Capítulo 28.

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Narrador (a): Jade

Eu não sei porque, mas esse reaparecimento dos documentos do hospital e o roubo dos arquivos secretos da delegacia tá me deixando com a pulga atrás da orelha. E não sou só eu que acha que os roubos, tanto do documento quanto dos arquivos, estão interligados. O Harry e o Jay também tão achando a mesma coisa.

Harry: - Eu não tô acreditando que logo agora que um mistério assombroso apareceu, o meu avô, ao invés de querer solucionar o caso, faz o que? Resolve tirar férias.

Jade: - Olha Harry, eu nunca pensei que eu fosse dizer isso, mas dessa vez eu sou obrigada a concordar com você.

Jay: - O meu pai era médico naquela época. Ele pode dá uns esclarecimentos pra gente.

Harry: - Mas eu duvido muito que ele vá colaborar com as investigações. Isso se houver investigações.

Jade: - Uma vez quando eu tava mexendo nas coisas do meu tio, eu vi uma mala preta trancada.

Harry: - O que tem nessa mala?

Jade: - Eu não faço a menor ideia.

Jay: - Muito menos eu. E isso é porque eu já tentei abrir aquela mala várias vezes, mas nunca consegui.

Harry: - Mas vocês já tocaram no assunto com o seu Jafar?

Jade: - Tentamos tocar nesse assunto com ele várias vezes. Mas ele parece fugir. Ou melhor, parece não querer falar no caso.

Jay: - Eu não sei vocês, mas eu acho que...

Harry: - Que o que?

Jade: - Fala Jay.

Jay: - Que dentro daquela mala, tem a resposta pra essas perguntas e outras que tão ecoando na nossa mente.

Narrador (a): Hic

Eu sei que nem o chefe e nem o senhor Kiliam deram ordem, mas o reaparecimento desses documentos me deixou muito, mas muito intrigado. Eu já tinha ouvido falar que uma parte se perdeu, a outra parte foi roubada e a outra tá sabe-se lá aonde. Eu até poderia falar com o seu Jafar, já que ele era médico naquela época, mas pode ser que ele não queira responder as minhas perguntas. E eu também não quero deixar ele nervoso. Ainda mais agora que ele descobriu que tá doente. Mas o mistério de conteúdo da caixa preta que tem na casa do Jay é algo muito intrigante. Depois eu vou falar com ele pra descobrir mais detalhes.

Audrey: - Oi Hic.

Hic: - Como vai Audrey?

Audrey: - Eu estou ótima.

Hic: - Se não for incômodo, eu gostaria de fazer umas perguntas.

Audrey: - Perguntas sobre o que?

Hic: - Sobre esses documentos que foram roubados e reapareceram.

Audrey: - Você sabe que antigamente, esse hospital era uma casa comum não é?

Hic: - Sei. Os meus colegas me falaram.

Audrey: - Pois é.

Hic: - E eu também sei que naquela época, eram feitas umas experiências. Você pode me dizer que tipo de experiências eram essa?

Audrey: - Eram experiências científicas ilegais.

Hic: - Essa parte da história eu também sei. Eu quero saber que experiências científicas ilegais eram essas.

Audrey: - Alguns médicos estavam fazendo uma pesquisa. E decidiram fazer uma experiência. Pra isso, eles pegaram alguns bebês. Todos recém nascidos.

Hic: - Hum. Então eles fizeram com que os bebês fossem cobaias pra experiências genéticas?

Audrey: - É. E alguns médicos que trabalhavam no hospital naquela época foram mortos por tentar descobrir porque os filhos eram diferentes dos outros.

Hic: - Você sabe o que aconteceu com os arquivos onde constam que os médicos fizeram essas experiências?

Audrey: - Não. O que eu sei é que eles sumiram e até hoje todos tentam procurar esses documentos.

Hic: - Então eles sumiram assim sem mais nem menos?

Audrey: - Exatamente.

Hic: - Que estranho.

Audrey: - É. Muito estranho. Dizem que foi o pai de um desses bebês que foram vítimas dessas experiências feitas no passado que roubou os arquivos.

Hic: - Na certa, ele deve ter feito isso pra proteger o filho.

Audrey: - É. Pode ter sido por isso ou por outra coisa. Mas eu acho que a sua sugestão é mais provável. Até porque um pai é capaz de qualquer coisa pelo filho.

Narrador (a): Aziz

Parece que a minha vingança vai ter que ficar em segundo plano. Eu detesto deixar algo importante em segundo plano, mas com esse mistério assombroso e o reaparecimento de documentos que foram roubados dias atrás, é melhor ficar mais focado no trabalho, afinal tudo pode acontecer. Até mesmo um acidente. Mas isso não significa que eu não possa me aproveitar pra causar umas intriguinhas. O Jayden e o Harry que me aguardem. Eles não perdem por esperar. Vai ter troco, pode apostar que vai ter troco. E eu vou ter a Lonnie de volta. Nem que pra isso, eu tenha que matar o Jayden com as minhas próprias mãos. Ou a Lonnie vai ser minha ou ela não vai ser de mais ninguém. Eu prefiro ver ela morta do que deixar ela ficar com o Jayden. Ela é minha. Minha. Eu não vou perder a Lonnie pro Jayden nem que eu tenha que morrer, nem que eu mesmo tenha que matar o Jayden. Ela não vai ficar com ele, não vai.

Continua...

Amor & IntrigasWhere stories live. Discover now