A Redenção de um cafajeste

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Olá a todos. 

O presente livro foi colocado aqui completo e assim ficou por um bom tempo. No entanto, foi para venda no Amazon e informei que tiraria  daqui. Mas resolvi deixar alguns capítulos como degustação. Assim, o livro não está mais completo.

Se gostar, ele pode ser encontrado no seguinte link para compra, em formato ebook:

http://www.amazon.com.br/Reden%C3%A7%C3%A3o-um-Cafajeste-Nana-Pauvolih-ebook/dp/B00IGFJMG4/ref=pd_sim_kinc_6?ie=UTF8&refRID=1HC009X9PH2SWXWXYZMM

Obrigada pela atenção de vocês!

Abraços!

Nana Pauvolih. 

 A Redenção de um cafajeste é o primeiro livro da Série Redenção:

A Redenção de um cafajeste

Redenção e Submissão

Redenção ao Amor

Parte 1 – Vidas muito diferentes

CAPÍTULO 1

Maiana Apolinário de Oliveira

Eu cochilava no trem Japeri, sentada na ponta do banco ao lado da porta. Quando este parou e algumas pessoas desceram conversando, despertei sobressaltada e espiei em qual estação estávamos. Nova Iguaçu. A minha.

  

Levantei-me apressada, agarrando minha pasta amarela, e saltei antes que as portas se fechassem. Meu coração disparava com o risco que correra de passar de minha estação, graças ao cansaço. Respirei aliviada por ter acordado a tempo.

  O trem afastou-se e caminhei em direção às escadas, levando a mão à boca para disfarçar um bocejo. Tudo o que queria era chegar logo em casa, tomar um banho e dormir. Graças a Deus era sexta-feira. Só voltaria a trabalhar e estudar na próxima segunda.

  Atravessei as portas rolantes, percebendo que o calçadão em frente à estação estava movimentado e o bar de esquina lotado. As pessoas aproveitavam a noite de sexta para beber e se reunirem com os amigos. Passava das onze horas da noite.

  Desci a escadaria da estação e aproveitei que o sinal de trânsito estava fechado para atravessar a rua correndo. Os homens no bar começaram a mexer comigo, chamando-me de gata, jogando piadinhas.

  Eu nem os olhei. Assim como não olhei para os rapazes que passavam ao meu lado no calçadão e se viravam para olhar ou falar alguma gracinha. Aprendera a simplesmente fingir que nada acontecia.

  Bocejei novamente, apressando o passo. Não aguentava mais a roupa que usava desde de manhã e não via a hora de por só uma camiseta fresquinha e dormi. Dormir muito, até umas dez horas do dia seguinte.

  Segui direto pela principal avenida no centro de Nova Iguaçu, até chegar na transversal  em que morava. Virei a esquerda e depois numa pequena rua sem saída. Quase gemi de alegria ao ver minha pequena casa rosa, com pintura descansando, muro baixo e portão enferrujado na parte de baixo. A luz de varanda estava acesa e a janela da sala com o vidro aberto.

A Redenção de um cafajesteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora