Cicatrizes - Pjm + Jjk

נכתב על ידי Kim_NamHye

125K 14K 18.1K

[CONCLUÍDA] Nossas vidas podem ser comparadas com o nosso próprio corpo, mesmo com os momentos bons que vivem... עוד

Introdução
🎵Playlist🎵
01
02
03
04
05
06
Bônus: O (Re)Começo
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Fim - Cicatrizes 🩹

20

3.6K 335 420
נכתב על ידי Kim_NamHye

🥊📷

Em outra época eu diria que eu não sou um cara de me apaixonar, além de só ter gostado de alguém de verdade uma vez na vida, essa pessoa fez a questão de fuder meu psicológico e me jogar na prisão quando, na verdade, era eu que sofria o medo de morrer a qualquer momento.

Mas cá estou eu gostando do Jimin, ou melhor, me apaixonando. Isso se eu já não me apaixonei, né? Eu ainda não sei muito bem sobre essas coisas então não dá pra eu afirmar com cem por cento de certeza, mas ainda bem que ele é paciente ao ponto de me ensinar como a gente sabe quando está verdadeiramente apaixonado.

Isso faz eu gostar ainda mais dele, namoral, peito chega a doer.

Mas é melhor doer com esses sentimentos bons do que com os ruins que eu carrego comigo, agora eles estão guardado a sete chave e eu pretendo deixar assim para sempre, coisa que será fácil tendo meu filho, minha mãe e o Jimin ao meu lado.

Os dias passam suavemente, Hoseok conseguiu o seu emprego como vendedor de carros na concessionária nova de Namjoon, tanto que já está todo a vapor para conseguir sua nova casinha para ele e seus filhos morarem quando a mãe de Jimin voltar de viagem (o que só falta um pouco mais de um mês agora). Minha relação com a minha família só vem melhorando cada vez mais, agora é todo santo dia que Jaemin me chama de papai e confesso que até hoje choro no banho ao lembrar disso, eu finalmente sou merecedor, não consigo nem acreditar para ser sincero, parece tudo um sonho maluco, ainda é bizarro mas não quero que isso acabe nunca. E, bom, eu com o Jimin...

Cada vez melhor...

Ele é perfeito, atencioso e fofo que só o cacete, mesmo com todo esse meu jeito de ser, dificilmente a gente briga, ele consegue lidar comigo e eu estou começando a lidar melhor com ele em algumas situações como o seu jeito de ficar falando e falando, rapaz não cala essa boca por nada mesmo, meu deus, mas tudo bem, a sua voz é tão linda quanto ele todo, faz eu querer grava-la e passar o dia produzindo através de um fone de ouvido.

A única coisa que temos em comum para ser sincero é a paixão por animais, pois eu ainda gosto de música dos anos 60 a 80 enquanto ele ama as atuais, principalmente as que envolve aquele jogo de celular; gosto de comidas mais puxadas para a pimenta enquanto ele quanto mais equilibrada melhor; prefiro a noite enquanto ele o dia e ele aprendeu a gostar de filmes de terror, mesmo que saia do cinema todo cagado de medo enquanto eu vou continuar até morrer nos de ação, terror nunca mais.

Mas agora cá estamos nós assistindo a mais um filme de terror, na verdade não é bem um filme de terror já que até Jaemin está assistindo mas eu estou cheio de calafrios ao vê esse cara ser obrigado a se casar com uma mulher cadáver, é tão bizarro.

— Tá tudo bem, pirralho. Não tem porque tremer. — eu digo baixo enquanto o abraço fortemente entre os meus braços.

— Mas... Eu não estou com medo, pa-...

— Não precisa bancar o fortão, papai tá aqui. — eu continuo a dizer, desejando o final imediato de toda essa perseguição.

— Cagão. — escuto Jimin resmungar lá da poltrona da minha mãe já que é o lugar onde ele decidiu ficar enquanto ocupamos o sofá, praticamente deitados.

Eu escuto a sua provocação e, por isso, pego um milho de pipoca e jogo na cabeça dele, ele me olha rapidamente repreendedor mas desmancha a sua pose e ataca um outro grão em mim.

Ele tá pedindo guerra, só pode.

Eu já estava preparando a minha mão para pegar uma boa porção de pipoca e atacar no Jimin quando Jae pega uma entre as minhas mãos e provoca a caída das outras, pelo jeito esse foi um jeito de eu não cometer a merda de sujar a sala que já tivemos tanto problema em limpar, foi foda já que o chão estava todo manchado mas nada que o trio parada dura, como apelidou as duas criaturas, pudesse fazer, a gente ficou a tarde toda nisso mas consegui deixar um brinco de limpo, minha mãe ficou até orgulhosa.

— Você tem sorte que amanhã não tem escola, pirralho. Essas horas eu colocaria você pra dormir. — reforço, já é quase onze da noite e cá estamos nós finalizando o filme para aí sim ir dormir.

— Terminando eu já vou dormir, papai. Tô ficando com soninho mesmo. — Jae ressalta enquanto coça os olhinhos pesados de sono.

— Quer ir agora, meu amor? Precisa esperar o filme acabar não. — digo enquanto me sento no sofá e já ajeito Jae em meu colo para que ele ficasse deitado como se fosse um bebêzinho.

Ele hesita um pouquinho mas logo vem a sua resposta leve com a cabeça confirmando que quer dormir agora mesmo, eu suspiro em alívio pois não terei que assistir o resto do trama e me levanto devagar do sofá com Jaemin em meus braços quase cochilando.

— Fugiu dessa, hein. — ouço Jimin provocar enquanto subo as escadas, percebo ele desligar a TV e pegar os potes de pipoca já vazios, acho que ele vai dá uma organizada rápida e ir dormir também.

Por isso eu deito Jae com muito cuidado na cama, agora eu aprendi direitinho a força certa então faz tempo que eu não bato a cabeça dele no colchão sem querer, o cubro com o seu fino cobertor já que não está tão frio assim e deixo um beijo em sua bochecha antes de fazer um leve carinho em seus cabelos e perceber que ele caiu no sono facilmente.

Tadinho, é acostumado a dormir de oito meia e só se esforçou para poder ficar mais tempo comigo e o Jimin, aproveitar que amanhã é dia das crianças e ele está em casa, né? Oh dó, meu deuso.

— Durma bem, pirralho. — desejo ao me levantar do chão e me dirigir até a porta do qual fecho com cuidado.

Quando eu já estava chegando ao meu quarto, percebo Jimin já subindo as escadas então eu decido esperar um pouquinho para eu também lhe dá o seu beijinho de "boa noite".

Eu não sei como, mas faz um mês que estamos nessa de ficar escondidos e ninguém percebeu até agora, mas já está sendo um saco ficar nessa as escondidas e, sinceramente, estou pensando em pedir Jimin em namoro.

Acho que a resposta dele seria sim, duvido nada que ele já esteja desejando mas não cobra por puro respeito ao meu tempo, isso prova o quão ele é atencioso e disposto a tudo por mim então... É, acho que está na hora, e eu posso aproveitar que dia treze, depois de amanhã, é aniversário do Jimin e pedir nesse mesmo dia, seria o seu presente de aniversário.

Ele vai amar, com certeza.

Bom, assim eu desejo na verdade. Sem expectativas, Jungkook.

— Hey... — eu o puxo pela mão docilmente antes que ele passe por mim, ele sorri meio sapeca enquanto dá uma mordida nos próprios lábios e se aproxima de mim, deixando um selinho longo sobre os meus enquanto eu faço um leve carinho em sua cintura. — Pronto, agora sim pode ir dormir.

— E infelizmente não pode ser com você, né? — como sempre, Jimin me pergunta manhoso, até ele não aguenta mais esse jogo de esconder o que estamos tendo mas mesmo assim não diz nada, ele tá mesmo esperando alguma coisa vim de mim.

— Quem sabe futuramente, né? — é o que dou em resposta mas acho que ele não entendeu muito bem a indireta, e que bom na verdade, quanto mais sigilo, menos surtos. — Depois de amanhã é o seu aniversário, não é? — pergunto um pouco nervoso com o pequeno plano que se passa em minha cabeça.

— Sim, nenê. Mas você ainda continua sendo o meu hyung.

— Por favor, continue com o nenê. — eu peço enquanto reviro os olhos, eu realmente sou chato pra porra nesse quesito, só Jaemin mesmo que aceitei de bom grado. — Mas beleza, vai sair?

— Então, já ia até falar com você... — ele começa meio nervoso, suas mãos estão rodeadas em meu pescoço enquanto as minhas estão em sua cintura para, desse jeito, a parede ser o sustento de nossos pesos (e o responsável pela minha coluna ereta também). — Vai ter uma festinha na casa dos meus amigos, mas é só eles e o pessoal da minha sala... Gostaria que fosse.

— Ah... — bem, confesso que não gostaria nadinha de ir mas o seu olhar demonstra o quão cheio de expectativa está.

Confesso que não gostaria por um motivo bem óbvio: o pessoal da faculdade dele me conhecem e possuem admiração por minha pessoa, mas é o aniversário do Jimin, seria uma puta sacanagem dizer não.

Mas pelo jeito a minha resposta demora a sair e tá meio na cara que um não quer ser revelado, tanto que aos poucos os ombros dele murcha e o contato vai quebrando, me provocando um certo desagrado.

— Não quer ir, né? — ele conclui.

Porra, odeio ser o responsável por esse bico de pato tristonho.

— Não é isso... — eu nego um tanto inseguro, até porque agora sim eu não faço a mínima ideia de como vou pedi-lo em namoro. — Posso chamar o Hoseok? É seu aniversário então imagino que vai ter que dá atenção a todos... Seria bom uma companhia a mais para mim.

— Tudo bem, iria pedir pra você chamá-lo mesmo. Mas relaxa que vou ficar com você também, nenê. — eu assinto fraco com a cabeça, tentando não demonstrar o quão nervoso estou já que não sei mesmo como irei pedir o Jimin em namoro.

Meu deus, por que eu tinha que ser tão desorganizado da cabeça? Vai a merda, viu.

— Beleza... Então eu vou... — forço um leve sorriso. — Aquele menino ainda enche o seu saco pra vocês transarem?

— Olha, vez ou outra sim... — ele é sincero, até libera um sorriso nervoso. — Fica falando sobre eu te trair, mas já falei que não quero nada e pra ele parar de encher a porra do meu saco.

— Se quiser eu dou um soco nele pra vê se assim aprende de uma vez. — eu faço um punho com as mãos e o levo entre nós, com um sorriso quase diabólico com essa ideia.

— Tentador, mas acho que a partir dessa festa é que ele larga mesmo do meu pé já que estamos juntos.

Estamos juntos? Eu achei que estávamos ficando só, quer dizer, eu sei que praticamente é um namoro pois eu não estou ficando com ninguém além dele e Jimin muito menos, sinto como se por acaso eu ficasse eu estaria o traindo e isso não é do meu feitio, mas não é algo que oficializamos entre nós para ficar espalhando para todo mundo, minha mãe e meu filho nem sabem disso tudo. Então os outros saberem me incomoda pra cacete.

Eu quero o pedir em namoro, quero e muito oficializar o que temos. Mas eu queria do jeitinho que ele merece, sabe? Fofo e romântico. Mas não dá pra esperar pra fazer isso amanhã já que será correria, tem que ser agora ou depois de amanhã, tendo como resultado amanhã fingir que somos apenas amigos pra não viramos notícias de site de fofoca.

— Está tudo bem, Jungkook? — ele me pergunta meio preocupado, segurando o meu rosto para ficar na altura do seu, um pouco mais baixo.

— É que... Dizer para os outros que estamos juntos? A gente nem está, Jimin. — eu coço o meu ombro direito um pouco sem graça.

— Ah... — ele solta o meu rosto e nem olhar para os meus olhos ele olha, acho que ele está tão sem jeito quanto eu. — Verdade, só estamos ficando ainda, né?

— É... — um pouco sem pensar mas sincero, eu deixo escapar. — Mas se quiser a gente pode mudar isso agora...

— O que isso quer dizer? — ele me pergunta um tanto surpreso e confuso.

Quer saber, agora que eu dei o primeiro passo é melhor eu continuar, pois tenho certeza que se eu cortar agora para deixar que, futuramente, eu faça algum pedido de namoro espetacular a gente nunca irá namorar então.

E outra, eu estou confiante. Será simples mas será de coração.

— Você... aceita deixar de ficar comigo para... ser o meu... namorado? — eu respiro pausadamente a cada parte da frase que vai saindo entre meus lábios, mas no fim aparece um sorriso orgulhoso em meus lábios.

Eu consegui pedir o Jimin para ser o meu namorado e, sinceramente, não me arrependo nadinha disso. Eu gosto pra caralho do jeito como ele me trata, vê a vida e cuida do meu filho e da minha mãe, eu amo nossos toques íntimos sempre tão bem respeitados e cuidadosos, assim como nossas conversas quando terminamos e nosso banho na água inicialmente morna que depois vá esfriando.

Eu quero ele como nunca quis ninguém, ele parece ser o ideal para minha vida ao todo então não vou deixa-lo ir embora.

E a sua resposta vem em um sorriso apertado e uma lágrima que escorre na beirada de seus olhos, ele me abraça com toda a sua força pelo pescoço e sinto um beijo deixado sobre o local, só esse ato já confirmou o seu sim mas mesmo assim ele faz questão de o dizer com uma voz chorosa, eu suspiro fundo e o aperto pela cintura enquanto sinto o seu cheiro atravéz do seu ombro coberto pela camisa do pijama.

— Ok, então agora sim você pode contar para o pessoal da sua faculdade que estamos juntos. Gosto de tudo certinho e se aparecer em site de fofoca, foda-se. — dou o meu veredito em meio a toda euforia que comanda o meu corpo, é surrealmente inacreditável saber que tenho um namorado e que esse namorado foi o meu melhor amigo da infância e agora é uma das pessoas que eu mais gosto de todo esse mundo, logo eu que acreditava nunca gostar de ninguém além da minha família.

Jimin solta uma risada e desmancha o seu braço enrolado em meu pescoço para agora deixa-los encolhidos em frente ao peito, tão bobinho quanto eu. Dá para perceber quando você é verdadeiramente correspondido, o jeito que Jimin me olha é tão único e carinhoso, ninguém nunca me olhou desse jeito, nem mesmo a Sunnie.

— Ok, senhor certinho. Então trate de contar para a sua mãe e o seu filho, hein. Certeza que eles irão ficar super felizes por você.

— É... Assim espero, né? — digo sem muita certeza da sua constatação, eu ainda sou medroso pra caralho e não quero fazer nada que desagrade o meu pirralho, mas porra, eu gosto do Jimin que só o cacete, não quero me separar dele sendo que mal começamos.

Um dia eu quero poder dizer que sou apaixonado por ele.

— Acredito que o Jaemin irá aceitar, você vai vê, duvido nada que ele dê ideia da gente se casar e dá irmãozinhos para ele. — Jimin diz todo animado, e na mesma hora ele abre a sua boca empolgado e começa a saltar entre meus braços. — Vamos adotar duas crianças, Jaemin com certeza iria amar.

— Puta que pariu. Vamos com calma, criatura. — minhas mãos sobem para os seus ombros e isso o faz parar de pular que nem canguru, mas consigo perceber tatuado em seu rostinho o quão empolgado está. Mas eu tenho que acabar com isso, né? Com muita dor no coração, eu digo: — A gente começou a namorar faz nem três minutos, deixa pra conversar sobre casamento e filhos daqui uns anos, tá bom?

— Então você pensa em ficar comigo por anos,  Jeon Jungkook?

— Para sempre seria a melhor definição... — só percebo o que sai dos meus lábios depois que eu falo, deixo a minha boca fazer um pequeno formato de "o" sem graça e coço a minha nuca, sentindo a ardência da minha bochecha.

Mas a sua reação foi de total euforia, ele se segura para não soltar um gritinho e volta a pular enquanto esconde a sua cabeça em meu pescoço e mantém os braços ainda encolhidos, feliz da vida, ele ainda tem a coragem de piorar a situação das minhas bochechas dizendo:

— Aceito.

Beleza, arranca o meu coração e leva porque é todo seu, Park Jimin. Me sinto rendido.

Um tanto embaçado, o que eu decido é me calar e aproveitar mais alguns minutinhos desse seu jeitinho dócil e miúdo que faz eu querer o por em um pote e guardar com todo carinho e cuidado e por toda eternidade. Até fecho os meus olhos só para apoiar minha cabeça em seu ombro e esfregar o meu nariz na sua orelha cheia de furos mas sem nenhum brinco, ele só gosta de usar em ocasiões especiais.

— Quer dormir comigo, gato? — pergunto ao perceber que estamos faz tempo assim, já já há risco da minha mãe levantar da cama para beber água e nos encontrar aqui no corredor, pois sim, ainda estamos empacados na porta do meu quarto.

— Se estiver tudo bem pra você...

— Se eu perguntei é porque está, criatura. Eu hein. — meu tom sai como o habitual, por isso Jimin nem liga e eu muito menos, tô começando a me aceitar desse jeito contanto que eu não machuque ninguém como eu machucava antes.

— Nem para só o seu pau ser grosso, né? Você também tem que ser. — e eu acho que é por isso que ele não se importa, pois esse rapaz consegue moer meus miolos com as suas investidas safadas.

Jimin é fofo pra caralho, mas o que tem de fofo tem de safado. E a minha vontade é de aperta-lo até sair sangue das bochechas enquanto me delicio com a sua pegada.

— Vem logo, palhaço. — eu deixo uma risada escapar dos meus lábios e abro a porta do meu quarto.

Jimin vai até a minha cama com um sorriso suave nos lábios enquanto eu tiro a camisa e deixo em um canto qualquer do cômodo, confesso que um pouco tímido, eu me aproximo da cama e me deito ao lado do meu... namorado.

Porra, não acredito mesmo que tô namorando o Jimin. Que vontade de sair gritando por aí dizendo que estou namorando Park Jimin e fui eu quem pedi ainda por cima, falta pouco para eu surtar aqui mesmo.

— Boa noite, nenê. — ele diz com a sua cabeça apoiada sobre suas pequenas mãos, com o rostinho próximo do meu.

— Boa noite, namorado. — ele solta uma risada boba que acaba por me provocar a mesma reação, porém tive o impulso a mais de deixar um beijo caloroso sobre seus lábios gostosos.

A gente já se beijou tantas vezes ao ponto de perder o ar, mas mesmo assim, parece sempre ser a primeira vez de tanto que a minha barriga revirá e desvira.

E mesmo que eu e Jimin já tenha tido nossas intimidades durante essas semanas, hoje o que a gente faz é apenas se beijar e ele deitar sobre o meu peito para dormir, sei o quanto ele está cansado já que hoje fez uma entrevista com o CEO de uma linha de supermercados, pelo o que entendi faz parte do estágio que ele iniciou no início desse ano — por isso ele fica muito tempo no computador a tarde ou sai vez ou outra, só quando há nada a fazer que ele passa o tempo comigo, minha mãe e/ou meu filho.

E eu caio no sono rapidamente já que hoje treinei que só um condenado também, ainda bem que amanhã eu ficarei livre por ser dia das crianças e pai, o treinador acabou dando uma folga para eu aproveitar o tempo com o meu filho, todo ano ele dá na verdade mas essa é a primeira vez que eu aceito.

Por isso tenho que fazer algo bem legal para ele, estou ligado que Jaemin tem uma grande paixão por animais assim como eu e Jimin também temos, mas como não podemos ter gato ou cachorro por conta da alergia da minha mãe, decidi que darei a ele um animal com penas para desde já ele ter responsabilidades, será bom em todos os fatores, certeza.

— Acho que o Jaemin vai gostar... — comento com o meu amigo ao sairmos do pet shop, com a gaiola onde mantém a calopsita cantando graciosamente enquanto caminhamos com cuidado pelas calçadas do centro comercial de Busan.

— Relaxa, o pequeno gafanhoto ama tudo que o pai dele dá. — eu assinto levemente com a cabeça, realmente não houve nada que até então ele pareceu não gostar, Jaemin é um anjinho mesmo. — Agora está na hora da gente vê o que iremos levar para a festa de aniversário do seu amigo, Jungkook. Confesso que estou meio perdido.

— Ah, então... — eu começo meio sem graça, até porque Hoseok será o primeiro que eu irei contar sobre o meu namoro oficial com o Jimin.

Jimin acordou um pouco mais cedo que o de costume só para fingir que dormiu no quarto com o Jaemin, mas a gente combinou de conversar com eles durante o jantar, ele só não veio comigo e com o Hoseok porque tinha algumas coisas da faculdade para adiantar e estudar também já que as provas estão chegando.

Mas, sinceramente, eu não iria deixa-lo vim, pois assim como o Hoseok, eu também quero dá um presente ao Jimin e já sei perfeitamente o que será.

— Pedi ele em namoro... Tanto que o presente dele será nossas alianças de namoro. — eu digo sem olhar para ele diretamente, procurando alguma joalheria por perto.

Mas eu consigo imaginar a sua boca se abrindo em surpresa durante esse pequeno período de silêncio que passamos, até que sua fala chegue em meus ouvidos como uma massagem para acalmar o meu coração ansioso: — Aí sim, gafanhoto. Jimin parece ser um ótimo rapaz, vai te fazer muito bem depois de tudo que passou com a sua ex, pelo o que me disse.

Eu tenho a coragem de olha-lo e percebo o seu sorriso, por isso o meu consegue aparecer sutil porém sincero, é estrondoso a alegria que eu sinto por saber que namoro Park Jimin e que amanhã irei oficializar o dando uma aliança.

Encontramos uma joalheria porém só eu que pude entrar já que eles não permitem animais no estacionamento, nisso Hoseok teve que ficar lá fora sozinho enquanto eu fui vasculhar algum anel que tenha a cara do Jimin.

Mesmo eu não fazendo a mínima ideia do tamanho de seu anelar, creio que não seja tão grande então vai no olhometro mesmo, qualquer coisa a gente vem ajustar já que a atendente disse que é permitido, então ela puxa um mostruário e começa a dizer os preços e o material que é feito, são tantos que eu fico até perdido.

Acho que demoro meia hora analisando todos, não pelo preço mas sim pela beleza, quero algo que lembre o meu namorado e acredite, é difícil achar uma jóia tão única quanto ele, ela já estava me mostrando o terceiro mostruário e deu para perceber a sua impaciência que eu simplesmente decidi ignorar quando um anel me chamou atenção assim que ela abriu.

É um par de anéis de prata só que preto, com um detalhe no centro colorido tipo o arco-íris, é como simbolizar o brilho que Jimin é em minha vida, além deles ser diferente e únicos!

Namoral, eu amei! E na mesma hora eu peço para a atendente me mostrar o tamanho que há disponível desse anel, sem nem ligar muito com o preço já que recebo bem pra caralho dessa empresa de roupas. Como a mão do Jimin é menor que a minha, decido chutar uns dois números menor que o meu e seja o que deus quiser, faço o pagamento pelo cartão de débito e simplesmente saio do estabelecimento, eu não sou nem doido de dá tchau para essa atendente impaciente, ela não é obrigado a aturar ninguém não, se for pra ficar com essa cara de cu é só mudar de emprego.

— Pronto, peguei o presente. — disse para Hoseok que estava sentado na calçada com o dedo indicador dentro da gaiola para a calopsita ficar sobre, coisa que pelo jeito estava dando errado por conta da sua cara de frustração.

— Demorou, hein? — ele comenta enquanto se levanta do chão e passa a mão na bunda para limpar.

— Qual é, sensei. É presente para o meu namorado, pra ser rápido esse anel teria que ter aparecido no primeiro mostruário. — comento ao levantar a pequena sacola de papel decorado com amarelo e laranja que mantém a caixinha aveludada azul marinho dentro.

— Sensei... — ele repetiu a forma como o chamei sem perceber, com um sorriso meio bobo nos lábios. — Lembro que eu pedia para me chamar assim na cadeia mas você nunca o fez por achar bobo e infantil... Sinceramente, eu prefiro mesmo o sensei.

— Ah... — eu coço a nuca sem graça mas com um sorriso genuíno nos lábios, Hoseok nunca quis deixar o meu humor ou carinho morrer mas foi inevitável, aconteceu e, nisso, achava muito idiota essa forma de chamá-lo mas... Agora, eu acho legal o jeito que soa, pois o chamo assim por ser meu irmão mais velho que sempre cuidou de mim e não alguém acima de mim como um treinador. Em seguida, eu pego a gaiola. — Sempre foi meu sensei, eu que fui bobo de não chama-lo assim antes, bro.

— Que fofo! — ele aperta as minhas bochechas ao mesmo tempo que faz um bicão nos lábios, as suas até ficam um pouco amassadas. — Agora vai alguém te chamar de algo carinhoso desse naipe... Por exemplo, hyung.

— Eu juro que espanco. — automaticamente eu faço um punho com as mãos e o deixo entre nós, Hoseok solta uma risada e envolve o seu braço em meu pescoço, mesmo sendo menor que eu. Desse jeito continuamos caminhando pelo centro comercial só para ele comprar o presente do meu namorado.

Meu namorado, como eu não me canso de pensar no Jimin como o meu namorado.

E não vejo a hora de revelar para a minha mãe e para o Jaemin, mesmo com uma voz lá no fundo dizendo que o pirralho irá rejeitar eu tento ignorar, pois está claro que é algum tipo de insegurança, ele mesmo já falou que iria gostar de eu me relacionando com outras pessoas e que não vê problema em pessoas do mesmo sexo ficarem.

Eu tô dizendo, o meu filho é perfeito. Consigo nem acreditar que a vida me presenteou com ele, justo eu que não mereço nada de bom.

Hoseok acaba por comprar uma jaqueta jeans para Jimin já que estava sem muita ideia e economizando dinheiro para os móveis de sua futura casa também, eu que dei a ideia logicamente.

Caminhamos a pé até em casa e nisso nos despedimos, já que ele recebe o seu próprio dinheiro, dificilmente ele aceita almoçar conosco, mesmo que eu tenha insistido que não foi incomodo nenhum e que se quiser ele poderia almoçar até arrumar sua casa, ele rejeita e diz que há coisas que é com ele mesmo, não pode ficar para sempre de baixo da minha asinha e eu o entendo perfeitamente, lembro de quando ele deu a ideia de eu fingir ser uma puta dele para vê se desse jeito os cara parariam de se meter em briga comigo mas eu neguei, já estava fera em arrebentar a cara de quem tentasse me matar e até desarmar, poderia sair com uma ferida ali ou aqui mas morto eu já sabia que poderia ficar tranquilo.

Quando adentro minha casa, dou graças a deus que não há ninguém na sala e, pelo jeito, nem na cozinha. Rezo mentalmente para que essa calopsita não faça um piu enquanto eu a deixo ao lado da escada e subo rapidamente até o meu quarto só para guardar o presente do Jimin em meu guarda-roupa. Quando a missão já está feita é que eu ouço um grito forte vindo lá de baixo, do qual me faz correr desesperadamente para vê o que aconteceu, tanto que até Jimin que estava no quarto do meu filho sai e troca um olhar desesperador comigo antes de corremos juntos até lá em baixo.

E é aí que encontro Jaemin com os olhinhos curiosos enquanto observa a calopsita cuidadosamente, que gritava cada vez mais enquanto a minha mãe se forçava a sorri um pouco mesmo que incomodada com os gritos.

Bom, eu conversei com ela antes de comprar e ela disse que estava tudo bem, espero que não reclame depois.

— Você assustou todo mundo, Piu-Piu! — meu filho diz enquanto observa o passarinho dentro da gaiola, que ficava voando para um lado e para o outro.

— Assustou mesmo. — eu resmungo ao passar a mão pelo coração e descer o restante dos degraus junto ao Jimin, que consegue sorri mais tranquilo enquanto se ajoelha ao lado do pirralho.

— Agora está explicado porque a vovó comprou sementes de girassol para mim como presente de dia das crianças. — Jaemin se levanta do chão animado com a sacola de sementes na mãos e pede colo, seu sorriso banguela por conta do dente que arrancou um dia desses vem a tona junto com a vontade de aperta-lo com força até sangrar de tão fofo. — É meu, não é, papai?

Pausa para respirar feliz da vida por conta de mais uma vez me chamar de pai, eu juro que as vezes acho que estou em um sonho quando ele me chama assim. Mas então eu assinto com a cabeça como resposta.

— É sim, meu amor. Merece por ser o melhor filho de todos. — ele deixa o seu sorriso crescer ainda mais e me aperta com força, todo dengoso.

— Obrigado, papai e vovó! Melhor presente de todos! — ele se joga no chão e vai abraçar a minha mãe também todo animado, mas logo se ajoelha ao lado de Jimin também que estava todo maravilhado com o animal de bochecha avermelhada e moicano loiro, é todo bonitinho mesmo. — Eu vou cuidar muito bem de você, Piu-Piu. Vou pedir pra vovó abrir a sacolinha de sementes de girassol e já vou te dá sua primeira comidinha. Vamos, vovó! — com a mão livre, ele pega o da minha mãe e a arrasta animado até a cozinha enquanto eu mantenho uma pequena gargalhada sincera e Jimin se levanta do chão, também rindo.

— Fofo, tipo, muuuuito fofo mesmo! — Jimin ressalta enquanto olha para o meu pirralho e a minha mãe na cozinha caçando uma faca. — Filho de um Jeon, né? Por isso.

— Não sou fofo, começa não. — já corto o mal pela raiz enquanto me sento no terceiro degrau da escada, até agora não tive tempo para descansar as pernas.

— Só de você dizer isso é fofo, sabia? — eu reviro os olhos em uma falsa impaciência e nego com a cabeça, logo tendo o Jimin ao meu lado para eu apoiar a minha cabeça em seu ombro. — Então, nenê. Tá pronto pra hoje a noite?

— Não, mas vou ficar. — sou sincero ao levantar a minha cabeça para o meu olhar ficar na altura do seu. — Jaemin com certeza vai aceitar, minha mãe já quer isso faz tempo então... Não tenho o que temer, certo?

— Certo! — ele diz confiante, puxando a minha cabeça para ficar em seu ombro novamente e depositando um beijo no topo da minha cabeça. — Eu até agora não acredito que sou seu namorado, é tipo, inimaginável, saca?

— É... mas já já a nossa ficha cai e a gente dá uns pega gostoso, você vai vê. — provoco um pouquinho ao levantar a minha cabeça de novo e fazer um sinal com as mãos como se dissesse "espera pra vê", Jimin até abre a boca um tanto surpreso.

— Depois eu que sou o safado, né? — e então joga na minha cara, mas eu dou os ombros e roubo um beijinho de sua boquinha, por sorte a minha mãe e o Jae aparecem alguns instantes depois então a gente nem foi pego do flagra de namorico.

E que bom, né? Não iria gostar de jeito nenhum que eles descobrissem desse jeito.

A tarde se passa tranquilamente comigo e Jae pesquisando tudo sobre calopsita e como cuidar delas, dicas e o que não pode fazer de jeito nenhum. Sinceramente, foi muito nostálgico esse momento pois me lembro perfeitamente de quando eu fazia isso com todos os animais possíveis quando mais novo já que a minha intenção era ser veterinário futuramente. Me sinto o Jungkook de dezoito anos todo feliz da vida a cada coisa que nova que descobria sobre um organismo de um animal...

Mas a noite chega junto com a hora de conversar com a minha família, estou nervoso que só o cacete mas eu tenho que pensar: não estou sozinho, Park Jimin estará no meu lado para qualquer merda que possa acontecer assim como para qualquer abraço apertado que tire o nosso ar também.

Beleza, vamos conseguir!

— Ah... — eu começo chamando a atenção da mesa silenciosa, eles até que estavam conversando sobre o Piu-Piu que já está com sua gaiolinha pendurada ao lado da porta dos fundos mas acho que o meu ar tenso e pesado o tiraram a energia de continuar. — Bom, ah... — e eu continuo sem saber o que dizer, trocando olhares com Jimin que está ao meu lado, eu peço socorro enquanto ele diz que está tudo bem, tudo através do olhar. Eu suspiro e tento continuar. — Tá... O que vocês achariam se eu namorasse?

Minha mãe até solta o hashi enquanto nós olha um tanto surpresa mas com um sorriso que já me deixa aliviado sobre sua reação, já Jaemin...

Bom, esses meses para cá eu conheci melhor o meu filho mas não ao ponto de desvendar cada milímetro do que ele está sentindo, então não faço a mínima ideia se o soltar dos hashis e a sua mãozinha grudada massageando uma a outra significa desgosto ou confusão.

Eu e Jimin até trocamos olhares, mas ele parece leve enquanto eu tenso que só o cacete, não é atoa que eu sinto os dedos do seu pé massagear levemente o meu como se pedisse para eu esperar alguma coisa.

E então a resposta vem:

— É o Jimin hyung, não é? — ela vem em forma de pergunta e um sorriso mais leve, agora é a minha hora de ficar perdidamente confuso.

— Ah... Sim, é Jimin hyung.

— Bem que você disse que um dia seria o meu segundo papai, Jimin hyung. Tá explicado. — ele começou a sorri abertamente enquanto eu fico um tomate ao olhar para Jimin, que mantinha um sorriso tranquina ao bater sua palma com a do pirralho.

Cara de pau mesmo, tem nem vergonha para esconder a barbaridade que contou para o pirralho. Pode até não ser mentira, se acontecer de der certo Jimin seria um padrasto que Jae olharia como pai mas mesmo assim, vai toma no cu.

— Tudo bem, papai. Jimin hyung te fazendo bem me deixará muito feliz também. — ele parece verdadeiro em sua constatação, agora olha para o Jimin e diz: — Vovó me ensinou a nunca ser egoísta então eu vou dividir o meu papai com você.

— Fico lisonjeado, Jaemin. Vou cuidar muito bem do seu papai. — Jimin o abraça de lado, mantendo o carinho que faz sobre o meu pé enquanto eu fico praticamente uma estátua na ponta da mesa.

Mas isso é por causa da vergonha na cara que eu sinto em nome de Park Jimin, não acredito mesmo que ele teve a coragem de dizer ao meu filho que também será pai dele, fala sério. Mas no geral eu estou aliviado, Jaemin aceitou e a minha mãe... Bom, logo vem a sua constatação também mas ela faz questão de se levantar da cadeira e chamar o meu namorado para um abraço, faltava até soltar um daqueles gritos estéticos que soltava sempre que se encontrava com a senhora Park, eu hein.

— Como eu fico feliz por vocês! — e então ela me chama para um abraço também ao rodear a mesa apenas, não demoro para me levantar da cadeira e aceitar de bom grado. — Estou tão orgulhosa de você, Jungkook... Está seguindo a sua vida em diante.

— É... — é o que consigo dizer em meio ao turbilhão de sentimentos bons, observando o pirralho distraído novamente com o Jimin enquanto voltava a jantar, parece até mais contente do que no início dessa noite.

— Ainda bem que estou vivendo tudo isso com você, meu filho. Confesso que desconfiava de vocês, os olhares sempre se perdiam no outro e já percebi várias movimentações pela casa, certeza que era do Jimin saindo e entrando no seu quarto e tudo bem, mas sempre com camisinha, hein.

Aí meu deus, melhor interromper antes que ela continue.

— Vinte e seis anos, um filho e tô namorando um homem, relaxa que ele será seu único netinho mesmo, senhora Jeon. — brinco um pouco para me descontrair de toda essa tensão que sentia até então. — Mas é muito importante para mim a sua aprovação mãe, juro que se eu não tivesse esperaria mais alguns meses para oficializar o que estávamos tendo.

— Pelo jeito estão juntos faz um tempo, né? — ela me pergunta com o seu sorriso sapeca nos lábios ao bater em meu ombro.

— Um mês, por aí. — chuto, eu sou péssimo com datas então já me esqueci do dia específico que demos nosso primeiro beijo e começamos com essa história de ficantes, mas o dia do namoro eu não vou me esquecer.

Que dia foi ontem mesmo? Ou foi antes de ontem?

Daora, já esqueci.

— Safadinhos, meu deus! — ela diz em choque, o que me provoca uma risada antes de abraça-la com força, até apoio o meu queixo em sua cabeça já que ela é tão baixinha.

Eu nunca a digo isso mas... Eu a amo, ela sempre será a melhor mãe do mundo e avó também, sou imensamente agradecida por ela ter pego a guarda do meu pirralho e agora cá estou eu com ele, se ele ficasse na família da Sunnie eu não sei o que faria de tanto ódio, a família da Sunnie sempre pediu para ela aborta-lo por conta de sua idade, vinte anos e já ser mãe, seria melhor usar esse tempo para fazer uma faculdade e não cuidar de um filhote de cruz credo — palavras da minha sogra que me odiava por nada.

Mas, quando ele nasceu, eles simplesmente ignoraram a existência do Jaemin até porque o culpa pela morte da Sunnie, eles sentem um certo ódio pelo meu filho. Não houve nem discussão na justiça, minha mãe pegou a guarda de primeira e, hoje em dia, eu não tenho nem notícias da família da Sunnie. Sei nem se estão vivendo por aqui já que sonhavam em levar a filha para algum país da América do Sul já que tem família por lá. Bom, graças a deus meu filho está onde sempre deveria está. Com pessoas que o amam e não com uma família que o deixaria de lado ou, pior, colocaria em um orfanato sem dó ou piedade.

Pensando nisso, me lembrei de um detalhe sobre a guarda do Jaemin.

— A gente tem que vê um dia de ir pro cartório para eu vê os procedimentos para eu ter o meu filho sobre a minha tutela. Quero a guarda dele, mãe. — a aviso sem demora, já estou pronto para responder tudo por ele, desde fazer uma simples rematrícula escolar até levá-lo a lugares que só tem permissão com a assinatura dos pais ou responsáveis, mas, de acordo com a lei, minha mãe é a única responsável, mesmo ele tendo um pai, é como se eu fosse irresponsável o suficiente para eu fazer qualquer mal a ele e eu não dou, caralho, não quero mais isso.

Ela parece surpresa mas não deixa de ficar mais feliz ainda, enquanto olhamos a cena do Jimin dando comidinha na boca do pirralho que agora só sabe falar do dia que chamará o Jimin de papai também, minha mãe confirma sem demora:

— Eu sonhava com o dia que você diria isso, filho. Quanto mais cedo, melhor. Pode ser amanhã mesmo.

Eu apenas concordo com a cabeça, até porque a ansiedade é tanta que não aguentaria nem um dia a mais para resolver isso.

Continua...

Mais um passo foi dado aaaaaaa que orgulho🤧🤧🤧

Oi bbs, como vcs estão?? Eu tô bem e nosso casal tbm, amém?!

Mais uma vez, muito obrigada por todo suporte que vcs dão a história hihi, eu amo tanto vcs que não fazem noção alguma aaaaa, cês são TD pra mim hihi ❤️

Bjus e até o próximo capítulo bebês

המשך קריאה

You'll Also Like

22.8K 2.8K 8
[CONCLUÍDA]Em uma noite tediosa, Park Jimin saiu para beber com seus amigos, com a esperança de esquecer o rapaz que tanto atormentava sua cabeça e s...
1.1K 171 5
[✖️𝐄𝐌 𝐀𝐍𝐃𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎✖️] Onde Park jimin ele é um pequeno ômega puro , ele tem 19 aninhos e foi diagnósticado com uma doença que se chama "infan...
22.8K 4.9K 20
O príncipe Jeon foi traído pelo seu próprio tio, tendo seu trono usurpado e ainda por cima sendo condenado a ficar em uma cela com uma máscara de fer...
57.2K 9.2K 9
{ 1º DA SÉRIE HÍBRIDOS E LOBOS} Jeon Jungkook havia sido salvo, seu comandante lhe salvou mas não pode escapar da morte, em seu último suspiro pediu...