Lina é tão boa

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Apertado.
Gojo estava apertado contra os travesseiros de sua própria cama, seu rosto sufocado. Lina soltou seu rosto permitindo que ele a visse nua. Ele sorriu apenas tirando o travesseiro pressionado em seu rosto, ajeitando seu cabelo antes de olhar para ela.
-Uma coisinha linda. – ele diz levando uma mão até a cabeceira e usando disso para se levantar, num rompante prendendo Lina abaixo dele.
Ela gritou, riu e o estapeou no peito. Ambos estavam nus, deitados a um tempo com brincadeiras bobas, decidindo quem ficaria nu primeiro, quem iria por cima. Lina não cedia, ele achava divertido.
Gojo recebeu todos os tapas e empurrões dela sorrindo e mordiscando seu rosto. Quando cansou da resistência ele levou sua mão a seu estomago e fez cócegas. Lina é toda sensível, um pocinho de nervos muito bonito. Seu cabelo doeu e ela o ajeitou melhor, espalhando seus fios de cabelo preto nos lençóis de Satoru com um risinho bobo.
-Você disse que me ensinaria usar palavras, não a implorar como... – ela não terminou. – Hahaha Gojo! P-pa-par-pare! – Gojo desceu mordidas fazendo-a rir e se encolher, fraca e corada.
Satoru era ligeiro com suas ações, mais resistente que ela. Ele simplesmente não cedia, a menos que decidisse ceder. Mas ela não queria.
-Vamos, você precisa me dizer. O que foi que combinamos? – ele a olhou com seus grandes olhos azuis bonitos, de um ângulo abaixo dela que o fez parecer fofo e suplicante. ‘Filho da puta.’-Só quero que você me diga o quer, me diga o que fazer Lina. – ele mexia suas mãos em suas coxas, contornando a carne fina e hipersensível da virilha, sem de fato ir adiante.
Lina balançou as pernas, atrevida e animada. Ela sorriu, se lembrava dos filmes que via sozinha. As mulheres sempre pareciam lindas e sensuais nessa posição. Ela estava bem? A preocupação sobre isso a travava um pouco, a vergonha e ansiedade também. Mas Gojo era divertido e demais para suportar silêncio ou vergonha vindo dos demais.
Lina simplesmente abriu mais suas pernas para que Gojo se encaixasse ali. Ele a assistiu parado. Ele não faria nada caso ela não cumprisse seu acordo e abrisse aquela boquinha minúscula e fina para dizer.
-Diga, diga, diga bebê. – irritante, ela deve ter pensando, ou não, pois só torceu o rosto enquanto sentia um calor bom subir pelas pernas e descer pelos seios e ventre. Gojo só desceu um pouco sobre ela, cobrindo-a.
Nu o xamão-oculto se tornava uma divindade, um quadro de proporções sutis e masculinas. Como fazer isso combinar? Tenha Satoru nu entre suas pernas, apenas isso.
Lina levou sua mão tremula até seus cabelos e o puxou para um beijo. Ele apreciou muito esse passo dela em sua direção, e apreciou ainda mais o toque que sua coxa deu em seu membro. Excitando-se, contendo-se, mordendo os lábios de Lina enquanto ficava tenso.
Diga alguma coisa Lina, antes que ele esteja duro e latejando como um adolescente fogoso que era. E ninguém tem o direito de tirar isso dele. Gojo era só dele, dele mesmo. Seu corpo, sua mente e seu poder – tanto amaldiçoado quando em contas bancárias- ele pertence a ele mesmo, e entrega-se a quem desejar.
-Não tenha receio, temos a mesma idade Lina, esqueceu? – ele acariciou seu rosto, usando sua língua para melar e tocar os lábios e queixo de Lina.
-Eu não sei o que pedir... Só queria que você me tocasse. – ele riu.
-Oh, alguém pediu alguma coisa ou ouvi errado? – ele se ergueu segurando os calcanhares de Lina por um momento. Antes de simplesmente ir até sua cômoda e agarrar seu celular.
Após um momento o quarto ficou sob luzes fracas e coloridas. Ele a puxou até a beira da cama pelos pés e mostrou-lhe seu indicador. Lina segurou sua mão, entendendo as pretensões de Satoru. Apontou para si mesmo, colocando os olhos dele no seu pescoço.
Lina quer ser tocada no pescoço? Sim, ela pediu.
Ele a ergueu, afastando seu cabelo e envolvendo sua boca na curvatura de seu pescoço. Lina torceu o pescoço, liberando acesso e suspirando finalmente. O outro local foram seus seios, Gojo abocanhou-os e os mamou com desejo. Ele abaixou-se seguindo as instruções de Lina, beijando sua barriga.
Lina se sentou na beira da cama e apontou seus joelhos. Ele riu. Lina não sabia se divertia-se totalmente ou se corava, então fazia os dois.
Gojo apertou sua própria ereção no momento em que se aproximou das pernas longas e femininas. Lina suspirou ao primeio toque da boca de Gojo em seu joelho, sua mão livre tocando sua coxa. Seus dedos longos trilhavam a pele em uma exploração excitante.
Então após alguns minutos ele avançou, procurando em Lina sinais. Quantos mais sinais melhor, é sempre mais divertido assim.
-Quero que continue. – ela disse, sua voz escondendo sua timidez o máximo que ela podia, mas Gojo percebeu.
Gojo pega em sua gaveta um óleo lubrificante e retorna com os dedos molhados com ele. Lina o olhou com desconfiança, quando ele se curvou novamente. Ela agradeceu. Era a melhor sensação do mundo.
Continuando como se as reações de Lina não fossem nada, e ainda tornando-se mais duro que antes, Gojo sugou seu núcleo com vontade. Gojo introduziu dois dedos, massageando e sugando seu ponto mais sensível de um jeito enlouquecedor.
Então ele parou, exibindo sua ereção, membro excitado e rosado. Lina levou a mão para tocar, mesmo sem experiência ou muita confiança. Era bonito, e bom de tocar.
Ele a deixou seguir explorando a seu tempo, masturbando-o até encontrar a maneira certa. O seu pau pulsava nas mãos dela, ansiando por mais atrito com seu corpo. Ele não queria apressar as coisas, mordendo os lábios imaginando sua boca envolvendo-o em um boquete.
-Segunda lição. – ela o olhou de baixo, um pouco mais corajosa. Trazendo-se para mais perto, apontando a ereção rosada próximo a sua boca. Ele cantarolou com seu pau sendo tocado assim.
-Use a boca. – então ela tentou, passou a língua por cima da glande vendo-o apertar as sobrancelhas e manter-se tenso. –Lina, linda, linda, cuide com os dentes.
Ela aquiesceu antes de empurrar até a metade em sua garganta. Um desconforto surgindo em sua maxila e um prazer surgindo. Ele usou o polegar para abrir sua boca pela lateral, vendo seu pau depois da fileira de dentes.
Ela não sabia o que estava fazendo, mas era incrivelmente gratificante. Gojo salivou assistindo-a prosseguir, engolindo cada vez mais sua ereção. Ele segurou seus cabelos com força comedida, tudo que não queria era ferir sua colega por acidente.
Essa é uma das melhores despedidas que já teve, nem de longe a mais quente ou agitada. Mas era uma das melhores porque sentia que a ligação que teve com Lina era boa, e esperava tê-la ajudado. Eles seriam ótimos amigos, mas Lina não pertencia ao seu mundo.
Só que podiam ter era um momento, e por isso, aproveite.
Gojo deitou Lina e a beijou, demorando-se nela até que tivesse certeza que poderia prosseguir. O canal apertado e virgem de Lina não ofereceu muita resistência, doeu por um momento. Lina havia sangrado um pouco, mas isso foi esquecido momentos depois. Lina não sentiu dor, mas foi desconfortável em momentos.
Eles se tocavam em busca de alivio, e Gojo a tocava para que diminuísse a tensão. O cheiro dele fazendo Lina relaxar, e sua paciência ajudou as coisas a fluírem em algum momento. Quando as estocadas deixaram de incomodar muito, quando Lina sentiu-se mais relaxada, Gojo foi aumentando os golpes.
Os cabelos alvos grudando em sua testa quando passou meia-hora. Apertado. Agora Lina o apertava novamente, lá embaixo, e ele sabia que ela estava tensa.
Gojo deitou-a sobre ele, usando dessa posição para acariciar todos os pontos certos, na procura de prazer que aliviasse. Eles rolaram, perto demais do corpo um do outro, e quando Lina encontrou seu prazer tudo se tornou mais gostoso. Os dois eram macios, dois jovens bonitos trepando.
Nessa época Gojo ainda é jovem e ainda leva com ele muita ingenuidade. Ao que ele acreditava, ele podia tudo, as pessoas vinham até ele quando precisavam...
-Satoru. – Lina olhou-o sob os cílios cerrados, ela queria que ele fosse mais rápido. Ele arqueou as costas gemendo como um gatinho recebendo carícias na barriga, Lina assumindo comando, impaciente e próximo do orgasmo.
Ele estava preso na sensação deliciosa de sua coxa tocando seu quadril, o ritmo que ela o levava o fazendo suspirar. Lina fez sons lindos quando gozava, caindo direto em seu peito.
Ele a virou, deitando-a de pernas abertas, prendendo-a antes de retomar seus comandos. O lábio inferior mordido dele estava avermelhado. Uma fina camada de suor sob o nariz rosado. Lina ficou em um estado de hipersensibilidade quando sentiu jatos quentes enche-la.
Eles permaneceram deitados, olharam para si mesmo, nus e suados. Eles se beijaram, falaram mil coisas e se masturbaram. Gojo acabou falando muito, muito sobre ele, muito sobre tudo. Ele notavelmente sabia que estava errado, mas ele estava empolgado demais com seus jogos para se importar. Ele pegou Lina nos braços, nua como veio ao mundo, caminhou pela sacada, mostrou-a algumas coisas.
Eles então pediram champanhe e brindaram coisas que prometeram fazer.
-Eu dedico isso nós, você e eu. – Lina não acostumada a beber, pegou a taça e virou-a. A careta dela fazendo Satoru rir.
-Acho que não vou esquecer de hoje nunca. –ela diz estirada em seu sofá, Satoru no banheiro ouvindo-a, ele a ouviria somente porque tem sentidos aguçados.
Ele a pegou dormindo e levou a sua cama. No dia seguinte ele arrumaria um jeito de se despedir sem soar assim ‘foi legal nossa noite, tome aqui um café e vá embora’.
Gojo recebeu mensagens de Geto o dizendo que eles receberam uma missão importante. Então, quando tudo passasse, Gojo retornaria a sua rotina de matar e esqueceria de Lina. Ele fez uma refeição, conversou com sua assessoria e comprou passagens.
Também ficou observando Lina e imaginando se a família dessa garota sabia a raridade que estavam desprezando. Ela é boa e esforçada, bonita e inteligente. Então ele deixaria algo que a ajudasse, um presente para sua amiga.
 

Memórias de Satoru GojoWhere stories live. Discover now