2CAP

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ALEJANDRO

Quando cheguei ao aeroporto estacionei a frente do amigo do meu pai.
Papai me pediu para que eu fosse até ao aeroporto pegar seu amigo da juventude Rogério Santos. Um empresário e sócio de meu pai em alguns negócios.

Ele sabia que eu não negaría e que eu queria ser o primeiro a ver meu amor de infância Mariana Santos Navarro.
Desci do carro indo em direcção ao meu tio Rogério, dei um aperto de mão e um sorriso educado. Em poucos segundos olhei para seu lado e caminhei alegre, eu estava realmente feliz de poder ver minha Mariana.

Era linda com os seus cabelos longos castanhos com alguns cachos, olhos cor de mel que eu lembrava muito bem. Sua boca pequena, um pouco carnuda e rosada. Ela estava vestida com uma calça jeans uma t-shert branca e com um ténis da mesma cor.
Abracei-a e logo ela retribuiu o abraço me deixando ainda mais feliz. Pude ver seus olhos castanhos - mel e sussurrei lindas palavras a ela.

(...)

Coloquei as suas malas no carro e entramos sem delongas.
Depois de seguirmos viajem lembrei-me do que meu pai falou, que tio Rogério gostava muito de conversar e ser directo. Então já estava preparado para qualquer coisa.

Olhei pelo espelho e vi Mariana me observando, fiquei sem jeito e desviei o meu olhar junto com o dela. Meu tio fez-me algumas perguntas e respondi todas. Mas a mais importante veio dela. Fiquei feliz por saber que ela me achava lindo. Quando dei minha reposta vi um pouco de alegria em seus olhos.

Meu corpo arrepiou com seu olhar e seu rosto ficou marcado em minha mente. Meu tio pediu que fossemos para a empresa antes de irmos para o hotel e confirmei com a cabeça, mudando nosso destino. O resto do caminho foi em silêncio.


(...)

Chegamos a empresa e fomos caminhando para a entrada. Meu tio foi a frente já conhecendo tudo, eu caminhava ao lado de Mariana. E não resisti em perguntar...

- Não tivemos muita chance de conversa. Como tens passado Mariana?- Perguntei direccionando meu olhar em seu rosto, ela desviou o olhar do meu.

-Estou bem, e você?- Ela me responde com um meio sorriso.

Pensei em algumas perguntas mais nada. Então lancei a primeira e mais idiota das perguntas.

- Tens namorado?- Vi ela parar um um instante e continuou andando olhou em meu rosto e fiquei com medo de sua resposta.

- Não. Não tenho.- Uma resposta curta e sincera. Fiquei feliz e aliviado.

- Você é linda e nunca teve nem um?-Perguntei puxando assunto mais uma vez.

- Não um que me interessa-se. - Respondeu piscando para mim com um sorriso lindo que fez meu coração bater mais rápido, lembrei de quando éramos criança e nos demos bem logo de início.

Antes de eu responder ouvimos meu tio chamar por Mariana. Quebrando assim a conversa, Mariana correu para seu pai quando entramos na empresa.

Logo fomos recebidos por meu pai na recepção com um enorme sorriso no rosto, deu um grande e demorado abraço em seu amigo que não via a exactamente 8 anos. Quando se foi, depois da morte de sua esposa.
Depois de um longo tempo abraçados, se separaram, meu pai direcionou seu olhar e um sorriso para Mariana. E a abraçou com carinho.

- Você está tão linda e parecida com sua mãe.- Meu pai falou. Deixando um clima meio triste para todos, que mudou depois de segundos com a resposta delicada e carinhosa de
Mariana que assentiu com a cabeça e disse um Obrigada meio engraçado fazendo o clima mudar para um agradável. Ela era doce e carinhosa.

Minha cabeça já tinha gravado seu sorriso e seu olhos.

(...)

Meu pai ficou horas e horas conversando com tio Rogério, depois de discutirem onde eles ficariam estes meses aqui. Meu pai, quanto Tio Rogério eram teimosos mas meu pai ganhou dessa vez.
Eles ficariam lá em casa. Fiquei feliz com sua vitória, assim poderia ficar mais perto de Mariana e a conheceria melhor, já que faz anos que não nos vemos.

Um Amor Sem Fim Where stories live. Discover now