Fic The Walking Dead - Daryl Dixon
Eva Sanchez é uma destemida Bombeira que dá sua vida para salvar a dos outros. Sem tempo para muita coisa, pois uma misteriosa e estranha gripe está alastrando pela cidade, ela mantém uma relação de 5 anos com um p...
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Fiquei vendo Rick se afastar. Ele estava bastante alterado e não parecia o nosso líder, nem o cara que eu conhecia desde antes do fim do mundo. Olhei para o lado, vendo Daryl falando com Hershel, vendo a bebê no colo de Carl. Cruzei os braços sobre o peito e me aproximei. - Ela parece estar saudável, mas tem de se alimentar ou não sobreviverá. Olhei Hershel, ela tinha de sobreviver. - Irei buscar, não vamos perder mais ninguém. - Disse Daryl colocando a besta nas costas. - Irei junto. - Falou Maggie. Glenn disse que iria também e olhei aqueles três. Nem a pau que eu iria ficar ali, não depois de tudo. Me aproximei de Daryl. - Quero ir junto. Eleme olhou. - Você não está preparada. Ainda não recuperou.... Empurrei Daryl, que foi pego de surpresa, e deu alguns passos para trás, me olhando como se não entendesse. - Eu não vou ficar aqui, Dixon. - Rosnei. Ele assentiu e foi até Maggie, pedindo informações, mas não foram boas. Tinha um sítio onde poderiamos tentar encontrar a fórmula, mas não chegaríamos láde carro. Daryl deu de ombros, junto da moto. - Só consigo levar um. Maggie se aproximou, mas depois paroue me olhou, entregando a mochila. Olhei ela. - Vai com o Daryl. - Falou, e me explicou onde era o lugar. Assenti, peguei a mochila e subi na moto, colocando as mãos na cintura de Daryl. Partimos e respirei de alivio ppr poder sair dali. Depois da morte de T-Dog e ainda do nascimento da bebê.... Poder sair por algumas horas era fantástico. - Não vai perder os sentidos de novo, vai? A voz de Daryl me trouxe de volta para a realidade e balancei a cabeça. - Não. Estou bem. Maggie tinha razão, o caminho para lá era bem dificil e nunca iriamos passar com um carro. Quando finalmente chegamos, saí da moto e tirei a catana da bolsa. Daryl foi na minha frente. - Fica perto. - Pediu. Assenti e segui ele até o pequeno edifício, por trás de um parque infantil. Meu deus, começava perguntando a mim mesma se tinha sido uma boa ideia eu ir até ali. Daryl parou, fazendo sinal para que eu entrasse. Tentei a janela, mas estava fechada. Peguei a arma do cós das calças e bati no vidro, quebrando ele. Entramos e olhei en volta, já esperando zumbis, mas não tinha nada. Fiquei olhando as paredes cheias de desenhos e nomes. Nem queria imaginar o que tinha acontecido com todad aquelas crianças. Enquanto Daryl entrava, guardei a catana e fuu até um armário e abri. Tinha algumas coisas que poderiamos levar e enchi a mochila, mas mesmo assim faltava o mais importante. Decidimos nos separar, e peguei a catana de volta, andando pelo corredor escuro. Não tinha ninguém em nenhuma das divisões. Escutei barulho atrás de uma porta e me aproximei, vendo Daryl aparecer na outra ponta do corredor. Ele se aproximou de mim, olhou a porta e assentiu uma vez. Daryl abriu a porta e foi aí que percebi que ele trazia uma boneca na mão. Sorri. Ele estava mesmo levando a missão a sério, não? Fez sinal para eu abrir o armário, de onde vinha o barulho e revirei meus olhos, ganhando um sorriso do caipira. Guardei a catana e, devagar, abri a porta. Não era zumbi, era um maldito gambá! Respirei fundo e Daryl matou o animal. - Já teremos jantar! - Não levarei isso na minha mochila. - Respondi. Abri um armário e lá estava ela, a fórmula para alimentar a bebê. Coloquei as latas na mochila e olhei Daryl, que continuava com aquele bicho nas mãos. Cruzei os braços. - Dificuldade em dormir? Ele me olhou, confuso. - Hã? Indiquei a boneca e Daryl balançou a cabeça, depois de tentar socar meu ombro, mas eu desviei. - Não sabia que você gostava de boneca. Bem... - Falei. - Sempre achei você um pouco esquisito. - Cala a boca, morena. Olhei ele. - Morena? Daryl me olhou e depois deude ombros. - Ah, vamos embora. Estamos perdendo tempo! Segui ele, sorrindo. Pelo menos ele me fazia sorrir. Chegamos na moto e Daryl me olha. - Se voltar a fazer gracinha, eu te deixo na estrada, com ou sem abrigo. Eu ri, bem na cara dele e adoreia sua expressão confusa. Ergui as mãos e assenti. - Tudo bem. Não vou voltar a falar sobre seus gostos duvidosos. Daryl revirou os olhos e subimos na moto.
Já era noite quando chegamos na prisão. Entramos e vi que eram os prisioneiros quem estava no portão. Talvez eles não fossem assim tão maus. Entramos na prisão e logo Daryl corre para a bebê, nos braços de Beth, enquanto eu dou a mochila para Maggie. Olho para Daryl, segurando a bebê e falando para ela. O que acontecera com o caipira? Quem era aquele homem que levava jeito com criança? Encostei na parede, enquanto Beth dava a mamadeira para a mão de Daryl e ele dava para a bebê. Cruzei os braços, vendo aquela cena surreal. Sorri, assim como todos os outros. Na verdade, Daryl era incrível. Olhei o chão quando Carl começou a falar nos nomes que pensara. Achei que a bebê não deveria ter o nome de pessoas que perdemos, mas... não iria dizer isso para o garoto. Carl saiu dali. - Eva. Olhei em frente e vi Daryl me olhando, comk se esperasse alguma coisa e percebi que todos me olhavam. - Quê? - Quer pegar nela? Senti um choque por todo o corpo. Eu? Pegar aquela bebê? A filha do.... Respirei fundo e tentei controlar a vontade de vômito nervoso. Assenti com a cabeça e caminhei até Daryl e parei bem na sua frente. Eu sabia que ninguém entenderia se eu não pegasse nela, mas Daryl sabia. Olhei aquele olho azul, procurando apoio e vi o caipira sorrir enquanto colocava a bebê nos meus braços. - Você consegue. - Sussurrou. Olhei ele e depois para a bebê nos meus braços. Não sei explicar o que senti, mas foi tão forte que quase fiquei sem fôlego. Ali, com ela nos braços, eu soube que nada poderia acontecer com ela. Eu prometera e eu iria cumprir, porque nunca nada fizera tanto sentido quanto isso. Sorri para a bebê, fazendo uma prece silenciosa a Lori. Aquela menina era linda e também era esperança para todos nós, uma coisa boa no meio do caos e destruição. E eu sabia que qualquer um ali iria protegê-la, mas eu iria cumprir a minha parte. Eu iria ser, novamente, a tia Eva. E seria com orgulho.