Capítulo 13: Uma noite - parte II

Comincia dall'inizio
                                    

Resposta errada. — Neguei com a cabeça, me mantendo sentada sobre ele. — Para que eu continue você tem que me falar o que você quer. — Me mexi devagar e ele jogou a cabeça contra os travesseiros, ansiando por mais atrito.

— Eu quero que você me cavalgue, Caitríona!

Meu nome nunca soou tão sexy como nesse momento! E fiz exatamente como ele pediu, apoiei minhas mãos em seu abdômen definido e o cavalguei. Nossos gemidos ecoavam pelo quarto junto a uma propensão insana de palavrões e um barulho completamente sensual de carne contra carne enquanto nossas peles se chocavam novamente.

Eu estava no meu limite, mal me aguentando sobre ele, mas tinha como objetivo leva-lo a mais completa loucura. Usei minhas unhas para que seu abdômen combinasse com suas costas. Uma de suas sapecas mãos alcançaram meu clitóris e senti meu corpo convulsionar.

— Não! — Disse em protesto enquanto ele continuava a estimular minha área mais sensível com uma de suas mãos — Sam, eu não quero gozar antes de você!

— Não se preocupe, amor. Eu virei junto com você!

E isso foi o suficiente para que eu sentisse todo meu corpo arquear e convulsionar sobre o corpo de Sam e logo senti seu gozo me invadir, de uma forma avassaladora.

Cai sobre seu peito, exausta demais para se quer me mexer além disso.

— Você está bem, Cait? — Sam perguntou depois de um tempo, colocando os fios de cabelo caídos em meu rosto atrás da minha orelha para que ele pudesse me olhar.

— Eu nunca tive tantos orgasmos em uma noite! — Ele riu me abraçando e beijou minha testa.

— Você está insaciável! — Me aconcheguei em seus braços, não querendo dar brecha para mais nada além daquele momento. — Talvez seja bom realmente dormimos por mais de uma hora, não acha?

Ergui o olhar para ele e ele já me olhava, acariciando meu rosto com cuidado, traçando as linhas da minha boca, clavícula, seios. E eu poderia estar exausta, mas já o queria novamente.

— Não! — Neguei — Podemos dormir quando morrermos.

Ele gargalhou alto, fazendo meu corpo reverberar junto ao seu.

— Nós vamos morrer se você continuar desse jeito. — Ele se virou, me fazendo deslizar para o seu lado e saindo de dentro de mim.

A sensação de vazio foi imediata, tentei fazê-lo voltar, mas ele se recusou.

— Ah Sam! — Resmunguei e ele beijou meu nariz.

— Você precisa descansar.

— Mas... — me interrompeu ao se erguer de seu lado na cama — Onde você pensa que está indo?! — Me sentei em alerta e ele riu do meu pavor.

— Ao banheiro, Balfe. Alguns de nós meros mortais precisamos mijar! — Joguei o travesseiro em sua direção, mas ele atingiu a porta recém-fechada, deslizando até o chão.

— Você vai ver só, Heughan! — Ameacei e ouvi sua risada do banheiro.

Depois que ele retornou, nós "assaltamos" o frigobar pegando tudo o que podíamos já que estávamos morrendo de fome.

— Você sabe que isso tudo vai para minha conta né? — Sam resmungou quando eu peguei outro snack no frigobar, o dei dedo do meio e ele caiu na gargalhada. — Que mulher mais mal-humorada!

— Alguém comeu todos os snacks bons! — Ele se aproximou e me abraçou por trás, me dando um beijo na nuca, me fazendo arrepiar.

— Podemos pedir serviço de quarto. — Sugeriu descendo seus beijos para o meu pescoço.

Hm? — Questionei perdendo o fio do pensamento e ele riu em meu pescoço.

— Eu disse que podemos pedir serviço de quarto. — Repetiu, sem me distrair.

— Eles não abrem tão cedo, Sammy. — Me virei em seus braços — E eu nem estou com tanta fome assim... não de comida.

— Por céus Caitríona! — Me olhou com uma mistura de choque e diversão nos olhos — Você é uma máquina?

— Não. — Desci minhas mãos por suas costas, encontrando seu bumbum e o apertando. — Eu só... — hesitei. E olhei em seus olhos, vi a compreensão em seu olhar e segurei a vontade de chorar só de imaginar que essa era a última vez.

— Não. — Ergui meu olhar novamente para ele, confusa. — Não vamos pensar ou falar sobre isso, ok? — Assenti e ele me beijou com ímpeto.

Um beijo sedento, de tirar o fôlego. Tirando tudo o que podia de mim com ele, enquanto eu entregava tudo de bom grado. Aquele era o jeito dele de dizer que o assunto estava encerrado e o meu de concordar totalmente. Nada mais importava naquele quarto, naquele momento. Nada além de nós dois.

— Sam, eu quero você. — Pedi entre os beijos e ele me ergueu em seu colo.

Acabamos na cama novamente, olhando um para o outro e tocando todas as partes que podíamos de nossos corpos. Senti as lágrimas invadindo meus olhos sem permissão, e Sam ergueu um de seus dedos para limpa-las quando deslizaram por minha bochecha.

— Você disse que não era uma despedida.

— Não é. — neguei com um fio de voz.

— Mas é. — mais lágrimas escorreram e ele me puxou para mais perto de si. — Está tudo bem, Cait. — Acariciou minha bochecha com seu dedo — Você pode seguir com a sua vida e ser feliz.

Eu queria dizer para ele tudo o que estava preso em meu peito, do quanto eu queria seguir minha vida com ele. Mas nós dois já tínhamos nos agarrado por tempo demais a algo que não podia acontecer.

— Está tudo bem. — Afirmou novamente e beijou minhas lágrimas, quase as reverenciando.

Minha mão que estava inerte entre nossos corpos foi realocada em sua bochecha, acariciando aquele rosto que eu tanto amava. Sentindo suas próprias lágrimas quentes deslizarem sob ela.

— Você também, Sam. — inspirei fundo com o peso que se instaurou em meu peito — Siga com a sua vida e seja feliz, por favor, só... — um nó se instalou em minha garganta e pensei que não conseguiria respirar novamente.

Doía tanto.

— Eu sei.

— Você sempre sabe.

— Eu sempre sei.

— Eu amo você. E sempre vou.

— E eu amo você. — Beijou a palma da minha mão — Para sempre.

E nos permitimos fazer amor, pela última vez. Com toda a dor inundado nossas emoções, com cada sentimento amplificado por ela. Uma despedida.

Nota: Ai gente eu fico muito triste com esses dois se despedindo 💔😭

Prévia: Sam se muda para o apartamento da Cait, os dois conversam e brincam? 🤔

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