Ele permaneceu em silêncio por um tempo sentia seus olhos em mim, eu ouvia sua respiração pesada enquanto eu tentava engoli o choro silencioso.

Ainda de costas apoiei minha mão esquerda na estante de livros e com a direita limpava as lágrimas teimosas, respirei fundo e ainda olhando a estante disse:

—Eu sou assim Victor e não vou mudar, eu não sou pra você e você não é pra mim. Ainda bem que você achou estar apaixonado imagina se tem a certeza. — disse baixo tentando controlar minha voz embargada pelo choro.

—Não entendi. —falou mais calmo.

—Se você veio aqui e me destruiu achando estar apaixonado, imagina se tivesse certeza. — digo me virando para ele.

Seus olhos pareceram surpresos ao me ver chorar, tenho certeza que meu nariz e olhos estão vermelhos. Soluço baixinho.

—Me desculpa, me desculpa. — seus olhos tem arrependimento. —Eu sou muito idiota, desculpa. — ele caminha até mim apressado me abraça e eu me deixo ser abraçada.

Depois de uns minutos meu choro sessa e Victor levanta meu queixo com seu dedo indicador, me sinto envergonhada por chorar assim em sua frente.

Meu coração pula quando o vejo se aproximando devagar de meu rosto. Ele beija meu cabelo, minha testa, segura meu rosto entre suas mão e me beija devagar eu demoro um pouco para corresponder mas correspondo.

—Me deixe entrar Eloah. —ele sussurra e continua a me beijar devagar. —Por favor.

O beijo começa a ficar quente e vamos andando para trás até que sinto a mesa em minhas costas, Victor me senta na mesma e sinto sua mão em minha coxa.

Lembro das queimaduras e me sinto envergonhada tento retirar suas mãos mas estou cansada de resistir e eu quero a minha redenção. 

Levo minhas mãos ao seu pescoço e o aproximo mais, ele aperta minha coxa e logo em seguida minha cintura

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Levo minhas mãos ao seu pescoço e o aproximo mais, ele aperta minha coxa e logo em seguida minha cintura. Desço minhas mãos pelos seus braços fortes e subo novamente para seu pescoço.

Woow... —paramos o beijo e damos de cara com Elo na porta com as sobrancelhas erguidas e um sorriso divertido nos lábios.

Ficamos nós três nos encarndo e ninguém se mexia até Victor me ajudar a descer da mesa e sair da sala olhando para o chão.

—As meninas resolveram fazer uma tarde no shopping, mas se eu soubesse que aqui dentro estava tão divertido nem na porta eu tinha chegado perto. — ela fala rindo da minha cara de envergonhada.

—Para Eloysa. —tento repreende-lá porém não dá certo.

—Está quente aqui né? — ela fala fingindo calor se abanando com as mãos.

—Vocês vão ao shopping quando? — troco o assunto.

—Agora. — sorri e sai me olhando de forma divertida.

Arrumo meu vestido no corpo, ajeito o cabelo e pego minha bolsa.

Vou para sala e todas já estão prontas Eloysa, Sally, Roberta e o único menino, Nicolas.

Vamos para a garagem e pegamos um carro grande. Elas conversam animadas mas eu fico séria pensando no que acabou de acontecer.

—Aonde está o Alfredy? —Eloysa quis saber.

—Dei férias para ele assim que tudo começou. Foi uma questão de segurança. — Respondo.


Alfredy é uma ótima pessoa então sempre que tem algum perigo avista eu o afasto lhe dando férias.

Entramos no carro e quem está ao volante sou eu.

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Trigésimo capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Donde viven las historias. Descúbrelo ahora