Déia vai trabalhar em uma grande empresa e conhece Diego, o senhor multinacional. Ele é lindo e ela se apaixonaria fácil por ele se não fosse apaixonada pelo Lucas, seu ex. E se o chefe não fosse tão arrogante. O que acontece porém é que os dois ter...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
- Seu namorado é o máximo. – disse a Bel quando terminei de contar a ela e Carmen a noite anterior. O Di tinha avisado que não ia poder trabalhar na decoração da casa no domingo porque tinha uns assuntos a resolver. Eu realmente gostaria de saber que assuntos eram esses, mas como eu não queria bancar a garota insegura e chata, dei uma de "eu me garanto", e não disse nada.
- É, realmente. O único problema é que ele não é meu namorado. – desabafei.
- Mas ele quer, com certeza. – continuou empolgada.
- Não sei, Bel. – disse a Carmen. – Homem quando quer, não fica enrolando. Acho que o seu Diego só quer brincar com a Déia. Eu se fosse você, - completou, olhando para mim - largava de mão esse idiota. Isso aí é outro Lucas embutido. Se faz de queridinho, de mimimi pra cá, mimimi pra lá, quando vê, você está aí, toda apaixonada e ele, ó, chispa.
A Carmen era toda desconfiada dos homens. Ela já tinha sido casada. E o marido dela a abandonou para ficar com a vizinha. Desde então, ela não confiava em homem nenhum, nem mesmo no pai dela. Mas eu não achava que ela estava totalmente errada. Eu é que era idiota de acreditar que as pessoas podiam mudar. E foi essa idiotice que me fez passar tanto tempo sofrendo pelo Lucas. Mas agora tinha o Di. E era realmente impossível não pensar que o mesmo podia acontecer.
Eu achava que o Di era diferente. Mas ele podia ser diferente para bom e para ruim. Ele era muito mais velho que eu, teoricamente, tinha um potencial muito maior para me fazer sofrer do que o Lucas, mas eu não queria ficar pensando nisso.
- Carmen, obrigada pela preocupação. Mas eu tenho que ajudar minha irmã a estudar para a faculdade.
Eu odiava ter que mandar as meninas embora desse jeito. Mas se eu deixasse, a Carmen saía de lá me fazendo odiar os homens.
As meninas foram, e eu fiquei por ali, fingindo que ia ajudar a Su.
- Sabe maninha, não quero te desapontar. Mas pode ser verdade, o que a Carmen disse. Existem homens que são assim. Essa coisa, meio, meio, meio Di. Eles se aproveitam de menininhas inexperientes, assim como você.
Ei, que história é essa de inexperiente? De menininha inexperiente? Tudo bem que eu só tinha namorado com o Lucas, mas eu tinha passado dois anos namorando, será que isso ainda contava como inexperiente?
- Ficar com uma só pessoa é inexperiência. Vem. Pega esse livro. Dá uma lida nele. Vê se você não vê alguém conhecido aí. – disse ela, indo até a estante e me entregando um livro cinza.
Abri-o. Folheei-o e comecei a ler. Não. Quero dizer, aquela garota não tinha nada a ver comigo. Ela era uma sonsa. Eu não sou assim. E o cara, será que a Su quis dizer que era parecido com o Di? Sim. Talvez. Em alguns aspectos. Mas o Di era um cara legal. O Di nunca faria uma coisa dessas comigo. Eu acho. Mas pensando bem, ele era parecido demais com aquele personagem. Talvez eu quisesse que ele fizesse aquelas coisas comigo. Quero dizer, aquelas algemas parecia realmente sexy. Mas o resto. Aqueles tapas e tudo mais. Não. Não. Eu não queria isso.
