Hogwarts e a nova diretora (4)

2 : vozes do irmão

   Todos voltam entusiasmados depois do jogo, e decidem se divertir na sala comunal depois do jantar.

— o Brian defendeu uma 6 goles, isso me deixou com raiva — reclama katia

— quando o Brian ta contra a gente não da para fazer gol — opina Elias

— eu sei que eu sou profissional — Brian se exibi

— para de se achar Brian — fala vitória

— não. A vitória pegou vários pomos de ouro — ele fala

— a vitória é boa na posição de apanhador —  elogia clara

Você seria uma ótima aurora  a voz de seu irmão que atormenta ela as férias inteira voltou a ativa. Ela tem ouvido a voz dele o tempo todo e não deixará de sentir uma saudade dele.

— vitória, você tá bem? — pergunta Elias para a garota que estava com a mão na testa

— to sim, só foi uma dor de cabeça — ela fala

    Eles entram no salão, está um pouco mais cheio, eles sentam nos seus lugares.      De repente, mas de costume, entram corujas pelas janelas do cômodo, uma coruja voa até vitória.

    Vitória não verá Ruby a um tempinho, a coruja tinha crescido, engordou mais, ficou com as penas mais claras e seus olhos vermelhos mais escuros como um vermelho sangue.

   Antes que ela pegue o papel do pé da coruja, houve um barulho de algo batendo no vidro, eles olham na direção do som, McGonagall estava em pé e batendo seu garfo em sua Taça com a ideia de chamar a atenção dos poucos
alunos do salão.

— muito bem a todos, aqueles que permaneceram suas férias em Hogwarts e não compraram o material, amanhã iremos para o beco diagonal Comprar, cada casa irá com seu professor como responsabilidade de cuidar de vocês, iremos amanhã de tarde, seus pais mandaram o dinheiro, a lista de material será dada a vocês quando chegarmos no beco diagonal, qualquer dúvida fale comigo.

   Ela se senta, vitória da uma olhada na coruja e retira o papel de seu pé, a coruja começa a voar e seu bater de asas pega cabelos cacheados dela e o bagunça um pouco, ela da risada e vê sua coruja sumir do salão, depois, ela abre a carta

De : mãe e pai
Mandamos o dinheiro no gringontes para você comprar seu material, o dinheiro será o suficiente, espero que tenha um bom ano na escola, sentimos saudades

  Vitória da um sorriso meigo, está com saudades deles também, não colocava os pés em casa por meses.

    Na manhã seguinte, vitória acordou cedo para ir ao lago, tinha virado sua rotina ir para lá nas manhãs, ela pega sua varinha e quando sai, acaba batendo seu joelho no criado mudo que está ao lado de sua cama, a gaveta abre por causa do impacto e vitória vê o diário de seu irmão que Dumbledore deu para ela há 3 anos atrás, ela da uma olhada, mas logo fecha a gaveta e segue seu caminho.

   Ela anda pela floresta irritada com as vozes de sua última conversa de Dumbledore com ela sobre seu irmão

Você nem salvou ele, nem matou Voldemort

Eu sabia disso,mas Keirrison podia me dar informações de Voldemort, mas você chegou e o encontrou

— vitória —  uma voz familiar a chama

— oi Hagrid — a menina esqueceu que passaria pela casa do colega

— você está bem? — ele pergunta com franzindo a testa

— sim, porque? — a garota pergunta

— está... Suada e parece brava — ele fala

— ah — vitória passa a mão em sua testa, gotas de suor vão para seus dedos

— vem, entra, vou pegar uma água para você — diz ele

  Vitória entra na cabana de Hagrid, ela se senta no sofá e logo recebe o copo de água

— estava indo para o lago não é? — ele pergunta, vitória faz um positivo com a mão direita já que está com água na boca

— percebi que você tem ido para lá todos os dias na manhã desde... Bem... Está muito calor e..

— Hagrid —  diz vitória colocando o copo sobre a mesa —  oque você hesita tanto em me falar?

— oque? Eu não hesito nada — ele diz

—  sim, hesita, acabou de fazer isso, ia me dizer que percebeu que eu vou para o lago todos dia desde.. E depois para de falar... Mudou de assunto, você tem razão, eu vou para o lago desde que meu irmão morreu  — vitória diz diretamente, meio impaciente e com uma voz fria, Hagrid engole em seco.

   Houve um silêncio na cabana, vitória agora olhava para o copo, se recordou que Keirrison só viu Hagrid uma vez ano passado.

—  sente saudade dele, né? —  vitória Pergunta a ele

— sim —  ele diz —  seu irmão... Foi um ótimo aluno e amigo

— entendo —  diz vitória ainda com seu olhar no restinho de água no copo

—  quer mais água? —  Hagrid pergunta

—  não obrigada, eu já vou indo —  diz vitória se levantando

— ok então, até mais vitória

— até -— diz ela saindo da casa

   O sol estava queimando, mas não ia parar por causa disso, iria ao lago todas as manhãs tinha virado sua rotina, e não iria parar de ir lá por causa de um sol quente.

   Ela deita sobre as profunda sombra da árvore, fecha os olhos, os pássaros não cantam, mas uma brisa fria a deixa confortável, o chão está cheio de folhas secas, mas isso não incomoda a menina, e sim a deixa relaxada, a imagem de seu irmão aparece por um segundo na escuridão de suas palpebras, ela da um sorriso, sente mais uma vez a brisa fria e se sente em paz.

   Ela está atrás da bola de ouro que voa pelo céu, o pomo é rápido, mas a velocidade de sua vassoura é mais ainda, os seus dedos estavam quase alcançando o prêmio, a torcida da lufa lufa vira uma loucura, quando está quase lá, ela escuta uma voz  quero ver você jogar hein, vamos jogar juntos esse ano a garota sente sua vassoura cair aos poucos, o pomo fica mais alto, está fora de seu alcance.

   Ela acorda num susto, está suada por causa do sol que bate em seu corpo, ela não sabe quantas horas ficou ali dormindo, mas saiu correndo em direção a escola, tinha que ir ao beco diagonal.