Corpos em Chamas: A vingança...

karinny_barbara

3.7K 412 59

Anna Kariênina tinha apenas 10 anos quando seu pai foi injustamente acusado de assassino, e anos depois falec... Еще

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Epílogo
Considerações Finais

Capítulo 33

34 2 0
karinny_barbara

Sim, vcs não estão loucos! EU ESTOU DE VOLTAAAAAAAAA! FOI MAL A DEMORA DE TIPO, 1 ANO?! Mas, pra compensar, preparem a noite pois irei lançar a história TODAAAA hj! Fiquem ligados que terá mais novidades em meu perfil. Bjs!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

{POV. Anna Kariênina}

  "- Paul está morrendo, restava poucas horas. Hora de se despedir."
  Foi isso que o médico me disse poucos momentos depois que chegamos ao atendimento, aparentemente Paul já sentia os sintomas finais há dias e não nos contou nada, era como se ele quisesse morrer.
  Isto me deixou com um nó garganta e um aperto no peito, lembrando-me do dia que eu enterrei meu pai. Apesar de ser chamada por muitos como "dama da morte", eu odeio ver pessoas morrendo ou ter que enterre-lás, pois lembro da morte de meu pai. Irônico, eu sei. Pois já tive que ver e interrar pessoas a quais matei a trabalho, ócios do ofício, é o que dizem.
  Mas Paul era diferente, sem querer acabei me apegando a ele, ele foi parte essencial do meu projeto de vida, e é pai da mulher que eu...
  Falando nisso, nesse momento eu estava estacionando a moto bem em frente a casa onde acontecia a tal festa que ela estava, não era difícil reconhecer a festa já que podia ouvir a música da esquina, e a entrada da casa estava lotada de adolescentes idiotas e bêbados. Tão fácil como foi rastrear seu celular pelo GPS, entrando em contato com algumas pessoas que conseguiram lhe rastrear. Eu tinha que avisa-lá sobre Paul, não tínhamos muito tempo e sabia que eles tinham muitos assuntos a reconciliarsse antes que ele se fosse.
  Andei pela grama lotada de copos vermelhos, latinhas de cervejas e, oh meu Deus, aquilo é um preservativo?! Meu estômago embrulhou e eu andei mais rápido.
  Entretanto, uma voz familiar e sorridente me chamou a atenção, eu conhecia bem aquela voz pois já ouvi o sussurrou de meu nome várias vezes sobre aqueles lábios, e como eu adorava aquilo. O som vinha perto de um dos arbustos, onde havia uma árvore grande que deixava o canto meio escuro e quando eu notei o que havia ali, meu estômago revirou e meus olhos se arregalam.

- Mas que porra é essa?!

  Gritei fechando minhas mãos em punhos após ver Anna Elis aos beijos com um garoto moreno, senti toda a dor que antes eu sentia, se tornar puro ódio mortal, com sede de sangue.

******

{POV. Anna Elis}

Alguns minutos antes...

  Tudo parecia girar ao meu redor enquanto as pessoas dançavam na pista de dança, ergui meus braços lentamente dançando enquanto aproveitava a onda da maconha que Eliot havia me dado, Where Have You Been - Rihanna tocava enquanto eu dançava em meio às luzes de lad coloridas, sorrindo boba sentindo tudo girar ao meu redor. Eu sentia uma onda de liberdade sobre meu corpo, não pela maconha ou o álcool em meu corpo, mas pela sensação só que eu estava me tornando.

- Amiga, precisamos de mais bebida. - Elena apareceu de repente e me puxou para fora da pista.
- Poxa, estava tão bem lá. - Choraminguei assim que chegamos ao bar.
- Percebi, você quase não sai de lá. - Eliot apareceu ao nosso lado.
- E você estava onde, hein, sumido? - Brinquei sorrindo para ele segurando as abas de seu casaco. Meu Deus, eu estou muito louca.
- Só jogando um pouco de vídeo game com os meninos no segundo andar. - Ele deu de ombros.
- Aí que coisa chata. - Fiz uma careta lhe soltando, meus gestos eram meio pesados por causa da bebida.
- Whisky agora, por favor. - Pedi a James usando um olhar malicioso que eu desconhecia que tinha.
- Opa, calma aí, amiga. Ainda quero ir embora andando e não carregada. - Elena interrompeu rindo.
- Então não corta minha onda, e deixa que eu vou sair daqui carregada. - Rebati com minha voz meio embolada.
- Elis juro que não te reconheço... - James começou a falar com seu sorriso animado enquanto preparava as bebidas. - Não lembro de você ser tão... solta assim.
- Um coração partido pode mostrar a uma mulher o seu verdadeiro eu.

  Soltei sem pensar, como se o álcool me fizesse dizer coisas do fundo do coração.

- Opa, além de gata, ainda é filósofa. - O loiro ao lado de James comentou e todos caímos na gargalhada.
- Então me diz aí, Elis, quem quebrou teu coração? - Eliot perguntou atrás de mim.

Ela.
Aquela babaca arrogante.
Anna Kariênina.

- Ninguém. - Dei de ombros pegando o copo de Whisky que James colocou sobre o balcão.
- Opa, que tal pegarmos um pouco de ar antes, hein? - Eliot interferiu tirando o copo da minha mão e dando a James.
- Isso mesmo, leva ela pra tirar um pouco desse álcool. Porque eu acabei de ver a garota que eu estava interessada, ir ao banheiro, acho que vou fazer daquele lugar um motel hoje. - Elena comentou maliciosa e eu gargalhei.
- Sua safada! - Gargalhei mais antes de Eliot começar a me puxar por meio das pessoas.

  Minha pele arrepiou-se um pouco quando senti seus dedos em meu cotovelo e depois em minha cintura, me guiando para fora da casa. Atravessamos o jardim cheio de pessoas e embalagens de bebidas pelo chão, até chegarmos debaixo de uma árvore perto de um arbusto, que deixava tudo um pouco escuro e mais reservado.

- Acho que aqui está bom. - Eliot disse e eu me suspirei ao sentir uma brisa gelada que surgiu de repente, balançando levemente meus cabelos.
- Acho que eu estava mesmo precisando de um pouco de ar, obrigada. - Sorri levemente me encostando na parede do muro da casa.
- Acho que Elena irá sair daquele banheiro casada. - Eliot comentou como se tentasse puxar assunto.
- Provavelmente, ela tem uma paixão a cada 15 dias. - Sorrimos.

  Um silêncio breve e eu fechei os olhos por um momento sentindo outra brisa gelada, quando voltei a enxergar corei um pouco ao perceber que Eliot estava perto de mim, e me olhando fixamente com seus olhos castanhos.

- Você está linda hoje. - Ele disse. - Quer dizer, você está linda sempre, mas hoje está incrivel. - Ele se corrigiu atrapalhado e eu sorri.
- Obrigada.
- Sabe, Elis... - Eliot sussurrou se aproximando e eu continuei neutra, sem sentir nada, apenas entendendo o que ele queria dizer.
- Sim, eu sei. - Sussurrei de volta e ele me olhou entendendo. Ele entendeu que eu sabia que ele tinha interesse em mim, e não tinha protesto contra isso.

  Eliot já estava tão próximo que eu podia sentir sua respiração, então eu mesma agi, tentando achar algo para me apegar, e não pensar em um passado recente.
  Segurei o rosto de Eliot com minhas mãos e o beijei, ele agiu com rapidez apertando minha cintura, unindo mais nossos corpos me chocando ainda mais a parede. Suspirei entre o beijo, mas não foi algo tão prazeroso e sim por causa do impacto com a parede. Eliot deu passagem a minha língua e o beijo se intensificou, mas ainda assim eu sentia o meu ao redor frio, eu me sentia fria.
  Aquela faísca não se acendeu dentro de mim, aquela chama que me fazia suspirar só de pensar em fazer coisas sozinha, que jamais tinha feito. O beijo era bom, mas não encaixou, não me acendeu.
  Não era ela.

- Mas que porra é essa?!

  Ouço um grito e assim que nos afastamos, meus olhos se arregalam ao dar de cara com Anna Kariênina, como se eu tivesse lhe teletransportado pelo meu pensamento. Seus olhos estavam furiosos e havia aquela sombra negra sobre o verde, foi quando seu olhar saiu de mim e olhou diretamente para Eliot, engoli seco e só pensei uma coisa: Fodeu!
  Anna Kariênina avançou tão rápido contra Eliot que ele se assustou, sem tempo para protestar, ela lhe deu um soco no rosto, que o fez cair sobre a grama.

- Seu filho da mãe, nunca mais põem as mãos nela! - Anna Kariênina gritou se pondo sobre ele, e coloquei as mãos na boca assustada ao lhe ver depositar vários socos no rosto dele, Eliot não conseguia sequer ter tempo para reagir.
- Anna, chega! Anna, para com isso! - Gritei tentando intervir de alguma forma, e nesse momento várias pessoas já estavam a observar tudo assustadas e com curiosidade. - Anna, para com isso, porra! - Gritei com força e ódio, e então Anna levantou de repente, tão rápido, se pondo a minha frente, que fiquei paralisada.

  Anna Kariênina não disse nada quando puxou a pistola da cintura e apontou para Eliot no chão.

- Você vai aprender que não se pega o que é de Anna Kariênina. - Sua voz saiu rasgada, se tornando a própria morte diante de Eliot, apavorado no chão, com o rosto todo ensanguentado.
- Não faz isso, Anna. Olha a merda que você está fazendo. - Falei entre dentes tentando ficar calma, e evitar que essa idiota fizesse uma loucura.

  Então tiro soou e fechei os olhos com força enquanto todos gritaram assustados.
  Entretanto, quando olhei novamente para Eliot ele ainda estava intacto, o tiro havia acertado a grama logo ao lado de sua cabeça.

- O próximo não será um erro. - Anna Kariênina guardou a arma na cintura.
- Quem você acha que é pra dizer que eu sou tua, sua idiota do caralho? Poderia ter matado ele! - Bati em seu peito lhe empurrando.
- Ele estava te agarrando! - Anna Kariênina rebateu como se aquilo justificasse tudo, e eu não me importava mais para quem assistia nosso espetáculo horroroso.
- Quem estava se agarrando era você e aquele biscate de quinta, sua traíra. Eu que beijei, Eliot. Eu. - Enfatizei continuando a lhe empurrar.
- Para de ser mimada, você ficou com ele só pra me atingir! - Anna rebateu e eu soltei um sorriso com desdém.
- O mundo não gira ao seu redor, sua babaca arrogante! Eu não me importo mais com você! - Gritei enfática. - Aliás, que porra, você está fazendo aqui?! - Lhe empurrei novamente, mas dessa vez Anna segurou minhas mãos com firmeza.
- Porque o teu pai está morrendo, caramba! - Ela gritou.

  Então foi como se meu mundo tivesse caído.

- O que? - Minha voz foi um sussurro incrédulo e doloroso.
[...]

Continua...

Продолжить чтение

Вам также понравится

Quando estiver sóbrio (COMPLETO) Crystine Gofer

Подростковая литература

57.1K 5.8K 57
Adolescência pode ser a fase mais divertida da vida, mas, quando algo sai fora do programado, ela se transforma em algo bem difícil. Julia não sabia...
Não Somos Irmãos Floor_de_luz

Подростковая литература

1.1M 78.5K 52
Emma, aos 10 anos de idade, nutre sentimentos pelo filho da melhor amiga de sua mãe. Porém, o mesmo a rejeita na época, por considera-la uma irmã. El...
Love or Hate - Mason Thames LuluThames4

Подростковая литература

481K 39.4K 121
Ayla Cazarez Mora uma adolescente que é mal vista pelas garotas da sua escola por achar os garotos da escola idiotas e babacas, por mais que sejam bo...
Lance criminoso mrenarav2

Подростковая литература

3.6M 277K 90
O clichê mais bonito de ver, visões e mundos diferentes. Qual a chance disso dar certo, do encontro acontecer, ou melhor, do amor transparecer? É is...