dele a fez bufar de raiva.

Era irritante saber disso, mas o deus usara nada contra ela, nem ao menos movimentará um músculo!

O que aconteceria se ele decidisse lutar a sério?

— E o que me garante que não as matará? — pergunta olhando-o em desafio.

— Vai ter que confiar em mim... — ele responde olhando-a maldosamente.

Não acreditava que teria que ceder a ele!

A extensão dos seus poderes eram desconhecidos para si, mas não seria difícil adivinhar o quão forte ele seria, afinal era um deus, ficara sem saída, teria que aceitar a oferta, ele não era qualquer deus, sentia que a ameaça não era em vão, não poderia permitir que ele matasse as fadas do local, observando que as chances estavam contra si, decidiu arriscar.

— Aceito ir com você — responde rendida ao deus que aproximasse lentamente levando-a para sua morada.


❈✡

O local era sombrio e solitário o que a fez olhar curiosa para o deus, a sua frente, ele seguiu por um longo corredor sem dizer uma única palavra para si, bufando o seguiu ficando atenta a qualquer movimento, até que o deus parou numa porta escura ao abri-la ela deu-se conta que se tratava de um quarto, ao entrar o local deixou-a bastante surpresa, ela correu os olhos pelo lugar, chocada ao ver quanto ele era luxuoso e tinha coisas que ela nunca vira em sua vida, o deus parou no meio do quarto virando para olhá-la.

— Ficara aqui, não a quero perto de mim a menos que eu ordene, está ouvindo? — a voz dele saiu totalmente apática fazendo-a ficar surpresa com a mudança do deus.

A veela virou o rosto para olhar no do deus que a olhava totalmente indiferente, na verdade, se pudesse dizer algo, falaria que apesar dele olhar em sua direção, o deus não estava enxergando-a realmente, como se não fizesse questão de prestar atenção na existência dela.

— O que quer de mim? — pergunta olhando-o confusa.

A pergunta dela atraiu um olhar diferente no deus, ele olhou-a como se ela fosse a sua última salvação.

— Quero que me mate — ele responde ocasionando em um olhar chocado da veela.

— O quê? — ela pergunta aturdida fazendo-o suspirar.

— Mesmo que por pouco tempo... seus poderes funcionaram em mim, talvez fazendo os ajustes certos eu possa ter finalmente a arma... a arma que pode me matar — ele responde deixando-a sozinha no quarto.

Não conseguira impedir os olhos arregalados em sua face, ele queria morrer?

Olhou espantada para o local, era um quarto luxuoso com uma enorme cama dossel em um tom verde-escuro quase pendendo para o preto, uma escrivaninha ao lado e uma penteadeira com uma cadeira de veludo preto, ao canto notou duas portas, curiosa as olhou vendo um enorme banheiro e uma espécie de quarto que continha varias roupas nunca vira na vida ficou curiosa ao ver tudo aquilo a sua disposição, suspirou voltando para o quarto indo em direção a cama sentou olhando interessada para o redor, o aposento inteiro era em tons escuros ocasionando em um longo suspiro da veela.

— Onde eu fui meter-me? — pergunta para si, suspirando.

❈✡


Acabara de acordar, pensara estar em um pesadelo, mas ao abrir os olhos, notou que não era um sonho, o quarto estava tão escuro que era difícil perceber se era dia ou noite, escutara uma leve batida na porta fazendo-a levantar-se vagarosamente, os olhos quase saíram de órbita ao ver um demônio parado rente a porta olhando-a com seriedade.

— Senhor Belzebub esta a sua espera — ele falou olhando-a com os olhos vazios, arrepiou-se pelo medo, jamais ficara perto de uma criatura do inferno antes.

— Certo, leve-me até ele — respondeu ocultando com perfeição seus sentimentos, não poderia demonstrar medo para aquele ser, finalmente algumas coisas estavam começando a encaixar-se.

Seguiu pelos imensos corredores escuros, seu corpo arrepiava-se constantemente pelo medo, mas não contestou o demônio, o mesmo parecia ignorá-la e fez o mesmo.

A veela deixou os pensamentos tomarem conta de si, durante a noite pesquisara sobre onde estava, era o inferno, ou melhor, o submundo, a morada do Belzebub conhecido como Senhor das moscas, ele era um dos príncipes do inferno, finalmente entendeu o que ele disse quando falou sobre ela desistir de lutar com ele.

Mentiria se dissesse que não estava com medo, jamais saíra do mundo das fadas, nunca sonhara que pisaria no submundo, não viva ao menos, ainda mais estando na presença de um dos comandantes daquele local, muitas religiões o tratavam como uma divindade, o que de fato ele era, já outras ele era tido como o próprio demônio, não sabia o que pensar, mesmo entre os deuses, ele não era muito querido, não pelas pesquisas que fizera sobre ele.

Fora tirada de seus pensamentos ao chegar em um local mais escuro, ao entrar deu-se conta que se trava de um laboratório, correndo os olhos pelo local encontrou o deus debruçado sob uma mesa onde continha uma montanha de livros, ele estava tão concentrado que nem ao menos notará que ela chegou.

— O que está fazendo? — pergunta sem conseguir conter a curiosidade, era um defeito que possuía, o deus ergueu os olhos até a altura dos seus, engoliu a seco ao vê-lo tão sério.

— Pesquisa sobre as veelas — ele responde simplesmente, não conteve o riso debochado em sua direção.

— Não era mais fácil perguntar para mim? — pergunta irônica.

— Não acredito que gostaria de passar a noite contando-me sobre sua espécie — o deus replica fazendo-a bufar.

Estava tentando controlar seu gênio, mas a cada instante em sua presença, isso ficava mais difícil.

— Eu não sou seu novo brinquedo, mas não sabe a vontade que estou de mata-lo! — a voz dela sai raivosa fazendo-o sorrir.

— É exatamente o que eu quero — ele responde com a voz extremamente sarcástica.


Os poderes da veela serão tirados e inspirados daqui : https://superpoderes.fandom.com/wiki/Fisiologia_de_Veela

Sobre as fadas eu vou usar essas referencias : https://dezmilnomes.wordpress.com/2014/05/06/aine-rainha-das-fadas/

Sim, o nome dela é o mesmo da deusa arcaica da Irlanda e rainha das fadas, gostei do significado dele que é "prazer, alegria, esplendor", tudo que o emo precisa 😂

Sobre a aparência Belzebub é assim :




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