Ministério Sec. XVIII

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Ministério Sec. XVIII

Logo após a chegada dos bruxos europeus em terras brasileiras, vindo juntamente os órfãos em busca de riquezas foi estabelecido que a comunidade bruxa sul americana mais especificamente do Brasil, estava em total sigilo, passando assim a ser uma das primeiras do novo mundo a se isolar dos não mágicos. Com isso a principais cidades totalmente bruxas foram obrigadas a conjurarem um feitiço de invisibilidade.

Em 1747 foi criado o Ministério da Magia do Reinos Além-Mar, atualmente do se chama Ministério da Magia do Brasil, e assim iremos nos referir a tal.

Com o ministério criado, seria agora preciso instituir as leis, as regras que definiam bruxos de órfãos, elfos de animais, e inocentes de culpados.

O período colonial estava a todo vapor, e com ele a gigantesca exploração portuguesa principalmente na região de Minas Gerais, com a atração de ouro farto muitos bruxos se deslocaram para lá, deixando para trás a passividade e segurança de Eldorado. A maior parte em torno de 2.000 bruxos e bruxas se estabeleceram na cidade Vila Rica, onde era de lá que escorria todo o ouro destinado a coroa. Com mais e mais bruxos chegando a comunidade órfã da cidade percebeu que havia algo de muito peculiar nos moradores recém-chegados. Por mais que chagassem diversos moradores da colônia inteira em busca de ouro esses eram mais estranhos.

Muitos não falavam português, mas outra língua estranha, usavam capas de couro mesmo no calor intenso, eram extremamente silenciosos. Em um documento apreendido pelo ministério de dentro da biblioteca nacional em 1976 dizia:

"Documento de cunho oficial da superintendência da cidade Vila Rica, a denunciante nascida na mesa já citada, Rosália Souza Alvarez, denuncia por bruxaria e incitação ao satanismo sua moradora á porta direito da rua de sua morada. A senhora acusada que responde pela alcunha de Katrina Finoé Martin será interroga segundo a legislação de Sua Majestade. Caso as acusações sejam comprovadas a mesma será queimada ou enforcada na praça pública. As acusações que pesam sobre ela é de que possui pacto com o Demônio e com a ajuda de tal abominável ser, libertou um preto da sua dona a já dita Rosália Alvarez." [..]

O documento não deixa explicito o decorrer do caso, porém, segundo os escritos da sobrinha da de Katrina, ela foi interrogada e torturada, em muitos momentos usou magia, mas, ao longo de um mês de torturas e má alimentação ela não possuía mais forças. A família tentou impedir, mas, no dia 13 de outubro de 1776 ao pôr-do-sol os sinos da igreja tocaram, a pira estava montada, ela foi cortejada até a praça á golpes de chicote molhado em água benta. Quando lhe perguntaram suas ultimas palavras a mesma disse:

"Antes eu não gostava de chama-los assim, mas, hoje não me sinto mau em dizer: ÓRFÃOS! Que os céus recaiam sobre vocês e que nunca possam desfrutar do poder que emana do coração materno. Nenhum de vocês merecem ser filhos da magia"

Logo em seguida, segundo a sobrinha de Katrina, enquanto estava prestes a ser queimada, Katrina conjurou um Tenebris*.

Trecho do diário: [Tia Katrina abriu sua boca em direção ao céu, e mesmo sem varinha, de dentro de sua garganta emergiu para o alto uma gigantesca nuvem negra, nuvem não como se pode definir aquilo, era uma espécie de areia negra que flutuou no ar, era denso e se movia de forma grotesca. Tudo escureceu, era impossível se ver, até mesmo meu irmão que estava de pé ao meu lado, havia sumido em meio aquilo, ninguém conseguia ver nada, corri sem rumo algum, em demasia correria me cansei e esbarrei em um órfãos quando olhei em seus olhos não havia nada, seus olhos eram negros vidrados no nada, estava morto mas caminhavam, estava desesperado para enxergar. E foi neste momento que meus primos e meu país chegaram em varinhas em punho iluminando de forma inerte a escuridão, neste momento percebi que aquele feitiço era fatal somente para os órfãos e que eles eram vulneráveis. Senti pena por eles. Nos aproximamos da pira, tia Katrina, ela estava fraca sua pele era cinzenta e fria. Antes que pudéssemos desamarra-la, ela morreu, o Tenebris cessou e tivemos de correr, depois de longe a vimos queimar, em silêncio, nem um grito sequer, pois já estava morta, mesmo assim a chamaram por muito tempo de A Noiva do Diabo."

Com mais casos semelhantes ao de Katrina acontecendo por todo o Brasil Colônia, e a ameaça constante da magia muito exposta. Foi necessária uma intervenção mais ríspida do ministério da magia, só que ao invés de cassarem bruxos que ameaçavam o mundo mágico, eles começaram a caçar órfãos que caçavam bruxos. Não existe uma estimativa de quantos órfãos foram capturados pelo ministério, mas, sabe-se que grande maioria dos prisioneiros não sobreviveu as torturas nas câmaras dos sussurros, câmaras que se encontravam nas profundezas das minas de ouro na região de Vila Rica.

Em documentos antigos foram encontrados manuais de torturas para com os órfãos capturados e para bruxos que tentassem esconder os mesmos do aurores. A sessões de tortura variavam entre feitiços e objetos de tortura não mágicos.

Exemplos;um objeto chamado Pêra da Angustia, onde um objeto acionado por rosqueamentoera introduzido nos orifícios anais ou vaginais da vítima e depois se expandiacom suas "pétalas' de ferro causando uma dor intensa.    

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Feitiços de tortura:

Em hipóteses mais drásticas era executado um feitiço criado para tal proposito por um bruxo chamado Dario Coimbra, um português que veio para o Brasil em degredo no ano de 1605 e que segundo alguns havia encontrado a fonte da juventude que foi por muito tempo buscada por Ponce de Léon navegador Espanhol.

O feitiço que ele criou se chama Exentera que faz com que a vítima que recebeu o feitiço sinta a dor de ser estripado vivo, o feitiço possui três graus, o primeiro que é somete dor, o segundo que faz com os órgãos se movam de forma dolorosa e o terceiro que de fato estripa vitima causando-lhe a morte, e expondo todas as sua tripas internas.

Esse feitiço foi banido em 1823 pelo Ministério e é crime se usado.

E o feitiço considerado bem mais doloroso e demorado que o Exentera, é o feitiço de Discerptae: causa o desmembramento dos braços e pernas da vítima causando enorme dor como se estivessem sendo puxados por cavalos. Foi banido somente no sec. XX durante a guerra Bruxa e depois foi introduzido no Novo Código de Hamurabi* como maldição digna de degredo.

*Novo Código de Hamurabi: este código foi inicialmente escrito na babilônia antiga depois a comunidade bruxa que foi embora após a queda da Babilônia se refugiou em terra brasileiras na região do nordeste, precisamente na Antiga na Baía das Sereias, onde no mundo órfão é Fortaleza. Lá construíram um novo império, e se tornaram tão grande quanto Eldorado que na época se intitulava Casa do Sábios Negros [nos próximos capítulos iremos descrever], com isso se desencadeou uma guerra entre as duas cidades, logo após o fim da guerra, foi selado a Paz e escrito o Novo Código de Hamurabi, que descreveremos as leis em breve.

Você chegou ao fim a Parte I da história Bruxa Brasileira do sec. XVIII.

Próxima Parte em breve. 

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⏰ Last updated: Jan 14, 2019 ⏰

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