Capítulo 24

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—Por que uma coisa assim teve que nascer?

Essas foram as palavras da minha mãe. Era óbvio de quem se tratava, eu era o único com ela.

Ela sempre me olhou com uma cara cheia de ódio e desprezo. Sempre falava isso, sempre reclamava, mas eu deixava entrar por um ouvido e sair pelo outro.

—Como tal mutação nasceu em meu corpo? Se fosse um Omega normal, poderia vendê-lo em qualquer lugar.

Essas foram as palavras que a pessoa que era mãe sempre me dizia. Ela estava muito animada para vender o próprio filho, mas não final descobriu que sou uma mutação, a pessoa que irá embora por conta própria sou eu.

Ela sempre falou sobre si mesma como se fosse uma ótima pessoa. Se considerava um omega de uma família tão importante, mas na realidade ela era apenas um omega dominante de uma ilha pobre e isolada. Ela tinha uma aparência linda que se destacava, mas era isso. Depois de reclamar, os ilhéus costumavam bisbilhotar a casa só para ver seu rosto lindo. Ela tinha um corpo lindo e se sentia superior a um Ômega Real, tinha até a mesma autoestima, aquela que achava que poderia conquistar qualquer um.

Já que ela queria que eu fosse outra pessoa, estava me ensinando a memorizar tudo com algo que ela achava doce, mas quando falhava em responder, ela jogava todo tipo de coisa.

—Você sabe o quanto eu sofro? Graças a você minha vida se tornou assim. Por que você nasceu e arruinou minha vida? Criança inútil, morra, simpleste morra! Como você quer que eu viva com calma se está aqui? Você só quer ficar aqui e viver de mim como um parasita! Mas eu irei criá-lo bem para ganhar dinheiro!

Desde que me deu à luz ela sempre fala a mesma coisa, mas nunca ia trabalhar. Aqui, o parasita é mas parecido com ela.

Desde que me tornei um aluno do ensino fundamental, paguei tudo com meu dinheiro, que ganhava na loja do tio ao lado, fazendo recados para os vizinhos, vendendo jornais e entregando leite. Os vizinhos sempre foram amigáveis ​​e os centros de voluntariado sempre me ajudavam quando passava de necessidade. Em vez disso, ela era uma velha maluca, que só bebia saquê* todos os dias.

* (Sake é uma bebida fermentada feita de arroz que geralmente tem um teor de álcool de 14 a 16% e pode ser bebida fria, morna ou quente)

Era muito difícil, mas até eu, uma criança Ômega, trabalhava dia a dia para poder me alimentar e poder alimentar-la. Cozinhava, limpava e estudava mais do que todos. Minha vida era um pouco mais dificil do que as outras pessoas na minha cidade.

—Você precisa estar mais ciente de sua condição horrível.

—Nem tente, você nunca chegara alto.

Não só minha mãe, havia mais pessoas que também diziam o mesmo para mim. Que tinha eu era um inútil, um parasita, um idiota e um mutante que estava apenas desperdiçando oxigênio desnecessário.

Sempre me disseram que eu tinha que ficar atento ao meu estado e isso me fez chorar. Sempre fui tratado assim, por isso nunca fui grato pelo meu estado e sempre abaixei a cabeça e caí no chão. Me senti tão inútil. Uma aberração. Minha condição me deixou assim, um idiota inútil chamado Woo.

[Uau!]

De repente, acordei do sonho, gritando sem fôlego com a pressão em meu peito.

—Cof cof cof

Não consegui respirar nem mesmo quando abrigar os olhos, agarrei o peito e comecei a respirar devagar. Estava escuro. A única luz era aquela que estava no suporte ao lado da cama.

Era assustador. Conseguia ouvir meu batimento cardíaco. Não pude me mover imediatamente. Eu tinha uma dor de obstrução no peito que impedia minha respiração, além disso, todo o meu corpo estava terrivelmente dolorido.

Noite de caça Where stories live. Discover now