A Paixão Proibida

De Nvsky_

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Freya Ìsis Riddle é a irmã gêmea de Tom Marvolo Riddle, ela é o sol dele e ele é a lua dela. Um amor de irmã... Mais

Aviso
Presente!
A ida a Hogwarts
Sentimentos Confusos
Me Pertence
A Verdadeira Escória
Minha Lua, Meu Sol
Abraxas Malfoy
Fios Verdes
Meu Maior Tesouro
Prewett
Reunião
Natal (pt.1)
Natal (pt.2)
Ossadas
Insano
Asco
Suficiente
Bebê
Gaunt
Mansão Riddle
Sorvete
Festa
Bastardo
Imperium
Destino
Epílogo
2° Temporada
New Changes

Súplica Sonserina

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De Nvsky_

Fico em estado de choque por breves momentos e falo nervosa:

- Você não sabe o que está falando...você nunca quis uma família, e mesmo se tivesse não poderia ser comigo, não faça isso comigo...eu quero dividir minha vida com alguém, quero ter bebês com o rosto do meu futuro marido, quero ter um ótimo emprego que eu conquistarei com o meu suor e eu quero morrer ao lado do meu futuro marido. Você já me disse que não quer isso Tom, deixou bem claro para todos na verdade, que te interessa apenas o poder e a glória, você abandonaria toda sua ambição, para ser um pai, um marido, um bruxo normal e ainda enfrentar o preconceito de praticar incesto?- o pergunto e ele nada diz, apenas me fita parecendo estar em um conflito interno em busca de uma resposta - você nem seria feliz Tom...mesmo se aceita-se, não seria feliz eu te amo demais para te privar da sua própria felicidade, você sabe que sempre vai ser o amor da minha vida, mas nós não temos futuro juntos...precisa me deixar ir, Tom - suspiro derrotada com lágrimas silenciosas escorrendo pelos meus olhos, enquanto viro meu rosto para a janela, não deixando que ele me veja assim.

A aula acaba e eu sem pensar duas vezes saio correndo pelo corredor, tudo nesse castelo tirava o meu ar, todas nossas lembranças, tudo me doía.

Me sento perto de uma árvore afastada do castelo e me permito chorar novamente, eu o amava tanto, mas tudo não ia ao nosso favor, nossas escolhas, nossos destinos, nossa condição.

Eu terei que ser forte por nós, eu terei que esquece-lo, isso foi apenas os hormônios, não foi um amor de homem e mulher.

Me levanto decidida a apagar todos os momentos de sentimentos diferentes que vivemos, não vou mais cometer os mesmo erros.

Sigo para o castelo e me direciono para minha aula de poções.

[...]

Cinco meses, fazem cinco meses que não falo mais com o meu Tommy.

As coisas estão estranhas em Hogwarts, na noite do dia em que nos separamos, uma aluna lufana foi encontrada petrificada no corredor de seu dormitório, com marcas estranhas e cortes por todo o corpo. E então outros dois ao longo de dois meses, foram cinco até agora.

Os alunos nascidos trouxas estão com medo já que todos os que foram petrificados eram nascidos trouxas lufanos e corvinos.

Boatos de que um grupo sonserino comandam os ataques assombrava a todos, e meus amigos estão cada dia mais estranhos, se afastaram de mim, quando estão pertos de Tom eles praticamente nem respiram perto de mim, nem mesmo Mafalda e Walburga falam comigo. Eles andam em bando, sempre com olhares nervosos, perdidos ou vazios.

Boatos correm pela Sonserina que Tom está ficando com algumas garotas de nossa casa e da Corvinal, me machuca duramente, o gosto de minhas escolhas ficam amargas em minha boca. Só de imagina-lo com outras garotas, meu coração se aperta e a tristeza me consome.

Nada está como antes, tudo mudou, todos meus amigos me abandonaram, estou sozinha nessa.

Me encontro preparando minha Poção do Morto-Vivo, sozinha como sempre até que subitamente escuto passos se aproximando e uma mão tocar meu ombro.

- Senhorita Riddle? - uma voz rouca e grossa me chama.

Me viro para o mesmo e dou de cara com um menino muito belo, moreno de sorriso galanteador e alto, bem alto.

- Sim, senhor... - fico incerta de seu nome mas ao olhar ao redor percebo que todos da Sonserina estão prendendo o ar aparentemente nervosos.

- Bagnold, Lorcan Bagnold - ele fala sorrindo ao se sentar ao meu lado.
Asinto com a cabeça, já me lembrando de quem ele era, o outro monitor-chefe e capitão do time corvino de quadribol. Tom não gostava dele.

- A senhorita anda tão tristonha, gostava de a ver sorrindo - ele fala soando sincero ao me olhar mexer minha poção.

- Hm, então você gostava de me observar...intessante, senhor Bagnold - respondo com um sorriso sacana.

Ele ri e ao levantar as mãos como se estivese se entregando fala:

- Você me pegou, não tenho culpa se sou um dos seus muitos admiradores senhorita Freya, você é encantadora.
Fico vermelha pelas suas palavras, e pergunto:

- Muito bem, mas o que o senhor deseja afinal?

- Nada de mais, apenas acho que é deveras estupidez os seus amigos se afastarem de você abruptamente... soa como se a estivessem expulsado da Sonserina - ele fala alto para que todos os que estavam próximos pudessem escutar.

- E-eu...- não consigo pensar direito, pois meus olhos quase me traem.

- Mas não se preocupe Freya, vou te apresentar a pessoas confiáveis - ele fala sorridente e ao ver que acabei minha poção me puxa para o lado da Corvinal. Ação que não escapa dos olhos atentos de todos os presentes.

Chego perto de um garoto loiro e uma menina pálida de cabelo loiro também. Eles nos encaram e sorriem.

- Gêmeos Fancourt, lhes apresento a gêmea Riddle boa - Bagnold fala sorridente.

- É um prazer os conhecer - falo ao estender minha mão para eles que surpreendentemente me puxam para um abraço caloroso.

- O prazer é todo nosso, meu nome é Lilith - a menina Fancourt fala gesticulando - vou te chamar de Freya, pode ser? Você é tão linda minha nossa, não é Conan e Lorcan? - ela pergunta.

- Oh sim, com toda certeza - ele respondem juntos me encarando intensamente.

- M-muito obrigada, vocês também são muito bonitos - falo envergonhada e com certeza corada.

Quando Conan Fancourt ia dizer algo escuto o barulho de vidros se espatifando e imediatamente nos viramos para encontrar um Tom Riddle extremamente vermelho assim como seus olhos e com a mão fechada nos encarando, e ao olhar para os outros percebo todos nos olhando como se implorassem para pararmos algo, mas o que? Isso já não é mais problema meu, tenho que agradecer pelos bondosos companheiros que Merlin e a deusa Amare me mandaram. Me sentia só e agora vou ter amigos novamente.

- Estão dispensados crianças - Slughorn fala ao checar o horário.
Saímos os quatro da sala conversando amenidades e vamos direto para o salão principal almoçar.

Quando estava me dirigindo até a mesa da Sonserina, sinto as mãos de Lilith me segurarem e me guiarem até a mesa corvina.

- Eu não sei se isso é o certo, Lilith, lá ainda é minha casa - falo nervosa com os olhares de todos os presentes em nós.

- Se acalme Freya...temos mais três pessoas para te apresentar, mas eles são tão enrolados... ah olha lá os figurões...- Lorcan fala ao acenar para um trio grifano que entrava no salão.

- Vejo que resgataram a bela dama daquelas cobras malignas - O moreno, bonitão fala sorrindo e beijando minha mão - sou Charlus Potter e esses são Minerva Mcgonagall e Septimus Weasley.

Aperto a mão de Minerva que parecia ser a mais séria deles e Septimus que repete o ato do amigo, me dando um beijo em minha mão.

- Pronto... agora se sentem, por favor - Conan fala sorrindo para eles.

- Muito bem, agora o grupo misturado está completo - Lilith brinca enquanto todos a encaram - é sério, olhem, temos corvinos, grifanos e agora uma sonserina, só nos falta um lufano e vamos ser o primeiro grupo misto depois dos fundadores.

Septimus bagunça os cabelos loiros da mesma e fala:

- Que gracinha, Lily - ela fica vermelha igual tomate no mesmo instante e o dá língua.

- Vamos comer, antes que voltemos para as aulas - Lorcan fala e todos nós assentimos em concordância.

Em meio as nossas pararelas conversas descubro que Charlus é o capitão de quadribol da Grifinória e Minerva é uma monitora e batedora de quadribol de sua casa.

Quando todos já estavamos indo para nossas respectivas aulas, Lorcan e Charlus me para e dizem alegres:

- Venha assistir o nosso treino em conjunto amanhã de tarde, vai ser demais.

- Claro, irei ve-los sim. - respondo amigável, beijando a bochecha de cada um - agora já vou meninos, foi um grande prazer os conhecer.

Estava indo em direção a biblioteca quando derrepente sou puxada para uma sala de aula vazia.

Quando olho para quem me puxou, dou de cara com Abraxas, Walburga e Evan me olhando aflitos.

- Podem me dizer o que é tudo isso? - pergunto severamente.

- Eu...nós... queremos te pedir, não, te implorar Freya - Evan fala nervoso - volte a falar com Tom.

Fico estupefata com suas palavras e pergunto curiosa:

- Por que quer que eu volte a falar com ele, Rosier?

- Não sabia que tínhamos voltado as formalidades, Freya - Abraxas fala com um ar decepcionado.

- Ah sim, voltamos sim, desde que vocês me abandonaram, nós voltamos a ser meros conhecidos - falo com raiva encarando os três a ponto de explodir.

- Você não faz idéia de quanto isso nos dói o quanto nos machuca, Isi. Mas...não podemos ir contra as ordens Dele... - Walburga fala chorosa.

- Não me importa mais - minto descaradamente - apenas quero saber o por que de vocês estarem tão nervosos e ansiosos em me fazer voltar a falar com Tom Riddle - falo cruzando os braços.

- Ele...não era assim Freya, sempre foi maldoso, mas ele mantinha só para ele... ele fez coisas terríveis, está fazendo coisas horríveis, só você pode ajuda-lo Freya. Nós temos que arcar com todo o mal humor e ciúme doentio dele, quando alguém a olha, quando alguém a toca, hoje...tenho certeza que ele está no seu ápice da raiva, Isi...ele está totalmente consumido pelo ódio ... - Abraxas pega em minha mão com um olhar de súplica - por favor Isi, nós estamos te implorando, só você pode tira-lo das Trevas e controlar o monstro sanguinário que o habita.

- E-eu não estou entendendo Abraxas, o que ele fez? Do que está falando? Tom não é um monstro - falo nervosa e com medo de que as minhas teorias sejam confirmadas.

- Foi Ele, Isi...ele petrificou e torturou aquelas pessoas...e nos fez tortura-los também - Evan exclama baixinho como se Tom pudesse o ouvir ou aparecer a qualquer momento.

Nesse instante sinto meu mundo cair, não, não pode ser...meu Tom não é mal, é o meu anjo, meu amor, meu tudo...não pode ser verdade, ele nunca faria mal a alguém.

- I-isso é m-muito sério de se falar Evan - tento conter meu choro.

- Acredite Freya é pior ainda quando se vê de perto... você tem que ajuda-lo Freya, só você pode nos ajudar - Walburga fala com um fio de voz.

Meu Tom.

O que você fez, meu amor?

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