O dia em que te conheci 

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Cara eu não aguento mais minha vida, como eu falei, odeio ficar sem fazer nada, mas poh ficar sempre fazendo as mesmas coisas também é uma merda.
Eu já tava sem saco pras coisas da minha vida, sempre com as mesmas pessoas, fazendo as mesmas coisas, nunca mudava.
Então naquela manhã quando eu acordei decidi que iria fazer diferente, não queria mais tudo como era, queria mudar.
______________ 25/05______________
Biiiiiiiii biiiiii
Leila: Que merda de barulho é esse lá fora? - olhei para fora e vi que era a minha van, mano ela já chegou, como assim cara? É 6 horas ainda, e ela só chega 6:30.
Olhei para o relógio que não tinha despertado.
Leila: Caralho mano, são 6:32, to muito fodida. - olhei para o Roger, motorista da van que eu vou, vi pela expressão na cara dele, que ele já tava putasso da vida, então eu gritei. - HOJE EU VOU APÉ!
Me levantei da cama, e fui direto tomar banho, peguei a primeira roupa que vi na frente, eu já tava atrasada de mais pra escolher algo descente para ir pra escola.
Desci o mais rápido possível as escadas, e fui pra a cozinha, quando cheguei lá vi meu irmão mais velho, e meus pais.
Leila: Léo tem como você me dar uma carona hoje até a escola? É que a merda do despertador não tocou.
Mãe: shiuuu, e isso é jeito de se falar, nessa casa não se fala palavrões Leila, aposto que seu irmão pode sim te dar uma carona até a escola, não é? - minha mãe falava enquanto estava escrevendo um artigo, no computador.
Léo: Vish maninha, não vai dar não, to cheio de coisas pra fazer na faculdade, eu to saindo agora, não posso me atrasar não.
As vezes me dava vontade de bater no meu irmão, justo quando eu precisava dele, ele nunca tava lá, ele não tinha porra nem uma pra fazer na faculdade, além de ficar se comendo com a Gabrielle, uma guria que fazia jornalismo, eles se conheceram em uma festa do Campos, sei lá que porra que eles tinham, nunca se assumiram, mas sempre se comiam escondidos, eu odiava aquela garota, tinha mó jeito de puta.
Meu irmão era outro galinha que nunca assumiu nem uma guria que ele ficava, mas pra mim isso não importava muito, era menos pessoas em casa, melhor pra não me incomodar.
Então tá pelo visto vou tem que ir ape mesmo, a escola não era muito longe, mas quando se pode economizar tempo e esforço eu curto.
Eu peguei uma maçã na geladeira e fui indo pra escola, no caminho da escola eu passava na sorveteria, na qual eu trabalhava, lá não era tão chato, mas quando você está a muito tempo no mesmo lugar, tudo acaba sendo chato.
Quando eu estava chegando perto resolvi atravessar a rua, pra não precisar olhar na cara deles e ter que cumprimentar.
Então atravessei correndo, já que era uma rua bem movimentada e passava muitos carros, mas assim que cheguei na causada dei de cara com um menino, por pouco que não bati nele, sem querer, ele tinha recém fechado o portão da casa dele, e bem justo quando se virou foi quando eu cheguei, toda estranha correndo e por pouco não esbarrando nele.
Leila: ah... foi mals ai, não tinha te visto.
Garoto: mano se não sabe olhar por onde anda não?
Nossa que garoto mais idiota, depois dele falar isso, ele foi andando para a direção oposta a minha, e eu sem entender nada continuei indo para a escola.

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