123.

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--- Bia On ---
Depois do dia tão agitado como hoje, nem acredito que posso finalmente cair na minha cama fofa e dormir descansada. No fim de tanta preocupação, espero que as coisas se componham aos poucos.
Aninho-me nas almofadas e ligo a televisão, enquanto esperava o Harry que estava ao telefone com o Louis. Não sei que tanto aqueles dois têm para falar. Ainda hoje estiveram juntos.
Oiço a porta e vejo entrar um Harry ainda vestido e com ar rebelde. Não sei se donde veio esta rebeldia, mas adoro ver este seu ar quase nunca revelado.

Harry: Porque estás a olhar assim para mim?
- Por nada… apenas porque quero. Não me digas que não posso? (sorrio e ele retribui)

Vejo que ele leva a mão ao botão das suas calças e retira-as colocando-as nas costas da cadeira. Faz o mesmo à sua t-shirt, ficando apenas com os boxers pretos.
O meu olhar viajou pelo seu corpo. O corpo que me faz suspirar e querer bem perto de mim. Eu não disse nada, simplesmente o olhava. Ele caminhou até à cama fazendo com que eu abrisse espaço a meu lado para ele se deitar. Ele esticou o seu braço sobre a minha almofada e eu deitei a minha cabeça sobre o seu ombro, sorrindo.
Ele puxou o meu corpo mais para ele, enquanto a sua mão fazia alguns carinhos sobre as minhas costas. De seguida ele levou a sua mão livre ate a minha agarrando-a delicadamente e entrelaçando os nossos dedos.

- Fiquei preocupada contigo hoje. (falo olhando a televisão)
Harry: Desculpa. Eu apenas precisava de colocar as ideias no lugar.
- Eu entendo isso.
Harry: Apesar da confusão do dia, o melhor foi sentir o Thomas.
- Sem dúvida. Fiquei tão feliz que estivesses a meu lado para partilhar contigo esse momento.
Harry: Obrigado por me fazeres tão feliz.

Num impulso ele levanta-se e ajoelha-se entre as minhas pernas. A nossa troca de olhares é cada vez mais intensa, o que me faz desejá-lo ainda mais. As suas mãos deslizaram pela minha barriga até agarrarem a minha anca e num movimento rápido puxou o meu corpo para ele fazendo com que as nossas intimidades se tocassem, mesmo que com pedaços de tecido a separar. Foi um gesto que me fez suspirar. Suspiro esse que o fez sorrir. Vejo-o levar as mãos à minha camisa e retirá-la atirando-a para o chão. Ele baixou o seu tronco e começou a espelhar beijos pela minha barriga, fazendo-me suspirar. Os seus beijos começaram a subir pelo meu corpo e eu levei as minhas mãos aos seus cabelos acariciando-os, enquanto fechei os meus olhos sentindo tudo ao máximo. As mãos dele acariciavam o meu rabo, unido ainda mais os nossos corpos, eu não pensava em mais nada senão em senti-lo. Ele respirava de uma maneira pesada contra o meu pescoço onde os seus lábios depositam vários beijos que me arrepiam. A sua mão que agarrava a minha anca, foi subindo, passando pela minha barriga e parando no meu seio, acariciando-o. 

- Harry… (murmuro)

Senti ele chupar ao de leve o meu lábio inferior pedindo licença para a sua língua entrar em contacto com a minha. Ele uniu o nosso corpo o mais possível, apesar de ser complicado devido a minha barriga. Ele afastou os seus lábios dos meus e fez um caminho de beijos até ao meu pescoço. Começando-o a sugar, quase que aposto que me deixou marca. Mas falando a verdade, não me importo com as marcas deixadas. Deslizei as minhas mãos pelas suas costas e cheguei ao elástico dos seus boxers onde a minha mão atravessou aquele tecido apalpando o seu rabo e unindo-o mais a mim. Ouvi ele a gemer ao meu ouvido, percebi que ele estava excitado, conseguia sentir por entre as minhas cuecas e os seus boxers. A minha boca abriu-se ligeiramente e o meu corpo meio que se contorceu de prazer. Ele trincou o meu mamilo e aquilo fez-me gemer. No segundo seguinte ele afasta-se e levanta-se repentinamente.

- Onde vais? (pergunto confusa)
Harry: Eu preciso de um banho. (fala à entrada da casa de banho)
- Gelado, aposto.

Ele olha-me meio chocado e meio confuso, pois enquanto falo levanto-me e visto a minha camisa saindo do quarto em direcção a uma outra divisão da casa.

Chego à cozinha e encho um copo de água para me tentar acalmar um bocado. Estava tudo a correr bem e ele foge à última hora. Será que deixei de ser interessante para ele? A Perrie e o Louis disseram que eu continuava atraente, mas depois disto tenho as minhas dúvidas.
Sento-me numa cadeiras tentando livrar a cabeça deste pensamentos. Sinto algo nas minhas pernas e vejo o Zarry a pedir mimo. Faço-lhe uma festa, mas enquanto o faço posso ver um par de pés à entrada da cozinha. Lentamente levanto a cabeça dando de caras com um Harry de cabelo molhado e com um boxers, mas desta vez brancos. Realmente ele tomou mesmo o banho gelado pelo que vejo.

Harry: Porque saíste daquela maneira do quarto?
- Porque foste tomar banho?
--- Bia Off ---

--- Harry On ---
Bia: Onde vais? (pergunta confusa)
- Eu preciso de um banho. (falo à entrada da casa de banho)
Bia: Gelado, aposto.

Olho-a meio chocado e meio confuso, pois enquanto ela diz estas palavras levanta-se vestindo a camisa e saindo do quarto.
Muito bonito Styles. Agora estragaste tudo. Suspiro e vou tomar o meu milésimo banho gelado das últimas semanas. Ok. Estou a exagerar, mas já foram muitos banhos.

Saí do banho e visto uns boxers brancos. Olho em volta e nem sinal da Bia. Tenho a sensação que vou ter de enfrentar uma fera. Respiro fundo e saio do quarto à procura da Bia. Oiço barulho na cozinha e deduzo que ela esteja lá. Na porta posso vê-la sentada à mesa com um copo de água à frente, mas fazendo festas ao Zarry. Não faço nada para me mexer pois tenho um pouco de receio do que se vai passar. Vejo que ela aos poucos se levanta e posso ver no seu olhar uma certa desilusão. Era só o que me faltava.

- Porque saíste daquela maneira do quarto?
Bia: Porque foste tomar banho?
- Oh… Eu não sei se é seguro para ti… Para o bebé… (digo de forma calma, mas com medo da sua reacção)
Bia: Seguro? Harry, tu sabes que nunca houve problemas em as grávidas terem relações. A não ser que não tenhas tido aulas de medicina, tal como eu tive. (fala meio fria)
- Eu sei disso. Eu… Eu só…
Bia: Porque não dizes logo que eu já não te atraio como antes. (fala ríspida)
- Hã?! Que estás para aí a dizer?
Bia: O que é verdade. Uma mulher grávida deixa de ser atraente devido às mudanças físicas. E foi isso que aconteceu comigo. Eu fiquei diferente e já não me achas bonita como antes. (levanta-se e pousa o copo na bancada ficando de costas para mim)
- Achas mesmo que eu acho isso? (pergunto enquanto me aproximo dela)
Bia: É a única resposta que tenho para o facto de nas últimas semanas não quereres fazer amor comigo. (a sua voz soa meio fraca e com falhas)
- (levo as mãos à sua cintura) És tão tola… Olha para mim… (viro-a de modo a ficarmos frente a frente) Nunca mais, ouviste. Nunca mais voltes a dizer que não és atraente ou bonita. Para mim não existe mulher nenhuma mais interessante do que tu. (passo os meus dedos pela sua bochecha)
Bia: Então porquê? Porque foges de mim? (fala com algum medo)
- Eu não fujo de ti. Apenas não te quero pressionar. Nem sequer sabia que querias tanto isto quanto eu.
Bia: Mas quero. E quero muito.

O seu olhar é brilhante e profundo, onde posso ver toda a sinceridade com que ela fala. Rapidamente raspo os meus lábios nos seus dando início a um beijo cheio de paixão e sobretudo carinho e amor.

Bia: Harry… Não me provoques… (fala com a respiração a falhar)
- E se eu quiser provocar? (digo continuando os meus beijos pelos seu maxilar e chegando ao seu pescoço)
Bia: Não faças algo que não vais querer acabar.

Ela afasta-se de mim e vira costas saindo da cozinha. Fico confuso e olhando para mim mesmo, vejo que estou bem animado. Esta mulher dá comigo em doido. Desperto dos meus pensamentos quando o Zarry emite um latido.

- Não me olhes assim. Não vês que ela me deixou aqui plantado?
Zarry: Au… Au…
- Pronto está bem. Eu vou ter com ela e resolver este pequeno problema.

Caminho em direcção ao quarto e quando entro no mesmo nem sinal da Bia. Oiço a porta da casa de banho abrir e ela sai ainda ajeitando a camisa que trás vestida. Aproximo-me dela segurando a sua cintura e fazendo com que ela me encare. Perdido no seu olhar levo as mãos ao fundo da sua camisa e retiro-a deixando-a apenas com umas simples cuequinhas. Com alguma reticência ela leva a mão ao elástico dos meus boxers e brinca com isso, enquanto caímos numa troca de beijos intensa. Puxo-a mais para mim e vou andando de costas até à cama trazendo-a comigo.

- Sobe para cima de mim. (falo enquanto me ajeito)
Bia: Não quero que isto fique fora de controlo. (senta-se sobre a minha cintura colocando uma perna de cada lado do eu corpo)
- Fora de controlo já está desde que me apaixonei por ti.

Leva as suas mãos aos meus bóxeres despindo-os, vendo o quão excitado eu já estava. Encarei o seu olhar e ela gargalhou com a situação. Normalmente é ela que fica envergonhada, mas desta vez houve a inversão dos papéis. No momento em que ela me acaricia, um ligeiro gemido é solto da minha garganta. Os nossos olhares cruzaram-se e tornou o momento muito mais intenso. A minha respiração começa a ficar cada vez mais irregular assim que ela começa a deslizar a mão por cada centímetro do meu membro. As minhas mãos agarraram as suas pernas deixando uma certa marca. A Bia está a conseguir que eu esteja a chegar ao meu limite. Cada vez que os seus movimentos se intensificam eu sinto cada vez mais desejo de senti-la por completo. Coloco uma mão no seu pescoço de modo a que os seus lábios se encostem aos meus. Enquanto isso, a minha mão livre percorre as suas costas chegando ao elástico das suas cuecas e brincando com ele. Ela olha-me e eu sorrio. Tenho certeza que ela entendeu o que quero dizer. Assim, ela levanta-se e retira a última peça de roupa que nos impede de estar juntos. Ela volta a sentar-se no meu colo e os facto das nossas intimidades roçarem uma na outra fazem com que ambos suspiremos. Elevei o meu corpo ligeiramente e rodei-nos na cama, ficando eu entre as suas pernas. Deslizei os meus dedos pelo seu corpo acariciando-a e ao mesmo tempo depositando leves beijos no seu pescoço. A sua respiração estava descontrolada com o meu toque. No instante em que lhe toquei de forma mais intensa, ela gemeu e isso fez-me perder o resto do controlo que restava em mim. Mas de repente um pensamento veio à minha cabeça…

- Paixão, eu não quero magoar-te. Nem a ti, nem ao bebé. (digo interrompendo o beijo e afastando-me ligeiramente)
Bia: Por favor… Não pares agora… Eu não vou aguentar se me deixa neste estado. (olha-me intensamente)
- A tua barriga não ajuda…
Bia: Disso trata-se já.

Ela ri-se e vira-nos mais uma vez na cama, ficando novamente por cima de mim. Esta mulher gosta de ficar no comando, estou a ver. Mas se for sempre assim, para vê-la entregue a mim desta forma, nem me importo de estar nesta posição mais vezes. Sinto que ela me introduz por completo dentro dela. Ela geme quando isso acontece. Com a minha ajuda iniciamos movimentos de vai e vem muito prazerosos por sinal. Comigo ainda dentro dela, sento-me de modo a que fiquemos de frente um para o outro. A barriga dela não ajuda, mas sem dúvida torna tudo mágico e especial. No quarto apenas se ouvem os nossos gemidos e o som dos nossos beijos molhados. O ritmo dos nossos movimentos é calmo e constante. Não temos pressa para terminar esta noite.
Sinto-a descansar a sua cabeça sobre o meu ombro e puxa-me mais para ela, sem nunca se desconectar de mim. Eu enrolo os braços à sua volta e puxo-a de forma que o espaço entre nós seja mínimo. Mínimo como quem diz, pois a barriga dela era a única coisa que não nos deixava ainda mais colados. Os nossos corpos estavam pegajosos devido ao suor, mas que é isso comparado com todas as sensações que este momento provoca. Sinto que ela está no seu limite, assim como eu estou no meu. Ela chega finalmente ao seu máximo e sinto que ela morde o meu ombro quando o atinge. Mais três estocadas e eu próprio vejo-me a gemer o seu nome arrastado. Mesmo antes de nos separarmos beijo-a suavemente. Não é um beijo tão intenso como os de há minutos atrás, mas não deixa de mostrar todo o amor que sentimos um pelo outro.
Descolo finalmente o meu corpo do dela e deitamos ao lado um do outro. Tapo-nos com o edredão e ela aninha-se nos meus braços.

Bia: Obrigado.
- Porquê?
Bia: Por me fazeres sentir amada e desejada. (fala baixinho como se tivesse medo)
- Não há outra pessoa que eu queira amar e desejar sem seres tu.

Deposito um leve beijo nos seus lábios e puxo-a mais para mim de forma a ficarmos mais confortáveis. A ouvir a sua respiração deixo-me ficar a observá-la. Vejo-a fechar os olhos e cair num sono tranquilo. Deixo um beijo na sua bochecha e por segundos vejo-a sorrir. Fecho entretanto os olhos e deixo-me eu vencer pelo sono.
--- Harry Off ---


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Olá a todos :)

Tenho um pergunta, talvez proposta a fazer-vos.
Esta semana perguntara-me se eu tinha a fic traduzida para inglês, pois pelos vistos existem leitores que a querem ler nessa lingua.
Ora visto o meu tempo ser demasiado ocupado e eu não ter muito jeito para traduções... Quero perguntar se alguém está interessado em traduzir a fic para inglês, ou se conhecem alguém que o queira fazer? Claro que isto é tendo em conta a disponibilidade que têm para tal. Se souberem de algo contactem-me e falarei com mais calma e promenor.
Ficarei grata a quem o fizer :)

Hate and LoveWhere stories live. Discover now