[SAMPLE - AMOSTRA] - Minha própria Confusão

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Esta é uma obra de ficção.

Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.

Todos os direitos reservados.

É proibida a distribuição ou cópia de qualquer parte desta obra sem o consentimento da autora.

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O conto será lançado na Amazon no dia 24/10/2014.

Não será postado na íntegra aqui no Wattpad, esse trecho é apenas uma amostra. Se tiverem interesse em acompanhar pequenos trechos que soltarei durante a semana até o dia do lançamento, indico entrarem no meu Grupo do Face, o link está no perfil. 

Quando ocorrer o lançamento, virei aqui e deixarei o link para quem tiver interesse em adquirir.

Com carinho, Glauce. <3

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A fatídica notícia...

Não pode ser verdade.

Ao menos eu não queria acreditar nisso. Aliás, eu não poderia acreditar nisso. Essa notícia veio como uma granada. Jogada em minha direção, sem nem me dar tempo para piscar, e muito menos pensar.

Quatro palavras, quatro malditas palavras.

Uma frase, que selou de vez o meu destino, destruiu o meu futuro e acabou com o meu presente.

Eu preciso rir, me animar, compartilhar da sua alegria, mas poxa vida, a única vontade que tenho é de me esbaldar, só que chorando, bebendo e quem sabe, se eu conseguir, dormindo.

Me chamo Arthur, tenho trinta e um anos, sou alto, 1,85 cm, cabelo castanho escuro, olhos verdes, sou engenheiro civil e exerço a minha profissão, sou bonito e isso eu não posso negar. Não, qual é?! Não sou convencido, sou realista. Mas isso não vem ao caso – ao menos não agora – o impasse do momento é que eu descobri que sou apaixonado pela minha melhor amiga desde... bem, desde sempre.

Eu conheço a Cat desde criança, morávamos na mesma rua.

Sorrio ao relembrar.

Um dia, meus amigos e eu resolvemos jogar balões de tinta nela e quando ela tentou fugir, caiu e ralou não só o joelho, mas as mãos também. A boneca Catarina segurou o choro de forma valente, mordendo o lábio inferior enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas.

Catarina sempre foi muito delicada e todos os meninos da rua gostavam dela, mesmo que ela fosse muito mais nova que todos nós, o ruim é que ela nunca se enturmava com ninguém, não saía para brincar e tinha uma única amiga, sua Barbie. Eu sei de tudo isso porque sempre ficava espreitando – ou melhor dizendo, a vigiando escondido.

Os piralhos da rua, só a incomodavam para chamar a atenção dela, assim como eu fazia.

Naquele dia, quando ela caiu e se esborrachou no chão, com o cabelo e as roupas sujas de tinta, eu sabia que teria que ter ela perto de mim. Eu sabia que gostava dela, paixonite – sim, por uma criança –, mas não sabia no que isso iria se transformar futuramente.

A casa de Cat era gigante, dois andares e um lindo jardim, com direito a um parquinho e uma enorme piscina só para ela. Um dia, ela deixou a janela do seu quarto aberta. A terceira janela do segundo andar. Subi as videiras que tomavam conta da parede e me arranhei todinho, as mãos ficaram esfoladas e eu quase caí duas vezes. Entrei num salto e a encontrei em sua mesinha de estudos, desenhando. Cat me olhou com os olhos bem abertos, pareciam duas bolas de gude – de um azul impressionante –, que eu gostaria de ter na minha coleção.

Minha própria ConfusãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora