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Hugh Mikhail

Assim que chegamos em casa, levei Charlie para assistir tv comigo no sofá

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Assim que chegamos em casa, levei Charlie para assistir tv comigo no sofá. Rick disse que tinha que resolver algumas coisas e não me acompanhou. Coloquei meu filho no chão e comecei a observá-lo enquanto ele caminhava pela sala falando palavras emboladas e mexendo em algumas coisas.

Em um certo momento ele caminhou até mim parando nas minhas pernas e olhando para o meu rosto, sorriu. Eu quase explodi de amor, como podia ser tão perfeito? Sorri de volta para ele, acariciando-lhe os cabelos. 

— Olha, filho. O papai tem que dizer algo muito importante para você. — falei e ele deu um novo sorriso.

Papai. — arregalei os olhos. Caralho. Ele falou papai. Porra. Ele falou papai!!!

Quase surtei.

Meus olhos se encheram de lágrimas de emoção, peguei então Charlie no colo e comecei a beijá-lo sem parar.

— Fala de novo, fala de novo. — pedi fazendo cócegas nele.

Papai! — repetiu gargalhando.

Aí meu Deus!

— Te amo, te amo muito, muito, muito! — o apertei e o beijei mais vezes.

Amo, amo. — me imitou. Meu coração quase se derreteu.

— É, isso mesmo... Te amo! Fala, te amo.

Amo.

— Que vontade de esmagar! — exclamei.

Eu precisava me lembrar de agradecer a Diana quando fosse vê-la, agradecer por ter gerado esse serzinho maravilhoso que conseguia fazer um dia triste ficar alegre. Eu já não me sentia mais angustiado pensando na conversa que teria com a mãe dele mais tarde, tudo que eu queria no momento era ficar com ele, abraçando-o e beijando-o sem parar.

— Agora é sério, o papai precisa conversar com você... — ele estava ocupado mexendo no botão da minha jaqueta — Eu quero que você saiba, que se o papai ficar uns dias fora, não quer dizer que eu vá abandoná-lo, está bem?

Papai!

— Sim, é o papai. — dei mais um beijo em sua bochecha — Tudo que eu mais quero, é que um dia estejamos eu, você, a mamãe e mais alguns irmãozinhos seus, todos juntos como uma grande família. Mas... Se a mamãe não quiser mais ficar comigo, eu vou ter que ficar um tempinho longe, mas eu nunca vou abandonar você. Eu prometo. — beijei a mãozinha pequena.

Charlie olhou para mim e por uma fração de segundos parecia que ele havia entendido tudo que eu disse, se não fosse apenas um bebê.

— Eu nunca vou esquecer você, nem vou abandonar você, sempre vou te visitar e vamos nos divertir muito juntos. Quero te ensinar a lutar e a pilotar moto, beleza carinha?

O Amor De Um Viking (Concluído)Where stories live. Discover now