A Duquesa

由 Jasmimanuel

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Após a misteriosa morte de General Ralf. Keira e sua mãe veem-se obrigadas a sobreviver por conta própria. Co... 更多

Nota/Premiações
Prólogo
Capítulo |1|
Capítulo |2|
Capítulo |3|
Capítulo |4|
Capítulo |5|
Capítulo |6|
Capítulo |7|
Capítulo |8|
Capítulo |9|
Capítulo |10|
Capítulo |10.1|
Capítulo |11|
Capítulo |12|
Capítulo |13|
Capítulo |14|
Capítulo |16|
Capítulo |17|
Capítulo |18|
Capítulo |19|
Capítulo |20|
Capítulo |21|
Capítulo |22|
Capítulo |23|
Capítulo |24|
Capítulo |25|
Epílogo
Novidades!

Capítulo |15|

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由 Jasmimanuel

Ao cair da noite, quando decidiu banhar-se para então descansar do dia exaustivo que teve e ler um livro antes que tivesse tempo de sentir falta do marido que decerto só voltaria para casa no dia seguinte. Tão logo saiu do banho, retirando o excesso de água em seu cabelo, Deborah adentrou ofegante e aparentemente desesperada no quarto de Keira.

- Céus o que lhe assustou de tal jeito, Deborah?

- Um homem... jardim tra-seiro... - sem entender o que a mulher ofegante lhe tentava dizer num bulício.

- Repita devagar, não te consigo acompanhar! - A mulher suspirou e tomou fôlego quando então disse

- Um cavaleiro à espera junto aos portões traseiros, mandou entrega-lhe o bilhete - de modo que tomou o bilhete e deu a sua senhora, com a letra que lhe era tão bem conhecida. Era de Ethan!


Encontra-me junto aos portões dos fundos, encontro-a em seus aposentos caso não apareça em instantes.

Era Ethan que a escrevia com autoridade, o que a fez estranhar afinal, seu amigo era gentil, isso podia significar problemas.

Sem que terminasse de se secar, colocou um leve vestido sobre a camisola e uma túnica encapuzada, e sorrateiramente seguiu com o lampião na mão em direção aos portões, tentou ao máximo não chamar a atenção dos guardas para si, pois sabia que seu amigo era bem capaz de entrar em seus aposentos caso se demorasse.

Embora Louise, assistia tudo da janela da cozinha, seu plano corria a mil maravilhas, nada podia dar errado agora, pensou. Afastou-se para pôr em prática outra parte do seu brilhante plano.

Enquanto Deborah ocupava seu lugar na cama, coberta até o último fio de cabelo para que não suspeitassem. A duquesa foi tomada por um misto de emoções, surpresa, felicidade por voltar a ver seu amado amigo e, preocupação, afinal, por que Ethan arriscaria vir para Intropeda, no meio da noite como um ladrão?

Eles sempre podiam criar mecanismo para verem-se sem que precisasse parecer tão errado. Edward podia concordar, agora ela sabia que o tivera julgado mal.


O cenário parecia tão errado, Edward havia viajado e ela saia para encontrar um homem as escondidas no meio da noite.

Céus... quão ruim aquilo poderia parecer?

O que aconteceria se Elizabeth a visse e contasse sua versão a Edward?

Quando então viu seu amigo, o coração se alegrou, jogou-se em seus braços sem preocupações, apenas queria poder sentir seu calor outra vez.

- Ethan! - ciciou num clamor abafado

- Oi, pequena! - cumprimentou o amigo

Sorria aliado por vê-la bem, nem que apenas fisicamente.

- Parece mais alta - brincou

Keira sorriu, mas logo a preocupação de ser vista retomou

- Desculpa ter demorado tanto! - sua voz pareceu lamentosa aos ouvidos atentos da Duquesa

- Venha comigo - segurou-lhe a mão e o arrastou até o riacho que tivera descoberto com Deborah no outro dia

Sentados um do lado do outro, com os pés sobre as águas cristalinas enquanto conversavam como era a vida de Ethan, que agora trabalhava para um outro Lorde, que o tivera sugerido que se alistasse ao exército devido suas fortes habilidades de espadachim.

- Será que ele ainda faria tal proposta se soubesse que uma mulher o derrota facilmente, querido Ethan? - alfinetou a mulher, presunçosa. Ethan sorriu refreado. Mesmo sem o olhar Keira sabia que o amigo estava sorrindo

- Não acredito que não te convenceste que nunca lutei a sério.

- Parece que o tempo só piorou suas engrenagens, Ethan! - comenta em meio a seu sorriso mais amplo

- Tive saudades de vê-la sorrir - confessa numa seriedade repentina, com o olhar intenso direcionado bem nos olhos de Keira que a seu ver, eram os mais perfeitos que existiam

A lua refletia nas águas cristalinas a sua frente, que agraciavam a mulher com toda a beleza divina, pois toda aquela luz estavam nos olhos de Keira que Ethan não deixou de olhar nenhum segundo.

- Também senti sua falta, muita - confessa ao levar a cabeça de encontro aos ombros largos do amigo, e os braços em volta dos dele.

- Vim buscá-la. Recebi sua carta, só lamento por ter demorado! - olha para seu amigo duvidosa

- Minha carta? - verifica

- Sim!

- Não escrevi para você, bem escrevi, mas não cheguei a enviar ainda - avisa

- É sua letra, recebi faz algumas noites - Ethan retira o papel do seu bolso e o entrega

O corpo de Keira tensiona. Se levanta rápido ainda com os olhos presos em cada frase daquele papel, definitivamente era sua letra, a reconheceu perfeitamente. Também lembrava com que aflição a escreveu, mas tivera se passado tanto tempo, e pior, ela nunca ousou enviar.

- Eu a escrevi, mas...

Antes que pudesse terminar de se explicar, um tumulto se faz ouvir no meio da mata, as luzes das tochas e lampiões se aproximavam.

Tomada pelo desespero entendeu o que tivera acontecido.

- Corra. Corra Ethan. Vá embora! - empurrava o amigo que não ousava mexer-se

- Não sem levá-la comigo!

- Eles vão matá-lo, corra logo, Ethan. Fuja, eu irei encontrá-lo.

- Não vou deixá-la nas mãos de um homem sem escrúpulo quanto o Duque. Posso até ser morto mais irei libertá-la antes

- O que raios falas? - perguntou sem o entender

Algo estava errado, tudo aquilo parecia perfeitamente planeado, quem o faria?

A essa altura seus olhos já despejavam copiosas lágrimas. Seu coração batia tão forte quanto suas mãos tremiam. Era tomada pela euforia da adrenalina.

- Como viverei se morrer por minha culpa? Como quer que eu viva, que eu seja livre com o peso da sua morte? Fuja Ethan, por favor.

Ethan, sentia o coração apertar por ver Keira em prantos. Ela tinha razão, ele mesmo sabia como era difícil viver com o fardo de ter a morte de alguém suspensa em seus ombros

- Volto para buscá-la! - promete e se distancia quando enfim os homens do Duque já podiam ser vistos ao redor do lugar.

Então viu Edward naquela imensidão tumultuada. Seu olhar era tão duro e repulsivo que sentiu uma dor profunda como se apenas um olhar pudesse feri-la tão grave.

O que ele fazia ali? Tivera voltado mais cedo? Ou pior, tivera apenas arquitetado tudo para encontrá-la com Ethan?

- Edward - correu para os braços do homem que a desprezava naquele momento - não é o que parece...

- Então você não tem encontrado seu amante aqui no seu ninho de... - suas palavras foram tão ríspidas que Keira o esbofeteou antes que terminasse

- Levem-na daqui e tranquem-na em seu quarto - anunciou

- Me solte, agora, mandei soltar - os homens a carregavam em direção à casa

- Edward não faça isso. É UM ERRO.

Os gritos chorosos de Keira eram cada vez mais altos, saiam como se rasgassem sua garganta e chegavam aos ouvidos do homem com o coração despedaçado pela traição da esposa que julgou ter conquistado.

- Procurem o homem! - os guardas que ainda se encontravam perto de si, deram início a uma patrulha que durou a noite toda.

Quase ao amanhecer, Keira ainda chorava em seu quarto, dessa vez sem o consolo de Deborah.

Não sabia por quem chorava, por seu amigo que seria cassado aquela noite, ou por seu marido que estava prestes a cometer uma injustiça por um mal-entendido!

Antes que seu sofrimento fosse prolongado, Edward adentrou em seu quarto. Salta da cama e põe-se bem na frente do homem.

- O que fez com ele? Por favor, diz-me o que fez? - o segurava pelas vestes e enquanto desesperada suplicava por uma resposta

- Ainda ousa em perguntar por seu amante? Depois de tê-lo trazido debaixo do teto de seu marido é mesmo uma...

- Não ouse continuar!

- Prostituta - continua

Quando sua mão ia de encontro ao rosto do Duque, ele a segura forte.

- Não vai fingir estar ofendida como uma dama - disparou - dei-lhe tudo que qualquer uma no seu lugar lutaria para ter, riquezas, reconhecimento, um título. Ainda assim, me traiu com o primeiro vira-lata que surgiu?!

O desprezo em seu olhar assim como na fala. Destruíam Keira. Cada ofensa pronunciada pelo Duque a feria profundamente

- NÃO PEDI NADA A VOCÊ, MUITO MENOS SEU MALDITO TÍTULO.

- MAS QUIS, NÃO O RECUSOU UMA ÚNICA VEZ.

- Irá se arrepender de me ter ofendido. E, dessa vez não irei perdoá-lo. - Puxa sua mão do aperto forte do homem sustendo seu olhar odioso.

- SAIA DAQUI -. Vozeou enraivecida

- Saio, mas você só sairá daqui depois de eu decidir o que fazer com você.

- Não pode me manter presa aqui - pondera

- Não só posso como vou fazer - decreta, dá-lhe as costas para ela, mas antes que pudesse sair a voz embargada chega a seus ouvidos

- Você igual a todos eles. Não sei como pude me enganar tanto a seu respeito. - Lamenta

- Digo o mesmo!

Fechou a porta atras de si e então permitiu-se sentir o que muito reteve, por mais que se apercebesse que Louise sempre teve razão quando o avisara inúmeras vezes sobre a virtude duvidosa de sua esposa.
Agora sentia que podia ver quão ingênuo foi ao pensar que a Duquesa nutria algum sentimento por ele.

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