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由 bwbepoetry

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onde elle nota o quão sujo é o apartamento do seu vizinho e decide limpar sem que ele saiba. ❝primeiro você i... 更多

OO1. grupo
OO2. elle
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由 bwbepoetry

As aulas da faculdade voltaram e eu não aguento mais. E não é por ela em si, e sim porque minha cabeça está lotada de problemas. Todos os dias que eu saio da aula, eu vou rodar a cidade para entregar currículos e parece que não existe mais nenhuma vaga de emprego. Já fui em todas as clínicas existentes daqui e nada.

No momento em que chego em casa, vou direto tirar as minhas roupas e tomar um banho. Em seguida, arrumo a casa antes de começar a preparar a janta. Ponho mais ração para a Petrova e troco a sua água.

Enquanto a comida está no fogo, pego o meu notebook e confiro os meus e-mails. Nenhuma empresa ou clima responderam, então confiro as matérias e trabalhos da faculdade.

A minha campainha começa a tocar e eu largo o meu notebook, indo atender.

É a London.

Ela me abraça e depois entra, fecho a porta e escuto elogios sobre o aroma da comida.

— Está tudo bem? — pergunta, estranhando a sua visita.

Ela nunca vem ao meu apartamento sozinha e muito menos em plena terça-feira às cinco e quarenta da tarde.

— Conseguiu algum emprego? — respondeu com outra pergunta. Neguei e repeti a minha. — Está tudo ótimo. Não posso visitar a minha amiga?

— Sim, mas é estranho. — eu ri, conferindo as panelas.

— Como está o Vinnie? — rolei os meus olhos. London, surgiu ao meu lado.

— A porta dele é ali na frente. — respondo impaciente.

London, ultimamente não para de falar dele. E por mais que aos poucos o sentimento de decepção e raiva vai se desfazendo, eu não consigo voltar ao que era antes quando escuto o seu nome.

Mas eu realmente não estou entendendo esse interesse repentino dela. Será que estão tendo algo? Bom, mas não irei fazer esse tipo de pergunta.

— Viu os últimos vídeos dele? Ele é tão fofo, né!? Com a família… e tal. — disse sorridente e eu ignoro. — Ele parece ser um ótimo cara, mesmo fazendo besteira. Quem não erra, não é!?

— Será que dá pra parar de falar dele? — paro de mexer a carne e encaro a loira cacheada. — O que você quer, London? Permissão para ficar com ele? Se for isso, fique à vontade. Eu não me importo. — volto a mexer.  — Eu não me importo e não estou nem aí para ele. E muito menos para o que vocês têm ou querem ter.

— Você é louca? Pelo amor de Deus, Elle. — ela bufa e eu ignoro. — Nem se ele fosse apenas mais um cara que você tivesse ficado, eu iria me interessar.

Nem se ele fosse apenas mais um cara que você tivesse ficado… Mas ele foi. E sempre será só isso.

Começo a mexer nas panelas. Tirando e colocando as tampas enquanto a loira continua respondendo sem parar o que eu disse.

— Mas que porra! Não entendo você, Elle. Você só quer firmar algo com quem não presta. Perdoa esses caras babacas, mas quando é alguém que realmente gosta e respeita você, já quer crucificar por causa de um erro besta…

— Porra! — dou um grito de dor, depois de pegar uma tampa sem proteção e a deixando cair ao me queimar. Sacudo a minha mão sem parar. — Quantas vezes eu vou ter que te pedir pra parar de falar do Vinnie? Eu não quero saber.

Me afasto do fogão, indo pra pia e enfiando a minha mão embaixo da água corrente até a dor aliviar. Depois passo uma pomada cicatrizante e volto a mexer nas panelas com cuidado, terminando de preparar a comida.

— Você é impossível, Elle! — ela afirma, bufou e saiu do meu lado indo se sentar. Olho por alguns segundos para ela e a mesma está mexendo no celular.

Ignoro-a e volto a me concentrar na janta. Pego um prato para mim e para ela, colocando comida nos dois e levo o dela.

— Desculpa, L. — digo, depois de longos minutos encarando o meu prato e me sentindo culpada pela maneira que falei com a mesma.

Ela me olhou e suspirou. Fiz o mesmo e olho para a loira.

— É que eu estou cheia de problemas e não quero que o Vinnie seja mais um. — volto a encarar a minha comida e sentindo os meus olhos encherem de lágrimas.

— Eu que te devo desculpas. Eu sei que você não quer ouvir sobre ele nesse momento e eu continuo insistindo. Sou uma idiota! — a loira se aproximou, sentando ao meu lado e pegou a minha mão com cuidado, segurando-a. — Você sabe que eu te amo muito, não sabe? Só quero o seu bem, amiga. Mas se o seu bem é ficar longe dele por agora, eu vou respeitar.

— Pode parecer besteira, eu sei que parece e ele poderia me magoar de inúmeras formas, assim como os outros caras que eu já me envolvi, mas ele conseguiu da maneira mais besta possível: roubando a minha gata e mentindo pra mim. — limpei uma lágrima que caiu.

— Eu sei, Elle. Eu sei que não é só pela gata, sei que foi pela mentira e da forma que ele agiu mesmo estando com a Petrova… E não devemos dizer pelo o que você pode ou não ficar chateada, é um sentimento seu, — apoio a minha cabeça na sua. — seja ele só pela gata ou não. Eu te amo, ok?

— Também te amo. Obrigada por me apoiar sempre. — ela se esticou, deixando um beijo no topo da minha cabeça. — Vai dormir aqui? — pergunto depois de um bom tempo em silêncio, ela assente.

Terminamos de comer e fui lavar o que sujamos. Enquanto London foi ao banheiro, me direcionei ao quarto alguns segundos depois. Quando terminei de separar uma roupa para a mesma, paro em frente a porta do banheiro.

Eu sei que prometi que ia te ajudar, mas é impossível. Ela é muito difícil, entende? E é capaz de parar de falar comigo se eu insistir nessa história. — escuto a loira dizer e franzi o cenho. — Olha, você já tá fodido, então é mais fácil porque não tem nada a perder. — continua e riu. Me afasto da porta e me direciono para a sala.

Pego novamente o meu notebook, conferindo as matérias, mas na minha mente só foca nas falas da London de minutos atrás. Porém, faço de tudo pra ignorar. Tenho coisas piores pra me preocupar.

Suspiro e apoio a minha cabeça no encosto do sofá, fechando os meus olhos e tentando pensar numa solução.

Como vou pagar a merda desse aluguel e da minha faculdade? Fora as outras contas?

Pior que nem posso pedir ajuda a minha mãe, já que sou eu que ajudo a mesma.

vai dar certo, vai dar cedo.

— Elle? — a loira me chama e eu viro a cabeça, olhando pra ela. — Vou ter que ir embora. Minha mãe precisa de mim. — diz e se aproxima. Levanto o meu corpo.

— Tudo bem. — sorri fraca.

Eu já estava contando com a sua distração. Mas tudo bem.

— Tem alguns currículos impressos? Eu vou tentar te ajudar. — pergunta e eu assinto.

Levanto do sofá indo para o meu quarto, pego um montinho de papéis na gaveta da minha cômoda e volto pra sala, entregando a ela.

— Vai ficar tudo bem, ok? Cê vai conseguir um emprego rápido. — envolveu os seus braços em meu corpo, me abraçando. Abraço a mesma de volta. — Te amo! — respondo de volta.

A levo até a porta e quando abro, tendo a visão fora, vejo o Vinnie saindo do seu apartamento. Ele sorriu para mim quando se virou, tentei não devolver um.

Meu coração acelera quando ele dá passos para frente, vindo até a gente. Ai, meu Deus!

— Oi, London. — estendeu a mão e ela apertou. — Elle. — sorriu pra mim.

— Vinnie. — digo o seu nome também e tento conter o sorriso.

Eu confesso que tenho saudades dele e das suas implicâncias.

— E a Hera? Quando vou poder passear com ela? — cruzou os braços.

— Quando irá adotar uma gata pra você? — cruzei os meus também.

— Não vou entrar em discussão. — deu de ombros. — Posso fazer isso agora? Eu sei que ela tem saudades de mim.

— Convencido. — rolo os olhos.

Olho para a London e ela tenta segurar o riso, enquanto encara nós dois e em específico, o Vinnie.

— Posso, minha linda? — sorriu largo, enfiando as mãos em seu bolso.

Respirei fundo. Ele não vai parar de me perturbar enquanto eu não dizer sim.

— Já disse que eu não sou sua linda. — afirmo exasperada.

— Que seja. — cruzou de volta os seus braços e fixou os seus olhos nos meus, de uma forma que não consigo quebrar.

Que merda, Elle.

Ele perguntou novamente.

— Tá bom, mas não demora. — digo entrando de volta e procurando a Hera, pegando-na no colo e voltando pra porta. — Eu juro que se você roubar de novo a minha gata, eu vou ligar pra polícia.

— Eu juro — ergueu o seu dedo mindinho. — de dedinho que não farei isso. — continuou com ele erguido e semicerro os olhos antes de cruzar o meu com ele.

Assim feito, ele pegou a Hera e me roubou um beijo na bochecha, entrando novamente no seu apartamento e depois saindo com uma coleira de gato na mão.

— Daqui a pouco estou de volta. — ele se virou pra mim e ajeitou a gata em seu colo. — Tchau, mamãe. — acenou com a própria patinha da Hera.

Os cantos da minha boca repuxa, formando um sorriso bobo.

Que raiva desse garoto besta.

— Viu só como ele te faz bem? — London comentou depois que o loiro desceu e eu franzi a sobrancelha, olhando-na. — Ok, ok, eu estou indo. — me deu um abraço desajeitado e um beijo na bochecha rápido, e depois desceu também as escadas rapidamente.

Fico alguns minutos parada no mesmo local, tentando conter o sorriso ao pensar no Vinnie e me viro, entrando e trancando a porta.

Vou para o meu quarto e guardo a roupa que havia separado para a London, depois volto a sala para guardar o meu notebook e pego uma coberta, me jogando no meu sofá e ligando a televisão.

Coloco pra rodar Brooklyn Nine-Nine, pois essa série é o melhor remédio pra curar a tristeza e mandar embora, por algumas horas, os problemas.

Parece que os meus problemas ficaram piores depois que me afastei do Vinnie. Querendo ou não, ele me fazia esquecer deles e descontraía cada momentinho ruim, falando que ia ficar tudo bem, mesmo sabendo que não iria ser tão rápido assim.

Saudades de quando a minha única preocupação era saber onde estava a minha gata…

Ele parece arrependido… Merda, cala a boca, Elle. Ele mentiu pra você.

é… ele mentiu pra mim. Inferno!

A cada minuto ou segundo que eu fico perto da Elle, eu me culpo e me xingo ainda mais, e me pergunto do porquê eu ter feito uma coisa tão idiota e mentido pra ela.

Como você é um imbecil, Hacker.

Não sei dizer como estaríamos se isso não tivesse acontecido, mas tenho certeza que estaríamos mais próximos do que nunca.

Antes de nos afastarmos, eu já sabia que ela estava passando por problemas, mas agora eu sei que ela está com a cabeça ainda mais virada. A London me conta as coisas.

E é por isso que eu me culpo mais ainda, pois eu seria um problema a menos, eu poderia lhe ajudar não ajudando com um simples abraço e palavras verdadeiras de conforto. Mas nem isso eu tô podendo fazer porque ela me quer longo… e eu entendo!

Falando na London, ela também não vai poder me ajudar e eu já esperava por isso. Óbvio que ela não irá querer perder a amizade com a Elle pra me ajudar, então terei que fazer isso sozinho.

eu consegui uma vez, então posso tentar conquistá-la novamente. Eu sei que consigo.

Com a Hera nos meus braços e ao lado da porta de entrada do prédio, espero a London descer e assim que ela aparece no meu campo de visão, me entrega os currículos da Elle.

— Será que ela desconfiou de algo? — pergunto preocupado e ela nega. — Como ela está?

— Na mesma. É visível o quão exausta mentalmente ela está, principalmente porque as aulas da faculdade voltaram. — explica e eu suspiro. — E aí, o que vai fazer em relação ao almoço de família?

— Tenho três dias para acalmar a ferinha. — digo rindo. — Qual a minha porcentagem de conseguir?

— Vou ser generosa… Trinta por cento. — ela riu e eu mostrei o meu dedo do meio. — Brincadeira. Cinquenta, porque ela riu com você.

— Então ela já topou. — me gabo, dando de ombros.

Me abaixei, colocando a coleira na Hera e os papéis debaixo do meu braço. Deixo o carinho na gata antes de levantar novamente.

— Preciso ir. — ela diz, depois de conferir o celular. — Boa sorte com a Electra. — bateu no meu ombro.

— Electra? Esse é o real nome dela? — ergui a sobrancelha. Ela assentiu. — Sabia que Elle era muito pequeno. Quem se chama só Elle? — indago e ela riu.

— Mas se você não quiser ser ainda mais odiado, não a chame assim, porque ela odeia. — avisa e eu sorri de lado. — Tô avisando, Hacker. — semicerrou os olhos. Assinto.

Antes de se afastar, ela se despediu com um abraço e entrou no carro, desejando mais um "boa sorte".

Dou alguns passos pela calçada com a Hera e me encosto no muro, ela sentou-se e ficou admirando junto comigo os carros passando pela rua. Dou um passo pra frente e me sento na calçada livre, Hera ficou ao meu lado e acaricio o seu pêlo.

— O que eu faço ein, Hera? Queria tanto voltar a ficar com a Elle. — lamento para a felina ao meu lado, que continua vidrado olhando para frente. — Sinto muitas saudades dela. Muita. — continuo acariciando o seu pêlo.

Hera me olhou e miou, mas voltou a sua atenção para frente rapidamente.

Suspirei exausto e encarei o relógio no meu pulso, conferindo o horário.

— Vamos. — digo, pegando-na no colo e me direcionando de volta pro prédio.

Subo as escadas com calma e pensando como vou fazer pra Elle aceitar o meu convite de ir almoçar com a minha família… sendo a minha namorada.

Chego ao nosso andar e vou a sua porta, antes de bater, enfio os papéis dentro da minha roupa e dou batidas. Demora uns quatro minutos pra ela abrir.

— Eita. — digo, desviando o meu olhar quando a vejo apenas de toalha e os cabelos molhados. — Vim trazer a Hera. — explico, ainda com o olhar baixo.

— Opa! Não roubou. — ela riu. Sinto sua mão gelada tocar a minha pele e pegar a Hera do meu colo. Continuo tentando ignorar a sua forma. — Já ganhou um pontinho. — riu novamente e eu fiz o mesmo.

Faz tempo que não a vejo rir desse jeito na minha frente. Estava sempre muito séria. Isso é bom?

— Poderia me dar um copo de água, Elle? — me permito finalmente olhá-la com um sorriso em meus lábios.

— Sua porta está ali na frente, Vincent. — semicerrou os olhos.

— Mas já estou aqui, é mais rápido.

— Hum. — murmurou. Escancarou a porta dando passagem e eu entrei.

Continuo tentando controlar o meu olhar e pensamentos… tenho saudades de tudo.

— Como estão as coisas? — pergunto, quebrando o silêncio que se instalou quando ela me deu o copo de água. Ela não respondeu. — Você ainda me odeia?

— Odiar é uma palavra muito forte. — suspirou audivelmente.

— Então… qual sentimento define..?

— Não sei dizer. — fala simples e vem até mim. Fixo o meu olhar no seu e depois desço involuntariamente para o seu corpo coberto em uma toalha branca.

Porra!

— Já acabou? — pergunta, me fazendo despertar.

— S-sim. — balbuciei.

Entrego o copo para ela, que sorri e se vira, lavando, secando e guardando em seguida.

Porra, Elle. Porra.

Respiro fundo e balanço a cabeça em negação, coçando a minha nuca. Elle, se vira novamente e vai até o quarto. Acompanho cada movimento seu.

— Elle. — falo o seu nome, indo também até o seu quarto. Ela está mexendo em seu guarda-roupa.

Ela virou o rosto, me olhando.

— O que eu posso fazer pra ter o que tínhamos de volta? — pergunto e ela arregala os olhos, depois de alguns segundos riu e voltou a sua atenção para o guarda-roupa.

Me aproximo.

Pergunto de novo.

— Estou confusa... — franziu o cenho e me olhou, fechando a porta do armário sem pegar nada. Me atento em seus movimentos e falas. — O que tínhamos?

— Você entendeu.

Agora, nossos corpos estão tão próximos quanto os nossos rostos. E eu só sinto vontade de roubar os seus lábios para mim.

Seu olhar fixa em meus lábios e eu olho para os seus, porém, não demora muito para olharmos novamente um para o outro.

— Você não sente saudades? — pergunto em um sussurro.

— O que você está querendo com essas perguntas, Vincent?

— Quero ver se você tem coragem de mentir. — ela deu uma risada nasal e passou a língua entre os lábios.

— O mentiroso aqui é você, Hacker. — exasperou e eu ergui a sobrancelha, ofendido.

Mordi o lábio inferior e desviei o meu olhar por alguns segundos.

— Mas eu não estou mentindo quando digo que eu te quero. — volto a olhar para ela.

— O problema não é meu, Vincent.

Ignoro totalmente as suas mentiras. Eu só consigo olhar para o seu rosto, os seus lábios e pensar em tomá-los para mim. Porque esse é o meu desejo desde o momento em que tivemos um certo tipo de contato.

Elle me deixa e está me deixando completamente doido.

— É sim. O problema é todo seu por ser uma pessoa incrível e me fazer te querer mais do que qualquer outra coisa. — assumo e ela não esboça nenhuma reação. — O problema é todo seu por ser tão linda que os meus olhos doem só de te olhar. O problema é todo seu-

— Cala a boca, Vinnie.

— por fazer a minha respiração falhar, meu estômago entrar em festa e meu corpo tremer quando eu te vejo. — ignora-a e continuo.

Isso soou como uma declaração. Mas não é pra ser. Eu só quero que ela saiba que ela é importante pra mim.

— Por que você está falando essas coisas? Para. — empurrou o meu peitoral. — Eu não quero escutar. — me empurrou de novo

— Você é o problema, Elle. — seguro o seu pulso, impedindo que ela continue me batendo.

Ela desviou o seu olhar para o lado e fungou. Solto um de seus pulsos e seguro o seu queixo, a fazendo olhar para mim. Seus olhos transbordam poucas lágrimas.

— Você é um idiota, sabia? Você não tinha o direito.

— É só pra você saber que é importante pra mim.

— E eu quero que você vá embora. — desviou novamente o olhar e eu sinto uma pontada no coração.

Não entendo. Nunca me envolvi com uma pessoa tão difícil quanto a Elle. A cada porta que eu abro, outra se fecha ou então, mais uma se acrescenta.

Minha cabeça fica uma confusão, eu não sei se ela tem medo ou se apenas não me quer.

— Estou cansada, Vincent. Quero dormir. — afastou o seu corpo do meu e abraçou os seus braços.

— Ok. Fica bem, El. — digo.

E com o coração dolorido, saio do seu apartamento.

Eu odeio essa sensação que estou sentindo.

Respiro fundo ao chegar no meu apartamento e tiro os papéis debaixo da minha roupa, conferindo as informações enquanto me sento no sofá.

— Vou te ajudar, Elle… e não estou nem aí se você não me quer. — converso sozinho.

gente eu tô com bloqueio, por
isso o capítulo não está tão bom☠️

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