Seis

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— Não precisa me olhar assim. - Douma fala se aproximando e eu do passos para trás até sentir minhas costas se chocarem na porta. - Eu não vou te matar. - ele segura meu pescoço e eu arregalo meus olhos.

— Então por que está segurando meu pescoço ? - pergunto com a voz falha já que o ar estava começando a me faltar.

— Pra você entender, que não adianta fugir, e é melhor ser desobediente. - ele sussurra no meu ouvido - Agora você me pertence e é minha escrava, a última virou lanche e não quero que isso aconteça com você. - me arrepio ao sentir seus lábios frios tocarem meu pescoço. - Você tem o cheiro maravilhoso.

Assim que ele murmura isso, ele solta meu pescoço e eu começo a tossir colocando a mão em volta dele que com certeza iria ficar marcado, olho pro Fuyuki e ele só me olha e encara o chão, como se também não quisesse isso, claro que não, ele pagou por mim e não pode nem se divertir. Douma segurou sua taça novamente e sentou em sua poltrona me encarando.

— Bom não preciso mais do seus serviços. - Douma fala pra Fuyuki que me olha - Uma pena que não se divertiu como queria.

— O que eu falo pra família dela ? - douma sorri.

— Que ela fugiu com um cara, Hashira provavelmente também vai te procurar e você fala a mesma coisa.

— Não não. - falo o olhando - Ele nunca vai me perdoar.

— Você só sai daqui morta. - ele fala e faz sinal com a mão pro Fuyuki sair.

— Você não pode me deixar aqui. - falo o impedindo de sair - Que porra de cara é você ?

— Eu vou ter que te educar bastante. - ele fala em um tom um tanto malicioso. - Essa boquinha vai me dá trabalho.

Essa frase um tanto maliciosa me fez revirar os olhos, apesar da circustância, Fuyuki foi embora me deixando ali parada e uma guerra de olhar é travada. Eu não mexia e ele se divertia com o meu desespero, e quando seu sorriso se alarga, consigo ver o quanto é bonito para um oni. As marcações no seu olho só prova o tamanho da sua força, ou seja eu não ia conseguir fugir fácil. Porque isso está acontecendo comigo.

— Você vai para o seu quarto. - ele fala se aproximando. - Toma um banho e colocar um kimono, as coisas da minha antiga escrava estão lá, acredito que vai servir em você.

— Eu não quero. - engulo em seco. - Me deixa ir embora. - ele se aproxima e acaricia meu rosto.

— Não. - responde e da risada. - Vai dormir, amanhã você tem muito o que fazer.

— Por quê isso ? - murmuro entre dentes.

— Daki comeu a minha antiga escrava. - ele coça a cabeça - Ou posso dizer que é um mero capricho meu, que eu gosto de ter quem eu quiser. - ele se aproxima novamente - Diversão, é divertido.

— Não chega perto de mim. - falo e ele continua chegando e ameaça segurar meu pescoço e eu ando pra trás e bato as costas na porta novamente.

— Eu faço o que eu quiser com você. - ele coloca a mão na minha cintura e aperta. - Sou seu dono agora.

Ele encosta os lábios na minha bochecha e sai, indo em direção a saída da sala, enquanto eu fico ali encarando o nada, mas começo a andar pelo templo, pensando aonde seria o meu quarto, primeiro eu passei por um cômodo, um quarto, extremamente luxuoso, deve ser o quarto dele, ao lado tinha um porém mais simples, deduzo ser o meu, entrei e tinha apenas uma cama forrada em um lençol branco e um guarda roupa. Abro o mesmo e vejo diversos kimonos e também alguns vestidos. Minha bolsa estava em um cantinho, não pensei em tirar as coisas porque óbvio que eu ia tentar fugir, se eu conseguisse pelo menos falar com o Gyuu. Fecho a porta e começo a tirar o kimono vermelho que usei aquela noite, logo em seguida meu sutiã e minha calcinha. Vou em direção ao banheiro e ligo o chuveiro.
Depois de um banho, vesti um shortinho e uma blusinha qualquer, não pretendia sair então so me deito na cama.

Acordo com um gemido um tanto alto, olho em direção ao relógio e indica quatro da manhã, me sento na cama para pegar um copo de água mais a jarra estava vazia. Em silêncio abro a porta do quarto e não escuto nada, não sabia também aonde era a cozinha e então na pontinha do pé comecei a andar, passando por um corredor e descendo umas escadas, logo cheguei na cozinha e pego um copo de água.

Assim que eu tomo, começo a andar novamente até meu quarto, mas quando eu cheguei na porta, escutei um barulho, encaro a porta, mas resolvo ir ver o que era, ando até eu ver que os barulhos vinham de uma sala. Ando até umas cortinas e paro na entrada, dando de cara com ele sentado, seu abdômen todo a mostra e uma garota no meio das pernas dele ajoelhada. O chupando, seu olhar estava nela que subia e descia com a boca, mas quando aqueles olhos coloridos caem sobre mim, ele empurra a cabeça da menina com tudo a fazendo engasgar e sorri para mim.

Do as costas e saio dali, e foi só questão de segundos pra ouvir a menina gemendo e os corpos se chocando com força.

— Pensei que Oni comia pessoas de outro jeito. - murmuro e começo a andar de volta para o meu quarto.

Quando chego na porta do meu quarto. Meu rosto gruda na porta e meu corpo é prensado, senti medo e raiva ao mesmo tempo, eu sabia de quem se tratava e quando ele me virou comigo o olhei irritada e ele estava sorrindo e apenas com uma calça.

— Acho que você está sem sono, está ansiosa pra começar a ser minha escrava ? - pergunta e molha os lábios.

— Você transa primeiro e depois devora ? - pergunto e ele desce a mão para minha cintura tento tirar mas ele segura com mais força - Não vai me forçar a fazer nada com você. - ele da risada.

— Não preciso te forçar - ele aproxima os lábios do meu ouvido. - Pode apostar que em alguns dias você vai abrir as pernas pra mim e implorar que eu te foda. - ele sussurra no meu ouvido.

The Best | Douma, Doma Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin