I AM DEATH ITSELF

Capítulo 15: Pedir ajuda não é um crime capital.

- O ano está quase no fim e o que seria de Hogwarts sem uma pequena bagunça? - Perguntou, provocando risadas entre os alunos, ainda mais na casa dos leões; lufanos estavam brigando com as outras casas e fofocando sobre o assunto, enquanto os sonserinos e corvinais não pareciam felizes, no entanto.

A bruxa McGonagall limpou a garganta provocando um barulho, sinalizando para que continuasse.

- Espero que esteja tudo bem entre vocês, porque tenho uma boa e má notícia: os envolvidos que ajudaram a propagar discórdia entre as casas vão fazer trabalho comunitário nas férias enquanto a responsável, infelizmente, não tenho outra escolha senão expulsá-la pela segurança de todos. Como diretor, não posso deixar que isso se repita e que sirva de exemplo para quem pensar que pode fazer isso e continuar na escola mais SEGURA do mundo bruxo. - Enfatizou a palavra "segura" em voz alta. - Os gêmeos estão de castigo com a professora Minerva, espero que ninguém tente repetir isso ou sofrerão consequências maiores. Matilda Clarke, esteja com as malas prontas; daqui dois dias o trem estará pronto para levá-la de volta para casa. - Avisou com seriedade, a bruxa de cabelos loiros assentiu com um olhar triste enquanto segurava a mão de Nott.

- Por fim, vamos nos divertir até que o período de vocês terminem. Sejam gentis o quanto puderem ser, porque nunca vão saber o que os outros estão passando pra conseguir abrir um sorriso hoje, bom apetite a todos! - Falou, sentando-se em seu lugar e sendo aplaudido pelas casas e pelos professores, Snape conteve em revirar os olhos enquanto bebericava uma xícara de chá e Minerva faltava chorar em seu lugar depois de um discurso tão lindo.

Harry olhou para Emília e Pansy, as duas estavam conversando entre si. Mas uma perguntava assolava sua mente, parecia que estava faltando alguma coisa. A garota sonserina de cabelo loiro platinado que brincava com seu cabelo indomável: onde estava Eleonor Dundragon?

- Alguém viu Eleonor? - Perguntou Draco com um brilho preocupado sob seu tom cinza, Harry olhou para ele e percebeu que não foi o único que sentiu falta da garota.

As meninas se entreolharam e virou para o Draco com medo nos olhos vacilantes. - Eu não sei, cheguei cansada da diretoria e cai na cama. - Respondeu Emília.

- Eu não fiz diferente, Harry. Como a gente esqueceu dela? Clarke, sabe de alguma coisa? - Indagou Pansy com curiosidade, sem provocação da parte porque estava realmente preocupada com seu paradeiro e Clarke percebeu isso.

- Não sei, sinto muito. - Respondeu Matilda com a cabeça baixa, ela parecia sincera.

"O seu sumiço era suspeito, de um dia para o outro acontece uma confusão em Hogwarts e do nada a sua amiga desaparece, como se alguém tivesse usado a situação complicada entre os envolvidos e responsáveis como conveniente. Quem poderia se aproveitar disso?" Pensou Harry, ele arregalou os olhos e suspirou, olhando para a mesa dos professores.

Quirell estava de olhos vermelhos e levantando a taça como se fosse um cumprimento educado, mas era outro sinal; ele se levantou com um sorriso arrogante, pediu espaço para sair e virou para ele encará-lo como se dissesse "a sua amiga está comigo, venha buscá-la." E saiu pela porta do lado.

- Vamos te ajudar a procurar. - Sugeriu Malfoy, colocando a mão no ombro do Harry.

O bruxo de olhos verdes esmeraldas estava aflito sentindo um mal pressentimento, ainda mais com os olhos descarados do professor que abrigava Lorde Voldemort por trás do turbante. Ele foi forçado a sentar.

- Depois iremos procurá-la, primeiro vamos comer. Principalmente você. - Disse Malfoy com a voz imperativa, Harry se virou para encarar o bruxo loiro, ele não demonstrava estar brincando.

- Eu tenho que procurá-la. - Disse Harry com uma angústia incomum sob seus pés ansiosos, ele não parava de bater o sapato no chão e isso o incomodava, parecia que estava sendo impulsionado a ir atrás do bruxo sem pensar duas vezes.