SOFIA, meu doce perigo (CONCL...

Da AdryannaBe

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Adam nunca teve muita sorte em seus relacionamentos! Depois de perder a mulher que amava, sua vida tomou out... Altro

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 15

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Da AdryannaBe

A primeira paixão vem carregada de promessas e sonhos. O apaixonado vive intensamente, como se aqueles momentos fossem ser eternizados, mas aí, quando o fim chega, deixa uma pequena marquinha: de crescimento, de alegria, de dor... A segunda paixão aparece e quando, por alguém motivo ela se vai, a segunda marquinha aparece. Da mesma maneira que a terceira, a quarta...

Existem pessoas que conseguem deixar as pequenas marcas guardadas em potes escondidos, aprender com elas, e se renovar ao viver um novo amor, mas existem aquelas que de alguma maneira, tonam-se reféns e não conseguem deixar o passado para trás. Não permitindo entregar-se a um novo amor e viver uma nova história.

Infelizmente eu fui esse cara por mais de sete anos!

Quando Sabrina foi atropelada, depois que Joseph descobriu nosso envolvimento, ela partiu e levou com ela um pedaço do meu coração. A morte de Sabrina deixou uma marca tão grande, que acabei me escondendo atrás dessa dor, tornando-me um cara rancoroso. Eu não me permitia amar: nem mulheres, nem amigos, nem família...de certa maneira, acabei me fechando para tudo, e me afundei no trabalho.

Não importava quantas pessoas afirmassem que eu precisava seguir, eu simplesmente ignorava. Eu não podia seguir enquanto meu coração sangrava por Sabrina, mas Sofia, mesmo sem saber de nada, acabou fechando aquela ferida.

Estávamos há dois dias sem nos ver. Apenas algumas mensagens trocadas nesse período e a saudade já me consumia. Utilizei esse tempo para pensar sobre o que havia entre nós, e constatei que estar longe dela já não era mais uma opção.

Apanhei o telefone e disquei seu numero. Para a minha alegria, ela atendeu no terceiro toque. Sua voz era doce e eu me puni mentalmente por ter permitido aquela distância entre nós. Eu tinha planos para aquela tarde, então, convidei-a para um passeio que foi prontamente aceito.

Eram dezesseis horas, quando estacionei o carro em frente a sua casa e para a minha surpresa, enquanto eu a esperava dentro do veículo, meu celular notificou uma nova mensagem: entre - pedia ela.

Não demorei chegar ao interior da casa simples, muito simples por sinal.

— Naíla não está. — Afirmou. Meus olhos percorrendo cada canto do cômodo.

— Naíla? — perguntei intrigado, voltando minha atenção para ela.

— Sim! Minha colega, dona dessa casa.

Acenei em concordância. 

Eu não conhecia Naíla, e Sofia não havia mencionado o nome da tal colega — dentre tantas outras coisas que ela omitia. — Decidi não pensar sobre isso naquele momento, afinal, fatos como esse haviam nos deixado longe por dois dias.

Sofia ainda apanhava algumas coisas que eu julguei serem seus objetos pessoais, ignorando de certa maneira a minha presença no local.

Ela estava chateada?

Não seria eu quem deveria estar triste com a falta de confiança?

Não importava!

Andei até ela, que estava de frente para um móvel, colocava o celular e algo como um batom dentro de uma pequena bolsa. Enlacei sua cintura e senti o cheiro do perfume doce na nuca. Como eu senti sua falta!

— Acho que está na hora de ir, não é?! — falou, tentando desviar do meu toque.

— Está querendo fugir? — perguntei em tom de brincadeira.

— Adam...

Tentei vira-la de frente para mim, mas ela se esquivou.

— O que foi? Quer que eu vá embora?

Recebi um balançar negativo de cabeça em resposta.

Delicadamente a virei deixando nossos corpos frente a frente. Ela permanecia com os olhos fechados, mas dessa vez não se esquivou.

— Abre os olhos, Sofia. — pedi. — Abre os olhos, meu amor.

Devagar, a mulher à minha frente foi revelando a íris cor de mel que tanto me encantava nas últimas semanas.

— Eu preciso te contar Adam. — entendi imediatamente ao que ela se referia. — Mas depois. Depois eu te conto tudo.

Assenti em resposta.

— Agora, tudo o que eu quero é aproveitar esse tempo com você.

— É o que eu mais quero, também!

Sem esperar mais, colei nossos lábios que segundos depois se moviam cheios de desejo e saudade. Como eu senti falta daquele beijo! Era uma necessidade que eu jamais havia sentido antes, um desejo de permanecer grudado a ela para sempre.

Afastamos nossos lábios, mas os olhos permaneciam fechados e a testa colada. Em silêncio, aproveitávamos aquele momento tão prazeroso. Ali, não era necessário fogo, brasa ou qualquer coisa que nos queimasse. Aquele momento era nosso.

— Você é tudo o que eu sempre quis Adam!

Meu coração praticamente errou uma batida naquele momento.

Eu era tudo o que ela queria. Eu era tudo o que ela queria! — repetia internamente, tentando convencer a mim mesmo de que não estava enganado. Eu era o que ela queria.

Ah! Sofia, se você soubesse que você é muito mais do que eu quis um dia, você é sem qualquer sombra de dúvidas, tudo o que eu preciso!

Abri meus olhos e descolei a testa da dela, pousei minha mão abaixo do seu queixo, levantando-o e fazendo com que seus olhos se abrissem e encontrassem os meus.

— Eu te amo Sofia. Te amo como há muito tempo eu não amava. Te amo como jamais imaginei que poderia amar alguém novamente.

E mais uma vez nossos lábios se encontraram, mas, diferente dos outros beijos, havia algo a mais ali: era saudade, cumplicidade, paciência e amor. Sim, dessa vez eu tinha certeza que ali existia amor.

Já era noite e a vontade de adiar o passeio e leva-la direto para casa era gritante, mas eu não queria que fosse dessa maneira. Como ela mesmo disse, iríamos aproveitar aquele momento. Eu não sabia o que viria depois, mas no meu íntimo, eu julgava que não seria algo bom, ou não seria tão difícil para ela contar.

Espantei aqueles pensamentos e tomando sua mão, partimos. O nosso destino, era um parque de diversões.

Por algum motivo, senti necessidade de algo animado, então escolhi um dos parques de São Francisco para leva-la naquela noite e a julgar pelos seus olhos brilhando em frente à entrada luminosa, eu havia acertado na escolha.

Estacionei o carro, e antes que a chave pudesse ser retirada da ignição, Sofia já se encontrava do lado externo do veículo. Precisei me apressar para alcança-la. Nossas mãos foram enlaçadas e andamos em direção à entrada.

— Vamos na montanha russa primeiro! — falava animada.

— Tudo bem! Hoje é você quem escolhe. — pisquei para ela, que imediatamente selou nossos lábios em um beijo casto.

— Vem! — fui puxado para próximo do brinquedo escolhido e após comprarmos os ingressos, encaramos a pequena fila que aguardava a entrada da montanha-russa.

— Não sabia que você gostava tanto de parque de diversões. — falei próximo ao seu ouvido. Minha mão não deixando por nenhum segundo a sua cintura.

— Mas eu não gosto.

Levantei uma sobrancelha intrigado.

— Eu sou louca por parque de diversões. — falou como uma criança animada, batendo palmas em seguida.

Ri da sua empolgação.

— Realmente, você parece uma criança animada aqui. — externei meu pensamento. — Provavelmente seus pais tiveram muito trabalho em te levar aos parques na infância.

— Talvez eu não tenha sido uma criança realmente animada. — falou serena, mas notei que seu semblante havia se transformado, e agora uma certa tristeza brotava em seus olhos.

E pela décima vez, constatei que esse era mais um dos assuntos que Sofia jamais havia mencionado: seus pais.

Antes que eu pudesse pensar mais, fui puxado por ela em direção ao brinquedo. Era a nossa vez!

Tomamos nossas posições e após todas as medidas de segurança, os carrinhos começaram a se mover. O início foi lento, mas logo o brinquedo ganhou velocidade e os giros começaram a ser feitos.

Assim como Sofia, eu sempre amei a montanha-russa, mas naquele momento, mais do que a adrenalina de estar de cabeça para baixo, eu me concentrava nas gargalhadas da mulher ao meu lado e eu estava verdadeiramente feliz por fazê-la feliz!

É estranho pensar que em uma montanha russa eu jurei a mim mesmo que faria de tudo pela sua felicidade. Provavelmente esse tipo de pensamento viria na cama enquanto ela dormia serena ao meu lado após uma noite quente. Mas não! Foi ouvindo sua risada animada em um parque de diversões que eu constatei que vê-la sorrir me dava o maior dos prazeres e então, assim que deixamos o brinquedo eu a beijei, como nunca havia feito antes, pois eu tinha toda a certeza do mundo: eu estava amando novamente!

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